Apaixonada Pelo Filho De Apolo. escrita por Abbs


Capítulo 12
Não me deixem para morrer!


Notas iniciais do capítulo

Velho, que medo, quase exclui a fic sem querer oO
Então, vim mais cedo porque tenho uma proposta bem tentadora para vocês. Não vou enrolar aqui.
Boa leitura, até lá em baixo.



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Capitulo 12 – Não me deixem para morrer!


– Sério, eu não aconselho vocês a me levaram junto – afirmei.

– Por quê? Você faz parte da missão também – disse Chris.

– Foi Atena que transformou Aracne na primeira aranha, desde então os descentes dela podem encontrar um filho de Atena há quilômetros de distancia e se eu for as coisas só vão ficar pior.

– Megan, por mais estranho que isso pareça – começou Will – você é a mais inteligente daqui. Precisamos de você.

– Nossa, Will. Como eu te odeio – falei com os olhos semicerrados.

Ele apenas sorriu torto e voltamos a discutir sobre a missão.

– Ok, vocês querem me levar para onde mora a querida Aracne, mas algum dos dois cabeças ocas, sabem onde ela mora?

– Não – disse Will – mas com você aqui é mais fácil.

– O que? Vai me usar como isca?

– Exatamente – sorriu o idiota.

– Você está brincando. Eu tenho medo, Will.

– Megan – ele segurou minha mão e abaixou para que ficasse da minha altura – você é a única que pode fazer isso, além disso, se você for com a gente você pode me dar mais um soco.

– Mais um? Bem forte? – perguntei.

– Sim, o mais forte que conseguir.

– Tudo bem, filho de Apolo inútil. Você venceu.

(...)

Achar uma aranha em um museu não é algo muito difícil, o mais difícil foi quando Will a pegou na mão. Fiquei o mais longe possível o ouvindo conversando com a aranha.

– Então, você é uma aranha muito bonita, sabia? Eu gosto de aranhas. Ele também – apontou para Chris – e precisamos falar com Aracne, você sabe onde podemos encontra-la?

– Você quer o que? Que ela faça um “sim” com a cabeça? – perguntei com a voz carregada de ironia.

– Ela bateu as “patinhas”, acho que isso é sim – respondeu ele colocando a aranha no chão.

– Sério que vamos seguir uma aranha? Porque não um unicórnio? Eles são tão lindos! – exclamei esperançosa.

Ela começou a andar e eles me obrigaram a acompanhar ela. Sério, eu posso matar os dois? Quem é o retardado que segue uma aranha? Só podia ser o Will. Pelo menos teria uma coisa boa nisso tudo – caso não morrêssemos – eu poderia dar dois socos no filho de Apolo!

– Ela entrou no bueiro – falou Chris quando perderam a aranha de vista.

– Maravilhoso – resmunguei.

Os dois apenas riram e juntos levantaram a tampa que cobria o bueiro. Will pulou primeiro e Chris indicou para que eu pulasse.

– Vem, Megan – gritou Will lá de baixo.

– Eu não vou entrar ai – afirmei apontando para o buraco no chão.

– Vamos, Meg – pediu Chris.

– Se você não me deixar cair, Will, serão cinco socos – disse antes de pular.

Assim que pulei braços fortes me seguraram, impedindo que eu caísse de bunda naquela água imunda. O lado ruim – ou não – foi que meu rosto ficou quase colado com o de Will e eu podia sentir sua respiração irregular em meu rosto, o que não ajudava em nada.

Um barulho de algo caindo na água fez ele me colocar no chão. A aranha – por incrível que pareça – havia nos esperado. Continuamos a seguindo, dando milhões de voltas e depois do que pareceram eras, ela parou.

– Ótimo, agora podemos descansar – comemorei.

– Na verdade – começou Chris – tem uma porta ali.

Olhei para a direção que ele havia indicado e encontrei uma daquelas portas que eram usadas em cofres. Chris e Will forçaram a porta e ela abriu. A aranha passou pela porta e assim que eu vi como era por dentro, eu estanquei.

Meus olhos estavam arregalados e eu tremia. A sala era coberta por teias e no chão e nas paredes havia várias aranhas. Chris já tinha passado pela porta e Will ia fazer o mesmo quando me viu parada atrás dele, voltou.

– Megan – ele chamou minha atenção – vamos? A gente não vai deixar nada acontecer com você.

– Eu tenho medo – confessei.

– Não precisa. Eu posso ser inútil, como você disse, mas não vou deixar nada acontecer com você, muito menos o Chris – ofereceu sua mão e eu a peguei.

Assim que passei pela porta, me arrependi completamente. Ali dentro, tinha muito mais teias do que era possível se ver lá de fora. Sem contar a quantidade de aranhas. Se não fosse Will me puxando enquanto caminhava eu já teria corrido. A mão de Will era quente. Assim como ele, que parecia nunca sentir frio. Por segurança, segurei a mão de Chris.

Eu estava apavorada, não apenas pela quantidade de aranhas que tinham aqui, mas também com medo de que não conseguiríamos sair daqui caso algo acontecesse.

Continuamos andando até, uma figura estranha aparecer na nossa frente. Ela estava deitada. Seis patas, sem pernas. O tronco era de uma mulher, assim como os braços e a cabeça.

– Você é Aracne? – perguntou Chris.

– Sou – respondeu, sua voz era estranha, um pouco rouca – vejo que um dos meus descentes trouxe vocês aqui a pedido do garoto loiro.

– É, hum – começou Will, claramente em duvida do que devia falar – nós precisamos de um favor.

Eu rezava para que ela – e nem as outras aranhas – não percebesse que eu era filha de Atena e nem os dois comentassem sobre isso. Sabia que deveria ser eu a falar, mas eu não conseguia nem mover um musculo. Na verdade, a única coisa que eu conseguia era apertar a mão dos dois, muito forte que chegava a doer até em mim.

– Diga, criança.

– Apolo deu uma flecha a Ábaris, porém essa flecha foi roubada. Nós recebemos uma missão para recupera-la.

– E então? – incentivou.

– Ele nos disse para procura-la. Disse que você poderia nos ajudar – falou Chris.

– Ele tem razão. Eu poderia ajudar vocês, mas não ela.

Eu avisei.

– Por quê? – perguntou Will.

– A resposta é muita obvia, filho de Apolo – não gostei, só eu posso chama-lo assim.

– Ela não tem culpa pelo que aconteceu com você – diz Chris.

– Ela não, tem razão. Mas a mãe dela sim e por isso que me vingo de todos os filhos de Atena.

– A missão não é dela – interveio Will – é minha, ou seja, você está me ajudando.

– Assim como Atena, prezo bastante a inteligência e no caso, você está certo. Por isso vou lhe ajudar. A personificação do terror e a do medo roubaram a flecha, pois esse era o maior medo de Ábaris.

– Phobos e Deimos – sussurrei.

– Exatamente, filha de Atena. Os filhos de Ares e Afrodite, irmãos gêmeos que acompanham o pai nas batalhas.

– Então, obrigada pela ajuda, mas já está na nossa hora – Will falou, mas antes que pudéssemos andar, Aracne falou:

– Eu disse que ajudaria você. Você e filho de Ares, podem ir, mas terão que deixar a garota.

– Sabe, no momento não é opção boa, mas prometo que assim que ela me irritar eu a trago para você – disse Will e eu apertei sua mão com mais força.

– Isso não está em discussão, vocês podem ir à vontade, mas ela não.

– Sabe, dona Aracne – comecei – eu sou inofensiva, não faço mal a ninguém, só ao Will.

– Esse não é problema. Você irá ficar aqui e pagar pelo que sua mãe fez a mim.

– Por favor, não me deixem para morrer - pedi.


Leiam as notas finais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Will sendo fofo e conversando com a aranha. Pegando a Megan no colo, segurando a mão dela, dizendo que irritava ela, ownnnnnn. Parei.
QUEM COMENTAR VAI RECEBER POR MP UM CAPITULO BÔNUS! UUH, ME AMEM.
E QUEM RECOMENDAR VAI PODER FAZER CINCO PERGUNTAS SOBRE A FIC (DESESPERO É FODA).
Comentem para receber o bônus e recomendem para saber mais sobre a fic.
Beijos.