Yabai De! escrita por Pockolli_sis


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

N/A.: Yuu gosta de fazer análises psicológicas, e Natsurou é um ótimo objeto de estudo



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Yabai De! ~

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Capítulo 5 

Hanashiro Yuu estava contemplando seu notebook em cima da mesa de seu quarto. Ele era bonito... Todo roxo púrpura, escrito vaio em relevo... Por que tinha que ter ido embora tão cedo...? Apenas quatro meses... Dois mil dólares em vão. Mordeu o lábio inferior com tanto ódio que se arrependeu; seu canino direito fez um filete de sangue escorrer em sua boca. Não pelo gosto de sangue – decididamente adorava aquele gostinho de ferro – mas pelo local estar ardendo.
Percorreu a língua pelo canto da boca recolhendo todo o sangue no exato momento em bateram na porta. Olhou para o relógio em cima da cabeceira da sua cama e constatou que já eram mais de 10 horas – pelo menos o menino tinha bom senso de bater na porta antes de entrar. Murmurou então um “Pode entrar”.
O que viu foi uma pilha de uns 20 livros (dentre eles podia jurar que uns eram enciclopédias) ultrapassando a porta. Todos eles foram derramados com um baque no tapete do quarto, perto de uma porta que saia para um jardim.
- Ohayou... – ofegando, o loiro desejou um bom dia, enquanto se sentava ao lado dos livros que acabara de despejar no chão.
- Bom dia – com um sorriso, Yuu recolheu o seu inutilizável computador para debaixo da mesa. Levou a mão aos cabelos para arrepiá-los inconscientemente, enquanto esboçava um sorriso interessado em direção ao outro.
- Trouxe todos esses pra ficarem aqui, que podem ajudar. – informou, contente. – O que a gente vai fazer agora?
- Organizar as frutas em inverno, primavera, verão e outono. – respondeu, pegando um livro aleatório e indicando quatro folhas do outro lado da mesa.
Natsurou pode ver que em cada uma estava escrito o título de uma forma... decorada. O Inverno possuía camadas de neve acumuladas em cima de suas letras, enquanto a primavera vários arabescos e flores. Cada folha também tinha três colunas, cada qual com os principais meses da estação indicada. Achou bonitinho, e se espantou ao ver que aquilo não era uma mera impressão gráfica: cada letra e linha tinham sido meticulosamente desenhadas e medidas por Yuu.
- Uaaah, sugoi! Olhando pela primeira vez eu jurava que isso daqui era impressão! – falou admirado, com a folha enfiada no rosto.
- Heh... – rindo de si mesmo (na verdade rindo por que tinha sido elogiado), Yuu esboçava um sorriso atípico enquanto folheava o livro que tinha acabado de abrir.
- Você fez algum curso ou o quê? – Natsurou perguntou, curioso. Seus desenhos sempre foram os piores bonecos palitos que a sua professora do jardim de infância já vira. Desde aquele fatídico dia, realmente se encantava com quem sabia manejar um lápis.
- Anh, faculdade.
O mais velho pegou a folha intitulada inverno e começou a rabiscar algumas coisas a caneta nanquim. Visivelmente, ele conseguia fazer mágicas mesmo passando o traço direto à caneta; aqueles caracteres, mesmo sendo meros katakanas, conseguiam emanar um aspecto... elegante.
- Tem duas folhas de cada estação. Pode colocar o seu nome em uma, pra compararmos depois. Eu vou te ajudar por enquanto que estou sem computador.
- Hai! – abrindo um livro, Natsurou respondeu energeticamente. Começou a rabiscar nomes nas folhas sem nem mesmo consultar os livros. Em poucos minutos sua folha em que se lia o título de Verão estava completa, de ponta a ponta.
- E o que eu faço se acabou o espaço...? – perguntou, com cara de perdido, a ponta de madeira do lápis pressionando o lábio inferior.
- Escreve no verso, ué.
O Hanashiro estava indignado com a rapidez com que o menor preenchera a folha, sem nem mesmo dar mais de cinco olhadas nas páginas do livro.
- E você tem que melhorar sua letra, não dá pra entender nada.
Estava mais indignado ainda com os garranchos que cobriam a folha. Kanjis, Katakanas(1), hiraganas(2) e romajis(3) se confundiam em linhas indecifráveis.
- Ain, desculpa Sr.Eu-sei-escrever-e-você-não-,-SOFRA. – o loiro resmungou.
Yuu continuou seu trabalho com um ar de riso; não sabia o porquê, mas tinha vontades inexplicáveis de sorrir com as reações inesperadas e nonsenses de Natsurou.
Atualmente, aliás, estava tendo várias vontades e ímpetos estranhos; algumas sensações que só Natsurou conseguia despertar nele. Dentre elas, curiosidade e interesse eram as mais comuns – porém, não eram características de Yuu. Sempre categorizava as pessoas, mas ele não tinha tipo nenhum, simplesmente não se encaixava em nenhum que conhecia. Poderia simplesmente criar um novo grupo entitulado “Inexplicáveis e Inesperáveis”. O loirinho seria o único.
A primeira vista pensou que ele fosse um moleque qualquer, insuportável. Mas depois, apenas com um dia de convivência, analisou que não era APENAS insuportável. A coisa é que não conseguia prever as ações dele, e se sentia cada vez mais instigado a descobrir mais sobre o menino. Não era possível, tinha que ter um padrão de comportamento! Concluíra que não era somente “Hiperatividade”, e sim algo que saía dos padrões do inesperável.
Queria algum dia entende-lo.
Mas talvez só não o entendesse porque nunca tinha visto ninguém daquele jeito mesmo, vai saber; tinha esperanças de que mais alguns dias de convívio e essa categoria de adolescente iria parar na sua lista.
- E aí, e aí? Por que escolheu o inverno primeiro? – quis saber o garoto curioso.
- Talvez porque estivesse mais perto, não sei. - Yuu deu os ombros, enquanto colocava a folha de lado e pegava a de Outono.
- Hm, eu costumo escolher as coisas pelo que eu gosto mais primeiro. Mas se for comida, a mais gostosa eu deixo por último. – comentou avoado, preenchendo a última linha da primavera.
- Ah, sou ka.
- YAY! Acabei!
Passados apenas 30 minutos, Natsurou conseguiu terminar as quatro listas. Isso não podia ser possível, pensou Yuu. Ok, estamos falando de Kohatsu Natsurou, o menino de que tudo podemos esperar – até a coisa mais impossível – , pensou, e concluiu que era possível sim.
- Wow, isso foi rápido. Acho que nem vamos precisar da minha parte então. – disse com uma cara séria de Alguém-Fez-Uma-Coisa-Melhor-E-Mais-Rápido-Do-Que-Eu.
Natsurou entregou as folhas para Yuu, que observou cada detalhe com todo o cuidado.
- É, acho que está bom. – concluiu, erguendo a sobrancelha direita. Abaixou as folhas e direcionou o olhar para o Kohatsu, que no momento girava os polegares e olhava numa alegria silenciosa. – Saiu mais rápido e melhor do que eu esperava.
Extremamente feliz – e não podia deixar de estar encabulado por receber um tipo de “elogio”, por mais estranho que parecesse – exclamou um “Arigatou” exagerado.
- Ei, você tá sangrando. – Kohatsu olhou espantado para o outro a sua frente. Hipnotizava-se por um laguinho de sangue que se formava no lábio inferior do moreno.
- Ah... eu tenho que parar com isso.
E passando a ponta do dedo indicador no lugar indicado, ele constatou que sua boca realmente sangrava. Como se não fosse o bastante lamber a ponta do dedo, também passou a língua novamente pelo machucado.
- Ah, você tem um piercing na língua! – Natsurou apontou (logo após ter se despertado do transe da língua de Yuu percorrendo todo o canto esquerdo do lábio inferior), com uma mistura de admiração e espanto na voz.
- Eh, eo henho! – respondeu Yuu, abrindo a boca e mostrando toda a língua. Era apenas uma argola prateada com pedrinhas roxas, parecidas com ametistas, porém mais escuras que safiras.
Natsurou sentiu vontade de tocar no metal prateado; ver se estava gelado, ou quente por estar dentro da boca dele. Cessou quando Yuu fechou a boca, nada interessado em mostrar mais intimidades suas – embora se orgulhasse de cada parte de sua aparência.
- Deve ter doído. – o menino ainda falava do piercing, olhando para os lábios do mais velho.
Dando os ombros, ele se levantou. Não lhe dava a mínima excitação de falar sobre como se sentiu ou algum dia se sentiu para o curioso.
- Já que você acabou não tem sentido continuarmos fazendo qualquer coisa sem um computador, certo? – disse, desviando completamente o assunto.
- Por quê? Qualquer coisa a gente pode fazer sem computador.
- Não exatamente. Como você acha que vamos continuar isso sem o auxílio de uma máquina pra fazermos listas e relações?
- Anm... Do mesmo jeito que fizemos aqui, ué. – Natsurou falou de forma tão óbvia que fez Yuu quase querer perguntar um “Em que tipo de universo paralelo você vive?”.
- Você só pode estar brincando. Não vou continuar fazendo as coisas a mão...
- Mas é sério, Yuu. O que é a próxima coisa que a gente tem que fazer?
- Não sei exatamente, mas ilustrar as cores de cada fruta que a gente listou e compará-las com as cores que “combinam” com cada estação do ano. – Yuu pareceu analisar a própria mente olhando para cima, os braços cruzados.
- Ooou seja, não precisamos de um computador para isso! – orgulhoso por ter pensado em uma solução, olhava para cima (para Yuu que estava levantado) com os olhinhos brilhando.
- Tá, and what is your big Idea(4)? – desconvencido, perguntou com uma sobrancelha erguida.
- Tem papéis e lápis de cor?
A expressa de Yuu não podia ser outra: estava achando graça naquele absurdo todo.
- Você não espera que façamos isso, né?
- O quêee? Qual o problemaa?
Ninguém falou nada por alguns poucos minutos. Natsurou olhava com uma cara esperançosa, e era retribuído com olhos comprimidos e sobrancelhas contraídas em sua direção.
Poxa vida, qual era o problema com a sua idéia?
Até que enfim, Yuu suspirou, passando a mão pelos cabelos.
- Vamos sair então.
Dizendo isso, pegou a chave do carro na escrivaninha ao seu lado, abriu a porta e saiu para o corredor.
Teve que se apressar para se levantar e sair aos tropeços atrás dele no corredor, e o alcançou ainda quando ele estava calçando um sapato na entrada. Enquanto ele amarrava os cadarços das suas boxing boots(5)(cano médio), Natsurou apenas enfiou os dois pés sem dificuldade alguma nos seus Adidas (que tinham os cadarços amarrados de forma que só precisasse prendê-los uma vez na vida inteira), sentou-se no chão e ficou olhando a árdua tarefa de Yuu para tirar metade do cadarço púrpura fluorescente, colocar o pé na bota e arrumá-los novamente.
- Você é fresco até pra pisar no chão, meu deus... – admirado, Natsurou observou.
- Não é frescura. E o mínimo de bom senso ao se vestir. – batendo com o calcanhar da bota já calçada no chão pra ver se estava tudo firme, levantou-se – pelo menos não me barram em lugar algum por estar usando um Adidas que não é lavado faz uns 6 meses. Sabe, você deveria trocar seus tênis às vezes... já estão soltando essas listrinhas azuis.
- Não importo com o que eu piso no chão. Tem coisas mais importantes com o que gastar dinheiro. – refletiu Natsurou, olhando seus próprios tênis. Vai, nem estavam tão acabados assim. O seu último tênis durara três anos antes de se desmanchar por completo. O que estava usando só tinha um ano de vida!
- Pensei que se importasse mais com esse tipo de coisa. – disse Yuu, descontraído, mas mesmo assim intrigado.
- Não exatamente. Por que pensou isso? – rindo, Natsurou chegou ao carro.
- Seu cabelo... – com uma pausa para que os dois pudessem entrar no carro e se acomodar, ele continuou – É todo descolorido, nesse loiro canário aí.
- Ah, isso. – com um biquinho e um muxoxo, ele puxou uma mecha de sua franja amarela para que pudesse vê-la. – Foi mais ou menos uma aposta. Depois eu me acostumei e fiquei com essa cor mesmo. Acho que se eu voltasse pra minha cor natural agora eu não me reconheceria no espelho.
- Bom, você fica bem assim. Tudo bem que é chocante, mas eu gosto de coisas chocantes.
Damn(6). Tinha falado coisa que não devia de novo. Quis bater a cabeça no volante como castigo à si mesmo, mas não podia colocar a vida de um adolescente em risco, nem tocar a buzina.
- Quer dizer... Sabe, não se vê muitos garotos de pele morena e cabelos loiros por aí, então... – quis tentar consertar, mas nem funcionou muito.
- É, eu sei que você curte esse tipo de coisa. – disse, fazendo menção ao cadarço das Everlasts de Yuu.
O Hanashiro sorriu, vendo que Natsurou já não estava tão alheio as coisas a sua volta. Será que já era hora de tratá-lo de outra maneira...? Parecia que se iniciasse uma conversa irônica iria ser surpreendentemente correspondido.
Aliás, como uma pessoa que parecia uma criança na véspera podia ter mudado tanto assim?
Como se não aguentasse mais ficar sem abrir a boca, Natsurou perguntou:
- Por que você está supondo as coisas sobre mim? É algum tipo de análise? – riu da sua própria pergunta.
- Anh, eu costumo reparar nas pessoas.
- Ei, é feio invadir a mente das pessoas desse jeito, sabia? – Natsurou zombou, e logo abriu um largo sorriso – Pode me perguntar as coisas diretamente, eu não vou me importar.
Yuu olhou de canto, bem interessado. Era sua chance de absorver mais informações.
- Então... o que você gosta de fazer?
- Hm, pensei que já tivesse te falado. – respondeu, com uma voz que parecia forçar a memória – Mas sei lá, né. Às vezes minha cabeça cria situações inexistentes... Tipo, se eu penso se fechei a porta dos fundos antes de sair de casa e não lembro da cena, minha cabeça formula uma como se eu tivesse fazendo aquilo. E parece tão real que as vezes eu acredito...
- Tá, então posso concluir que você tem uma imaginação fértil? – perguntou novamente Yuu, mas desta vez em um tom entre o cômico e a ironia.
- Ah, isso também. – observou Natsurou – Mas então, o que eu tava dizendo é que eu gosto de... Fazer nada, sabe. Ficar olhando pro céu, na praia, por exemplo.
- Mas... o que você faz o dia todo? Suas atividades...
- Ah, bom... Basicamente eu acordo, vou pra escola, vou trabalhar na Kudamono-ya, vou pra casa, estudo, assisto TV e vou dormir. – contando nos dedos, ele relatou um rotineiro dia de sua vida.
- Não faz mais nada que isso? – Yuu perguntou, achando estranho que um garoto de 16 anos não fizesse nada além da rotina. Ou ele não tinha vida, ou era preguiçoso demais para ter uma.
- Hm, não... Eu já tenho muito trabalho pra fazer em casa, e com a Arashi-buchou gritando na minha orelha... Até por que, não me importo, não tem nada que em que eu realmente seja bom ou que eu me interesse. – depois de dizer isso, começou a morder sua boca por dentro. Nunca tinha dito aquilo para mais ninguém, porque fora abrir a boca?
Yuu olhou para o garoto ao seu lado, que no momento olhava para a janela com certa divagação no olhar. Sabia que ele morava com a mãe, mas resolveu não perguntar sobre seu pai ou se tinha o resto da família – talvez porque Yuu sentiu que fosse uma pergunta invasiva demais, e, também, ele poderia se incomodar e parar de falar. Porém, parou para repensar: desde quando se importava com o sentimento dos outros para pensar que uma pergunta seria “invasiva demais”?
- Anh, você gosta de desafios ou testes?
- Aham! – o garoto se animou, voltando a olhar o motorista.
- Então me diga... Isso foi uma história real: era uma vez uma garota. A mãe dela morreu, por motivos que agora não tem real importância. No funeral, ela conheceu um rapaz que achou maravilhoso. O rapaz e a garota começaram a namorar, e viveram um romance apaixonado por uma semana, até que ele desapareceu, foi embora, sumiu, e nunca mais foi visto desde então. Por isso, a garota acabou matando a própria irmã. – parou para rir um pouco da expressão de terror no rosto do menino ao seu lado – Então, porque diabos a garota matou a irmã?
O loiro parou para refletir. Olhou para cima, para a janela, girou os polegares, mordeu a língua, e então concluiu que não fazia a menor idéia porque a doida daquela menina matou a irmã que não tinha nada a ver com nada!
- Poxa vida, sei lá. – disse, num suspiro.
- Ceerto. – riu Yuu, que pelo menos pode concluir que ele era alguém inofensivo.
Passado algum tempo em silêncio, Natsurou não aguentou e perguntou a dúvida que assolava-lhe a mente:
- E porque a menina matou a irmã dela?
Yuu matutou se era sensato responder. Resolveu que não tinha problema algum, afinal.
- Para ver se o homem apareceria no velório dela. – disse, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo inteiro.
Por um momento achou que o loiro tinha compreendido o tom que usara (sem querer) para responder tal coisa psicótica, mas entendeu que a face estupefata dele era por conta do estranho pensamento da própria personagem.
- Que doida... – Natsurou soltou num muxoxo, se encolhendo.
- É, doidona. – Yuu respondeu, num suspiro de falsa concordância.
Natsurou seguiu pensando no que Yuu teria pensado em responder. Será que havia ficado confuso também, ou pensou em outra coisa? Ao menos que ele simplesmente tivesse pensado nisso na hora...
- Isso lhe pareceu absurdo? – perguntou Yuu, vendo o desconcertamento do menino.
- É... eu acho...
- Que bom, pelo menos sabemos que você não é nenhum psicopata. A maioria dos presidiários, assassinos e seriais killers lá nos EUA pensou na resposta instantaneamente... – zombou, parecendo estar falando em algo nostálgico.
No momento entravam no estacionamento de um shopping. Yuu retirou um ticket da máquina que lhe desejava um bom dia e seguiu, tentando achar uma vaga. Encontrou uma quando o menino no banco de passageiro apontou freneticamente para o leste, onde se encontrava uma minúscula vaga entre um enorme Volvo e um Subaru vermelho pérola.
No final das contas, Natsurou não teve a oportunidade de perguntar o que Yuu respondeu quando lhe perguntaram aquilo.
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Fim do Capítulo 5


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Notas finais do capítulo

Glossário:
1. Katakana: Silabário japones para palavras estrangeiras.
2. Hiragana: Silabário para palavras japonesas.
3. Romajis: O alfabeto romano.
4. "and What is your big idea?": Qual é a sua grande idéia?
5. boxing boots: aquelas botas legais que os boxeadores usam.
6. Damn: Droga!

Nota da Autora:
Análise dos Personagens: A mente do Natsurou é muito confusa. Por isso eu foco na linha de pensamento do Yuu por enquanto. Na verdade, vai dar pra entender mais quando algumas coisas acontecerem - um tanto mais pra frente - e talvez fique tudo mais claro. Porém, acho que deu pra perceber que ele age por impulso e sem uma linha de racíocinio lógica, por enquanto... Actually, nem mesmo eu sei o que se passa na mente dele (É impossível até pra mim. Acho que pessoas como ele não existem, afinal). Mas não quero que pensem que o Natsurou é isento de sentimentos, NÃO! Ele tem, até demais, e os exalta de uma modo exagerado até. Acho que... Se eu falar muito aqui, vou acabar contando o resto da história. Mas, basicamente, com o que eu pude concluir escrevendo isto, é que ele não quer pensar muito, exatamente por preguiça de lidar com seus próprios sentimentos. Porém, quem sabe, não é? É apenas preguiça mesmo? ... A Misaki sabe a verdadeira razão, aliás.
Falando de Misaki, ela é importante na história! Pode não parecer agora, mas vai estar a parte de tudo o que acontece, e até as razões algumas coisas acontecerem! (É, eu já estou com a história toda na minha cabeça. Se vou escrever? Eu deveria, porque está lindona e YAOINOSEBLEED, mas e uma coisa sem fim



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