As Duas Versões do Amor escrita por Viroli


Capítulo 13
Raiva e amor, combinam?


Notas iniciais do capítulo

Hey leitoores queridos.
Me amem, postei três capítulos num dia só! u-u
Sabe como é ficar no tédio? Então ele te faz ter muita criatividade.
Enfim, ta ai mais um capítulo.
Beeeeijoos



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Bruna POV


Já era 14h45 e nada de Lucas chegar. E a minha casa era perto da dele, imagine se fosse longe. Deve ta passando maquiagem, aquele gay. Idiota!

Quando deu 15h, eu estava dormindo, na cadeira da varanda. Da para acreditar? E adivinha quem me acordou? Não, não foi o Lucas. Uma pessoa bem pior, que eu queria ver a caveira. Sim, ela a Júlia. Mas não, eu tava tem um pesadelo. AINDA BEM!

Quando abri os olhos, vi o Lucas, que estava agachado e me olhando com aqueles lindos olhos, mas o susto foi maior, me inclinei para trás e cai com cadeira e tudo em cima de mim.

Vocês devem esta se imaginando. “O meu amor, o Lucas, me levantou e deu um longo beijo e depois me perguntando se eu estava bem...” Não, isso não aconteceu. Pelo contrário, ele riu. Junto com Júlia. É, eu não estou brincando.

Joguei a cadeira para o outro lado e me levantei. Botando a cadeira no lugar logo depois. Dei uma olhada para matar aqueles dois.

– Ainda irá ter ensaio? – Perguntei séria para Lucas, que ainda tava rindo.

– Sim, por que não teria desastrada? – Sim, ele estava pedindo para morrer.

– Não sei, talvez por que você se atrasou quase 1h? – Perguntei quase indo arrancar aquele sorriso dele e de Júlia. Só para falar, ela estava parecendo uma Puta. Com um vestido curto e colado e um cabelo de lado.

– Foi mal, a Júlia se atrasou. Vamos? – Ele deu de ombros e se virou, esperando eu ir atrás.

E foi nessa hora que eu afoguei aqueles dois na piscina.

Não, é brincadeira. Mas bem que eu queria. Fomos de carro e a Júlia fez questão de quase me matar para poder sentar na frente com o Lucas.

Chegando lá os meninos estavam impacientes.

– Que porra de demora foi essa? – Dizia o João irritado. Que olhava para mim e para o Lucas ao mesmo tempo.

– Não olhe para mim. O Lucas e a Júlia ai que demoraram um ano para chegar. – Dei de ombros e fui para trás do microfone, cumprimentado todo mundo.

O João olhou para Lucas esperando uma explicação. Ele só se desculpou e foi pegar a guitarra. O Lucas tocava muito bem. Ele dominava totalmente a guitarra. Me peguei babando por ele um pouco, quando o Pedro começou a bateria e eu despertei do transi.

Eu cantei com tanta raiva, tanta raiva. A Júlia não parava de se exibir para o Lucas e ficar atrapalhando o ensaio. Tava quase quebrando uma guitarra na cara dela.

Fora isso o ensaio foi muito bom, o Pedro estava mandando muito bem na batera. Até que o ensaio acabou.

– Nossa bubes, você se superou hoje. Cantou muito beeem! – Dizia João animado. Retribui com um sorriso.

– Valeu gente, mais eu tenho que ir. – Me despedi deles, menos de Lucas e Júlia claro.

Quando estava já de fora da casa do João,o Lucas segurou meu braço com a mão.

Me virei, revirando os olhos. – Isso já ta cansando. – Olhei para o meu braço depois para ele e levantei as sobrancelhas.

Ele riu e me soltou. – Onde você ta indo pequena? – Ele falou curioso, Nossa como ele era lerdo viu.

– Para casa uê. – Disse me soltando logo em seguida.

– Espera, eu vou chamar a Júlia e te dou carona. – Ele falou, mais já correndo para dentro de casa, sem nem esperar a minha resposta.

Bufei e fui andando, é ruim deu ir com aqueles dois de novo de carro.

– Idiota. – Resmunguei sozinha.

Deu uns 5 minutos de andada, quando um carro parou do meu lado. Continuei andando e o carro no mesmo ritmo que eu. Até que me irritei e parei de frente ao vidro do motorista.

Quando abaixou o vidro, o Lucas. Tinha que ser não é.

Revirei os olhos. – Ei gatinha, quer uma carona? – Ele disse com voz... Ah sei la que voz ele tava. Mas me segurei para não rir. Percebi que a Júlia ta do lado dele. Bufei de raiva e continuei andando pesado e mais rápido.

E o carro me seguindo. – Desculpa vai... Entra ai. – Ele disse agora com a voz normal. E com carinha de cachorro. Agora ele pegou pesado.

Virei a cara e continuei andando. Quando ouvi uma zuada de porta batendo. Quando fui olhar para trás o Lucas vindo em minha direção. Me deu vontade de correr, mas fiquei parada, com cara emburrada esperando ele vir até mim.

Ele veio até mim, me deu um beijo e disse: Pequena eu te amo, entra no carro vai... Nós fomos até o carro e ele jogou Júlia no chão e fomo para casa nós beijando o caminho todo...

Só que não.

Ele simplesmente me jogou nós seus ombros. Meu rosto ficou do lado das suas costas e minhas pernas na sua frente. Bati nele de várias formas, chutei, dei murro e mesmo assim ele não me soltou.

– LUUUUUCAS ME SOLTA! – Eu mordi ele, fazendo com que ele me jogasse no chão.

– AAAAAAAAAAI! – Gritei, caída no chão.

– Quem mandou me morder? – Ele falava passando a mão onde eu o mordi.

Não pensei duas vezes, me levantei bem rápido e sai correndo.

– BRUUUUNA, VOLTA AQUI! – Gritava Lucas. Eu ri da minha situação desesperada.

Quando parei para descansar, ele me alcançou.

– Te peguei. – Ele me segurou de novo no seu ombro. Voltei a bater nele. Mas ele me segurava mais forte.

– Eu só entro no seu carro se for sentar na frente Lucas! – Disse já confirmada que não ia consegui me soltar.

Ele sorriu. – Tudo bem, sua insuportável. – Sorri, satisfeita.

Chegando ao carro, comigo ainda no colo ele botou Júlia para sentar no banco de trás. E ela estava super irritada. Nem imagino o porquê....

Levamos primeiro a Júlia, que não falou uma palavra se quer durante o trajeto. Se bem que eu também não, fiquei virada para o lado do vidro, irrita demais para olhar ou falar com o Lucas.

Quando chegamos, ela bateu forte a porta do carro irritada, sem dizer nada, estranhei ela não tentar agarrar ele, como sempre fazia.

Quando ela saiu o Lucas bufou. – Ainda bem que ela foi embora. – Disse aliviado, Esse menino usa drogas? Outro dia ta agarrado ela e no outro quer se livrar? Ele é mesmo um idiota.

– Idiota. – resmunguei, com raiva.

– Por que eu sou idiota? – Ele olhou para mim confuso. Nem tinha reparado que já estava na porta de casa. Não pensei duas vezes e desci sem falar nada.

Só que invés da Júlia o Lucas veio atrás de mim. Não vou mentir, um sorrisinho maligno se plantou no meu rosto.

– Por que ta sorrindo desse jeito? – Droga, ele me acordou dos meus pensamentos.

– Ã? O que? Ah nada demais. O que você quer Lucas? – Disse, voltando a ficar irritada com ele.

– Quer mesmo saber? – Ele disse com um sorriso de orelha a orelha. Fiquei curiosa, mas ainda sim com medo da sua resposta.

– N-ã-a-o, SIM! – Falei, indecisa.

– Sim ou não? – Disse, ainda com aquele sorriso.

– TA BOM, sim eu quero saber.

Nessa hora senti seus braços envolverem meu quadril, fazendo com que eu chegasse junto ao seu corpo. Ele foi se aproximando cada vez mais, Quando nossos rostos estavam colados, fazendo com que nossos narizes se tocarem, senti que ele ia recuar. Parte de mim estava gritando para empurrar ele, mas outra parte bem maior gritou para eu o beijar. E assim eu fiz.

Beijei-o, como se fosse o meu primeiro beijo. Nossas línguas brigavam por um espaço, eu conseguia sentir as pulsações do seu coração, instáveis, igual ao meu. O beijo dele tinha um efeito muito estranho sobre mim. Ele tinha um jeito delicado ao me beijar, me fazendo carinho, me deixando arrepiada a cada toque seu.

Quando estávamos sem fôlego, paramos. Um olhou para o outro e nessa hora percebi que eu o amava muito e que eu era correspondida. Naquela hora, minha raiva por ele se foi. Só restando o amor.




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Notas finais do capítulo

E então, me amam ou me odeiam? Quero saber suas opiniões ok?
Beijos



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