O Amigo Do Meu Irmão escrita por Malu


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOIEEEEEEE GALERAAAAAAAAA!!! COMO VÃO????
Estou tentando apressar os capítulos porque ainda tem muita coisa pra acontecer e pouco tempo pra postar!!
Esse capítulo é especial e vocês sabem por quê??? Vejam de quem é o ponto de vista!!!!!!!!!!!!!!!! Isso mesmo!!!!!!! Do Saaaaaaaam!!! Mas vai ser só esse capítulo! Achei que o Sam merecia narrar um pouquinho :)
Boa leitura!!



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POV Sam

Não é só Justin que está surpreso com os gemidos de Carol. Eu também estou. Ele olha pra mim e me puxa pra longe da porta.

- Puta que pariu! Eu não acredito! – Ele passa a mão desesperadamente do cabelo enquanto entramos no elevador.

- Calma. Fica calmo! Uma hora isso iria acontecer, não é?

- Não! Não! Não com a minha irmã! – ele aperta o botão do ultimo andar freneticamente.

- Ah, sua irmã ia ficar virgem pra sempre? – bato em sua mão pra que ele pare de apertar o botão – Para.

- Eu não acredito. Não acredito.

- Justin – seguro seu rosto – Você confia no James? Confia na Carol?

Ele balança a cabeça em afirmativa.

- Então por que todo esse desespero só por que eles estão fazendo sexo? Eles namoram!

Ele dá um suspiro forte e me encara sério.

- Kate está grávida.

- Jura? – me espanto – Mas o que isso tem...

- E o filho pode ser do James. Ninguém tem certeza.

- O que? – Fico boquiaberto.

- É. Por isso eu estou preocupado.

- Mas o mesmo erro não pode acontecer duas vezes.

- Eu sei, Sam. Eu sei. Só estou com medo de ver minha irmã de 15 anos por ai com uma barriga imensa!

- Fique calmo. Ela não vai ficar grávida. Entendeu? – o dou um beijo rápido, e saímos do elevador.

- Tá. Quero beber. Quer também?

- Não. Vou ficar sóbrio pra tomar conta de você – rio.

Vamos para um bar e começamos a beber. Eu bebo só um copo, mas Justin já deve estar no nono. Ele só sabe falar da Carol, James e Rick, chorar, rir e cantar. Ele pega o décimo copo e me puxa pra fora do bar. Assim que o elevador para no décimo segundo andar, percebo que ele está tentando voltar pra cabine.

- Não. Não vamos agora. Vai que eles ainda estão ocupados? – olho pra ele.

Ele ri e senta no chão. Sento ao lado dele. José aparece.

- Oi Sam e Justin! Como vão? O que fazem acordados há essa hora? Amanhã chegamos cedo na Argentina.

- Oi, José! Sabemos. Só estamos nos divertindo um pouco – sorrio.

- José – Justin o chama com o dedo, e José se abaixa em frente a ele – Qual é a sua opção sexual?

José ri e se levanta.

- Eu sou hétero e casado.

- Uma pena – Justin reclama e dá um gole longo.

- Desculpe pelo incomodo, José. Dá pra perceber que Justin não está muito bem, não é – sussurro.

- Sim, estou vendo – ele ri de novo.

- Sam – Justin segura meu rosto – Faça sexo comigo.

- Justin! – o empurro fraco – Desculpe por isso, José.

- Quero beber mais. Me ajuda a levantar.

José o ajuda. Não ia impedi-lo. Me levanto também.

- Me desculpe de novo por isso, José.

- Não tem problema. Mesmo – ele ri.

- Vamos lá beber, Sam! – Justin insiste.

Bufo de raiva e me despeço de José.

- Até qualquer hora – ele responde e acena.

- Tchau, lindo! Volta logo – Justin manda um beijo pra ele.

- Justin, pare com isso – solto uma gargalhada – Deixou o José envergonhado.

Ele segura meu rosto e me dá um beijo demorado. Não o deixo beber mais, então vamos até o último andar e andamos até pararmos na frente do navio. Nos sentamos no chão e Justin encosta a cabeça no meu ombro.

- Você é muito legal. Quero que você seja meu namorado.

Fico assustado e surpreso, mas depois rio.

- Tá legal então. Vou ser.

Ele está bêbado. Não vai nem lembrar que disse isso amanhã.

- Então nós somos namorados. E daqui a um ano faremos um ano de namoro.

Dou uma gargalhada e o abraço forte.

- Sim, faremos.

- E ai eu vou te levar pra algum lugar especial pra nós comemorarmos o dia e eu vou te dar vários presentes.

Passamos um tempo quietos, quando vejo que ele dormiu. Fico observando-o dormir e percebo que ele está tremendo. Com cuidado, tiro meu casaco e coloco por cima dele. Fico com os braços em volta dele pra não deixá-lo com frio. Um tempo depois, eu durmo também.

Acordo com o sol forte da manhã machucando meus olhos. Justin está dormindo do meu lado. Merda, não fomos pra cabine! James e Carol devem estar desesperados.

- Justin. Acorda. Precisamos voltar – o balanço.

- O que? – Ele acorda. – Ai minha cabeça!

- Dormimos aqui em cima. Vamos voltar pra cabine.

- Estou com fome. Depois nós vamos. Que horas são?

- Não sei. Mas o navio já está chegando ao porto da Argentina – vejo as casas ao longe.

Nos levantamos e vamos até a cafeteria. Fazemos nossos pratos e nos sentamos em uma mesa. Vejo James correndo ao longe. Ele nos vê e corre na nossa direção.

- Finalmente achei vocês! Sabem o quanto fiquei preocupado?

- Bem, você não parecia preocupado enquanto fazia sexo com a minha irmã – Justin olha pra ele com um sorriso irônico. O efeito da bebida ainda não passou completamente, eu acho.

- O que... – James começa a falar, mas é interrompido por um barulho muito alto.

O navio balança, nós três nos seguramos na mesa e nos encaramos desesperados.

- Carol! – James e Justin gritam ao mesmo tempo, e nós saímos correndo.

Descemos as escadas às pressas e vamos até a cabine. James abre a porta com o cartão dele e não vemos Carol no quarto.

- Carol?! – Justin grita.

- SOCORRO! – ela grita desesperada.

A procuramos, e a encontramos pendurada da varanda. James e Justin gritam e nós a ajudamos a subir. Os três se abraçam desesperadamente. Estou em choque. Ela poderia ter morrido. Ela chora e treme muito.

- Vocês me salvaram. Me salvaram – ela diz entre soluços.

- Tá tudo bem, Carol. Tá tudo bem agora – James beija sua testa. Vejo lágrimas em seus olhos.

- Temos que sair daqui! O navio vai afundar! – Justin diz tentando parar de chorar.

Pegamos nossas coisas correndo e saímos da cabine.

- Espera! – James diz – Ouviram isso? – Ficamos calados por um instante e ouvimos um pedido de socorro – Parece a voz do José! Sam, vem comigo. Vocês dois saiam do navio! Levem nossas malas.

Saímos correndo em direção aos gritos e vemos José com a perna presa em baixo de algo enorme. O tiramos de lá, o colocamos nos nossos ombros e saímos correndo.

- Obrigado por me salvarem! Não sei como agradecer! – ele chora agradecido.

Seguimos a multidão louca até a saída, e descemos as escadas até chegar em terra firme. Nós cinco nos abraçamos forte, e tentamos saber o que houve. Pelo murmúrio da multidão e pelo que podemos ver, o navio bateu com muita força no porto, que ficou todo destruído. E agora o navio está afundando.

Levamos José para o hospital porque sua perna está sangrando muito. Esperamos até que ele saia. Ele não consegue parar de agradecer.

- Onde você mora? – Pergunto.

- Aqui mesmo. Moro com minha esposa.

Pegamos um táxi e levamos José até sua casa. Sua esposa também não consegue parar de chorar e de nos agradecer. Ela é daqui mesmo. Dá pra perceber pelo sotaque.

- Eu quero ir embora daqui. Quero voltar pra Londres. Por favor – Carol chora.

Vamos para o aeroporto e conseguimos passagens para o próximo voo pra Londres, que é daqui a 20 minutos.

Entramos no avião e os três dormem, menos eu. Na hora eu tentei manter a calma. Mas agora eu percebo o quanto perigo nós corremos dentro daquele navio. Meus olhos se enchem de lágrimas, mas eu não choro. Por mais que eu não seja, tenho que parecer forte. Afinal, estão todos bem. Ninguém morreu. Alguns se machucaram, como José. Mas estão todos bem. Após pensar muito sobre o dia de hoje, durmo.

Sou acordado pela aeromoça e me ajeito na cadeira. O avião pousa, e nós saímos. Pegamos nossas malas e vamos de táxi pra casa da Carol e do Justin.

- Finalmente – Justin suspira aliviado.

Carol para no meio da sala e fica admirando a casa como se estivesse olhando pra ela pela primeira vez.

- Gente... – James começa a falar – Sinto muito por ter colocado a vida de vocês em risco.

- Se nós soubéssemos que isso iria acontecer, nem teríamos ido pro cruzeiro. Ninguém teria ido – tento acalmá-lo.

- Eu só me sinto culpado por isso. Carol poderia ter morrido. E teria sido culpa minha – lágrimas aparecem em seus olhos.

Carol o abraça forte. Justin se junta ao abraço, e eu faço o mesmo.

- Me desculpem. Eu estou me sentindo péssimo.

- Pare com isso – Carol dá um beijo na bochecha dele – Apesar de eu ter ficado desesperada na hora, estou bem. Isso serve de lição pra uma coisa. Sempre escute sua namorada – rimos.

Passamos um tempo conversando. Já passa de 2h. Eles me convidam pra dormir aqui, e eu aceito. Só vou falar pra minha família sobre o acidente amanhã. James vai dormir com Carol no quarto dela, e eu vou para o quarto do Justin. Ele puxa a cama de baixo e eu o ajudo a arrumar. Sentamos na cama dele e nos beijamos.

- Eu... Me lembro de ter falado algo pra você – ele começa a falar – Eu te pedi em namoro?

- Pediu – dou uma leve risadinha.

- E o que v-você respondeu?

Eu olho pra ele e digo com toda a sinceridade do mundo:

- Eu aceitei.

- Então... Estamos meio que – ele ri – namorando? Mesmo eu tendo perguntado enquanto bêbado?

- Só estamos namorando se você quiser.

- Você quer? – ele se aproxima de mim.

- Eu quero – o beijo.

- Então estamos namorando – ele sorri e me beija.

Nos deitamos na cama durante o beijo, e Justin para de repente.

- Sam – ele engole em seco -, você já... Transou?

- Já. Por quê?

- Porque eu não – ele faz uma cara triste.

- Não é nada que você tenha que se preocupar. Tudo acontece na hora certa e no momento certo.

- Com quantos anos perdeu a virgindade?

- 14 – dou uma risada sem graça.

- Viu? Ninguém mais é virgem! Nem minha irmã! E eu sou – ele senta na cama, chateado.

- Não fique assim – Me sento ao seu lado e afago suas costas – Uma hora vai acontecer.

Ele dá um sorriso e me beija. Ele tenta levantar minha blusa, mas eu o impeço.

- Não aqui nem agora – rio – Podem ouvir. E acho que do mesmo jeito que nós os ouvimos transando, eles não vão querer nos ouvir. Certo?

Ele ri e abaixa a cabeça envergonhado.

- Certo.

- Mas podemos continuar nos beijos – sorrio e o beijo.

Voltamos a nos deitar e ficamos nos beijando. Rola umas carícias, mas nada mais que isso. Quero que aconteça em um lugar especial.

Dormimos abraçados na cama dele.


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Notas finais do capítulo

Ainda bem que a Carol saiu viva! E viram que lindos eles ajudando o José? Quero casar com eles ♥
Foi muito legal a Carol ter perdoado o James! Não acharam?
E VIRAM QUE FOFOS O SAM E O JUSTIN SÃO?????????? SAFHASKLHASJHSAG ESTOU BABANDO ARCO-ÍRIS AQUI ♥
COMENTEM O QUE ACHARAM!!!!!!! VOCÊS DEIXAM COMENTÁRIOS ÓTIMOS! Dou sorrisos bobos e ótimas gargalhadas com o que vocês escrevem!!
NÃO SEJAM FANTASMAS, POR FAVOR ):
Até o próximo capítulo!!!!!! xx



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