Rose e Draco acabaram de arrumar tudo na cozinha, todos tinham ido embora. Foram para a sala e viram Scorpius quase a dormir a ver televisão, onde passava uns desenhos animados Muggles. Rose foi até à beira do filho acariciando-o. Fez o gesto para pagar ao colo.

-Eu levo. – Disse Draco.

-Ainda sou mãe e consigo. Para mais estou ansiosa que eles nascem. – Respondeu pegando no Scorpius e passando a mão na barriga.

Subiu as escadas e foi para o quarto do primeiro filho. Vestiu o pijama ao menino e deitou-o. Sentou-se ao lado dele.

-Mãe. – Chamou. – Eu vou ter umas irmãzinhas ou uns irmãozinhos?

-Não sei.

Ele fechou os olhos, quando o sono chegou. A mãe com a varinha, fazia um fogo-de-artifício de luzes, que fazia todas as noites.

-Mãe. – Chamou de novo. – Posso dar uma prenda à Rose?

-Claro. Amanhã compramos. Agora. Bons sonhos.

Ela levantou-se e deu-lhe um beijo. Ela arregalou os olhos, as águas rebentaram.

-Pai. – Gritou Scorpius. – A mãe está esquisita.

O Draco apareceu a correr.

-Que se passa? – Perguntou assustada.

-É hoje. Ele vai nascer.

Draco arregalou os olhos.

-Calma, as malas estão prontas. Prepara a roupa do Scorpius. Vamos levá-lo para casa da Hermione.

Ele juntou tudo num saco, foi buscar as malas de Rose. Rosalie pegou no telemóvel. Atenderam com uma voz sonolenta.

-Estou.

-Ron, podes ficar com o Scorpius?

-Que se passou?

-O bebé vai nascer, agora.

-Bloody Hell. – Disse atrapalhado. – Hermione. Rose, nós cuidamos dele.

-Obrigada.

Desligou a chamada e Draco ajudou-a a descer as escadas. Levou tudo para o carro. Arrancou para a casa dos Weasley que não ficava muito longe. Quando chegou, o casal estava à espera na sala. Rosalie acenou do carro e Hermione foi até ela.

-Queres que vá contigo? – Perguntou.

-Não, o Draco vai. Fica com eles.

-Está bem. Liga-nos. – Disse para Draco que tinha chegado.

Eles arrancaram em direção ao hospital. Draco estava mais nervoso que a Rose. Ela acalmava-o pelo caminho.

A sala de espera estava cheia de gente o cabelo ruivo dos Weasley reinavam, estava  lá  os pais de Draco e de Rose. As crianças estavam sentadas quase a dormir em cima um dos outros. Draco apareceu radiante, todos chegaram perto.

-São meninas. – Disse. Mrs Weasley chorou e Mrs Moon e Mrs Malfoy, que se davam bem – agora – abraçaram-se. Se não se importarem a Rose quer que o Scorpius seja o primeiro.

O menino levantou-se e foi ter com o pai. Entraram no quarto. Rose segurava as meninas uma em cada braço. Scorpius esticou a cabeça. Draco pegou no filho e colocou na cama.

-São bonitas. – Disse. – Posso dar um beijo?

-Claro. – Disse a Rose.

O menino deu um beijo na bochecha das meninas. Foi cuidadoso.

-Amor pegas na Jane? Dói-me o braço e agora vai ter que ser à vez. – Disse a rir-se.

Draco pegou na menina e embalou-a.

-Vou chamar todos para verem as minhas irmãs. – Informou Scorpius, saindo da cama e indo para fora.

-Vamos ter que distribuir os carinhos. – Suspirou Rose.

-Pois é, ele não pode sentir-se à parte.

Todos entraram e sorriram todos, todos mesmo até as crianças.

-Parabéns. – Diziam a Rose e a Draco.

-Quais são os nomes? – Perguntou Ron que observava maravilhado para a bebé nos braços do Draco.

-Jane e Elizabeth.

-São lindas. – Disse a mãe de Rose.

-São parecidas contigo. – Disse Narcissa, mãe de Draco, para Rose. – Mas o cabelo é para o nosso lado. – Sorriu.

-Sim, vocês não têm filhos que não se identifiquem pelo cabelo? – Perguntou Ron.

-Paciência, a fábrica fechou. – Disse Rose.

-A sério? – Draco fez uma cara triste.

-Draco. Acabou. Não quero mais filhos.

-Ele vai mudar de ideias quando tiver que cuidar delas. – Disse Mrs Weasley. Ele riram. No fim do dia, todos foram embora, Draco e Scorpius deram um beijo nelas e foram para casa.