Apaixonada Pelo Filho De Apolo. escrita por Abbs


Capítulo 21
É muito tarde para me jogar do Olimpo?


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Vim mais cedo pq sou fofa.
O pessoal do grupo do Facebook já sabe que teremos quatro personagens novos, mas você - que não estão lá - apenas vão conhece-los agora. Espero que não queiram me matar, qualquer duvida só perguntar.
Boa leitura.



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- Apolo deu a flecha a ele – o interrompi – isso não o torna o verdadeiro dono.

- Então quer dizer...

- Que Apolo é o verdadeiro dono? – Chris pergunta.

- Exatamente. Temos que levar a flecha ao deus do sol.

Capítulo 20 – É muito tarde para me jogar do Olimpo?

- Onde podemos encontrar ele? – perguntei para Will.

- Não sei. Eu só o vi umas três vezes – deu de ombros e se aproximou mais de mim.

- É, e eu na esperança de voltar para o acampamento e socar a cara do Connor – comentei.

- Achei que você gostasse dele, já que me impediu de quebrar a cara dele naquele dia – diz Chris.

- Eu gosto dele. Ele é idiota, mas normalmente eu iria querer socar a cara do Will, mas agora...

- Você me ama – Will sussurrou em meu ouvido com um ar de vitória.

- Sonha – brinquei e mostrei a língua para ele – Não me desconcentra. Temos que descobrir onde podemos encontrar Apolo.  

- Vamos dar uma volta – sugeriu Chris – Quem sabe não o encontramos por ai...

- Tudo bem – concordei e começamos a caminhar.

      Eu estava entre Will e Chris, andávamos um do lado de outro em silencio, varrendo os olhos pelo lugar até que senti a mão de Will segurando a minha. Olhei para ele e vi que o filho de Apolo olhava para frente com um sorriso no rosto enquanto entrelaçava nossos dedos. Sem tirar o sorriso do rosto levou minha mão até os lábios e beijou.

      Foi inevitável segurar o sorriso. Parecia tão... Certo e era tão bom. Diferente de quando era com Dylan, era tudo forçado demais, pelo menos para mim.

      Não demorou muito e estávamos na frente de um jardim. Era, com toda a certeza, o jardim mais lindo que eu já tinha visto e no meio dele estava um homem. Ele era bonito. Ok, era fabuloso. Nada comparado ao meu filho de Apolo, mas dava para o gasto.

- Pai? – Will perguntou.

      Puta que pariu! Aquele era Apolo? Agora sei por que Will era tão bonito. Ele sorriu e o sorriso dele me lembrou de Will.

- Estava esperando vocês! Trouxeram minha flecha? – meu “sogro” perguntou animado.

      Will entregou a flecha para ele que apenas sorriu ainda mais e começou a girar em sua mão. Depois nos olhos ainda com o sorriso no rosto.

- Obrigada. Vocês querem uma carona para o acampamento? Se bem que na última vez que eu dei carona para algum semideus nós botamos fogo em alguma cidade, não me lembro de qual agora.

- Que experiência excelente para compartilhar com a gente depois de oferecer carona – comentei.

      Acabamos resolvendo não aceitar a carona de Apolo. Então como iriamos voltar para o prédio eu iria aproveitar e me despedir de meu pai, já que iria voltar para o Acampamento. Estava com saudades de Travis, ok, morrendo de saudades dele. O babaca fazia falta. Além disso, sentia falta de Emma, Connor, Annabeth e Percy.

      Will e Chris tinham ficado no térreo enquanto eu subia para me despedir de meu pai. Fiz uma careta para a secretaria dele. Maggie, eu acho. Eu a odiava, ela vivia dando em cima de meu pai. Eu sei que ele é bonito, mas é meu pai. Ela não tinha nada que ficar de olho nele.

      Entrei no seu escritório como sempre fazia depois da aula quando vinha para cá. Ele sorriu assim que me viu e se levantou para me abraçar.

- Terminou a missão? – perguntou.

- Uhum. E estou pensando em voltar para o acampamento, você não se importa, não é?

- Claro que não. Mas venha me ver, sim? Vou sentir sua falta – disse me dando outro abraço.

- Prometo vir sempre que puder. Te amo, pai. Obrigada.

- De nada, filha. Aproveite, sim? Eu te amo muito.

      Deu certa angustia por ter que deixa-lo, mas eu sorri e depois de um ultimo abraço passei pela porta. E antes de sair não pude evitar mostrar a língua para a secretaria idiota dele. Assim que saí do elevador vi os dois conversando, fui até eles e sorri.

- Vamos?

      Tínhamos pegado um taxi já que a maior parte do dinheiro que meu pai havia nos dado tinha sobrado, então daria para pagar a viagem tranquilamente. Acabei dormindo no ombro de Will, então ele me acordou assim que chegamos ao acampamento. Subi a colina em modo zumbi. Will me carregava enquanto eu tampava os olhos por causa do sol.

      Chegamos ao acampamento e todos vieram nos cumprimentar. Vi Travis e corri em sua direção. Ele me abraçou forte e me elevou do chão, preciso dizer que ele foi mais idiota ainda e começou a me girar? Não importa, apenas estava feliz em ver o retardado do meu melhor amigo.

- Senti sua falta, ruiva – diz Connor.

- Eu preciso te dar um soco – murmuro.

- Que amor, Meg. Eu aqui esperando você voltar para declarar seu amor por mim e é isso que eu ganho? Assim você quebra meu coração.  

- Foi mal ai, Connor... – começa Will, mas uma puta o interrompe.

- Will! – Pietra grita e pula em seu colo.

      Apenas olho mortalmente para Will, que me olhava com uma expressão “eu não tenho culpa disso”. Revirei os olhos e marchei – com muita raiva – em direção ao meu chalé. Cheguei e joguei minha mochila na cama de qualquer jeito e bufei.

- “No dia que eu sentir ciúmes e ainda por cima do idiota do Will, você pode me jogar de cima do Olimpo” – cita Travis com um sorriso de vitória no rosto.

- Se fode – digo apenas.

- Megan, sempre meiga.

- Travis, sempre irritante – devolvi no mesmo tom.

- Você me ama, o que posso fazer? – brincou.

- Morrer?

- Não posso, a Charlotte não deixa – falou sorrindo como o idiota que é.

- Quem? Pera, quem seria retardada o suficiente para se apaixonar por você? Você está apaixonado?

- É... Então... – murmurava constrangido.

- Você está com vergonha, Travis! – exclamei rindo – Cara, eu preciso conhecer essa garota.

- Disse a pessoa que está morrendo de ciúmes do Will – comentou e eu mostrei a língua para ele.

- Nós nos acertamos na missão e... Agora, sei lá. É estranho. Eu fiquei com tanta raiva quando a Pietra pulou em seu colo que eu juro que poderia mata-la.

- Will a afastou logo e queria vir atrás de você, mas eu não podia perder a oportunidade de te incomodar.

- Sabe, “Tetê”, até hoje de manhã eu sentia sua falta.

- Você me ama, Megan, apenas não assume – piscou e eu ri.

- Sonhe, Tetê.

      Travis me irritou mais um pouco e depois afirmou que tinha que ir ver “o seu amor”, saiu do chalé sorrindo e prometendo me ver mais tarde. Eu deitei na minha cama e fiquei olhando para a parte de baixo do beliche de cima. Tinha uns rabiscos na madeira que eu tinha feito há alguns dias. Nele, tinha um desenho de um garoto se enforcando com o arco. Eu ri lembrando o dia em que eu o desenhei.

      Havia acabado de voltar de um dos treinos com Will, estava irritada e com vontade de soca-lo. Na verdade, quando eu não estava assim? Enfim, eu peguei uma caneta e fiz o desenho ignorando os protestos de Annabeth.

      Levantei-me rapidamente e corri para fora do chalé. Eu, definitivamente, tinha ficado louca. Procurei Will por todo o acampamento, até cheguei a entrar no chalé de Apolo, mas apenas o encontrei no lugar em que nos conhecemos.

      Ele estava de costas observando o por do sol, que era simplesmente lindo. Fui andando até ele e me ajoelhei atrás dele e passei os braços por seu pescoço.

- Achei que você estava brava comigo – Will comentou.

- Aprenda uma coisa. Eu sempre estou brava com você, filho de Apolo.

- Nem apaixonada você muda? – disse rindo.

- Mudo. Fico mais possessiva. Não gosto que cheguem perto do que é meu.

- E quem é seu? – pude vê-lo sorrindo.

- Você – falei e mordi sua bochecha.

      Ele riu e virou o rosto para me beijar. Um beijo doce, bom, em que cada um mostrava o que sentia pelo outro. Eu ri quando ele tentou se virar e caiu por cima de mim, sem me machucar e continuou me beijando.

      Separamo-nos quando o ar se fez necessário, mas eu apenas sentei entre suas pernas apoiando minha cabeça em seu peito enquanto ele me abraçava. Eu nunca iria imaginar que um dia estaria assim com ele e era por isso que estava sendo tão bom. Eu ri de meus pensamentos e Will arqueou as sobrancelhas.

- Quem diria que um dia estaríamos assim – expliquei.

- Eu sabia que você era apaixonada por mim.

- Ah, claro, sai dessa – ri e ele me beijou na bochecha.

- Assume, você estava atraída por mim desde o dia em que discutimos aqui.

- Não mesmo. Acho que eu te odeio desde esse dia.

- Sabe o que você poderia me dizer agora? – sussurrou em meu ouvido.

- O que?

- Que me ama.

- Quem disse que eu te amo?

- Você.

- Eu digo que te amo se você me deixar fazer uma coisa – propus mordendo os lábios.

- Porque eu estou com medo?

      Ri e me levantei, o puxei pela mão para que ele também ficasse em pé. Fiquei a centímetros dele e segurei uma risada. Ele me olhava com um sorriso torto no rosto e eu aproveitei e apertei sua bunda e... Porra, que bunda é aquela? É ainda melhor que a de Chris, na verdade, nem se compara com a dele.

- Megan! – Will exclamou surpreso.

- O que? Vai dizer que você tivesse uma tara por bundas não faria isso? – questionei indignada.

- É boa? – perguntou.

- O que? – perguntei sem entender.

- A minha bunda, Megan! É boa? – pude ver que ele segurava uma risada.

- Dá para o gasto – menti e fiquei de costas para ele indo em direção ao refeitório.

      Ele me segurou pela cintura e me prendeu em seus braços e fomos caminhando desse jeito até perto dos chalés, onde ficamos entre no meio do caminho entre o chalé de Atena e o de Apolo.

- Tem dois campistas novos no chalé de Apolo – Will comentou depois de um minuto de silêncio.

- Sério?

- Uhum. Um garoto e uma garota, fui falar com eles por ser líder do chalé, mas ao que parece eles já estavam bem instalados.

- Travis está apaixonado, acredita? – falei rindo.

- Megan, você está apaixonada, então não duvido de nada.

- Idiota – ele riu – Ele ficou com vergonha! Eu preciso conhecê-la. É quase como uma necessidade.

- Coitado do Travis – murmurou e eu mostrei a língua para ele.

      Ficamos apenas conversando amenidades, não sem deixar de implicar um com o outro como sempre foi. Acredito que isso não mudaria entre nós e não queria que isso acontecesse.

      Não demorou muito para uma garota loira e de olhos azuis, completamente linda viesse sorrindo na nossa direção. Ela tinha aquela cara de garota meiga e tímida.

- Oi, Will. Você viu Travis?

      Franzi o cenho. Quem, em sã consciência, procuraria Travis? Antes que eu pudesse falar isso em voz alta, Travis veio correndo na nossa direção e sorriu para a garota.

- Oi, Charlotte.  

      Charlotte não era o nome da garota pela qual Travis estava apaixonado? Arregalei os olhos.

- Travis é por ela que você esta a... – Will colocou a mão na minha boca me impedindo de continuar a falar.

      Continuei tentando falar, mas o filho de Apolo não tirava a mão da minha boca. A garota olhava para mim tentando entender o que eu queria dize. Travis passou a mão pelos cabelos em um gesto nervoso.

- Não ligue para ela – diz Will para a garota – Ela é meio louca, não é Travis?

- Meio? – exclama o filho de Hermes – Eu sei que você a ama, Will, mas a Megan é completamente pirada.

      Eu quis protestar com um “ei, eu estou aqui”, mas saiu tudo enrolado os fazendo rirem. Por fim, Will tirou sua mão da minha boca e me deu um beijo casto nos lábios.

- Oi, sou Megan –  falei para a garota tentando ser simpática.

- Prazer, Charlotte Merin. Ouvi falar muito de você.

- Sério? O que te disseram? Eu sou uma ótima pessoa, ignore o que os retardados dizem.

- O irmão de Travis se diz apaixonado por você. Disse-me que você é a ruiva da vida dele – ela ri e eu fiz uma careta.

- Ignore qualquer comentário sobre mim vindo dos filhos de Hermes, de Apolo e de Hefesto. Eles não gostam de mim.

      Pude vê-los revirando os olhos e continuei a conversar com a garota, ela era legal e estava na cara que gostava de Travis. Eu sinto pena dela, coitada.

- Ei, Travis! – exclamou outra menina que eu não conhecia.

- E ai, Kat – diz o filho de Hermes sorrindo para a garota – Já achou seu filho de Ares? – brincou.

      Ela revirou os olhos, mas acabou rindo, assim como a garota ao seu lado. Parece que todos os semideuses revolveram vir para o acampamento quando estávamos em uma missão. Charlotte já parecia conhecê-las, pois conversava com elas animadamente. Já eu, abracei meu filho de Apolo esperando que ele me aquecesse.

- Essa é Katherine Johnson, filha de Hefesto – Travis apresentou uma das garotas, ela era bonita, tinha cabelos longos castanhos e olhos da mesma cor, era magra e tinha uma feição dura – A outra é a Marina Moura, filha de Ares – indicou a garota ao lado de Katherine, ela tinha cabelos castanhos compridos com alguns cachos não definidos, tinha os olhos verdes e um sorriso meigo e parecia ser bem simpática.

      Apresentamo-nos e continuamos conversando. Elas estavam gostando bastante do acampamento e principalmente dos semideuses. Travis, fazia questão de flertar descaradamente com Charlotte, que corava toda a vez que isso acontecia, fazendo todos rirmos.

      Estávamos nos divertindo bastante até que um garoto passou o braço pelo ombro de Charlotte e disse:

- E ai, maninha – a cumprimentou e eu conhecia essa voz.

      Olhei para ele e mesmo estando escuro pode reconhecê-lo. É sério, isso não podia estar acontecendo. Porque ele estava aqui afinal? Ele olhou para cada pessoa do nosso circulo até olhar para mim e depois da surpresa de me ver ali, sorriu.

- Quanto tempo, princesa – disse com o sorriso torto no rosto.

É muito tarde para me jogar do Olimpo? 


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Notas finais do capítulo

Entãoooooooooooooo, curtiram? Querem me matar por eu ter terminado o capítulo desse jeito?
Sei que a V Black vai ficar revoltada, masok.
Me digam o que vocês acham.
Comentem e, por favor, recomendem! Eu to precisando muito de uma recomendação, kkk.
Obrigada ao pessoal que comentou no capítulo passado.
Agora é correr para postar Love From The USA.
Beijo!