Uma Mudança Muito Louca escrita por Annie Malfoy


Capítulo 9
Algodão doce é bom.


Notas iniciais do capítulo

-> Presente de natal para vocês.
-> Não ficou muito bom, mais tá aí.
-> Comentários?



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POV Rose Weasley

Okay, hoje era domingo, acordamos tarde e perdemos o café, como todo o domingo. O dia que eu mais gosto, sem aulas, sem uniformes, diversão e brigas. O Malfoy saiu da ala hospitalar mesmo assim, não poderia jogar. Eu estava lá, no dormitório, sendo arrumada pela Dominique, como se fosse uma boneca. Dá para acreditar?!. Ela terminou de me arrumar, eu fui correndo para o espelho. Eu me olhei, não me reconheci, mesmo com todo o trabalho de Dominique naquela semana, nunca fiquei tão diferente. Eu estava vestida com uma blusa branca, uma básica por baixo e renda por fora, um bolero jeans claro, uma saia de estampa florida, muito linda por sinal, com um cinto grosso branquinho, de acessórios, usava um colar branco longo, bem fino. Eu sorri, me senti muito bonita. Nesse tempo que passei no espelho, uns quatro segundos, já vi Dominique vestida, ela usava uma blusa branca regata por baixo, uma blusa branca aberta por cima e um short jeans. De acessórios? Só umas três pulseiras. Lilian, vestia uma blusa jeans de manga, uma saia de estampa florida e um cinto simples. Roxanne, vestia algo mais simples, uma blusa jeans de manga e um short preto. Nós estávamos muito bonitas. Passamos uma maquiagem leve e saímos do dormitório, sem sinal de Lavigne, ela já deveria ter levantado. Descemos as escadas dos dormitórios, parando na comunal, todos já estavam de pé. Eu e as meninas, seguimos para o salão principal, todos que estavam conversando, pararam e olharam para nós. Como de costume, entramos de cabeça erguida, seguindo para a mesa da Grifinoria, sem dar importância. Todos já voltavam a conversar normalmente. Depois do almoço, lá estava eu, Lilian, Roxanne, Dominique, James, Albus, Hugo, Molly II, Fed II, Jorge II, Lucy, e algumas pessoas que eu nem conhecia, nos jardins sob uma arvore, conversando animadamente sobre a gincana. O dia estava perfeito, lá estava eu, muito bem por sinal, conversando, sem nenhum sinal de um loiro de farmácia. A tarde passou rápido, já era umas cinco horas quando, tocaram em um assunto superirritante.

– Então Rose, como foi beijar o Malfoy? – Perguntou Lucy com um sorriso maroto no rosto, recebendo olhares mortais meus e de Albus. – Nossa, desculpe então. – Disse ela, ao notar nosso olhares, levantando as mãos em sinal de rendimento.


– Bom, onde estávamos mesmo, pessoal? – Eu disse, tentando voltar ao assunto anterior. Nem parecia inverno, a neve estava rala sobre a grama, dava-se de avistar o Sol, sabemos assim que o inverno estava terminando.

– Nós estávamos falando, sobre coisas trouxas, lembra-se? Você até falou sobre um tal de DVT...O que é DVT? – Perguntou uma garota, desconhecida para mim, provavelmente, amiga de James. Aquela garota era estranha, suas sardinhas no rosto, seu cabelo de palha e seu jeito de ser, parecia calma e comportada, literalmente não era o tipo de pessoa que James costumava a andar.

– É DVD. – Eu disse revirando os olhos. – Ele serve para passar filmes trouxas, ele é grande ou pequeno, é fácil encontrar um. – Eu disse. Passamos o restante da tarde conversando e acabamos por jogar alguns jogos. Fomos para o salão principal, sim todos os Weasley’s e Potter’s, eu me despedi de Albus e segui para minha mesa, doía-me não gostar dele como ele gosta de mim. Sentei-me junto com meus primos, até que enfim Lavigne deu sinal de vida, ela comia como um leão faminto, nunca a vi assim. Eu terminei de comer e esperei Dominique terminar também, quando ela terminou, dei-a a chance de tomar um gole de suco de abobora e puxei-la salão a fora. Segui arrastando-a pelos corredores e pelo pátio, seguindo em direção a bancos que ficavam perto do lago negro. Joguei-lha em um dos bancos e sentei-me a seu lado.

– Nossa, que delicadeza, em Rose? – Disse ela, irritada. – Nem deixou-me conversar com o povo.

– É importante – Eu disse, revirando os olhos.

– Fala logo! – Exclamou Dominique, cruzando os braços.

– Olha, tudo começou depois do baile quando a garota de Hogwarts deu aquela noticia, e então...- Eu comecei a falar, contei-lhe a historia toda, nos mínimos detalhes, de como ficou a historia entre mim e Malfoy, entre mim e Albus e tudo mais. Ela se intrometia as vezes dizendo que era errado, que eu estava sendo cruel, entre muitas coisa. Dominique, não aprovou nada do que eu disse, se ela estivesse em minha situação, eu sabia que não amava Albus e nem, poderia amar. O Maximo que eu poderia fazer, era tentar pelo meu próprio bem, pelo bem dele, por minha dignidade e por meus trezentos galeões. Fiquei conversando com ela por um tempo, até que terminei a longa vida de uma Weasley problemática. – E foi assim, que tudo isso começou. – Eu disse por fim.

– Rose, você é minha prima e tudo mais, você sabe que eu te apoio em tudo mais, eu não posso te apoiar nesse seu plano de namoro com o Albus, isso é muito errado, você iria ferir, não só os sentimentos dele, mais também os seus.- Ela disse, como se estivesse repreendendo uma criança de dois anos. – Pense bem amiga. – Ela disse, se levantando e saindo. Não tentei impedir, eu precisava refletir. Será que eu iria mesmo machucar os sentimentos de Albus? Eu fiquei pensando, ali naquele banquinho parecido com os de praça, olhando para o lago negro, tudo estava escuro, só a Lua iluminava o local, até que, um certo brilho dourado, transparecia dentro d’água, levantei-me do banco e fui chegando perto do lado, cheguei mais perto e mais perto, tentando avistar o que era aquilo, o brilho dourado ainda permanecia ali, me agachei na grama com uma neve rala, perguntando-me o que era aquilo. Levei meu braço esquerdo a água, com o palmo de minha mão, bem aberto, passei-a pela água, afundando um pouco do palmo cada vez mais, até que algo puxou-me para dentro. Senti meus gritos de medo serem abafados pela água, vultos pretos debaixo d’água, algo grudando-se em meu braço, o brilho aumentava a cada minuto, debatia-me tentando soltar-me, sem sucesso, então, minha vista embaçada, piorou, e então, tudo se tornou escuridão.


POV Scorpius Malfoy


Eu não acreditei no que vi, eu estava lá, observando duas Grifinas conversando, uma sendo deixada para trás, eu sabia que era Rose. Quando ela foi puxada, a única coisa que consegui fazer foi correr até lá, me joguei dentro do lago, tentei acha-la, e consegui. Seu corpo estava molhado, suas vestes ficavam pesadas mais por sorte, consegui leva-la a terra firme. Sem esperar, corri com Rose em meu colo para dentro do castelo. Chegando na ala hospitalar, escancarei a porta, entrando com Rose, colocando-a em uma maca. Madame Promfrey veio assustada até mim e ao ver o estado de Rose, se apressou a atender a menina. A diretora McGonagall, foi avisada e chegou em um instalar de dedos na ala, jogou –me um olhar duvidoso que logo, desviei. Passei a noite lá, na ala hospitalar, acordado observando Rose. “Que diabos aconteceu?” Eu me perguntava. E, por alguns minutos, acabei cochilando, acordei mais não abri meus olhos. Madame Promfrey e Minerva estavam conversando. Fiquei lá escutando cada detalhe tedioso, até que algo me interessou.

– Diretora Minerva, não sei o que aconteceu com a pobre Rose, ela está em estado de coma, não sei como posso acorda-la, já fiz de tudo! Já testei as melhores poções e nada de resultado. – Disse madame Promfrey, seguindo em direção a maca, colocando a mão sobre a testa de Rose- Ela está quente, o coração ainda bate, o problema é que ela não está se recuperando. –Continuou ela, tirando a mão da testa de Rose. – Se fosse uma coma normal, ela já teria acordado com essas poções. Não sabemos o que aconteceu naquele lago, Minerva, acho que o senhor Malfoy poderia explicar-nos quando acordar.

– Não acho prudente, ele não tem nada com isso, madame Promfrey, a senhorita Weasley, se não melhorar logo, será encaminhada para o St. Mungus, avisarei a senhora e o senhor Weasley daqui a algumas horas. Faça o possível e o impossível, Pomfrey. – Disse Minerva, se retirando da ala.

– Madame Pomfrey. – Eu disse levantando a encarando. - A Rose ficara bem?

– Senhor Malfoy, não sei o que aconteceu naquele lago mais, a situação não é nada boa. – Disse ela seguindo em direção ao armário de poções. – Nada boa. – Reafirmou balançando a cabeça negativamente, enquanto, ficava na ponta dos pés, tentando alcançar um frasco no topo do armário. Quando ela pegou o frasco, virou seu eixo, seguindo até Rose, colocando o liquido em as boca. – Isso pode trazer alguns resultados. – Ela disse. A sala ficou tensa, calada. Eu fiquei olhando para Rose no banco que eu estava, a seu lado, tentando entender o que aconteceu naquele lago, era confuso. Logo amanheceu, as portas da ala, foram abertas, um homem, ruivo, alto e um tanto que gordo, entrou as pressas, seguindo até Rose e a mim, a mulher de cabelos castanhos, estatura mediana, seguiu a seu lado, ambos olhando preocupados para Rose. Minerva, entrou logo atrás, com um ar de preocupação.

– Rose! O que fizeram com você?! – Disse o homem, ao lado da maca, e então, ele me notou. – Oras, foi você?! – Continuou ele, quase me atacando, eu me assustei, afastando-me junto com a cadeira.

– Ronald! Calma! O garoto não deve ter nada haver com o assunto! – Disse a mulher, segurando os braços do ruivo, antes que ele me atacasse sem motivo. – Desculpe o comportamento de meu marido. – Ela disse olhando para mim com um sorriso mínimo em seu rosto.

– Na verdade, senhor e senhora Weasley. Se não fosse pelo senhor Malfoy, a filha de vocês, estaria morta agora. – Disse Minerva antes que eu pudesse dizer algo. – Ela teria se afogado.

– Malfoy? – Perguntou o homem, digo, o pai de Rose, incrédulo, olhando de Minerva para Rose e de Rose para mim. – Impossível! O filho da doninha saltitante nunca ajudaria minha filha!

– Rony! – Exclamou a mulher e logo se virou para mim. – Ignore meu marido, menino, ele está muito nervoso. – Disse a mãe de Rose sorrindo. Eu retribui o sorriso.

– Mais Hermione! É o filho do Malfoy! – Disse o ruivo, fazendo birra parecendo uma criança de três anos querendo doces, em minha opinião.

– Nada mais Rony! Deixe ele em paz! – Exclamou novamente a mulher, em tom autoritário.

– Senhor Weasley. – Eu disse. – Eu e Rose somos amigos, nunca faria mal a ela.

– Que seja bom mesmo, doninha Junior. – Ele disse, sério fuzilando-me com os olhos. Ele era assustador.


Oito dias se passaram, eu ainda estava lá, consegui permissão de McGonagall para ficar lá com Rose. Os pais dela continuavam lá e a visita de quase todos os alunos de Hogwarts, era constante. A menina de Hogwarts desapareceu, acho que ela tirou férias. Todos estavam preocupados, ela não deu sinais de melhoras até agora. Eu, sinceramente estava preocupado, nesses últimos oito dias, só consegui rir uma vez, quando Albus veio aqui.


–-Flashback ON--


Eu estava aqui, sentado no meu banquinho de madeira ao lado da maca de Rose, quando as portas da ala se escancararam, o senhor Weasley, acordou assustado, enquanto apreciávamos a cena.

– CADE MINHA NAMORADA?! – Gritou Albus correndo pela ala, o que ele não esperava, é que o senhor Weasley estava lá.

– Namorada? – Perguntou o senhor Weasley, para Albus enquanto virava a cabeça lentamente.

– Ér.. – Albus corou. – É que... – Então ele começou a contar, toda aquela historia de amor e blá blá blá que me dava náuseas. Fiquei lá, fingindo não ouvir nada do que ele falava, só escutava o senhor Weasley. Ele se levantou da cadeira onde estava e correu em direção de Albus, acho que ele iria ataca-lo, só que por sorte, a senhora Weasley estava lá. Eu tentei segurar meus risos, mais sinceramente, não conseguia. É, Albus aprendeu que, não deve se mexer com um pai furioso.


–- Flashback OFF--

Estava de manhã. O senhor e a senhor Weasley, saíram para tomar água, já estavam muito nervosos, faziam-se oito dias que Rose não dava sinais e, todos se preocupavam. Eu, por algum motivo desconhecido a mim, segurei sua mão esquerda e fiquei lá, acariciando-a. Fiquei lá, acariciando a mão de Rose, não entendendo o porque, até que, tomei um susto.

– Sabe Malfoy, algodão doce é bom. – Rose disse com os olhos semiabertos, sorrindo fraco.

– Sabe Weasley, eu aqui, a oito dias, preocupado com você e quando você acorda, você diz que algodão doce é bom? – Eu disse calmamente, acariciando seus cabelos ruivos, ela só confirmou com a cabeça. – É melhor eu ir avisar seus pais. – Eu continuei, rindo, ela afirmou novamente com a cabeça e assim, eu fui, sai da ala,correndo. Achei o senhor e a senhora Weasley ali perto e então segui até eles. – ELA ACORDOU! – Gritei, puxei com força os braços deles, guiando-os até a ala, animado. Quando chegamos lá, em cima da maca tinha uma Rose, de olhos abertos, sorrindo alegremente. O senhor e a senhora Weasley ficaram muito felizes e foram conversar com a filha. Agora eu sei, naquela noite, teria festa em Hogwarts. A diretora Mcgonagall pediu para eu organizar junto com os monitores, uma “pequena” reunião de boas-vindas para Rose. Eu fui, cheguei na sala de reuniões onde todos estavam reunidos, então começamos a organizar.


POV Rose Weasley.

– Querida, você se lembra de algo? – Perguntou minha mãe, eu somente afirmei com a cabeça – O que você se lembra? – Continuou.

– Eu estava lá, sentada, quando um brilho apareceu no lago negro e,por algum motivo, algo me atraia até lá, não sei o porque mais, senti algo me puxar para dentro e então, me puxar mais ainda, aí fui levada para debaixo d’água , comecei a me debater, vultos negros passavam a meu redor, eu não sabia o que fazer, algo grudou em meu braço e então, tudo ficou preto. – Eu disse,minha mãe olhou de mim para meu pai, preocupada.

– Querida, tudo bem, vamos dar um jeito nisso. – Disse meu pai, passando a mão pelo rosto, como alguém que não dormia a dias.

– Vou poder sair hoje? Estou bem. – Eu perguntei, eu estava bem, já conseguia me levantar e tudo.

– Vamos ver, querida. – Disse minha mãe, dando-me um beijo na testa. E saindo da ala, puxando meu pai junto. Meu braço doía, agora que fui ver, nele tinha um bracelete de ouro, com um símbolo redondo e uma bolinha de cristal no meio, tentei tirar, sem sucesso. Bufei de raiva, aquilo doía. Madame Promfrey, me liberou para observar como eu me sairia, cheguei no salão principal na hora do jantar, e adivinhem? Todos gritaram “surpresa”. Foi muito legal aquela noite, depois de tudo o que passei, nem liguei para a dor do medalhão. Eu tinha que voltar a dormir na ala, mais fora a isso, foi bom. Uma garota fofinha da Lufa-Lufa, fez meus trabalhos, eu não tinha como agradecer. Assim como pediram, voltei para a ala, fiquei lá, lendo um livro até que um certo loiro Sonserino entrou e se sentou a meu lado.

– Oi – Disse ele.

– Oi. – Eu disse, deixando o livro de lado.

– Sabia que eu salvei sua vida? – Ele perguntou, sorrindo.

– Sabe, eu também estou ótima, obrigada pela pergunta – Eu disse irônica, ao ver a face dele, serio, parei com a brincadeira. – Sei.- Eu completei, revirando os olhos.

– Rose, você não quer esquecer aquela aposta inútil? – Perguntou ele, levantando uma de suas sobrancelhas.

– Três palavras, oito letras e eu serei sua. – Eu disse, não mudaria de ideia sobre a aposta, se ele conseguisse, eu também conseguiria. Não sou mais ingênua, agora faço de tudo para ganhar.

– Sonhe. – Ele disse sorrindo travesso. – Lembre-se, você ainda vai dizer as três palavrinhas para mim, antes do final do ano – Completou.

– Nos seus sonhos e em meus pesadelos Malfoy! – Exclamei rindo de sua expressão, ele era estranho.

– Boa noite pequena Weasley. – Disse ele, dando-me um beijo na testa, eu fiz uma expressão de nojo, limpando com minha mão, ele riu e saiu da ala. Murmurei boa noite, não sei se ele ouviu, só sei que me prendi em meus sonhos, como não tinha feito a um bom tempo.

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Roupas:


Rose:

http://malhasbrusque.com/wp-content/gallery/jaqueta-jeans-para-moda-feminina/jaqueta-jeans-feminina.jpg


Dominique, Lilian e Roxanne (respectivamente) :

http://www.temdicas.com/wp-content/uploads/2012/08/Camisa-Jeans-Feminina-2.jpg


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Notas finais do capítulo

-> Gostaram?
-> Feliz natal *-*
-> Perceberam que a garota de Hogwarts tirou ferias?
Xoxo,
Anne Malfoy



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