Invasão Extra-terrestre escrita por Leah Montgomery


Capítulo 22
1º Fim Alternativo – Fodeu


Notas iniciais do capítulo

Vou explicar como vai funcionar, eu fiquei em duvida entre três fins diferentes, então achei uma boa deixar livre para vocês escolherem o predileto de vocês :3



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Hordas de E.T.s começaram a descer da nave, nos cercando, devo dizer a sensação de conforto e proteção foi toda embora.

- MEUS DEUSES! A GENTE VAI MORRER! – Berrou Rafael.

- É, eu não fui a Grécia. – Lamento.

- NEM EU! MISERICÓRDIA SENHOR! NOS MANTENHA VIVOS.

- CALA A BOCA E LUTA, TALVÉZ ASSIM VOCÊ FIQUE VIVO! – Berrou Bruna.

- Ai, sua grossa!

- SUA CABEÇA! – Berro me tacando em cima dele, fazendo com que desviasse de um laser. – VAMOS SAIR CORRENDO DAQUI!

Dito e feito, saímos correndo igual retardados, berrando, Alice e Rafael chorando e rezando, nunca vi ninguém correr tão rápido, o que o medo não faz.

- PUTA QUE PARIL! – Berrou Fabrício, assim que demos de cara com uma pilha de feno.

- DÁ A VOLTA, DÁ A VOLTA! – Berrou Alice, e, enquanto contornávamos o monte de feno, uma mão robótica desceu da nave e agarrou Bruna pela perna, ela começou a berrar, o berro foi tão alto que fez a sua voz ficar fina, o que é difícil.

- BRUNAAAA! – Berrou Alice mais fino ainda, se tacando no chão e agarrando-lhe as mãos, sendo as duas suspendidas.

- SOLTA, ALICE! – Bruna berrava.

- NÃO! – Ela se recusava a soltar, elas estavam começando a ficar altas, como que por reflexo Fabrício e Fillipi seguraram seus pés, enquanto o restante os segurava.

- ME SOLTEM! – Bruna berrou.

- NÃO! – Respondemos em coro.

Ela nos olhou feio e fez força para se livrar da mão de Alice, que chorava desesperadamente.

- Se você não me soltar, Alice, vamos todos morrer. – Ela tentou falar calma, para acalmar uma desesperada Alice.

- Mas...

- Mas nada, olha você... – E antes que conseguisse terminar a nave emitiu um raio laser que cortou-lhe fora as mão, fazendo com que caíssemos e ela fosse levada aos berros para dentro da nave.

Levantamos todos, menos Alice, que estava parada no chão segurando as mãos de nossa amiga, segurei-a pelo braço e a puxei, havíamos perdido uma, o que já dava pro gasto.

Estávamos todos e estado de choque, mas isso não impediu que fugíssemos, corríamos agora mais rápido ainda, Alice agarrada as mão de Bruna, estávamos desprotegidos, largamos as armas para tentar salvá-las, a única coisa que restava era correr.

Atrás de nós um exército muito bem armado se formava, atirando lasers em nossa direção, fazíamos o possível para desviar, mas alguns pegavam de raspão e queimavam a pele.

- ARGH! – Berrou Fillipi assim que um passou na lateral de seu braço, fazendo com que uma queimadura horrível aparecesse.

- Se aguenta aí, Fillipi. – Carol disse, ofegante.

Eu ainda puxava Alice pelo braço, então, quando acertaram-lhe a cabeça fiquei toda cagada de sangue, senti seu corpo pesar e quando olhei para a sua direção encontrei minha amiga decapitada caída no chão.

- AAAH. – Gritei de pavor, fiquei a encarando até que ganhei um puxão de Rafael, que me olhava feio.

- Quer morrer também? – Fiz que não com a cabeça, mas antes de sair correndo peguei as mão de Bruna, só Deus sabe lá por quê.

Dessa vez foi à vez do raio acertar Fillipi, que berrou de dor quando um raio lhe atravessou o estomago, caindo no chão com um buraco na barriga.

Nós quatro estávamos apavorados, corríamos mesmo sem fôlego, o desespero era visível, Fabrício estava um pouco para trás, o que lhe tornou um alvo fácil, caindo no chão da mesma maneira que Fillipi.

E, para piorar a situação, demos de cara com um muro.

- ANNA! A GENTE VAI MORRER TAMBÉM! – Berra Carol.

- EU SEI! – Choramingo.

Um raio é lançado em nossa direção, estava pronta para o fim, agarrei o braço de meus melhores amigos e estava pronta para ser pulverizada, estava chovendo e... Espera aí... Está chovendo!

Como que por relance taquei a mão decepada de Bruna no raio, fazendo com que esta fosse pulverizada e não nós, a chuva apertava e era possível ouvir os gritos dos E.T.s, aproveitamos o momento de distração e saímos correndo na direção contrária, para o infinito e além.

Fim   


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