Superficial escrita por Karen M


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ainda não descobri porque o ponto de interrogação do meu word tá virado, pra falar a verdade nem procurei uma solução, se alguém souber por favor me avise. Enfim, talvez tenha ficado algum ponto virado na história de novo.
Boa leitura.



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Já que ninguém me conta nada, eu tenho que me ar ao trabalho de ler aqueles livros enormes e velhos do Bobby. Fico impressionada com a quantidade de monstros que existem, muito mais do que qualquer um já pôde imaginar. Cada um com seu jeito, com sua comida (que geralmente são humanos), com suas fraquezas e seu jeito de ser morto. Mas não vi nada de mutante até agora. Ás vezes me pergunto se vou ser assim pra sempre, quero dizer, mutante, se meus poderes vão cada vez aumentar mais, diminuir ou ficar na mesma, se vou envelhecer normalmente e se posso ser morta já que provavelmente meu coração assim como minha pele se reconstitui. Acho que sim porque nunca fiquei doente então acredito que meus órgãos também se curem rapidamente.

   Não gosto muito da ideia de eles matarem monstros, sempre gostei dos monstros, o fato deles se alimentarem de humanos não é totalmente culpa deles, eles precisam comer assim como os humanos. E os humanos comem animais porque outros seres não podem comer humanos¿ É a cadeia alimentar. Bom, tem o lance da família, os animais não choram por perder um membro da família. Eu queria ser forte como os animais.

   Bem, mas o fato é: Eu estou com os caçadores e não posso fazer nada. Não vou defender os monstros se eles merecerem a morte.

   Fechei o livro que estava olhando, não estou muito satisfeita com esses livros queria ouvir as histórias das caçadas deles. Falando em caçada, quero ver o que Sam e Dean estão fazendo e se ainda pretendem me matar.

   -Bobby, sabe no que Sam e Dean estão trabalhando agora?

   -Não.

   Imprestável. Vou esperar ele dormir. De repente um pensamento veio à minha mente: O carro deles. Nunca tentei isso antes, sempre tive medo de ser pega, mas talvez eu possa pensar no carro e aparecer dentro dele. Isso pode dar certo, quando eu me concentro em um lugar eu apareço lá, talvez eu apareça do lado do objeto que pensei. Não custa tentar. Olhei o relógio e eram só oito e vinte e cinco da noite. Meia noite eu vou até os Winchesters.

                                                ***

   Meia noite.

   Concentro-me no carro do Dean, pensando em cada detalhe dele.

   Quando abro os olhos estou dentro do carro deles, em uma estrada deserta. Nem posso acreditar que consegui. Olho para fora e não vejo ninguém, só vejo um tipo de paisagem cheia de árvores e mato de um lado da estrada e um campo com algumas árvores e grama alta do outro lado, além a escuridão e a névoa que vai até o fim da estrada, se bem que essa estrada não parece ter fim.

   Vejo um movimento ao longe. São dois homens vindo na minha direção, até que são derrubados por alguma coisa. Corro até mais perto e vejo que aqueles homens são Sam e Dean, mas não vejo quem ou o quê os derrubou tão violentamente e me aproximo mais, o máximo para ver que outro homem está com eles. Então vejo uma árvore gigante perto deles e fixo o olhar nela, fecho os olhos e apareço em seu topo. Não posso ver muito por causa dos galhos e folhas que tinham na minha frente, então fui me pendurando até achar um lugar que pudesse ver e ouvir tudo, mas paraliso quando vejo o homem me olhar e o reconheço na hora. É o assassino da minha mãe e do meu avô e sequestrador do meu irmão. Sinto a raiva e a sede por justiça me dominar. Ele olha pra mim e sorri.

   - Olá Katherine. Como chegou aí?

   Meu sangue parece ferver, eu tenho que matar esse cara.

    -Você é mutante não é? Escondeu seu poder muito bem, nem pra sua querida mãe contou, mas ela desconfiava e eu fui atrás de você pra ter certeza, só que quando fui ao seu quarto você não estava mais lá... Estava te procurando, mas você veio até mim, o que facilita muito.

    Sou tão idiota que mostrei pra ele que sou mutante.

   -Você não pode me pegar. –Digo duramente.

   -Acha mesmo?

   -O que fez com meu irmão?

   -Seu irmão está cada vez melhor. Sinto que aquele garotinho vai longe.

   Desço da árvore e paro a alguns passos de distâncias do demônio.

   -Você mexeu com a pessoa errada.

    Ele apenas sorri de novo. Aquele sorriso me causa um arrepio.

   -Não vamos deixar nenhum de vocês levar a garota. –  Sam fala logo atrás de mim. Olho pra ele e ele está machucado na testa e tem um pouco de sangue em sua boca.

   -Vocês não podem impedir e nós temos tempo, posso não pegá-la hoje e sim amanha, ou depois, ou em outra semana ou outro mês, mas nós iremos a levar e ela irá fazer o que mandarmos.

    -Engano seu – Sam fala e crava a faca no estomago daquele demônio que acabou com a minha família. Saem algumas luzes amarelas dele e ele cai no chão. Fico por um instante admirando aquele corpo morto.

   Falo pra Sam:

   -Como vou achar meu irmão agora?

   Depois de um momento eles respondem:

  -Bem, acho que sabemos onde ele está –Diz Sam.

   Mal consigo conter a ansiedade. Finalmente vou achar meu irmão e salvá-lo.

   - Quando vamos tirar ele de lá?

   Eles se olham antes de Dean falar.

   -Ainda estamos planejando.

   -Então decidam logo.

   Raiva e confusão se misturam com medo. O que eles estão armando?

  -O quê estão escondendo?

   -Não estamos escondendo nada, nós temos eu ter um plano não podemos chegar atirando em um lugar cheio de demônios de alto escalão.

   Não sei por que, mas não estão me convencendo. Sempre fui boa com meu sexto sentido e até hoje ele não me enganou. Eles estão escondendo algo de mim, algo grave.

   -Eu não acredito em vocês.

   -Não podemos fazer nada em relação a isso.

     É claro que podem!

     Mas não digo em voz alta, não estou a fim de discutir, apenas volto para a casa do Bobby.


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Notas finais do capítulo

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