Lemonade Mouth: Gênios. Astros. Idolos. São esses alguns dos vários adjetivos para a nossa banda. E talvez nós realmente sejamos tudo isso. Porem, acho que quase ninguém sabe como nós realmente começamos, certo? Então acho melhor contar para vocês. Eu sou Gineralva Weasley, e essa é a história da Lemonade Mouth, formada por mim, Hermione Granger, Draco Malfoy, Harry Potter, Pansy Parkison e Ronald Weasley.

POV Gina (- Sim, eu já disse, mas só para oficializar)

Estava em casa, tocando mais uma vez alguns acordes na minha guitarra. Em alguns minutos nós já iríamos ter de ir para a escola. Uuurgh, escola.

–Vamos, crianças! Vamos logo para a escola. - Minha mãe chamou, entrando na sala, que era onde eu tocava.

Continuei tocando.

–Vamos logo, Gina! - Ela ralhou, antes de ir a escada e gritar mais uma vez para meu irmão que estava no segundo andar: - Ronaaald!

–Já to aqui! - Ele disse, descendo as escadas.

–Vamos, Gina! - Minha mãe disse.

Toquei os últimos acordes e a segui em direção ao carro.

–Vamos logo, crianças... - Ela ralhou, enquanto íamos.

–Mãe, nós não somos crianças, temos 16 anos!

–Arf, vamos logo.

–Já estamos indo, mãe. - Rony respondeu.

–Argh, se eu pude-se ao menos pular o ensino médio e ir trabalhar com Fred e Jorge... - Reclamei.

Entramos no carro e rumamos para a escola. Chegando lá paramos no estacionamento. Já tinha descido do carro e dado alguns passos em direção ao colégio quando vi que minha mãe tinha me seguido também.

–Ah, mãe? Onde você esta indo?

–Seu diretor me chamou para me ver. E ele quer você junto.

–Ah não, de novo não.... - Disse, revirando os olhos.

POV Harry Potter

Estacionamos no estacionamento da escola.

–Chegamos, Harry! - Disse Sindy, animada.

–Isso mesmo. - Disse Bob.

Bufei. Não, não é que eu não gostasse deles, mas... É complicado. Essa já é a minha 6ª família adotiva, e eu só tenho 16 anos. Se não deu certo com nenhuma outra família, por que daria com esta? Entenda, não é que eu seja encrenqueiro ou algo do tipo, mas sempre têm algo para me atrapalhar. Parece que o universo têm algo contra mim. 2 famílias que já me adotaram mudaram-se de país, e outra se mudou para o outro lado da América. Então implorei para o grupo do Serviço Social, que é responsável pelas crianças adotas, para me deixarem voltar para o orfanato e tentar outra família. É que eu não poderia deixar essa cidade. Não mesmo. É que é aqui que tenho meus melhores amigos do mundo desde que comecei a frequentar a escola, e não irei me largar deles por nada. As outras foram por outros motivos parecidos.

–Sim, Sindy, Bob, obrigada. - Falei, sem emoção.

–Espero que aproveite o dia. - Disse Sindy.

–Exato. - Disse Bob.

Já falei que parece que o Bob apenas concorda com o que a Sindy diz? E aliás ela fala realmente demais.

Já tinha saído do carro quando Sindy falou, pela janela:

–Amamos você!

Preferi fingir que não tinha escutado. Afinal, era muito mais fácil do que tentar explicar que eles não me amavam de verdade, e que, mesmo que eles quisessem, eles só eram meus responsáveis há 3 meses, muito pouco tempo para se amar uma pessoa.

POV Draco

Passei o caminho inteiro no carro em silêncio. Aquele era um dos raros dias em que meu pai ia me levar a escola. E, bom, não posso dizer que temos uma grande quimíca de pai e filho entre nós. Ele é muito rico e é dono de uma empresa de imóveis muito famosa. Ele esta quase sempre ocupado, a não ser para me cobrar alguma coisa, é claro, ou em alguns raros momentos como este, em que ele vai me levar a escola. Normalmente quem me leva e busca é a minha mãe. Ela é um tanto mais amorosa e carinhosa que meu pai, e, bom, mais humana também. Mas ainda assim....

Chegamos na escola. Eu já iria sair do carro quando meu pai me chamou:

–Filho, espero que se lembre que hoje são as audições para o time de futebol, e é muito importante que você entre. - Ele disse, com uma voz formal e um tanto fria.

–Sim pai, claro. - Falei.

Sinceramente, como se eu gostasse de futebol. Eu até tentava, mas... Não dá. Álem de eu ser péssimo, era um esporte realmente desinteressante. E olha que eu costumo gostar de esportes.

Pov Hermione

Estava indo de bicicleta até a escola. Minha vó não podia me trazer de carro, mas não tinha problema, minha casa nem é tão longe mesmo. E eu adoro andar de bicicleta. Correr pelas longas decidas, com o vento batendo pelo meu rosto, ouvindo o barulho dos pássaros e do vento batendo nas folhas do alto das arvores... Mal sinto o grande peso da minha mochila carregada de livros as minhas costas. Moro apenas com a minha vó e uma gata preta de pelo meio acinzentado pela idade, Nancy. Ela é uma ótima companheira para a minha vó. Acabei chegando em cima da hora! Tudo culpa do maldito livro de ciências de que eu havia demorado meia hora para achar antes de sair de casa...

POV Pansy

–Chegamos, pai! - Comemorei enquanto parávamos na frente da escola.

–Mas é claro, filha. Lembre-se de que hoje ir falar com os professores sobre as eletivas extra-curriculares, pois isso é muito importante e consta para a faculdade.- Ele disse.

–Sim, pai. Mas... Ainda falta alguns anos.

–Eu sei, Pansy, mas nunca é cedo de mais para se pensar no futuro. Nem acredito que você já cresceu tanto... Não te quero perto dos meninos, eim!

–Claro, pai. - Disse, revirando os olhos. - Tenho que ir.

–Mas é claro filha. - Ele disse, e beijou minha testa. - Minha princesa. Tchau!

–Tchau. - Desci do carro.

Logo entrando na escola encontrei meu namorado, Draco.

–Draquinho! - Corri para ele.

–Pansy! Eu já falei para parar de me chamar de Draquinho, lembra? Terminamos na semana passada!

–Você chama aquilo de terminar? Nós só tivemos uma briga!

–Pansy, nós terminamos e você sabe muito bem.

–Ok....- Fiz biquinho e olhei para o chão, triste.

–Ei, o que acha de matarmos aula e irmos para aquela sorveteria que você gosta?

–Ah Smurfy Berry? - Meu rosto se iluminou.

–Exato.

–Vamos logo! - Corri o arrastando. Ele riu e me acompanhou. Por que apesar de tudo, ele era o meu melhor amigo.