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Ravena: Como assim?

Slade: Isso mesmo que você ouviu. Em outras palavras, quero que você me empreste seu poder. Seu verdadeiro poder. – o inimigo continuava a explicar para a jovem, enquanto esta se tentava soltar.

Ravena: Mas por que isso? – a feiticeira não entendia, apenas queria respostas.

Slade: Seu poder é capaz de fazer coisas que nenhum de seus amigos possa fazer, além de que esta réplica de pedra não foi capaz de copiar e que seu poder de tele transporte foi capaz de nos levar ao mundo paralelo.

Ravena: E você acha que vou aceitar esta proposta tão facilmente? – sua voz, antes duvidosa, tornou-se fria, acompanhado de seu olhar.

Slade: Talvez não. Mas se aliar a mim, eu lhe contarei e ainda te ajudarei em como derrotar seu pai, sem é claro falar sobre seus pontos fracos. – a feiticeira surpreendeu-se com o que o inimigo disse, mas mesmo assim, seu olhar continuou frio e um pouco duvidoso.

Ravena: E como vou saber se isso não é uma mentira? Aliás, como você conseguiu essas informações? – a feiticeira tremeu um pouco por se isso for verdade, ela iria deixar os Jovens Titãs? 

Slade: Eu não consegui tais informações, mas conseguirei se aliar a mim. Dou-me a palavra de que não minto a você – o inimigo cansado de responder perguntas foi logo ao que lhe interessava. – Então, qual é sua resposta? – a jovem não sabia. Ela apenas entrou nos Jovens Titãs, apenas para proteger a Terra de Trigon, seu pai. Mas, se ela destruísse Trigon, então ela seria livre daquele destino cruel? Isso era o que a jovem pensava.

(Flash Back)

Ravena: Por favor, deixe-me entrar na Liga da Justiça! – a jovem Ravena de 16 anos, ajoelhava-se em desespero para um Conselhante de Zatanna, enquanto este a olhava com desprezo em frente desta.

Conselhante: Sinto muito. Mas não podemos aceitar uma heroína com poderes demoníacos. Isso é inaceitável aqui. Peço-lhe para se retirar. – a jovem foi expulsa da Liga da Justiça sem ao menos ter uma chance de mostrar o quanto útil ela poderia ajudar e, em desespero, voltou à Terra sem alguma esperança de que poderia derrotar seu pai.

A jovem caminhava entre as ruas de qualquer cidade sem esperança. Seu olhar era vazio e seu rosto estava bem baixo, tampando seu rosto sobre aquela destrutiva luz do sol, e agora que não foi aceita na Liga da Justiça, quem poderia aceita-la com o sangue demoníaco?

???: Ei. Você ouviu? Parece que nesta cidade há uma torre que se parece com um T, e ainda por cima, é formada por super-heróis! – uma mulher desconhecida conversava alegremente com sua amiga, enquanto Ravena ouvia a conversa em que as duas tinham disfarçadamente.

???: Sério? Em que lugar? – a outra continuava a conversa, deixando a feiticeira mais curiosa e interessada.

???: Fica perto do rio aqui na cidade. Sem falar que eles estão recrutando qualquer tipo de pessoa que tem poderes. – apenas com essas palavras, foram capazes de animar Ravena e aumentar sua esperança novamente, dirigindo-se rapidamente à tal torre T.

Após uma longa caminhada finalmente estava em frente da torre, e um pouco nervosa e pensativa, tocou a campainha.

???: Sim?- um jovem de cabelos negros, mascarado e com roupas originais de um super-herói abriu a porta e, logo visualizou a desconhecida que tocou a campainha.

Ravena: Desculpe-me por incomodar. – a jovem reverenciou o outro, em que este ficou meio envergonhado por isso. – Bem... Eu soube que vocês estão recrutando qualquer tipo de pessoa que possuem poderes, não é verdade? – a jovem perguntou um pouco sem graça, pois apenas ouviu esse boato na rua.

???: Sim. Por acaso você está querendo participar? – o jovem perguntou animado, e a feiticeira afirmou com a cabeça. – Cyborg! Finalmente nosso time está completo! – o jovem gritou dentro da casa, o que pode ser muito bem ouvido para qualquer um que estivesse lá dentro. – Por enquanto, vamos entrar. Quero lhe mostrar meus companheiros. – o jovem pegou a mão da outra fazendo esta corar com o ato inesperado e logo a puxou para dentro, fechando a porta e dirigindo à sala de estar.

Cyborg: Sério? – um jovem moreno e meio robô aproximou da jovem e de seu companheiro, logo observando à novata. – Prazer em conhecê-la. Meu nome é Cyborg. – de imediato, apareceu outro titã que comia tofu na cozinha em que ficava ao lado da sala de estar. Este logo aproximou da feiticeira com muita alegria.

Mutano: Então você é a novata daqui, não é? Claro que sim, pois eu nunca a vi aqui. Meu nome é Mutano, e o seu? – o jovem falou às presas, fazendo a novata só entender a pergunta de tudo que este disse.

Ravena: Meu nome é- a porta de lugar se abriu, aparecendo a alienígena saltitante e logo se aproximando do grupo toda alegre com a ótima notícia.

Estelar: Então você é a nova companheira daqui, não é? Meu nome é Estelar. Espero que sejamos amigas – a alienígena abraçou a feiticeira por seu hábito natural, enquanto Ravena tentava se separar por não estar acostumada com aquele tratamento.

Mutano: Ei Estelar. Eu estava conversando com ela primeiro. – o mutante reclamava por querer saber mais sobre a novata.

Estelar: Calma, amigo Mutano. Só quero abraçar a nossa nova companheira. Falando nisso, deve ser rude dirigir-se a uma pessoa sem falar pelo nome. Qual é o seu nome, querida nova amiga? – Estelar soltou a jovem que pegava ar, pela a alienígena ser consideravelmente forte e seu abraço ter quase a sufocada.

Mutano: Era isso que eu estava perguntando! – Mutano interferia a conversa, enquanto a jovem respirava para responder. 

Ravena: Meu nome é Ravena.- a jovem finalmente respondeu as perguntas, sendo logo interrompida por Cyborg que chamava a atenção de todos.

Cyborg: Bem. Como todos nos apresentamos à Ravena. Vamos comemorar por nosso time estar completo. Conheço uma ótima pizzaria aqui. – todos se alegraram pelas palavras ditas do Cyborg.

Mutano: Eba! Comemoração! Faz um tempo desde que não comemos fora.  – Mutano rapidamente dirigiu-se juntamente com Cyborg e Estelar para seus devidos quartos para se arrumarem ou pegarem alguma coisa.

Robin: Parece que não me apresentei formalmente... – o jovem mascarado finalmente disse envergonhado por esquecer-se de se apresentar, sendo que ele tinha o cargo mais importante do grupo. – Sou Robin. E também o líder desse grupo. Espero que possamos nos dar bem. – o jovem estendeu a mão, e Ravena, um pouco surpreendida pelo líder ser tão jovem,

Ravena: Sim. - apertou a mão que o líder estendeu, sorrindo gentilmente para Robin, o que fez este corar e virar seu rosto para qualquer canto daquele lugar.

A jovem, agora, tinha certeza que conseguiria lutar sem preocupações e que quando seu pai aparecesse na Terra, iria detê-lo sem temer mais nada à sua volta.

(Flash back off)

Ravena: ... Por favor, me dê um tempo para pensar... – a jovem tremia mesmo não sendo hábito de mostrar seus verdadeiros sentimentos para o inimigo.

Slade: ... Tudo bem. Apenas 5 minutos. – o inimigo sentou em algum lugar não muito distante da jovem, observando-a atentamente.

Ravena não sabia o que fazer. Realmente ela iria recusar aquele pedido, mas se for verdade o quê Slade disse, seria um dos seus maiores objetivos, até por que foi por isso que entrou nos Jovens Titãs. Mas a jovem seria capaz de trair seus melhores amigos?

Ravena: [É tão difícil pensar sem a companhia de meus amigos... Robin onde você está?] – a jovem continuava a pensar, faltando apenas 4 minutos.