POV Rose Weasley

Depois de algumas horas, acordei. Já iríamos desembarcar. A janela do avião dava vista para a manha calma em Paris. Levantei-me junto aos outros passageiros e fomos saindo do avião. Nunca vi um aeroporto tão grande. Fomos para a sala de desembarque esperar as bagagens, a esteira começou a rolar com varias bagagens de cores, formatos e tamanho diferentes.  Lorcan que não era muito acostumado a viajar, quando viu sua bagagem rolar pela esteira, subiu em cima a mesma, tentando alcançar a mala. Claro, sem sucesso. Ele caiu duas vezes e depois foi retirado, Lysander rindo da situação, junto a todos ali, retirou a bagagem do irmão e a colocou no seu carrinho. Minha mala preta chegou, eu a peguei e coloquei no carrinho. Todos repetiram a ação quando suas bagagens chegaram. Saímos da sala, Lysander, Lorcan, Fred II, Jorge II e James, empurravam o carrinho com toda a velocidade, pareciam estar apostando quem chegava a não sei onde primeiro. Eles estavam indo bem até que Lorcan e Lysander bateram com o carrinho em uma pilastra e caíram no chão. Tentei abafar a risada. Sim, eles estavam bem. Até mostraram o polegar sorrindo maroto. Eles são mesmo loucos. Fomos até a praça de alimentação no segundo andar do aeroporto e todos nós pedimos um café. Brindamos e tomamos o café quente. Oh, Paris!  Amada Paris... Como seriam boas essas férias. Ainda estávamos sentados na mesa, um cara de terno e um chapéu de motorista com uma plaquinha com as escrituras “Weasley’s, Potter’s, Malfoy’s e Scamander’s.”. Ficamos olhando para ele, sem mostrar o rosto, ele deu um sorriso irônico. Retirou o chapéu mostrando o cabelo bagunçado, ainda sorrindo. Era Dean.

- Heey. Acharam que se livrariam de mim tão rápido assim? – Ele perguntou sarcástico.

- Dean! – Exclamou Roxanne animada.

- Rox! – Ele disse sorrindo... Bobo? – Eu planejei as férias todas, pessoal!

- Bom, senhor guia. – Dominique disse. – O que planejou para nós hoje?

- Bom, um passeio à torre Eiffel para a Roxanne. – Disse dando uma piscadela para ela. – Uma visita ao museu para a Rose Eu Gosto De Estudar Até Nas Férias Weasley. – Ele disse sorrindo para mim. Revirei os olhos. – Um passeio no shopping para a nossa amada Dominique Eu Amo Gastar Loucamente Por Aí Weasley. – Disse apontando para ela. – E por fim, uma visita no parque de diversões mais radical de Paris, para o Fred II, Jorge II, Scorpius, Albus, eu, James, Molly, Lucy e sei lá mais quem. Ah, só um aviso prévio deque todos vão ter que ir para todos esses lugares que eu escolhi.

- Podemos também ir a biblioteca publica? – Pela primeira vez, não foi eu quer juntei as palavras “ir“ e “biblioteca” na mesma frase. Foi Dominique. Todos nós olhamos para ela, assustados.  – Quê é? Ninguém nunca me viu querer ir a alguma biblioteca? – Ela perguntou indignada. Todos nós balançamos a cabeça negativamente. A loira revirou os olhos.

- Nossa. Dominique Weasley, o que fizeram com você? – Disse Dean, colocando a mão na boca, fazendo uma expressão sarcástica de assustado. – Podemos sim. Uma passadinha rápida, em?

- Ok.

Terminamos o café e nos levantamos. Saímos da praça de alimentação e fomos para fora do aeroporto. Uma limusine nos esperava. Entramos na mesma. Dean pegou taças de champanhes e distribuiu para todo.  Pegou uma garrafa de champanhe e tentou abri-la, fazendo explodir. Todos nós comemoramos, ele colocou champanhe em nossas taças.

- A Paris! - Brindamos elevando as taças no ar, sem se importar se derrubaria o liquido no chão ou em nossas roupas.

- Pessoal, é de manhã. – Reclamei bebendo. – Não está cedo?

- Claro que esta. Por isso é melhor. – Dean disse revirando os olhos. – Temos a limusine vinte e quatro horas, até o final das duas semanas que nós ficaremos aqui. Temos que aproveitar, é pouco tempo.  – Ele dizia, bebendo.

- Mais... – Comecei.

- Mais nada, Rose. – Disse Albus, autoritário.

- Vocês ainda me levam para o mau caminho... – Eu disse balançando a cabeça negativamente e me rendendo a eles. – Qual a primeira parada? – Perguntei para Dean.

- Primeira parada? Café de Flore! – Ele disse sorrindo. – É uma lenda aqui em Paris.

- Nossa, que chique. – Eu disse revirando os olhos.

Fomos passeando e conversando, bebendo de manhã cedo. É isso que eu chamo de férias sem os pais. Enfrentamos um pequeno transito no centro, passamos por tantos lugares. Enquanto bebíamos, olhávamos o redor. Tudo era incrível. Paramos em frente a um prédio de estilo vintage muito bonito. Saímos da limusine e fomos direção ao café. Entramos no estabelecimento, os garçons juntaram as mesas, todos nós sentamos e pedimos croissants e copos d’água, temos que estar sóbrios para passear. Comemos os croissants e toamos os copos d’água, pagamos e saímos. Voltamos para a limusine, iríamos para a biblioteca que Dominique pediu para ir. Resumindo: Pegamos outro transito, bebemos bastante -de novo- e chegamos à biblioteca. Eu, Scorpius e Dominique entramos. Lá era um lugar grande, cheio de prateleiras antigas, livros grossos, parecia até a biblioteca de Hogwarts. Que saudades de lá. Ela foi pra alguma prateleira ali e eu fiquei ali, junto a Scorpius enquanto os outros ficaram na limusine.

- Sabe, toda biblioteca tem uma sala de limpeza. – Ele disse se aproximando perigosamente, entrelaçando seus braços entre minha cintura. – Eu nunca fiz nada em uma sala de limpeza de uma biblioteca. – Ele disse beijando minha nuca.

- E nem vai fazer, Malfoy. – Disse retirando seus lábios de minha nuca. - Pelo menos não hoje.

- Mais Rose! – Ele disse fazendo bico.

- Sem mais.

Enquanto isso...

POV Dominique Weasley

Finalmente depois de procurar tanto achei o livro. Retire-o da estande empoeirada, passei a mão retirando a poeira. Tossi um pouco, eca, quanta poeira. Sentei em uma mesa gigante, parecida cm a da biblioteca de Hogwarts. Abri o livro, poeira saiu pelo ar. Fechei os olhos. Alguns segundos depois os abri, e com uma expressão de desgosto comecei a ler. Aquele livro tinha toda a informação que eu precisava. Um sorriso leve se rasgou sobre minha face.

- Dominic. Você por aqui? – Uma voz conhecida perguntou em minha frente. Tirei minha atenção do livro e levantei minha cabeça.

- Você? – Perguntei incrédula.