Invasão Extra-terrestre escrita por Leah Montgomery
– FILHOS DE UMA PUTA GORDA! - Novamente acordada com berros, e novamente do Rafael... Que despertar harmonioso esse, não?
Levantei a cabeça e dei de cara com um escandaloso sentado no chão com as mãos na cabeça, só havíamos nós acordados, e quando me aproximei dele para ver o que há de ter ocorrido ele me taca uma folha de papel com uma escrita disforme.
– De Natal, entregamos esse presentinho para nossos novos amidos... Não, amigos, que letra! Eeer... Achei! Espero que não fiquem chateados conosco, mas o mais forte predomina sobre o mais fraco, deixamos aquelas armas d'água ridículas para trás, estavam ocupando muito espaço na vã. Feliz Natal, Marika e Cia. FILHOS DE DUAS PUTAS GORDAS! - Berro depois de terminar de ler, acordando o restante.
– Porra, Clara, xinga mais baixo! - Bruna briga comigo.
– Cala a boca ai, Bruna, to puta!
– Ai, grossa!
– Que houve? - Pergunta Alice antes que começássemos a discutir, nós duas de mau humor faz o inferno parecer um bom lugar para morar!
– ROUBARAM A NOSSA VÃ!
– OI? - Ela pergunta estufando as narinas.
– É! ROUBARAM O PUTEIRO MÓVEL, AQUELES QUENGOS AMALDIÇOADOS DO INFERNO! UM BANDO DE RECALCADOS NOJENTOS! AH EU VOU TER UM ADP! - Rafa histérico.
– Ah, um adp! - Ri Fabrício, levando uma moca da Bruna, que o olha feio, visivelmente estressada com a situação.
– COMO ASSIM ELES ROUBARAM A VÃ? - Alice pergunta, mais histérica ainda, de modo que sua voz foi sumindo até o fim da frase, fazendo "a vã" sair mais como um miado do que com palavras.
– Roubando! - Responde Fillipi, chutando um monte de feno com tanta força que o fez perder o equilíbrio e cair, foi bizarro, mas a única coisa que conseguimos exibir foi um risinho.
– Pelo menos as mulas deixaram as armas d'água... - Comento, dando uma para cada um.
– Eu disse que era uma boa a gente não contar a fraqueza dos E.T.s. - Carol se manifesta pela primeira vez.
– TO MUITO PUTA! - Berra Alice.
– Não adianta ficar puta, temos de ir antes que nos encontrem. - Digo por fim. Todos começam a se mexer, um bufando mais que o outro, nossa comida, nosso conforto, nosso CD do Avenged Sevenfold, se foram.
Tristes e abalados, saímos do celeiro desanimados, a única coisa que tínhamos era a mochila lotada de Fini de Rafael, que ele havia pego escondido de madrugada e, um céu, bem... Roxo!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gente, tá quase no fim! Ideias para um bom final, sim? *-----*