Unexpected December escrita por Purple Daniie


Capítulo 4
Capítulo O4 - All by Myself


Notas iniciais do capítulo

Voltei com um novo capitulo! Então, eu tou em casa de minha prima, mas eu tenho esse capitulo guardado em minha pen, então decidi postá-lo.



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Capítulo O4 - All By Myself

Garoto estranho, um quase-beijo e escândalo familiar.

Continuei olhando tudo que estava á minha volta por um bom bocado. Observei todos os cantos e recantos, e definitavamente, aquela não era minha casa.

Me sentei no sofá, aconchegando minhas costas nele. Levantei minhas costas, de modo delicado, não queria elas curvadas. Comecei a contar até parar no numero doze e ouvir pessoas falando.

Tentei segurar minha curiosidade de me levantar e ir ver de onde vinha o som, mas eu não consegui. Me levantei e um garoto entrou pela sala com uma chávena, com algo quente dentro. Sei que era algo quente, pois conseguia ver bem o fumo saindo.

Ele me olhou e voltou pra trás, me deixando com cara de tacho. Onde ele ia? E quem era ele?

Ele voltou, com cara de "Eu não sei o que dizer. Mas sou uma pessoa do bem, então não entre em pânico, tá?". Claro que ele não falou isso, nem pensou em falar, eu acho. Concerteza isso era tudo fruto da minha adorável imaginação. Ele continuava me olhando, e isso começava a me irritar.

– Não vai falar nada? Está me irritando. - Eu decidi ser a primeira a falar algo.

– Ahm...Eu sou o Luke. - Ele me respondeu, estendendo sua mão. Oi? Porque sempre que eu falo com alguém eles me falam seu nome, sem eu perguntar?

– Que bom pra você. - Eu respondi azeda. - Porque eu estou aqui?

– Olha, no mínimo você poderia agradecer por agente ter salvo sua vida. - Ele disse se levantando. Agente?

– Eu não me lembro de ter pedido a sua ajuda. - Eu respondi. Argh! Odeio ele. Mais alguém pra minha lista.

– Derek falou que você era bem estressadinha, não pensei que fosse tanto. - Ele falou sorrindo. Derek? Oh Meu Deus, minha pulseira!

– Derek? - Eu perguntei franzindo meu cenho. - Derek! – Eu gritei, me levando á conclusão que Derek, iria me devolver a pulseira, eu espero.

– Tanta felicidade. - Ele falou cruzando os braços, e começando a avançar, em minha direção. - Você ama ele?

– O quê? Você ficou louco? Eu mal conheço ele! - Eu respondi bem rápido. Esse garoto não parece ser normal. Me refiro a Luke.

– Hm...Ele está - Luke foi interrompido.

– Aqui. - Derek falou, entrando pela sala, com uma chávena de algo quente.

– Derek! - Eu exclamei. - Nossa, nem imagina o quão feliz eu estou por ver você.

Derek levantou sua sobrancelha estranhando o que eu havia dito, mas eu logo me expliquei.

– Você ficou com minha pulseira. - Eu falei calmamente.

– Ah, pois é. - Ele me respondeu. - Tenho ela aqui mesmo. - Ele falou e colocou sua mão, dentro da sua calça, retirando a pulseira.

Ele abanou ela em suas mãos e eu corri pra buscar ela. Tirei ela da sua mão, e coloquei em minha, marcando ela com um beijo.

– Obrigada. Isso significa o mundo pra mim. - Eu agradeci a Derek, sendo, acho que pela primeira vez, simpática com ele. Ele olhou em meus olhos, acho que surpreendido e me respondeu.

– Por nada.

O silêncio de instalou na sala, nos colocando a todos, desconfortáveis. Então, eu decidi que deveria ser minha hora de ir embora. Apanhar um ônibus, coisa que eu odeio. Mas não posso chamar minha limusine, pois não tenho meu celular e Walmart, meu condutor, iria concerteza falar pra meu pai, onde eu estou.

– Eu vou indo. - Eu respondi sorrindo fraco. - Obrigada de novo.

– Que isso garota, você estava morrendo congelada, agente apenas te ajudou. - Luke falou. Assenti com a cabeça e abri a porta.

– A não ser que você não queira, eu posso dar carona a você. - Derek falou. - Já sei onde você mora e é melhor que ir de ônibus.

Assenti com a cabeça. Nem sei de onde estou tirando toda minha tranquilidade, e simpatia, sinceramente.

Derek pegou as chaves, que estavam em cima da mesa, e foi embora, não antes de se despedir de Luke, que aparentemente, é seu melhor amigo.

Me sentei na moto de Derek, sem fazer um show, desta vez. Acho que ele também se lembrou do meu show, porque ele sorriu sozinho. Ele se sentou, colocou o capacete e arrancou, me levando ao inferno que eu chamo casa.

No caminho, ninguém falou nada, pois não havia grande assunto entre nós. O assunto mais interessante seria "Luna quase morrendo de frio por uma pulseira." Não é um assunto bom de se falar, em minha opinião.

Finalmente, chegámos e o alívio me percorreu. Sabe, meu medo de motos. Desci da moto, e retirei o capacete, o entregando a Justin.

– Toma. - Ele disse, me entregando um papel com uns numeros. O seu numero de celular. - Quando precisar me ver de novo. - Ele falou sorrindo.

– Ver? - Eu revirei meus olhos. - Eu precisa minha pulseira!

Ele abanou a cabeça rindo, e eu o acompanhei. Não que eu quisesse, mas sua risada era contagiosa. Isso não é algo bom.

– Deveria sorrir mais vezes, sabe. - Derek me disse. Acho que minhas bochechas tomaram outra cor, porque eu não soube o que responder.

– Claro. - Eu apenas respondi. Droga, Luna! Derek vai embora, pra eu não passar mais vergonhas! - Derek...Obrigada de novo. Essa pulseira é muito importante pra mim e ainda bem que você não - Ele me interrompeu.

– Roubou ela? Era isso que ia dizer? Ainda bem que eu não roubei ela? - Ele tentou completar minha frase.

– Na verdade eu iria falar ainda bem que você não perdeu ela, mas você quis se adiantar. - Eu respondi começando a ficar brava.

– Ah, me desculpe. - Ele disse, coçando a cabeça.

– Como eu posso recompensar você? - Eu perguntei. - Mil libras chega?

Mil libras?! - Ele gritou. - Minha mãe não ganha isso em cinco meses de trabalho.

Olhei ele e algo me tocou. Não sei bem o quê, mas algo me tocou. Não era pena, era algo melhor e mais forte.

– Que tal duas mil... - Eu respondi. Eu definitavamente queria ajudar ele, e sua mãe. Então, eu me dirigi ao portão pra ir pegar o dinheiro.

Ele correu eu minha direção e puxou minha mão, me fazendo por acidente, olhar olhos nos olhos com ele. Estávamos relativamente perto, o que estava me deixando bem nervosa. Nossas respirações estavam se misturando e eu estava observando cada traço de seu rosto.

– Eu não quero dinheiro. - Ele falou, não desviando nossas caras.

– Mas eu quero ajudar você e sua...mãe. - Eu falei, desviando nossas caras, não querendo que algotalvez um beijo – acontecesse.

– Ok, vai em minha casa amanhã. Janta ou lancha com agente, sei lá. O que acha? - Derek me convidou e um sorriso instantaneo preencheu minha cara.

– Claro. - Eu respondi. - Então, até amanhã.

– Até. - Ele respondeu se aproximando. Tenho quase certeza que Derek iria beijar minha bochecha, mas ambos tivémos a mesma ideia, e escolhemos o mesmo lado, quase dando um selinho, se não tivéssemos ouvido os gritos de meu pai e Kyle.

– Luna, quem é esse? - Kyle perguntou, franzindo o cenho com nojo.

– Um amigo. - Eu respondi rápido.

– Os amigos não se beijam na boca, desde que eu me lembro. - Kyle falou, olhando Derek com desprezo.

– Você não achou isso quando esteve com Amber, né? - Eu atirei isso á cara dele.

– Luna, não - eu interrompi ele.

– Sai! Porque ainda está aqui? Vai embora! - Eu gritei na cara de Kyle.

– Luna, eu - Eu interrompi ele de novo, não em importante se meu pai e Derek estavam assitindo.

Vai embora! Eu te odeio! Sai daqui, vai embora! - Eu gritei socando o seu peito. Ele segurou meus braços e fez força neles. Derek me puxou e abraçou de lado, me surpreendendo.

– Cara, vai embora. - Ele falou pra Kyle calmamente.

– Isso Luna. Agora prefere andar com gente que não tem onde dormir. - Kyle falou.

– Como? - Meu pai se pronunciou pela primeira vez.

– É. Esse garoto, toca e canta em Londres quase todos os dias, porque não tem dinheiro nem pra comida. - Kyle gritou. Derek se sentiu desconfortável, e eu abracei sua cintura. Estava morrendo de vergonha, e me sentindo bem mal por Derek.

– Isso é verdade, Luna? - Meu pai perguntou.

– É, e depois? - Eu falei. Kyle riu e levou as mãos os olhos.

– Eu vou embora, isso aqui é demasiado hilário pra mim! - Kyle disse e foi embora.

– Garoto, é melhor você ir. - Meu pai falou se virando pra Derek.

Nem deixei aquela conversa terminar, corri pra dentro de casa. Abri a porta, e me apercebi que estava chorando. Que fraca, Luna.

– Luna! - Megan se levantou do sofá, me chamando.

Ignorei ela, e corri pro meu quarto. Me atirei pra cama e abracei meu travesseiro, deixando ele sugar minhas lágrimas.

A porta do banheiro estava aberta, me dando visão de minha melhor amiga. Corri até ela, e peguei com todo o cuidado do mundo.

Melhor amiga = Lâmina , pra quem não entendeu. Coloquei ela em meu pulso, sentindo o sangue correr imediantamente sobre meu ele. Chorei de dor, e angústia. Peguei a lâmina e arranhei meus quadris e meus ombros.

Peguei um vaso e atirei ele contra o espelho, descontando minha raiva. Me encostei á parede, e escorreguei nela, desabando todos meus sentimentos.

Me sentia sozinha, abandonada. Sentia raiva por todos. Meus soluços demostravam isso. Eu não tenho ninguém.

Estou sozinha nesse mundo de idiotas. Estou por minha conta.


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Notas finais do capítulo

Estão gostando? Então, está naquela altura da fic, em que a autora reclama das leitoras fantasma, né? Pois é. Garotas, nem custa nada colocar um "gostei" ou "não gostei" ou até "continua". Estou amando os reviews, mas tem tanta gente não deixando review. Vocês querem ver essa fic morrer? :( Deixem review u-u
O que acharam do capitulo? Beijo ♥



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