The Demigods escrita por Liza Salles


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

O começo é um pouco confuso, mas já da pra entender o que acontece no próximo capítulo.



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– Corre, corre. Eles estão vindo, os monstros estão vindo. Vamos morrer. - Gritou Darcy.

– Pare de gritar que talvez consigamos fugir. - Reprimiu Jenny.

– Vão. Eu cuido dele. Meu pai irá me ajudar. - Disse Henry.

– A não ser que queira morrer. São três monstros. Se quisermos sobreviver temos que chegar ao acampamento. - Disse Jenny.

– Eu tive uma ideia. - Disse Darcy pensativa. Ela arrumou a roupa, o cabelo e se aproximou de um carro. - Senhor. - Disse ela ao motorista. - Eu e meus irmão estamos perdidos e tem um homem nos perseguindo. Você poderia nos ajudar?

– Claro. Entrem aí. - Respondeu o motorista.

– Consegui ajuda. venham rápido antes que eles cheguem. E Henry, guarde essa espada. - Disse Darcy entrando no carro.

Jenny veio logo em seguida entrando no carro.

– Eu vou ficar. Vou mandá-los para o inferno. - Gritou Henry erguendo a espada para os monstros que estavam vindo.

– Deixe de ser idiota e entre no carro. - Gritou Jenny pela porta aberta. - É horrível sair com ele, todos os monstros da cidade sentem o cheiro dele. - Pensou ela um pouco mais alto que um suspiro.

Ele no final resolveu entrar no carro.

– Para onde querem ir? - Perguntou o motorista.

– O mais longe daqui, se possível. - Disse Jenny.

– Queremos que nos deixe em um lugar em específico... - Disse Darcy especificando o endereço que queriam chegar.

Esse trânsito irá nos atrasar. Pensou Henry.

O trânsito estava cada vez pior. Os carros mal saíam do lugar. Desse jeito morreriam antes de chegar ao acampamento.

– Jenny, você que conhece a cidade. Tem algum caminho que não precise da avenida principal? - Perguntou Darcy.

– Por que você foi perguntar? Agora ela vai falar até amanhã dos túneis de Nova York que chegam a colina. - Disse Henry.

– Ignorando o seu comentário, cabeça de alga. - Ela olhou feio para Henry. - Eu conheço um caminho, mas precisaremos do carro. - Todos, inclusive o motorista olharam para ela. - Você tem que virar a esquerda. - Ela disse ao motorista.

Quando conseguiram se afastar do trânsito e chegar a uma ruazinha afastada, e até mesmo um pouco estranha, ganharam velocidade. Estavam a cem quilômetros por hora quando algo pousou no carro.

– Deve ser um pombo. - Disse o motorista.

Eles sabiam que o barulho foi alto demais para ser um pombo. E quem estivesse lá em cima estava amassando o teto do carro. Eles se olharam temerosos. Nisso uma fúria pousou no capô do carro.

– Por que essa mulher está agarrada ao meu carro?

– Ela quer nos matar. - Disse Henry. Jenny o olhou feio. - Que foi? Queria que eu falasse o que?

– Não sei se vocês perceberam, mas ELAS IRÃO NOS MATAR. - Disse Darcy.

– Não se eu impedir. - Disse Henry. - Abra o teto solar.

– Henry pare de tentar bancar o herói isso não é uma ideia sensata. Elas irão te matar, não conseguiremos escapar assim. - Disse Jenny.

– Lá vem você de novo com suas ideias. Deixa eu fazer do meu jeito. Qual é a graça de ser filho do Senhor do mar se eu não posso fazer nada? - Respondeu Henry.

– Faça o que quiser, só mude o discurso da próxima vez, se houver uma próxima vez. - Disse Jenny.

Ele abriu o teto solar. Puxou a espada e espetou na fúria. Ela gritou e sumiu. Se tivessem sorte nunca mais veriam aquela fúria. Mas sorte era algo que não andava com os filhos de Poseidon. Henry subiu em cima do banco para subir no teto do carro.

– Hahaha! Você não é bom o suficiente para me matar. - Disse a fúria.

– Eu acabei de matar uma e posso matar outra. - Disse Henry irritado.

– Você não é seu irmão.

– Não, não sou. Mas isso não significa que não sou melhor do que ele. - Henry atacou.

A fúria voou e se preparou para avançar.

– Por Hades. - Ela gritou atacando.

– Você não quer dizer Cronos? - Henry girou a espara e jogou-a na direção da fúria. Atigindo-a, em cheio, no meio da testa.

Henry entrou no carro pelo teto solar e guardou a espada.

– Você tinha dito o que mesmo? - Ele perguntou à Jenny. - Ah é! Eu ganhei de você de novo.

– Eu já disse que isso não é uma competição. - Ela respondeu irritada. - Você não está somando pontos, muito menos ganhando de mim.

– Isso não quer dizer que não sou melhor que você. - Contra-atacou Henry.

– Eu... - Gritou ela sem conseguir terminar a frase já que Darcy a tinha interrompido.

– Parem de brigar. Estamos quase em casa, não estamos a salvo ainda. E se vocês não perceberam eu quero viver. - Gritou Darcy.

– Então faça alguma coisa para nos salvar. - Disse Henry.

– Eu já fiz. Ou você se esqueceu quem conseguiu o carro. - Disse ela ficando irritada.

– Qualquer um poderia fazer isso. - Disse ele quase num sussuro.

– Não, não poderia. Você não tem o dom de conseguir qualquer coisa. - Respondeu Darcy.

– Eu tenho o benção de Afrodite. Também posso fazer isso. - Respondeu Henry.

– Eu sou filha de Afrodite. E já estou cansada disso. Vocês me tratam como se eu fosse um nada. Vocês são os heróis e eu não passo de uma sombra bonita. Vocês acham que eu não percebi como me trataram nessa missão? Eu também fui de grande ajuda ou vocês esqueceram? - Disse Darcy um pouco triste. Ela virou para o motorista. - Pode nos deixar aqui. O resto do caminho é feito a pé.

Todos saíram do carro. Darcy virou e olhou para o motorista.

– Muito obrigada. Estáriamos mortos se não fosse você.

Essas crianças são doidas. Pensou o motorista.

Eles começaram a subir a colina. Eles estavam quase na porta do acampamento quando um dos três monstros chegou.

Henry, como sempre, tirou sua espada e tentava atacar o monstro, que por sinal era horrível. Duas cabeças, corpo de touro, pés de águia, dentes de tubarão. Ele avançava em Henry. Jenny com seu punhal tentava ajudar Henry. Enquanto isso Darcy procurava por algo para ajudar. Ela estava perto do pinheiro tentando achar algo. Até que uma coisa chamou sua atenção. Um espelho quebrado. Como filha de Afrodite os espelhos a atraíam. Ela olhou para o espelho e para o monstro várias vezes até ter uma ideia. Pegou um caco e saiu correndo na direção do monstro, deu um mortal triplo para a frente caindo no pescoço do monstro e enfiou o caco na veia principal do pescoço do animal. Ele gritou de dor e desapareceu. Darcy caiu no chão.

Henry e Jenny olharam para a ela sem acreditar. Darcy se levantou do chão arrumando a roupa.

– Vamos? O acamento é logo ali. - Ela disse.

– Cccomo você fez isso? - Perguntaram eles em uníssono gaguejando na primeira palavra.

– Eu era lider de torcida antes de vir para o acampamento.

Eles ainda sem acreditar entraram no acampamento achando que finalmente estavam a  salvos. Pena que estavam errados.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Essa é a primeira fic. Comentem abaixo o que acharam.



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