Desventuras No Amor escrita por Alanis Beliato


Capítulo 2
Capítulo 2 - A primeira noite


Notas iniciais do capítulo

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Eu não sei se estou sã o suficiente para ter alguma noção do que está acontecendo, mas acho que acabaram de chegar strippers, ideia de Jacob, é claro, afinal a festa é dele. Eu já estou louco o suficiente para não entender o quê me dizem, não vejo nada a não ser vultos, acho que estou dançando com algumas garotas ousadas demais, mas quem liga? Hoje, a noite era nossa.

Fui pegar mais uma bebida quando me deparei com o pequeno show que as meninas faziam, e cara, que show, minha visão estava turva mas dava pra ter uma noção. Depois do show as strippers se juntaram a festa conosco como se fossem convidadas. Dançavam, bebiam, beijavam, como qualquer outro naquele local. Eu já havia me sentado, não estou em condições de ficar em pé, não com um copo de tequila na mão.

As coisas a minha volta giravam, de vez em quando umas garotas se atiravam pra cima de mim, e me beijavam, e eu apensas retribuía, elas tentavam me puxar para dançar, mas eu resistia, estava tonto demais para fazer qualquer movimento brusco.

Depois das duas da manhã pude perceber que local enchia cada vez mais, vizinhos iam reclamar de cinco em cinco minutos, Jacob não se dava nem ao trabalho de atender a porta. Voltei a dançar, a noite era uma criança, e eu estava apenas começando a me divertir, dessa vez sem beber tanto.

Depois de um tempo sem beber nada, eu estava sóbrio o bastante para saber o quê pretendia fazer e com quem pretendia fazer. Rosalie, ela era meu alvo, minha assistente loira e gostosa. Ela estava excepcionalmente linda hoje, aquele lindo vestido curto e vermelho destacavam suas pernas. Ela parecia bêbada demais para entender o quê iria acontecer, mas eu sei que ela queria, qualquer assistente daquele escritório de advogacia adoraria uma noite comigo.

Fui em direção a Rose que dançava totalmente desinibida, me juntei à ela que logo percebeu minha presença e sorriu

— Pensei que não viesse falar comigo — Sibilou ela ao se virar de frente para mim, soltando um bafo de álcool — Devo dizer que está lindo hoje

Exagero dela, eu estava usando uma calça jeans toda esfolada e uma camiseta entre a aberta mostrando um pouquinho da minha tatuagem de leão.

— Eu que deveria te dizer isso — Sorri amigável

Do nada ela soltou uma risada estrondosa como se eu tivesse dito a piada mais engraçada desse mundo, depois se jogou em meus braços provando estar mais bêbado do que nunca. Seria estrupo se eu a levasse para a cama assim? Seria injusto. Levei Rose a um dos quartos de hóspedes que havia no apartamento de Jacob.

Depois de deixar Rosalie lá toda desmaiada na cama, fiquei desanimado já que não teria minha noite com Rose, mas hoje não era dia pra isso, então fui beber alguma coisa pra vê se dava pra aproveitar o resto da noite ou eu teria que ir pra casa.

— Coloque três copinhos de Vodca aqui, bem forte — Falei pro barman que estava de prontidão

— Aqui senhor

Virei um copo todinho de cada vez sem hesitar. Vodca pura. Senti minha garganta queimando

— Noite de difícil? — Falou uma garota que estava encostada na parede ao lado do balcão do barman, eu mal conseguia vê seu rosto, estava escuro demais, e ele estava coberto por uma máscara. — Parece que sim

Ela nem me deu a oportunidade de responder

— Mais uma, por favor — falei pro cara — E o quê te faz pensar isso? — Me dirigi a mulher com os cabelos cor de castanho e desgranhados

— Sua cara de deprimido, você virando vários copos de Vodca pura, tantas opções diferentes

— E você? Por que está aqui? Isolada e no escuro?

— Bom... Depois de lavar cantadas fodidas de uns caras ridículos que tem aqui, inclusive daquele ali — Ela havia apontado para Jacob, e depois bufou — eu resolvi vir beber, assim como você, pra vê se fico bêbada o suficiente pra ignora-los

— Está bêbada agora? — Perguntei dando mais um gole, e me aproximando dela

— Talvez, acho que sim. Tem dois de você aqui? — Perguntou ela com a cara meio confusa

— Não. Não tem

— É, tô bêbada

Eu não podia estar sã quando agarrei a garota, devia ser efeito da Vodca ou não, mas sei que ela retribuiu e isso fez com que eu não parasse. O beijo dela era intenso, mas ao mesmo tempo leve e sereno, a garota arranhava as minhas costas, e isso fazia com que eu quisesse mais. A linguá dela invadia a minha boca e eu retribuíra da mesma forma, nos já estávamos contra a parede, eu a apertava e ela me apertava de volta, a sessação era ótima, o beijo variava de selvagem a calmo, de bêbado a sóbrio, era diferente de tudo que eu já havia provado, ela parecia ser diferente de tudo que eu já havia provado.

— Você quer? — Disse ela ofegante com os lábios a poucos milímetros dos meus

— O quê? — Perguntei sem saber do que ela falava

— Quero saber se quer ir pro quarto, pra cama, comigo? — Direto e reto

Puxei-a em direção ao último quarto do apartamento sem tirar os doces lábios dela dos meus.

Minha visão já estava turva por conta dos quatro copinhos de Vodca que eu havia tomado, mas ela ainda me parecia bem... consciente do que estava fazendo. Voltamos a nós beijar, dessa vez com mais ferocidade, entre os beijos tentei tirar a blusa dela, só ai eu percebi que ela não usava blusa, só um top, bem apertado, teria ela tirado antes que eu percebesse? Não liguei, arranquei o quê estava de suas roupas, o quê não era muito, enquanto ela tirava meus sapatos, minhas calças, blusa e por último a cueca. Nos entregamos um ao outro, e foi ótimo, ela me parecia bem experiente, sabia o quê fazer, e o que não fazer, sabia como me provocar ao ponto de me levar a loucura, ela era dominante. Ela passava os lábios por volta da minha nuca me causando arrepios, mordiscava de leve minha orelha, fazendo todo percurso até chegar na minha boca. Nos movimentávamos em perfeita sincronia, o calor que vinha do corpo dela era incrível, me fazia sentir-me vivo, eu estava em puro êxtase e ela parecia também estar, os gemidos que saia de ambas as bocas era de pura satisfação, se eu não a conhecesse bem, e não a conheço, poderia dizer que estava levando ela ao orgasmo, enquanto eu beijava a nuca dela fazendo com que ela também arrepiasse, percebi uma linda tatuagem tribal bem no local aonde eu a beijava parei e a observei por alguns segundos, depois voltei-me a satisfaze-la novamente e me deixei levar, não havia comparações para o quê eu estava sentido naquele momento mas, definitivamente, nunca havia me sentido assim antes.

Não sei se o quê houve entre nós levou horas ou minutos, mas com certeza, foram as melhores horas ou minutos da minha vida. Eu já havia perdido a noção do tempo quando finalmente adormecemos.

No dia seguinte eu estava zonzo, e com dor de cabeça. Ressaca. Eu ainda estava no apartamento de Jacob, no último quarto do corredor, o quê me fez lembrar da incrível noite de ontem, e o quê também me fez perceber que ela não estava mais lá. Ela havia ido embora no meio da madrugada? Sem que eu percebesse, é obvio. Me levantei com medo de desabar a qualquer instante.

— Ai mano, arraso ontem — Falou Jacob adentrando o quarto e apertando minha mãe

— Do que você tá falando? — Saberia ele que eu transei com uma de suas convidas? Cara e olha que eu eu nem sei o nome dela, nem consegui vê o rosto dela direito por causa daquela bendita mascará, eu devia ter arrancado enquanto pude, o quê me fez questionar, porque ela estava usando mascará? Não era nenhuma festa a fantasia, não fazia sentido, mas de uma coisa eu tinha certeza, eu jamais esqueceria aqueles olhos castanhos e cabelos desgranhados

— Você transou com a Stripper

— O QUÊ? Eu transei com quem?

Mascará, roupa totalmente curta e desinibida, movimentos estranhamente enlouquecedores e provocantes, sabia o quê fazer e não fazer...

PUTA MERDA

eu transei com uma das strippers de ontem, mas qual?

— Você transou com a Stripper ontem — Repetiu ele

— Como sabe disso?

— Entrei aqui no quarto ontem a noite, e vocês dois estavam no maior pente rala

— Sabe qual delas era?

— Na verdade não. Eu não ia ficar olhando enquanto você transava né. Mas estava na cara que ela era uma Stripper, vai me dizer que você não sabia? Todos os caras que estavam na festa ontem haviam chegado nelas, e no máximo o quê eles haviam conseguido era um beijom mas as vezes elas nem davam bola pra eles. E cara, você conseguiu. Tu é meu ídolo agora.

Jacob estava certo, como é que eu não havia percebido que ela era uma Stripper? Eu estava bêbado, mas não o bastante para não notar, era só ligar os pontos.

Caramba

Deixei Jacob tagarelando e comecei a pensar, eu já havia transado com Strippers antes, mas nenhuma das vezes havia sido como aquela. Com ela, seja lá quem for, eu sabia o quê estava fazendo. Nossos corpos eram como peças, e eles se encaixavam perfeitamente. Nosso movimentos eram de uma sincronia incrível, sem falar no nosso quase orgasmo. Eu queria ver ela de novo, isso era certeza. Mas como eu iria achar ela? Em Port Angeles existe vários bares de Strippers. Com os meu devaneios nem havia percebido que Jacob AINDA tagarelava algo sobre eu ser incrível e blá blá blá

— Foi você que ligou o pras Strippers ontem?

— Sim. Por que?

— Tem o cartão ou algo do tipo?

— É danado, quer uma dança especial né? — Falou ele tirando um cartãozinho da carteira

— Nossa, é claro, como foi que você adivinhou? — Reverei os olhos

Ele sorriu se sentindo um máximo por ter "descobrido" minhas intenções, preciso ensinar pra ele o quê ironia.

— Ah, cara, a sua amiga, assistente, sei lá, a loira, ela é incrível. — Falou Jacob parado na porta

Jacob e Rosalie?

— Você e ela? Como? — Eu me lembro muito bem de tê-la deixado dormindo no quarto

— Foi o seguinte, eu cheguei no quarto em que ela estava. Ai vi que ela estava dormindo, então eu não quis acorda-la nem nada, eu só precisava ir ao banheiro, quando eu voltei percebi que ela estava sentada na beira da cama me chamando, então, sentei ao lado dela e ai ela me beijou, e transamos. Fim.

Ótima história, muito interessante, estou me questionando se Rosalie é muito fácil e oferecida ou se ainda estava bêbada, deixei essa pergunta no ar, eu tinha coisas mais importantes para resolver.

— Hã, que legal, eu acho — Falei e Jacob assentiu e saiu do quarto.

Assim que ele saiu, observei o pequeno cartão em minhas mãos. Eu conhecia o endereço, e sabia como chegar lá. O bar era bem em frente ao um restaurante que eu costumava ir, La Bella Itália, seria fácil, a não ser pelo fato de que eu não tinha como reconhece-la já que eu não havia visto seu rosto, mas eu iria lá de qualquer jeito, se eu não tivesse coisas pedentes no escritório para resolver eu iria lá agora mesmo.

Fui para o escritório ainda com dor de cabeça, minha intenção era chegar lá e resolver tudo o que eu tinha pra resolver e depois ir atrás da minha Stripper misteriosa. Parecia paranoico o quanto eu queria vê-la novamente, não sei se foi por conta da nossa relação mas tinha algo por trás daquela marcará, algo que eu realmente estava afim de conhecer.

Tentei evitar Rosalie o dia todo, eu não queria conversar com ela sobre a noite de ontem, muito menos sobre a transa dela com o Jacob, seria, de certa forma, constrangedor, mas meus esforços eram em vão já que o dever dela era me perseguir o dia todo

— Edward, quer dizer, Doutor Cullen, tem como a gente conversar? — Sibilou ela gesticulando para a porta

— Rápido — Eu disse adentrando na pequena sala

— Eu só queria agradecer pela noite de ontem

— Não foi nada — Mas, pelo o quê ela queria agradecer? Por eu não transar com ela sobre as condições que ela estava?

— Como assim não foi nada? Aquilo lá foi uma loucura

— Do que você está falando?

— Não se faça de desentendido, sabe o quê fizemos — Ela sorriu de forma tarada

Ela não estava pensando que era eu com quem ela transou na noite passada, estava?

Era só o quê me faltava.

— Hã, Rosalie, se você se refere a pessoa com quem você fez sexo ontem, não sou eu — Falei tímido, percebi que ela estava corando

— C-como não? Com quem foi? — Ela gaguejou

Coitada, e eu a acusei de ser fácil e oferecida, ela estava bêbada.

— Você transou com Jacob, o dono da festa — Falei prendendo o riso

— AH, me desculpe, ai meu Deus, que vergonha, me perdoe

— Tudo bem — Eu ri e saí, aquilo já estava constrangedor o bastante

Já estava no fim do meu expediente e eu estava agradecendo a Deus por isso, aquele escritório estava me dando nos nervos.
Fui em direção ao meu lindo e reluzente Volvo prata, sim, sou apaixonado por ele, e não, isso não é gay, é apenas uma relação entre um homem e seu carro, eu sempre fui apaixonado por carros, velocidade, e essas coisas.

Parei em frente ao restaurante La Bella Itália que por sua vez estava lotado como sempre, mas fui em direção ao outro lado da rua onde se encontrava um clube de Strippers.

Lá estava eu indo encontrar com a minha sina.



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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Deixem COMENTÁRIOS e por favor, se puderem, DIVULGUEM a fic. Obrigado.



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