Ill Always Be With You... escrita por Caah Rossi, Gabriela Souza


Capítulo 2
Capítulo 2 - Scared


Notas iniciais do capítulo

Bem amoras, decidi colocar um pouco de romance já no segundo capítulo, mas, se eu fosse vocês, não esperaria gentileza desse salva-vidas lindo... Como sou má hahahah
Bem, eu fiz esse capitulo sem a Caah nutella, então, não esperem nada muito criativo hahaha
ENJOY
- Gabi



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Annabella’s Pov

Acordei com a merda da boca do meu pai gritando na porta de casa, coloquei uma roupa só pra ficar em casa, por enquanto, porque não ia ficar o dia inteiro nessa merda de casa. Abri a porta e os olhos castanhos do meu pai me encaravam, como se escolhessem me aprovar ou não. Em pleno sábado e esse filho duma *piiii* vem me encher o saco.
– Bom dia pai. - Falei, a contragosto.
– Bom dia. O que vai fazer hoje? Seu irmão já saiu com alguns amigos, então daqui a pouco eu saio também. Vai ficar em casa?
– Acho que vou sair pai, não sei pra onde.
Ele desceu as escadas, sem nem mesmo se dar ao trabalho de fechar a porta, pegando uma garrafa de cerveja que tinha deixado no corrimão e indo em direção a garagem. Só decidi o que ia fazer quando não ouvia mais o ronco suave do carro indo para algum bar.
Fui para o banheiro, coloquei alguns sals de banho para acalmar os nervos na banheira e entrei, tomando um banho lento e maravilhoso. Quando sai, arrumei meus cabelos e coloquei uma roupa de banho pra ir na praia. Estava um dia maravilhoso pra passar na água.
Fui andando até lá, tecnicamente não era tão longe e eu precisava pensar. Minha mente ficou girando em torno de uma única frase: “assim que sair desse país de merda, vou levar uma vida melhor.” “Assim que sair desse país de merda, vou levar uma vida melhor...” E então cheguei no mar, vazio, como era de se esperar às oito da manhã. Imediatamente, senti um sorriso de pura felicidade surgir de repente no meu rosto amargurado. O mar sempre tinha esse efeito em mim, e, sinceramente, essa era a única razão para eu ainda não estar louca, amordaçada em uma camisa de força, ou depressiva. Rapidamente tirei o meu vestido e coloquei-o em cima de um tronco de árvore caído. Tirei os calçados e fui em direção ao paraíso. Quando senti meus pés batendo levemente na água salgada, sorri mais ainda, e fui mais rápido, mergulhando e sentindo todo o stress de 4 anos sofridos sair do meu corpo e da minha alma, fazendo com que eu sinta apenas uma coisa: a água.
Infelizmente, era tarde demais quando percebi o porque de não ter ninguém naquela praia. Os avisos. Teria dado um tapa bem forte na minha cabeça se não tivesse paralisada de medo, só me mantendo firme acima da água porque meu corpo, felizmente, tinha senso de preservação. Eu estava olhando para uma superfície lisa e cinza, que se aproximava lenta mas certamente de mim. Não conseguia me mexer, apesar da minha cabeça gritar efusivamente “CORRA! SAIA DAQUI!”.
Olha que grande merda. Provavelmente vou ser comida por um tubarão.
A merda do tubarão com a sua grande boa cheia de dentes de merda já estava perto quando senti algo *alguém* me puxar para a praia, saindo de perto da coisa. Tubarões. Senti um arrepio só de pensar no nome. Quando já estávamos na areia macia, senti olhos profundos e azuis me encararem.
– Você está bem? - O cara perguntou, com os cabelos pingando e uma voz extremamente sexy E PARE COM ISSO ANNABELLA.
– S-sim. - Consegui gaguejar.
– O que você estava pensando? - Ele tinha um tom estranho, preocupado mas ao mesmo tempo com raiva.
– Eu estava pensando em tomar um banho de praia na única praia que tem nessa cidade e não iria adivinhar que tinham tubarões rondando a merda da praia, ok? A culpa não foi minha, e se você se arrependeu de ter me tirado da água, pode, por favor, fingir que se importa. Agradeço.
Ele respirou fundo, fechando os olhos. Enquanto isso passei os meus pelo seu corpo, parando onde a bermuda começava e voltando para o seu rosto. Quando percebi que ele já estava de olhos abertos, me encarando com um olhar malicioso, eu me senti corar.
– Ok, vamos começar de novo. - Ele falou, com um sorriso caloroso, me mostrando os dentes perfeitos e... Pare. - Sou Bernard, muito prazer.
– O prazer é todo meu.
Bernard levantou uma sobrancelha.
– Qual é o seu nome?
– Sou Annabella.



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Notas finais do capítulo

Espero sinceramente que tenham gostado ;)
Comentem!



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