O Amigo Do Meu Irmão escrita por Malu
Notas iniciais do capítulo
OLÁAAAAAAAA GALERINHA DO MAAAAAAAAAL :) COMO ESTÃO?
Eu só queria agradecer MUITO a vocês que estão favoritando, comentando e recomendando a história! Podem continuar a fazer isso, eu não ligo não rsrsrsrsrsrs AMO ler os comentários e as recomendações de vocês!! E sempre que aparece mais outro favorito, eu pulo de alegria!!!
Vou parar de enrolar!
Boa leitura!!
POV James
Não. Ela não disse isso. Ela não pode ter dito isso. Ela disse que me ama? O que eu vou fazer? Estou parado, boquiaberto, com cara de babaca e olhando pra ela. Ela tem medo no olhar. Vou fazer merda de novo.
- Por favor, James. Fale alguma coisa. Qualquer coisa – ela implora.
Gaguejo qualquer coisa, e continuo encarando-a paralisado. Eu não sei o que responder. Vejo lágrimas aparecerem nos olhos dela.
- Sabia que não deveria ter dito isso pra você – ela sai correndo.
- Carol! – Saio correndo atrás dela e seguro seus braços – E-eu não sei o que te dizer.
- Não diga nada. Eu sou estúpida, é isso. Desculpe. – Ela abaixa a cabeça.
- Você não é estúpida – a não ser por estar gostando de um babaca como eu – Mas... Carol. As coisas aconteceram tão rápido. Nos revemos depois de dois anos, na quinta-feira! Faz cinco dias! Como pode dizer que me ama depois de cinco dias? É muito pouco tempo. Pense mais sobre isso, eu acho que você está se precipitando demais – puxo seu rosto e faço-a olhar nos meus olhos – Eu gosto muito de você. E... O que eu sinto é muito, muito forte. Mas... Eu não sei o que é o amor.
- Como não sabe?
- Eu nunca fui amado – me sento no sofá.
- É claro que já foi – ela se senta ao meu lado – Seus pais.
Dou uma risada irônica.
- Meus pais não amavam nem a eles próprios. Como iam me amar? – Olho pra ela – Eu nunca fui apresentado ao amor. Meus pais quase nunca diziam que me amavam. Se eles falavam uma vez por ano, era muito. Eu não aprendi o que é amar. Eu não sei o que é o amor.
Ela segura minha mão.
- Eu posso te ensinar... É só você me permitir – ela dá um sorriso fraco.
Sorrio, a puxo pra mais perto de mim e a beijo.
- Tudo no seu tempo.
- Nunca é cedo ou tarde para o amor – ela me dá um beijo molhado.
Ficamos um tempo em silêncio na sala.
- É... Acho que o clima acabou – digo. Ela fica com uma cara triste – Por causa do meu pai – conserto o que disse, e ela dá um sorrisinho.
- É.
- Nós podíamos ensaiar! O que acha? – Sugiro.
- Claro! – Ela sorri.
Subo as escadas correndo e pego meu notebook. Desço, coloco-o em cima da mesa e nós começamos a ensaiar.
Quando o ensaio termina, já é 20h30. Decidimos fazer o jantar e, por preguiça, colocamos batatas pra fritar, e esperamos ficarem prontas enquanto vemos televisão. Assim que ficam prontas, colocamos num pote e comemos.
- Sabe de uma coisa? – ela diz.
- O que? – olho pra ela.
- Esses tem sido cinco dias incríveis – ela sorri – Eu nunca... Me senti desse jeito. Eu me sinto viva, entende? Você me deixa feliz.
Sorrio e a beijo.
- Eu também tenho achado esses cinco dias ótimos. Apesar de ser pouco, eu estou adorando passar tanto tempo com você. E com o Justin também – rimos.
Ela vira o rosto pra televisão e continua assistindo ao filme. Chego perto do seu ouvido e sussurro:
- Não acha que o que fizemos foi meio adiantado?
- Eu acho que foi ótimo – ela me encara com brilho no olhar e dá um sorriso tímido – Você é... – ela ri – Muito bom – ela se envergonha.
Sorrio e a abraço forte. Dou um beijo demorado em sua cabeça e ficamos assistindo televisão agarrados.
Algumas horas depois, ela se levanta correndo.
- Meu Deus, esqueci de fazer um negócio! – ela sai correndo e sobe as escadas.
Franzo a testa e olho pro relógio. 23h. Melhor eu dormir. Quando estou me levantando, ouço a chave girando na porta, e fico olhando. Justin entra e tranca a porta.
- Chegou cedo – digo.
- Ah, você ainda não está dormindo – ele ri – Rick quis me trazer mais cedo por causa da faculdade. Eu tenho que acordar cedo, mas ele não. Eu disse que não precisava, mas ele insistiu.
- Tá, não é disso que eu quero saber – fico de frente pra ele – Como foi?
- Foi legal – ele senta na poltrona.
- Só legal? Não vai me dizer o que aconteceu? Mesmo? – finjo estar magoado.
- Tá bom, senta ai – sento no sofá e o observo enquanto ele fala – Ele me buscou com o táxi do tio dizendo pra ele que estávamos indo nos encontrar com duas garotas que não quiseram carona – ele ri – Não é maluquice?
- É sim – rio também – Mas continua.
- Então ele me levou pra tomar sorvete, e passamos a tarde conversando na rua. Quando começou a escurecer, ele me levou para o parque da cidade. Mas não é parque de diversões. É parque mesmo. Cheio de grama, árvores, com uma fonte com chafariz enorme, e só iluminado pelas luzes da rua. Era lindo. Ficamos sentados em um banco conversando, e depois nós fomos comer em um restaurante. Acredita que ele não me deixou pagar a conta?
- Parece que ele é o homem da relação – solto uma gargalhada, e ele ri junto.
- Palhaço – ele sorri – Mas enfim. Depois disso, ele disse que era melhor me trazer pra casa e nós voltamos no táxi do tio dele. O mais difícil, foi ter que inventar respostas pras perguntas do tio dele sobre as garotas. Mas fora isso, eu gostei.
- Não teve nem um beijinho?
- Não.
- Poxa. Você parece angustiado – faço biquinho.
Ele pega uma almofada e taca em mim.
- Vamos dormir.
Subimos as escadas e vamos até o quarto da Carol pra dar boa noite. Justin entra, dá boa noite, e sai logo. Deve estar evitando perguntas.
- Boa noite – a dou um beijo demorado.
- Boa noite – ela sorri.
Saio do quarto e entro no quarto de Justin, que está colocando a calça de moletom.
- Se você não estivesse aqui, eu dormiria pelado – digo enquanto tiro a camisa.
- Você é tão idiota, sabia? – ele joga a camisa dele em mim.
- Você adora tacar coisas em mim, né?
- Meu passatempo favorito – ele joga o tênis.
- Ei! O tênis fedido não!
- Fedido é o teu cu!
Rimos e ele deita na cama dele. Eu tiro meus chinelos e minha calça, e deito na cama. Hmm... Dormir de cueca é tão bom. Ainda mais com o ar-condicionado ligado. Muito bom. Deixo o frio invadir o quarto, e durmo.
Assim que acordo, desço pra comer alguma coisa. Estou com muita fome, não sei por quê. Como um pão com manteiga, e vou tomar banho. Estou quase entrando no banheiro, quando vejo Carol parada na frente da escada.
- É... – digo – Bom dia.
Ela está mais vermelha do que nunca.
- Bom dia – ela força um sorriso sem graça.
- Acordou cedo por quê? – pergunto.
- Eu fiquei com sede.
- Bom, então eu... Acho que vou buscar minhas roupas – rio e subo as escadas. Entro no quarto, pego minhas roupas e saio. Justin acabou de sair do banheiro daqui de cima, então entro nele e tomo banho.
Termino o banho e desço as escadas. Justin está me esperando no sofá.
- Vamos? – pergunto.
Ele se levanta, dou um beijo na bochecha da Carol, Justin faz o mesmo, e saímos de casa. Entramos no carro, e eu dirijo até a faculdade. Estaciono o carro e vamos até a nossa sala.
- Qual é! – Paul nos cumprimenta – Ai, James. Não vai ficar de amores com a mesa de novo, né? – ele ri.
- Nada de relacionamentos por hoje – respondo e me sento.
Justin se senta ao meu lado, como sempre faz, e a aula começa.
Estou tão entediado. Quero logo que as aulas acabem. Hm... Um pensamento invade minha mete e me desconcentra da aula. Caroline. Ah, Caroline... Caroline e seus... Dois amiguinhos redondos. Ah! O que ela está fazendo comigo? Eu gosto dela. Muito. Mas eu não sei o que é o amor, e talvez eu não saiba quando eu irei começar a sentir. E se eu já estiver sentindo, e não sei? Provavelmente não... Todos falam que o amor é um sentimento único, que você sabe quando está sentindo. Mas nunca senti, então não sei... Ah, por que as coisas tem que ser tão difíceis? Aquela garota está mudando tudo o que eu sei sobre mim mesmo...
Ela disse que me ama. E o que foi mesmo que eu respondi? Ah sim. Disse que não sei o que é o amor. Ela disse que poderia me ensinar. Mas o que será que ela quis dizer com isso? Ensinar a amar. Será que ela vai me dar aula? Com direito a quadro-negro e tudo? Ah, Caroline... Estou tão confuso.
Passo o resto das aulas em silêncio. Quando terminam, me levanto logo.
- Tá tudo bem, cara? – Justin olha pra mim preocupado.
- Tá. Tá sim. – Forço um sorriso – Vamos pra casa?
Entramos no carro e eu dirijo até em casa. Estou tenso, espero que Justin não esteja percebendo isso. Chegamos em casa e almoçamos. Carol desce as escadas e fala conosco. Ela come alguns biscoitos, e eu vou escovar os dentes.
- O que houve? – ela abre a porta do banheiro.
- Nada. – Digo cheio de espuma na boca. Cuspo. – Estou bem. Por que a pergunta?
- Você não está bem. Parece preocupado – ela passa a mão no meu rosto.
- Só pareço, não estou – enxaguo minha boca e saio do banheiro.
- Tá... – Ela sai atrás de mim – Vai querer ensaiar hoje?
- Vou. Sim. É bom que você e o Justin ensaiam também – sorrio.
Ela sorri fraco e Justin aparece.
- Vai querer dançar a mesma música? – pergunto.
- Ah, não. Eu sei outra também.
Ela me mostra a música So Close do Jon Mclaughlin. É uma música muito bonita. Carol sempre escolhe músicas lindas.
Mostro para Justin como ele tem que dançar com Carol, e ele repete. Meio desengonçado, mas repete. Acho que estamos tendo um progresso. Decido não ensaiar na frente do Justin pra não estragar a surpresa, e então os dois continuam ensaiando a dança deles. Sorrio ao ver os dois dançando. Ou tentando dançar, que é o caso do Justin.
Deixo os dois ensaiando sozinhos, e subo pro quarto. Meu cérebro está dando pulos. Preciso descansar. Assim que deito, durmo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O QUE ACHARAM DO ENCONTRO DO JUSTIN COM O RICK? ACHARAM QUE DEVIA TER ROLADO BEIJO????
E SOBRE A RESPOSTA DO JAMES?? O QUE VOCÊS FARIAM SE FOSSEM A CAROL? OU SE FOSSEM O JAMES MESMO.
Por favor, deixem comentários!!!!!!!!!! Já disse, e repito que AMO ler todooooooos!!!!!
Comentem o que acharam! Digam o que esperam que aconteça!!!
Até o próximo capítulo!!! xx