Summer Dreams escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 17
A Vida Não É Um Morango


Notas iniciais do capítulo

Oii minha gente! Quero pedir mil perdões por demorar tanto para postar um capítulo para vocês, e também quero pedir perdão por fazer um tempinho que vocês não viam um POV Katniss. Além disso, quero pedir desculpas pela demora para postar cada capítulo. Eu sei que demoramos muito para postar cada um, mas as coisas vão mudar. Eu e a Brendss ficamos muito felizes e animadas com o número de leitores que alcançamos (QUASE 100!!! OBRIGADA GENTE)e já até começamos o próximo e estamos tendo diversas ideias para o desenrolar da história - ou seja, não iremos abandonar vocês! E também, desculpa por não responder mais os reviews. Quem acompanha a fic desde o início sabe que eu costumava responder todos os reviews. Mas as coisas foram mudando, comecei a estudar mais, fazer mais atividades extracurriculares e me afastei um pouco do Nyah!. Mas como já disse, as coisas vão mudar e pretendo voltar a responder as reviews de vocês.
Beijos,
remembergirlonfire
(Desculpe pela nota longa, hehe.)



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16° Dia - Quarta Feira

POV KATNISS

De imediato, não sei o que fazer. Não sei se aplaudo, sorrio ou simplesmente fico com minha cara de sempre. Na verdade, achei a homenagem de Cato meio ridícula. Mas talvez eu apenas esteja com ciúmes por tudo estar dando certo na vida de Clove e tudo estar um desastre na minha. Mas Clove é minha amiga, e devo ficar feliz por ela. Olho ao redor. Algumas pessoas estão aplaudindo, outras sorrindo. Forço um sorriso, também. 

Clove levanta-se e beija Cato. 

- Te amo. - Ela sussurra, sorrindo.

- Eu também. - Ele sussurra também, como se nenhum de nós pudesse ouví-los. 

Desvio o olhar e ele para em Peeta. Ele chegou a me pedir desculpas? Não tenho certeza. Me parece típico do Peeta que eu conheci na praia. Parece típico do Peeta pelo qual me apaixonei. Porém, este Peeta sentado em minha frente, imóvel, indiferente e com olhar parado não se parece em nada com o Peeta que eu costumava conhecer. Prefiro nem acreditar que eles são a mesma pessoa. Eu prefiro não acreditar que este garoto que antes fora tão simpático e romântico teve a coragem de me trair. 

Meus olhos param em Finnick. O que posso dizer dele... Conheço-o faz pouco tempo. Pouquíssimo, na verdade. Sei que ele é lindo. Sei que é engraçado. Sei que tem um belo corpo. Sei que, no fundo ele é um doce. Sei que ele é sedutor. Sei que gosta de torrões de açúcar. Eu não tenho nada com ele, e não sei se quero ter. Querendo ou não, quando estou com ele só penso em Peeta. Parece-me que estou traindo Peeta, o que é ridículo pois ele quem me traiu. 

Ao lembrar da cena que vi no banheiro daquela festa, sinto raiva. Nesse momento de raiva, sinto-me com vontade de fazer Peeta sentir o mesmo que eu senti. Quero que ele sofra. Não sei se ele ainda gosta de mim. Acho que sim. Espero que sim. Levanto-me e sento ao lado de Finnick.

- Oi. - Digo. 

- Olá. - Ele responde, com um sorriso sedutor.

Será que Peeta está olhando? Se sim, será que se importa?

Fico pensando que assunto devo puxar com ele, já que não sou uma pessoa muito sociável ou criativa para criar conversas com pessoas que mal conheço. 

- Gente, se não se importam eu estou morrendo de fome, e provavelmente Gale também está. Afinal, nós não comemos muito no último dia e tudo mais, só morangos. Se é que vocês se lembram que nós estávamos perdidos há dez minutos atrás. - Madge fala, bem quando eu tinha aberto minha boca para puxar conversa com Finnick.

- Perdidos uma ova. - Enobaria diz, revirando os olhos.

- Vocês só fugiram para dar uns amassos sozinhos, não pensem que nos enganam. - Cashmere diz, rindo; e ganha um olhar de reprovação da Madge.

- Sério mesmo, gente. - Gale começa. - Um homem forte e sarado como eu não fica de pé apenas com morangos. 

- Forte e sarado. - Johanna ri. - Deve ser por isso que te chamam de Gay-le. 

Gale abre a boca para responder, mas Clove corta-o.

- Se não se importam, eu estou em um momento bem feliz e não gostaria que vocês atrapalhassem-o com brigas, ok. 

Ela ainda está abraçada em Cato. Ele é tão mais alto que ela que, abraçados deste jeito, a cabeça dela fica na altura de seu peito. 

- Só peguem este pacote de marshmallows que nós não terminamos de comer. - Cato joga-o para Gale. - Não sei se tem outro, então seria ótimo se vocês não o terminassem.

Gale pega o pacote e vai para um canto comê-lo com Madge, resmungando.

- Ei. - Finnick pergunta para mim. - Nosso guia ainda está dormindo. Acho que não teria problema sairmos um pouco do acampamento.

- Acho melhor não. - Respondo. - Madge e Gale se perderam, podemos nos perder também. 

- Eu sou ótimo em localização. - Ele fala, com a voz tão sedutora quanto seu sorriso. Procuro não olhá-lo. 

- Ah, na verdade também não estou com muita vontade. Estou cansada, e ainda me recuperando do susto que Madge e Gale nos deram. 

- É ele, não é? - Finnick revira os olhos. - As notícias se espalham rápido. Você ainda deve estar apaixonada por ele. 

- Não, não estou apaixonada coisa nenhuma. Só não acho que esteja com vontade de um novo relacionamento ou de um novo caso, sei lá. 

- Posso te fazer mudar de opinião em dois segundos. - Ele sussurra em meu ouvido, para apenas eu ouvir. Quando se afasta, lança um olhar sensual. Ele encaixa o polegar e o dedo indicador em minha orelha e olha no fundo de meus olhos, e por um momento penso que ele vai me beijar.

Mas somos interrompidos por uma voz.

Nosso instrutor, que finalmente acordou. E está ameaçando ligar para o pai de Madge, dizendo que armamos para ele desmaiar e, então, ficarmos sozinhos.

POV MADGE:

- Relaxa. - Sussurro para Gale. - Aqui não pega o sinal de celular.

- Tem certeza? - Ele pergunta.

Faço que sim com a cabeça.

- Quer dizer, dentro do acampamento não. Só aos arredores. Mas não acho que ele esteja disposto a sair do acampamento apenas para ligar para meu pai. Afinal, dentro de um ou dois dias já vamos embora. 

- Espero. Gostava mais quando estávamos sozinhos. - Diz Gale, passando os braços por minha cintura. Sorrio.

O instrutor ainda está ali, reclamando. 

- Senhor instrutor. - Digo, levando um marshmallow a boca. Não recordo-me de seu nome. - O pai é meu, os amigos são meus. Certo? Você é só um carinha que finge estar cuidando da gente mas que é completamente inútil e estava desmaiado há dois minutos atrás.

- Acho que nunca tinha visto a Madge irritada antes. - Clove diz, rindo.

O instrutor pega o celular mas, como já imaginava, não tem sinal.

- Tanto faz, mesmo. Amanhã já vamos embora. Só espero que o acampamento tenha sido ruim o suficiente.

Alguns resmungam que sim. Outros simplesmente ficam quietos.

Mas para mim o acampamento não foi ruim. Nem perto disso. Eu amei ter ficado sozinha com o Gale.

POV CLOVE

Eu realmente não sei como descrever como me sinto messe momento, é como se milhões de fogos de artifício estivessem explodindo ao mesmo deixando o céu lindo e multicolorido, como na comemoração da independência ou no ano novo. Mas, como Gale costumava falar para a Mad quando éramos menores, a vida não é um morango. Nosso guia além de inútil não para de reclamar e incrivelmente eu não estou ligando nem um pouco para isso. Eu e Cato resolvemos nos juntar ao grupo que está conversando em um lado da fogueira.

-- Nós vamos passar o resto do verão no Golden Hotel -- Ouço Annie falar -- Ou um pedaço dela pelo menos.

-- O hotel é do meu tio -- Peeta fala.

-- Sim, sim, foi lá com meus pais ano passado -- Annie responde.

-- Se meu tio não nos matar, podemos sair para jantar um dia desses -- Cato fala.

-- Com certeza -- Enobária fala -- Agora, se nos derem licença eu e Brutus vamos ir dormir.

-- Tudo bem, boa noite -- Falo.

Ficamos mais um tempo conversando, alguns comentários sobre o que o Cato fez para mim foram feitos a cada 5 frases. Eu fiquei muito feliz com aquilo, eu achava que ele nem havia prestado atenção quando eu falei que era a minha música preferida. Já era quase de madrugada quando fomos dormir, amanha será um longo dia.

Deveriam ser cerca de 7h da manha quando o guia nos acordou, o ônibus que nos levará embora já havia chegado. Estou terminando de arrumar as coisas e estou morrendo de fome, não sobrou nada e como punição só poderemos comer quando chegarmos novamente ao hotel. Quando entramos no ônibus ficamos ouvindo o guia falar coisas inúteis por algum tempo até finalmente seguirmos caminho até o hotel.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)
Sintam-se à vontade para fazer críticas, elogios, recomendações, etc.
XOXO