Lost Memory escrita por Dri Viana


Capítulo 16
Chapter Sixteen




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— O quê? - Sara se mostrou espantada com aquela notícia.

— Como é possível isso, doutora? - Grissom olhou da médica para a esposa e da esposa para a médica logo depois. — Da primeira vez que Sara fez a ultrassom pra saber se estava tudo certo com o bebê, a senhora não disse que haviam dois bebês e, sim um.

Doutora Mandy se mostrava tão confusa e surpreendida com aquilo quanto o casal Grissom.

— E posso lhes garantir que vi apenas um feto naquela ocasião, mas... agora estou vendo dois. - ela afirmou, checando novamente a tela do aparelho de ultrassom.

— Tem certeza, Mandy?

— Absoluta, Sara! - a médica olhou para sua paciente a quem já havia acompanhado as outras duas gestações anteriores. — Você está com dois bebês em seu ventre e não um, como esses danadinhos me fizeram crer. - sorriu por fim a médica passado o susto inicial com a descoberta do outro feto.

— Então como só apareceu um bebê na primeira ultra? - Sara parecia ainda bastante intrigada com tal fato.

— Acredito que um de seus filhos tenha se escondido atrás do outro, algo que não chega a ser tão incomum assim. - explicou a doutora revezando seu olhar entre o casal Grissom enquanto exibia um sorriso divertido por conta daquela situação toda. Pela primeira vez era enganada por bebês numa ultrassonografia. — Querem escutar o coraçãozinho dos filhos de vocês? Dessa vez isso será possível!

Na outra ocasião, eles foram impossibilitados de escutar o coração em virtude de um problema no sistema de áudio da máquina. Mas agora estava tudo certo e poderiam escutar sem problema algum o coração de seus filhos pela primeira vez.

Após uma rápida troca de olhar entre o casal Grissom, eles assentiram juntamente para a doutora. Coisa de segundos depois seus ouvidos já eram agraciados com o som das batidas fortes dos corações de seus dois pequenos.

Mesmo já tendo ouvido aquele mesmo som antes em suas outras duas gestações, Sara sentiu como se estivesse sendo a primeira vez que o escutava naquela sala. Foi uma emoção sem tamanho e nem proporção, que encheu seu peito de mãe com a mesma emoção, a mesma alegria, tudo exatamente igual as outras duas vezes em que ficou grávida!

— Eu acho que não existe som melhor do que esse! - murmurou Mandy após uns instantes em que somente aquele som ecoou no local onde estavam. Já fazia anos que a médica estava naquela profissão e jamais se cansava de escutar esse som, porque ele era simplesmente... lindo!

— Também acho! - concordou Sara com um sorriso bobo e olhos levemente marejados. Chegou a se lembrar da época em que esteve grávida de Jully e muito depois de Matt.

Calado e vidrado nas imagens que passavam na tela do aparelho de ultrassom, Grissom concordou apenas mentalmente com o que foi dito pelas duas mulheres ali com ele.

Um sentimento indescritível foi preenchendo lenta e completamente o peito daquele homem depois que seus ouvidos captaram aquele som tão bonito e emocionante que eram aquelas batidas de corações.

Era algo até inexplicável o que lhe causava ouvir aquele som. O homem de olhos azuis não era capaz de definir em uma única palavra aquela "coisa" que lhe tomava por dentro enquanto escutava aquele "tum tum tum...".

Estava apaixonado, encantado e maravilhado com o que ouvia e também com o que via - mesmo disforme - naquela pequena tela. A médica explicava algo sobre onde cada bebê estava, mas Grissom sequer prestava atenção. Estava emocionado demais para "drenar" as informações que a doutora Mandy dava.

Em determinado momento os olhos coloridos do homem desviaram-se da pequena tela LCD e foram de encontro aos olhos brilhantes e marejados de Sara. Grissom se permitiu esboçar um tímido e quase imperceptível sorriso para a esposa ao mesmo tempo em que uma de suas mãos buscava a da mulher e as juntava, entrelaçando os dedos de ambos. Em resposta aquilo, Sara também lhe sorriu enquanto os olhos de ambos se conectaram de forma fixa e silenciosa.

Ali estava de volta aquela velha conversa muda que o casal costumava travar com os olhos e que agora, especialmente naquele momento, deu o "ar de sua graça".

A doutora que estava alheia ao que se sucedia entre Grissom e Sara, pois se encontrava olhando para a tela do aparelho de ultrassom, quando os olhou para lhes dizer algo referente aos bebês, e encontrou o casal se fitando daquela forma tão terna e amorosa, não teve coragem de interrompê-los.

Assim, calada e quieta em sua cadeira, Mandy virou uma mera espectadora daquela troca de olhar que se passava bem a sua frente e, que durou só mais alguns segundos. E quando Grissom e Sara "desconectaram" os olhos e fitaram a médica, encontraram esta os olhando com um sorriso estampado no rosto. Na mesma hora o casal ruborizou constrangidos e sorriram sem graça.

A ultrassonografia durou apenas mais um pouco e logo em seguida se encerrava. De volta a sala de consulta, Sara ainda ouviu algumas recomendações de sua médica quanto a alimentação e cuidados. Nada que ela não soubesse e fosse novidades para ela. Depois o casal se despediu de Mandy e saiu do consultório já com a consulta para o mês seguinte devidamente agendada e marcada.

 

....

Sara dirigia de volta para casa e quando já chegava perto de seu destino final, lembrou-se de algo que a fez começar a sorrir. Acomodado no banco do carona, Grissom que olhava pela janela do carro as movimentadas ruas de Vegas, ao ouvir a esposa sorrir, olhou-a no mesmo instante. Inevitavelmente, ainda que bem discretamente e sem saber o motivo do riso da esposa, o homem sorriu junto com Sara.

Cessado os risos, Gil questionou a esposa a respeito do motivo daquele sorriso tão repentino dela.

— É que me lembrei de uma coisa. - a mulher falou ainda sorrindo de leve. Depois contou o que até então o marido não sabia. — Acredita que eu sonhei que o bebê era uma menina e uma semana depois sonhei que era um menino?

— Sério?

— Sim!... Ontem mesmo, cheguei até a comentar isso com a Catherine enquanto conversávamos pelo telefone, quando ela me questionou se eu tinha algum palpite sobre o sexo do bebê. - ela sorriu da lembrança do papo de ontem com a velha amiga e comadre. — Depois que eu disse sobre meu sonho, Catherine me falou brincando que se eu estivesse grávida de gêmeos já tinha o meu palpite. - ao término dessa sua fala, Sara estacionou em frente a casa do casal.

Grissom estava chocado e surpreso com o palpite ainda que sem querer, mas assertivo da esposa. Porém, ao mesmo tempo, se divertia com o comentário feito por Catherine.

— Mesmo que ela tenha falado brincando, foi certeiro assim como o seu sonho, Sara.

— É verdade!

Eles desceram do carro e seguiram para a entrada da casa.

— Acha que Jully e Matt vão gostar de saber que vão ganhar dois irmãos, ao invés, de um?

A mulher sorriu.

— Jully estou certa que sim, mas o Matt? Tenho minhas dúvidas. Já foi um custo fazê-lo aceitar que ganharia um novo irmão, que tenho certeza que vai ser outro custo maior fazê-lo aceitar que vai ganhar dois de uma vez.

— Acho que a Shirley vai ter que intervir de novo! - Grissom comentou, lembrando que foi a empregada quem convenceu o pequeno Matt a aceitar e também gostar da vinda de um novo irmão.

— Também acho!

Eles entraram em casa e só encontraram Shirley que passava o aspirador de pó na sala. Os filhos do casal ainda se encontravam na escola e só daqui a meia hora que chegariam.

Assim que viu os patrões chegarem, a empregada não se aguentou de curiosidade e já quis saber sobre o bebê. Com surpresa, ela ouviu que o bebê, na verdade, se tratava de OS BEBÊS, um casal mais especificamente.

— Minha nossa! Gêmeos? Então é por isso que seu apetite está tão grande, porque não come por duas pessoas, e sim por três. - brincou a mulher referindo-se ao fato de a patroa comer por ela e os dois bebês. Seu comentário fez os patrões rirem, inclusive, a própria Shirley também riu do que disse.

— É exatamente por isso, Shirley.

— E está tudo bem com eles?

— Sim. A médica falou que eles estão saudáveis e se desenvolvendo bem.

— Que bom!

— Bem... eu vou subir pra trocar de roupa e depois vou aproveitar para corrigir os trabalhos que ontem os alunos da universidade me entregaram. Qualquer coisa vou estar no meu quarto!

A morena seguiu para as escadas deixando Grissom que até o momento não havia dito nada, em companhia de Shirley na sala. A empregada olhou para o homem a sua frente que acompanhava com o olhar Sara sumir ao fim das escadas, e quando esta desapareceu no andar de cima, a empregada o questionou:

— Então, senhor, ficou surpreso por saber que vai ganhar dois filhos e não um?

Ele olhou para Shirley no mesmo instante em que ela lhe lançou a pergunta.

— Nuito!

— Mas gostou da surpresa?

Dessa vez, ele não respondeu com palavras e sim, com um balançar positivo de cabeça acompanhado de um sorriso discreto. Depois mantendo o sorriso, mas fitando um ponto qualquer da sala, Grissom contou à mulher que tinha ouvido o coração dos bebês.

— Foi à coisa mais bonita de se ouvir! - confessou o supervisor ainda com aquele som ecoando em sua cabeça.

Shirley se limitou a apenas escutá-lo e observá-lo. Seu patrão parecia abobalhado enquanto falava. Ela lembrou-se de quando Sara ficou grávida de Matt e Grissom voltou do ultrassom onde tinham ouvido a primeira vez o coração do filho. A expressão dele naquela época era exatamente a mesma que a empregada via agora nele. E com isso, Shirley concluiu que seu patrão não estava tão longe de ser exatamente como era, apenas lhe faltavam às lembranças, pois as emoções e os sentimentos já começavam a quase se igualar a antes.

Um tempo mais tarde Jully e Matt chegaram da escola e Sara satisfazendo a curiosidade dos dois, que nem bem chegaram e já quiseram saber sobre o bebê, contou-lhes que houve um pequeno engano da doutora e que ao invés de um irmão, eles ganhariam dois, uma menina e um menino.

Como a morena já previa, sua filha mais velha adorou a notícia e ficou radiante em saber que um dos bebês era uma menina como queria que fosse. Já o pequeno Matt não gostou nada daquela história de dois irmãos e principalmente, que um deles era menina. Para o garoto bastava só sua irmã Jully e mais nenhuma. Ele não queria de jeito nenhum outra irmã ali.

Sara conversou com o pequeno tentando convencê-lo a aceitar a outra irmã que viria, só que não conseguiu. O garoto parecia irredutível em aceitar aquilo! Shirley então interviu falando com Matt como fez da outra vez, mas dessa não teve conversa com o garoto. Ele não quis ouvir e nem aceitar o que a empregada disse.

Por incrível que pareça, quem conseguiu depois de muita conversa o tal feito de fazer o pequeno aceitar toda aquela situação, foi Grissom. Com certo jeito que deixou Sara de boca aberta, o pai fez o filho menor entender que ter mais uma irmã também seria legal, pois ela poderia brincar mais com ele do que Jully que era maior que Matt. Além disso, Grissom falou também que seria até mais divertido para o pequeno garoto ganhar dois irmãozinhos, porque assim ele teria mais duas pessoas pra brincar com ele e não só uma.

O menino pensou... Pensou... Pensou... E no fim acabou aceitando a vinda de uma nova irmã juntamente com o irmão que ele já tinha aceitado.

Mais lá para a tardinha, Sara ligou para Catherine a fim de lhe contar sobre o resultado da ultra como havia dito ontem que faria. A loira quase teve uma síncope de tão alegre que ficou com a notícia que Sara deu. A loira brincou, comentando sobre a conversa que tiveram ontem onde de novo, agora meio que sem querer sua amiga acertou sobre o sexo de seus filhos, o que Sara concordou. Depois Catherine comentou com a morena sobre Warrick e Nick que desde que souberam que a amiga estava grávida vinham brigando, é claro que de brincadeira, para vê quem seria o padrinho do próximo bebê Grissom, já que dos amigos mais próximos do casal eram os únicos que sobravam para tal posto, posto que Jim era padrinho de Jully e Greg de Matt. Portanto, agora era a vez de um deles serem os padrinhos. Sara riu daquilo e completou dizendo que agora os dois amigos não precisavam mais ficar brigando pelo posto de padrinho, porque teria um afilhado para cada um. Diante de tais palavras da morena, as duas mulheres caíram na risada.

Alguns instantes mais de conversa entre as duas a respeito dos bebês e demais assuntos, e logo já se despediam. Porem, antes de encerrar a ligação, Sara ouviu Catherine lhe perguntar se ela mesma podia dar a notícia sobre os gêmeos ao resto dos amigos. A morena não pode evitar rir.

— Não acha que quem tem que contar isso sou eu? - contra-argumentou em tom de brincadeira. Mas era óbvio que deixaria sua amiga contar aquilo aos outros.

— Ah, Sara, por favor. Quero dizer para os "garotos" que eles vão ganhar dois sobrinhos e não um como pensávamos. Vai, deixa!

Sara riu de novo. Catherine parecia até uma criança pidona falando daquele jeito.

— Ok, Catherine Willows, pode contar à eles!

— Obrigada, amiga. Hoje mesmo conto a novidade. Quero só vê a cara de babão que eles vão fazer quando souberem disso.

As duas se despediram e Sara encerrou a ligação ainda rindo de Catherine. Falar com sua amiga era garantia de algumas boas risadas. Antes mesmo de devolver o telefone sem fio ao lugar dele, o mesmo tocou novamente na mão da morena. Sara o atendeu. Era Janet, a secretária de Mark. A moça de voz suave ligava para avisar Sara do horário da consulta de Grissom, já que o mesmo ainda não estava acertado por conta da indefinição do horário em que o médico voltaria da conferência a qual se encontrava. Após ter avisado a Sara a que horas era para ela e seu marido estarem no hospital amanhã para a consulta, a moça simpática desligou.

 

....

A noite após o jantar, os quatro moradores da casa Grissom estavam acomodados na sala da casa assistindo a um filme que primeiramente era assistido apenas por Grissom e Matt, só depois de uns bons minutos quando acabaram de arrumar toda a cozinha após o jantar, foi que Sara e Jully se juntaram aos dois que já estavam ali deitados juntos no sofá maior.

Jully na verdade nem assistiria ao filme, mas assim que viu que a película se tratava de uma adaptação de um livro de piratas que a garota ganhou da mãe, se animou em ficar na sala para assistí-lo.

Mesmo não sendo muito de seu gosto filmes sobre piratas, Sara se dispôs a assisti-lo juntamente com seus filhos e o marido que pode ver estavam vidrados no filme.

Um tempinho mais tarde, o sono e um leve enjoou se abateu na mulher. Sara resolveu se recolher e falou para os demais ali com ela na sala, que ia subir e se deitar, pois estava começando a ficar sonolenta e levemente enjoada.

— Quer que eu prepare aquele chá que a Shirley faz pra passar seu enjôo? - sugeriu Grissom olhando para a esposa.

— Não é necessário, mas te agradeço. - ela forçou um sorriso.

Essa gravidez estava lhe fazendo ter mais sono e até mais enjôos que as outras duas gestações anteriores.

— Tem certeza que não quer o chá?

— Absoluta!

Ela se levantou do sofá em que estava sentada juntamente com Jully, deu um beijo de boa-noite na filha, outro no filho menor que estava deitado sobre o peito do pai e afagou os cabelos do marido pedindo a Grissom para que assim que aquele filme terminasse, ele colocasse Matt na cama porque amanhã o menino ainda tinha aula. O homem assentiu e logo após ter lhe dito "boa-noite", a mulher subiu.

Já no quarto, Sara trocou a roupa que estava, por seu conjunto macio de dormir. Foi ao banheiro após se trocar e jogou água no rosto. Poucos instantes depois, a mulher se acomodava em sua cama ainda sentindo aquele leve enjôo que não chegava a ser algo incômodo, mas a deixava desconfortável. Contudo, apesar disso que sentia,  Sara pegou no sono em questão de poucos minutos.

Na sala o filme que já estava passando da metade àquela altura era assistido somente por Grissom e Jully, já que o pequeno Matt vencido pelo sono, dormia profundamente sem que o pai ou a irmã sequer percebessem, pois ambos estavam vidrados no filme.

Mais ou menos uns quarenta minutos mais tarde, enfim, o filme chegava ao seu fim. Ao olhar para Grissom, Jully viu que seu irmão dormia sobre o peito do pai. Ela apontou o garoto e falou para Grissom sobre o estado adormecido do pequeno. Com cuidado o supervisor levantou de leve a cabeça do braço do sofá e comprovou, que realmente o filho dormia sobre ele.

— Vou levá-lo para o quarto dele.

Bem devagar Grissom se levantou do sofá trazendo consigo Matt. E por estar em sono um pouco pesado, o garoto nem acordou com o movimento feito pelo pai.

— Eu também vou para o meu quarto.

A garota se levantou do sofá e desligou a televisão. Depois subiu junto com Grissom que carregava Matt. Chegando a porta de seu quarto, Jully deu "boa- noite" ao pai e este seguiu para o quarto de Matt.

Colocando o filho na cama, o homem ajeitou as cobertas em cima do garoto e fez o que já tinha se tornar um costume seu nesses meses: beijar a testa do filho quando ele já estava adormecido.

— Boa- noite, campeão! - murmurou, tocando de leve o rosto do menino.

O supervisor seguiu para seu quarto. Entrou na ponta do pé e com o cômodo a meia luz, viu que a esposa já dormia profundamente. Tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar Sara, o homem trocou de roupa e se deitou em seu lado na cama. Como o sono parecia não querer vir, o supervisor então virou-se bem devagar e ficou olhando para a mulher que dormia bem a seu lado.

Precisava admitir que já começava a ficar difícil estar perto dela e não sentir nada. Dentro de si sabia... Gostava de Sara! Na verdade era mais do que somente um gostar. Mas o problema é que não sabia como dizer aquilo a ela, porque lhe faltava coragem para revelar seus sentimentos! A mesma coragem que anos atrás lhe faltou um pouco, quando se apaixonou de cara por Sara pela primeira vez.


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