A.P.A.S.D. - Fic Interativa escrita por The Psychopath System Of Kimi


Capítulo 6
Complicações


Notas iniciais do capítulo

Hehe... Mil perdões pela demora a postar!! É serio!! Obrigada pelos reviews^^
Bem, nós já imaginavamos essa briguinha entre esses dois... Então, espero que gostem!
Boa Leitura!



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O vendo chegava disfarçadamente, batendo nas grades das grandes janelas do local, gerando ruídos e sons obscuros. Os jovens ali presentes sentiram um arrepio pelo corpo. De longe se poderia ouvir o som de correntes corroendo o chão, sendo arrastadas. E parecia que aquilo não estava muito longe, pois o barulho se aproximava cada vez mais.

- Mas... Mas o que diabos é isso? – Sebastian, o rapaz dos olhos azuis pergunta, com a pele mais pálida que o normal.

- E-eu... Não sei. – Respondeu Donna. – Mas... Parece não ser uma coisa do bem...

- Claro que não pode ser algo do bem, Donna! – Indagou Abella, com o rosto pálido e horrorizado, mas ao mesmo instante um pouco decepcionado com a própria resposta.

O ser se aproximava, os grandes fios negros cobriam todo o seu rosto, exceto os lábios, onde a sombra de um leve –porém cruel- sorriso se passava.

- O que fazem por aqui? – A criatura questionou, seu tom de voz não era muito claro, mas dava para perceber, mesmo com a voz rouca, de que não estava satisfeita com as “visitas”.

- Quem é você? – A voz soou de trás, atraindo a atenção de todos os outros, e fitando os olhos no rapaz de cabelo ruivo. – Ah, Lindsay?!

- O que é, Mathews? – Rivalizou a menor, que parecia ter mais interesse em olhar nas correntes atrás de si, do que fitar nos olhos caramelos do outro. Ele riu.

- Não deveria assustar os outros, principalmente de “mau humor”. – Riu, aproximou sua mão do cabelo negro da menor, e o bagunçou (bagunçou bem mais do que já estava). Ela bufou, e saiu batendo os pés no chão. – Ela consegue controlar a mente das pessoas quando está com raiva... – Suspirou. – Isso o que sentiram foi ilusão.

- MATHEWS! MATHEWS! – A voz soou do fundo. – PÉSSIMA NOTÍCIA! – Gritou, um pouco indignado. – O DIRETOR! Digo... – Tomou um ar mais sério. -... O Diretor quer falar com nós dois, e parece não ser coisa boa. – Cruzou os braços, bebendo o resto do Milk Shake. – E aliás, da próxima vez em que ver a Lindsay daquele jeito, ataque na barriga dela, pois é o único lugar onde ela tem mais “sensibilidade”.  Ah, e aos outros... – Fitou o olhar nos alunos. – O dia está um pouco obscuro, mas que tal saírem para dar um passeio? – Todos o olharam estranho. – Caminhem até uma sala de porta negra, abram-na e terão uma linda surpresa... Mas é só seguir as regras, ou alguém pode acabar morrendo.

E assim, Mathews e Jonny saíram do corredor, deixando a ansiedade e curiosidade dos outros ali fluírem.

- E agora? – Questionou Effy.

- Já que não temos mais nada a fazer, o que acham de irem até onde ele falou? – Perguntou Hector.

- Não é má ideia. – Concluiu Jeffrey. Ninguém falou mais nada, apenas caminharam alguns corredores mais a frente, até avistarem a porta descrita como a que Jonny havia falado.

- Se pensarem direito... – Suspirou Effy. – Talvez isso tenha sido algum tipo de armadilha... Oras, por que diabos o nosso querido tutor iria querer nos dar diversão?

- Isso é um fato do qual não podemos esquecer, porém também não deveríamos negar esse dia livre, não? – Disse Aron, pensativo.

- Mas... Então... Entraremos? – Izack questionou por vez. Todos assentiram...

***

- O que foi, Diretor? – Mathews abriu a porta, um pouco ofegante graças a corrida que teve antes de chegar ao local.

- É inevitável, rapazes...- Suspirou o maior.

- ...?

- Como podemos fazê-los acreditar? Como...?

- Do que está falando, pai? – Jonny perguntou, curioso.

- Eles acham que estamos fazendo isso por mal... – Continuou o mais velho. – Bárbara me contou tudo, meninos.

- Contou o que, pai? – Questionou o moreno.

- Contou que... Eles acham que estamos querendo usá-los. – Ao escutar isso, Mathews deu um sorriso, e depois colocou as duas mãos nos bolsos da calça.

- Vocês fazem os motivos para isso. – Interrompeu  Jonny, cruzando os braços. – Prendem eles aqui, deveriam dar mais liberdade para eles! Eu mesmo já disse que eles deveriam sair um pouco.

- Jonny... Você não mandou eles... Eles saírem daqui... Não é? – Perguntou o maior.

- O pior é que isso é um fato, senhor diretor... – Persistiu o ruivo. – Se eles não poderem ter a liberdade de andar por ai, como humanos normais, vão se revoltar contra a academia.

- Eu não ligo! – O moreno abriu a porta, e chamou Mathews para acompanha-lo, fechando a porta rapidamente, e correndo para qualquer lugar longe dali. – O que você fez?

- Como?

- Ah, você sabe! Você deve saber do que o Diretor estava falando, otário! – Distribuiu um soco bem pesado no estômago de Mathews. – Escute aqui, Mathews, ou demônio dos clones, como quiser! Eu sei que você tem algo a ver com o Blood! – Segurou os fios ruivos, e puxou-os, encarando o ruivo nos olhos.

- Do que diabos você fala? – Murmurou o outro.

- Não finja que não sabe! – Socou o rosto do menor, fazendo uma fina linha de sangue escorrer por sua boca.

- Jonny... Não me irrita! – Murmurou.

- Vai falar ou não, filho da mãe?! – Gritou o maior. – Onde estão os outros? Onde estão? – Gritou mais alto, encarando o rosto já irritado do menor.

- Por que quer saber? Você não se importa! – Gritou o ruivo, enquanto segurava o pulso do outro.

- Não tente escapar de mim! – Rosnou, deixando uma expressão mais raivosa que antes.

- Hey, meninos! – Bárbara gritou, aparecendo atrás dos a sua frente. – Parem de brigar! – Ela espirrou um jato de água na cara de ambos, deixando-os encharcados. – Assim vocês esfriam a cabeça! – Brincou.

- Bárbara Spider... Não se meta! – Jonny saiu andando calmamente pelo corredor, deixando Mathews e Bárbara se encarando.

- O que aconteceu, Mathews? – Perguntou, um tanto preocupada.

- Não se preocupe, é apenas o Jonny de TPM... – Brincou, dando uma risadinha, que foi acompanhada pela gargalhada de Bárbara.

- Bem, se não é nada sério... Onde estão os alunos?

- Eles foram... Foram... – Gaguejou um pouco, nervoso se deveria ou não falar. Quando ouviu um grito, não... Não era apenas um grito, eram vários misturados em um.

- O que foi isso?

- A sala... Oh, não! – Murmurou. Começou a correr pelo corredor, se dirigindo até a sala onde os alunos estariam. – Bárbara, é urgente!

- Mas... O que houve? – Ela abriu a porta lentamente. – N-não pode ser...

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Notas finais do capítulo

Curiosos? Esperamos que sim! -qqq
De qualquer forma, até a próxima, e feliz Ano Novo... Acho...
Reviews?