Invasão Extra-terrestre escrita por Leah Montgomery


Capítulo 18
Rafa cobiçado


Notas iniciais do capítulo

Ipod :/ tá mio sem graça, mas já tava grande demais para continuar...



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– Bem, essa é a nossa casa. - Diz Marika parada na frente de um celeiro velho e quebradiço, era um terror, fedia a mofo, mas ainda era melhor que dormir no Puteiro Móvel. - Entra, gente! - Ela continua, empolgada.

Entramos e logo demos de cara com duas aberrações da natureza, gêmeas, para piorar, vestindo a mesma roupa, mudando apenas na cor, com seus cabelos visivelmente descoloridos parar obter tons aloirados e suas arcadas dentárias mal posicionadas.

- Bem, gente, essas são mias irmãs, Paula e Stefany. - Elas sorriem, deixando claro que a arcada dentária de ambas não era só má posicionada, como amarela também, e olharam para Rafael com a mesma cara feita pelo Magro ao olhar para Bruna.

- Por que as feias tem nomes normais? - Sussurro em seu ouvido, reparando que ele as olhava com cara de nojo.

- Nem tanto assim, - ele me responde sem parar de encarar - Paula e Stefany são nomes de traveco. - Conti o riso.

Depois dos costumeiros "beijinhos" no rosto que todo brasileiro faz Marika nos leva as nossas "camas" feitas de feno e pediu que contássemos nossa história, depois de alguns minutos de papo ela se levanta e decide que devíamos descansar, afinal havíamos enfrentado um exército de E.T.s naquela manha, todos dormimos, com exceção de Bruna que achou melhor ficar de vigia, mesmo sendo a que mais teve de usar a força.

Ela nos acorda três horas depois, já passavam das seis da tarde e as gêmeas traveco estavam preparando o jantar, nos reunimos em circulo, elas garantindo lugar uma de cada lado de Rafa, o que ele não gostou nem um pouco.

- E então - disse a de blusa rosa, que eu jurava ser Paula, assim que estavam todos sentados - ocês são da cidade, qui nem Marika?

- Somos. - Carol responde.

- Interessante, nunca tive um namorado da cidade antes. - Ela continua, piscando para Rafael.

- E vai continuar sem ter. - Ele responde, levantando e indo para o meu lado, o que fez as gêmeas emburrarem e o riso correr solto.

- Então, - continuo tentando quebrar o clima - vocês namoram há muito tempo?

- Mais de ano, madama. - Afonso responde e beija Marika, o que faz Alice suspirar e Bruna cutucá-la na costela. Alguns minutos de silêncio, quebrados por Fabrício.

- Então, vocês tinham tv a cabo?

- Sim. - Marika responde, meio que ofendida.

- Então, qual o filme de terror predileto de vocês?

- Lá vem ele... - Suspira Fillipi, provando a sopa e fazendo careta.

- Eu amo "Premonição". - Responde Marika.

- Ai, a gente num gosta disso naum. - As gêmeas respondem em coro.

- Nem eu, uai. - Afonso concorda.

- Kiss me, fat boy! Ahahahha!

- Fabrício! Para! Eu não gosto disso! Me lembra daquele palhaço horroroso! - Resmunga Bruna, nossos anfitriões sem entender nada.

- Qual palhaço, Bruna? Aquele com dentes afiados, nariz vermelho, cara branca, cabelos vermelhos, que como crianças e é um E.T.?

- PARA, FABRÍCIO! - Rafa tem um ataque e Fabrício cai na gargalhada.

- Já perceberam que todo filme de terror de palhaço eles são alienígenas? To vendo a hora da gente achar a nave mãe dos nossos e ser um circo voador.

- Você não presta, Fáh! - Digo dando-lhe um empurram no ombro.

- Ah querida, nada que eu já não saiba.

Jogamos mais um pouco de conversa à fora e fomos dormir, dessa vez Bruna nos acompanhou, péssima escolha.


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