O Amigo Do Meu Irmão escrita por Malu


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAA GALERINHA DO MAAAAAAAAAL :) COMO ESTÃO?
Eu só queria agradecer MUITO a vocês que estão favoritando, comentando e recomendando a história! Podem continuar a fazer isso, eu não ligo não rsrsrsrsrsrs AMO ler os comentários e as recomendações de vocês!! E sempre que aparece mais outro favorito, eu pulo de alegria!!!
Vou parar de enrolar!
Boa leitura!!



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POV James

Não. Ela não disse isso. Ela não pode ter dito isso. Ela disse que me ama? O que eu vou fazer? Estou parado, boquiaberto, com cara de babaca e olhando pra ela. Ela tem medo no olhar. Vou fazer merda de novo.

- Por favor, James. Fale alguma coisa. Qualquer coisa – ela implora.

Gaguejo qualquer coisa, e continuo encarando-a paralisado. Eu não sei o que responder. Vejo lágrimas aparecerem nos olhos dela.

- Sabia que não deveria ter dito isso pra você – ela sai correndo.

- Carol! – Saio correndo atrás dela e seguro seus braços – E-eu não sei o que te dizer.

- Não diga nada. Eu sou estúpida, é isso. Desculpe. – Ela abaixa a cabeça.

- Você não é estúpida – a não ser por estar gostando de um babaca como eu – Mas... Carol. As coisas aconteceram tão rápido. Nos revemos depois de dois anos, na quinta-feira! Faz cinco dias! Como pode dizer que me ama depois de cinco dias? É muito pouco tempo. Pense mais sobre isso, eu acho que você está se precipitando demais – puxo seu rosto e faço-a olhar nos meus olhos – Eu gosto muito de você. E... O que eu sinto é muito, muito forte. Mas... Eu não sei o que é o amor.

- Como não sabe?

- Eu nunca fui amado – me sento no sofá.

- É claro que já foi – ela se senta ao meu lado – Seus pais.

Dou uma risada irônica.

- Meus pais não amavam nem a eles próprios. Como iam me amar? – Olho pra ela – Eu nunca fui apresentado ao amor. Meus pais quase nunca diziam que me amavam. Se eles falavam uma vez por ano, era muito. Eu não aprendi o que é amar. Eu não sei o que é o amor.

Ela segura minha mão.

- Eu posso te ensinar... É só você me permitir – ela dá um sorriso fraco.

Sorrio, a puxo pra mais perto de mim e a beijo.

- Tudo no seu tempo.

- Nunca é cedo ou tarde para o amor – ela me dá um beijo molhado.

Ficamos um tempo em silêncio na sala.

- É... Acho que o clima acabou – digo. Ela fica com uma cara triste – Por causa do meu pai – conserto o que disse, e ela dá um sorrisinho.

- É.

- Nós podíamos ensaiar! O que acha? – Sugiro.

- Claro! – Ela sorri.

Subo as escadas correndo e pego meu notebook. Desço, coloco-o em cima da mesa e nós começamos a ensaiar.

Quando o ensaio termina, já é 20h30. Decidimos fazer o jantar e, por preguiça, colocamos batatas pra fritar, e esperamos ficarem prontas enquanto vemos televisão. Assim que ficam prontas, colocamos num pote e comemos.

- Sabe de uma coisa? – ela diz.

- O que? – olho pra ela.

- Esses tem sido cinco dias incríveis – ela sorri – Eu nunca... Me senti desse jeito. Eu me sinto viva, entende? Você me deixa feliz.

Sorrio e a beijo.

- Eu também tenho achado esses cinco dias ótimos. Apesar de ser pouco, eu estou adorando passar tanto tempo com você. E com o Justin também – rimos.

Ela vira o rosto pra televisão e continua assistindo ao filme. Chego perto do seu ouvido e sussurro:

- Não acha que o que fizemos foi meio adiantado?

- Eu acho que foi ótimo – ela me encara com brilho no olhar e dá um sorriso tímido – Você é... – ela ri – Muito bom – ela se envergonha.

Sorrio e a abraço forte. Dou um beijo demorado em sua cabeça e ficamos assistindo televisão agarrados.

Algumas horas depois, ela se levanta correndo.

- Meu Deus, esqueci de fazer um negócio! – ela sai correndo e sobe as escadas.

Franzo a testa e olho pro relógio. 23h. Melhor eu dormir. Quando estou me levantando, ouço a chave girando na porta, e fico olhando. Justin entra e tranca a porta.

- Chegou cedo – digo.

- Ah, você ainda não está dormindo – ele ri – Rick quis me trazer mais cedo por causa da faculdade. Eu tenho que acordar cedo, mas ele não. Eu disse que não precisava, mas ele insistiu.

- Tá, não é disso que eu quero saber – fico de frente pra ele – Como foi?

- Foi legal – ele senta na poltrona.

- Só legal? Não vai me dizer o que aconteceu? Mesmo? – finjo estar magoado.

- Tá bom, senta ai – sento no sofá e o observo enquanto ele fala – Ele me buscou com o táxi do tio dizendo pra ele que estávamos indo nos encontrar com duas garotas que não quiseram carona – ele ri – Não é maluquice?

- É sim – rio também – Mas continua.

- Então ele me levou pra tomar sorvete, e passamos a tarde conversando na rua. Quando começou a escurecer, ele me levou para o parque da cidade. Mas não é parque de diversões. É parque mesmo. Cheio de grama, árvores, com uma fonte com chafariz enorme, e só iluminado pelas luzes da rua. Era lindo. Ficamos sentados em um banco conversando, e depois nós fomos comer em um restaurante. Acredita que ele não me deixou pagar a conta?

- Parece que ele é o homem da relação – solto uma gargalhada, e ele ri junto.

- Palhaço – ele sorri – Mas enfim. Depois disso, ele disse que era melhor me trazer pra casa e nós voltamos no táxi do tio dele. O mais difícil, foi ter que inventar respostas pras perguntas do tio dele sobre as garotas. Mas fora isso, eu gostei.

- Não teve nem um beijinho?

- Não.

- Poxa. Você parece angustiado – faço biquinho.

Ele pega uma almofada e taca em mim.

- Vamos dormir.

Subimos as escadas e vamos até o quarto da Carol pra dar boa noite. Justin entra, dá boa noite, e sai logo. Deve estar evitando perguntas.

- Boa noite – a dou um beijo demorado.

- Boa noite – ela sorri.

Saio do quarto e entro no quarto de Justin, que está colocando a calça de moletom.

- Se você não estivesse aqui, eu dormiria pelado – digo enquanto tiro a camisa.

- Você é tão idiota, sabia? – ele joga a camisa dele em mim.

- Você adora tacar coisas em mim, né?

- Meu passatempo favorito – ele joga o tênis.

- Ei! O tênis fedido não!

- Fedido é o teu cu!

Rimos e ele deita na cama dele. Eu tiro meus chinelos e minha calça, e deito na cama. Hmm... Dormir de cueca é tão bom. Ainda mais com o ar-condicionado ligado. Muito bom. Deixo o frio invadir o quarto, e durmo.

Assim que acordo, desço pra comer alguma coisa. Estou com muita fome, não sei por quê. Como um pão com manteiga, e vou tomar banho. Estou quase entrando no banheiro, quando vejo Carol parada na frente da escada.

- É... – digo – Bom dia.

Ela está mais vermelha do que nunca.

- Bom dia – ela força um sorriso sem graça.

- Acordou cedo por quê? – pergunto.

- Eu fiquei com sede.

- Bom, então eu... Acho que vou buscar minhas roupas – rio e subo as escadas. Entro no quarto, pego minhas roupas e saio. Justin acabou de sair do banheiro daqui de cima, então entro nele e tomo banho.

Termino o banho e desço as escadas. Justin está me esperando no sofá.

- Vamos? – pergunto.

Ele se levanta, dou um beijo na bochecha da Carol, Justin faz o mesmo, e saímos de casa. Entramos no carro, e eu dirijo até a faculdade. Estaciono o carro e vamos até a nossa sala.

- Qual é! – Paul nos cumprimenta – Ai, James. Não vai ficar de amores com a mesa de novo, né? – ele ri.

- Nada de relacionamentos por hoje – respondo e me sento.

Justin se senta ao meu lado, como sempre faz, e a aula começa.

Estou tão entediado. Quero logo que as aulas acabem. Hm... Um pensamento invade minha mete e me desconcentra da aula. Caroline. Ah, Caroline... Caroline e seus... Dois amiguinhos redondos. Ah! O que ela está fazendo comigo? Eu gosto dela. Muito. Mas eu não sei o que é o amor, e talvez eu não saiba quando eu irei começar a sentir. E se eu já estiver sentindo, e não sei? Provavelmente não... Todos falam que o amor é um sentimento único, que você sabe quando está sentindo. Mas nunca senti, então não sei... Ah, por que as coisas tem que ser tão difíceis? Aquela garota está mudando tudo o que eu sei sobre mim mesmo...

Ela disse que me ama. E o que foi mesmo que eu respondi? Ah sim. Disse que não sei o que é o amor. Ela disse que poderia me ensinar. Mas o que será que ela quis dizer com isso? Ensinar a amar. Será que ela vai me dar aula? Com direito a quadro-negro e tudo? Ah, Caroline... Estou tão confuso.

Passo o resto das aulas em silêncio. Quando terminam, me levanto logo.

- Tá tudo bem, cara? – Justin olha pra mim preocupado.

- Tá. Tá sim. – Forço um sorriso – Vamos pra casa?

Entramos no carro e eu dirijo até em casa. Estou tenso, espero que Justin não esteja percebendo isso. Chegamos em casa e almoçamos. Carol desce as escadas e fala conosco. Ela come alguns biscoitos, e eu vou escovar os dentes.

- O que houve? – ela abre a porta do banheiro.

- Nada. – Digo cheio de espuma na boca. Cuspo. – Estou bem. Por que a pergunta?

- Você não está bem. Parece preocupado – ela passa a mão no meu rosto.

- Só pareço, não estou – enxaguo minha boca e saio do banheiro.

- Tá... – Ela sai atrás de mim – Vai querer ensaiar hoje?

- Vou. Sim. É bom que você e o Justin ensaiam também – sorrio.

Ela sorri fraco e Justin aparece.

- Vai querer dançar a mesma música? – pergunto.

- Ah, não. Eu sei outra também.

Ela me mostra a música So Close do Jon Mclaughlin. É uma música muito bonita. Carol sempre escolhe músicas lindas.

Mostro para Justin como ele tem que dançar com Carol, e ele repete. Meio desengonçado, mas repete. Acho que estamos tendo um progresso. Decido não ensaiar na frente do Justin pra não estragar a surpresa, e então os dois continuam ensaiando a dança deles. Sorrio ao ver os dois dançando. Ou tentando dançar, que é o caso do Justin.

Deixo os dois ensaiando sozinhos, e subo pro quarto. Meu cérebro está dando pulos. Preciso descansar. Assim que deito, durmo.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM DO ENCONTRO DO JUSTIN COM O RICK? ACHARAM QUE DEVIA TER ROLADO BEIJO????
E SOBRE A RESPOSTA DO JAMES?? O QUE VOCÊS FARIAM SE FOSSEM A CAROL? OU SE FOSSEM O JAMES MESMO.
Por favor, deixem comentários!!!!!!!!!! Já disse, e repito que AMO ler todooooooos!!!!!
Comentem o que acharam! Digam o que esperam que aconteça!!!
Até o próximo capítulo!!! xx



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