Apaixonada Pelo Filho De Apolo. escrita por Abbs


Capítulo 17
Por essa ninguém esperava.


Notas iniciais do capítulo

Oi amorezinhos do meu coração.
Vim mais cedo por causa de duas lindas e perfeitas.
Capítulo dedicado a:
- Laila Peter
- gabslinda
Amei as recomendações de vocês e por isso vim mais cedo, como é o combinado.
~~
Esse capítulo é um pouco estranho e foi difícil para escreve-lo porque eu to sem Arquivos de Semideus, mas eu tentei lembrar do máximo do Phobos, o que não rolou. E eu achei um pouco hilário usar uma ideia que no começo era só para rir com a Juba, mas ela acabou incentivando e eu acabei usando.
~~
Qualquer duvida é só perguntar e erros, por favor, me digam. Eu não sou nenhuma mestre em Português e nem sei tudo sobre PJO e as vezes eu posso me confundir.
~~
Boa leitura e nós vemos lá em baixo.



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- No zoológico – responderam Chris e Will juntos.

- Como?

- Clarisse me disse para procura-los no zoológico – o filho de Ares falou.

- Ok, vamos ao zoológico.

Capítulo 16 – Por essa ninguém esperava.

- Que tipo de deuses ficam no zoológico? – perguntei assim que entramos no lugar.

- Não faço ideia – respondeu Chris varrendo os olhos pelo local.

- Acho melhor cada um ir para um lado procura-los. Acho que eles não nos matariam logo de cara, não é?

- Acredito que não – disse Will – mas acha que é o melhor?

- Sim. O zoológico é enorme, se fossemos juntos levaríamos horas para acha-los – dei de ombros.

- Ela tem razão – concordou o filho de Ares – Meg, você vai tomar cuidado?

- Vou tentar não matar ninguém nas primeiras horas, pode ficar tranquilo.

- Isso era para nos tranquilizar? – Will perguntou arqueando as sobrancelhas.

- Quietinho, filho de Apolo. Meu arco está com você? Acho que perdi.

- Você deixou cair quando estávamos lá com a Ara...

- Sem nomes. É a única coisa que eu te peço – me entregou um arco e uma aljava cheia de flechas – Então a gente se encontra daqui à uma hora na frente da barraquinha de cachorros quentes. Se apenas dois aparecerem eles se juntam para procurar o terceiro, tudo bem?

- Tudo – disse Chris sorrindo, ele rapidamente se despediu e logo sumiu entre as pessoas.

- Você promete tomar cuidado? Promete não matar ninguém? – Will perguntou. Senti vontade de revirar os olhos, mas me controlei.

- Prometo, filho de Apolo. Anda logo, uma hora e... Cuide-se – falei hesitante.

      Ele sorriu, um sorriso daqueles brilhantes que te deixam deslumbradas e fazem você perder o sentido. Depois se aproximou de mim e depositou um beijo em minha testa para logo em seguida sumir entre as pessoas.

      Era sábado, por isso, o Central Park Zoo, estava lotado. Eram crianças observando animais entediantes presos atrás daquelas grades tendo que olhar para a cara de bunda das pessoas.

      Lembrei-me de quando meu pai me trouxe aqui pela a primeira vez. Eu tinha sete anos e tinha adorado passar o dia ao lado dele aqui. Naquela época era uma das poucas vezes que passávamos o dia juntos, já que ele precisava trabalhar, mas com o tempo ele conseguia ter mais tempo para mim.

      Os mortais não paravam de olhar para mim. Eu me perguntava o que eles estariam vendo ao invés do arco da minha mão, já que sempre que me viam, franziam a testa. Tentando ao máximo ignorar os olhares, continuei caminhando. Parei ao me dar conta de que estava ao lado da jaula de um leão. Leões são legais e uma parte de mim ficou imaginando como seria trancar Will em uma jaula com leões famintos.

   Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos. Teria que me concentrar na missão e achar dois deuses menores desconhecidos. Porém por algum motivo eu não conseguia tirar os olhos do leão, que estava deitado sobre uma das pedras.

- Muitas pessoas tem medo de leões – comentou um cara ao meu lado, mas não virei para olha-los – Isso que torna tudo divertido.

- Por quê? – perguntei sem entender onde ele queria chegar.

- A maior parte das pessoas tem como maior medo animais. Leões, aranhas, cobras e qualquer outro animal que podemos encontrar aqui. Por isso gosto bastante desse lugar.

- E de causar medo nas pessoas – acrescentei assim que percebi com quem eu falava.

- Faz parte. Eu sou o deus do medo, não causar medo nas pessoas seria a mesma coisa que Afrodite fazer um casal de namorados se odiarem de uma hora para a outra.

- Entendo seu ponto, mas causar medo por pura diversão é um pouco desagradável, não?

- Para mim, não – deu de ombros – Para eles – gesticulou para os mortais atrás de nós – Talvez seja.

- E você não se importa?

- Não – disse sem ao menos hesitar – Você acha que se um deles tivesse a oportunidade de lhe deixar desconfortável, eles se importariam? Muitos de vocês, semideuses, nos condenam, mas não se dão conta de há muitos mortais que são piores que nós.

      Ele estava certo e eu não tinha nada a argumentar, por isso, voltei a prestar atenção no leão.

- Eu sei qual o seu maior medo e sei que pensa muito sobre isso desde quando você encontrou Ábaris.

- Como sabe disso?

- Eu sinto o medo em você e sobre Ábaris eu tenho meus meios...

- Porque não tem um chalé para você no acampamento? - mudei de assunto. 

- Eu não abdiquei um. Não penso em ter filhos ainda – responde rindo.

- Imagino como seriam os filhos do deus do medo – soltei sem pensar.

- Muito fortes, imagino. Dariam uma boa diversão no acampamento – Você é uma semideusa legal, filha de Atena. Nem sempre que tive contatos com semideuses, mas sempre que tive algo de ruim aconteceu. Você é... Diferente.

- Todo mundo diz isso, mas não sei é um elogio ou outra coisa – dei de ombros.

- Você tem algo a me perguntar, mas está apenas enrolando – afirmou despreocupadamente.

      Eu havia enrolado esse tempo todo com medo, medo de que ele me matasse, mas também, medo de que eu julgasse errado. Eu podia não conviver muito com os deuses, mas ao que parecia Phobos era bem diferente deles.

      Não era ressentimento por eu nunca ter conhecido minha mãe, mas eu não confiava nos deuses e acho que muitas vezes eles apenas usam os semideuses para fazerem coisas que eles poderiam muito bem fazer, mas não queriam.

- Tudo bem – Phobos disse quando eu hesitei – Antes de você falar eu tenho uma proposta a fazer.

- Proposta?

- Não precisa ficar com medo – ele riu – É só uma coisa que eu venho procurado por algum tempo e agora encontrei.

- O que seria? – perguntei com a testa franzida, sem entender o rumo que a conversa está levando.

- Blergh, vai ficar clichê – reclamou – Minha mãe é a deusa do amor e meu lado “Afrodite” sempre esteve à procura de alguém diferente para que eu possa ficar. E eu encontrei você. Você é diferente.

Por essa ninguém esperava. 


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Notas finais do capítulo

Deuses, o que vocês acharam? Por essa ninguém esperava mesmo, não é? Gostaram? Sejam sinceros comigo, não tentem me iludir para eu ficar feliz e continuar a escrever.
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Eu amo todos os comentários que eu recebo e mesmo não dando para responder todos, eu tento. Então vocês já sabem o que precisa para sair o próximo capítulo, sim? Querem o capítulo mais rápido, sigam os exemplos das duas lindas e RECOMENDEM e também não esqueçam de COMENTAR!
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Nova fic original:
http://fanfiction.com.br/historia/329455/Love_from_the_USA/
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Link do grupo no Facebook onde eu falo das minhas fics:
http://www.facebook.com/groups/468972349818454/
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Beijos.



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