Os dias se passaram muito rapidamente.
            Draco dormia todos os dias no sofá da sala de Hermione. O Sr. E a Sra. Granger estranharam o fato dele passar o feriado inteiro na casa deles, mas, gostavam muito dele pra reclamar.
            Hermione mostrou a parte trouxa de Londres para ele. Draco se simpatizou com Londres, mas, ainda preferia a parte bruxa.
            E todos os passeios deveriam ser bem planejados, para que ninguém visse Draco com Hermione, afinal, ele supostamente estava em Hogwarts.
            No dia 28 de dezembro, Hermione e Draco estavam sozinhos em casa, quando uma coruja chegou com uma carta.
            Hermione, que esperava a resposta de Harry, se surpreendeu quando a coruja jogou a carta no colo de Draco.
            Draco leu a carta. A cada linha que ele lia, mais apavorado ele ficava.
            -Droga! Droga, droga, droga! – Ele começou a gritar quando terminou de ler a carta.
            -O que? – Hermione se assustou com a reação dele.
            Draco começou a andar de um lado para o outro do quarto dela.
            -Draco, o que aconteceu?! – Hermione estava ficando nervosa.
            Draco suspirou, se sentou ao seu lado na cama, e a abraçou.
            -Nada. Só... Alguns problemas lá em casa.
            -Ah. Sim. – Hermione respondeu, desconfiada. Era óbvio que ele estava mentindo.
            -Então, - Draco mudou de assunto – Vamos pra praia?
            -Dia 1°. Pode ser?
            -Perfeito. – Respondeu Draco, a beijando e se levantando – Acho que já é hora de você ir dormir. Vou tomar banho e já venho me deitar aqui, ok?
            -Ok – Hermione respondeu ainda desconfiada.
            Draco sorriu e saiu do quarto, levando consigo a carta.
            Hermione esperou um pouco e o seguiu, sem fazer barulho.
            Ele desceu as escadas e se sentou no sofá da sala, em frente à lareira.
            Rasgou a carta em pedaços e começou a atirá-los no fogo. Quando terminou, colocou as mãos no rosto e começou a chorar.