O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Nhá! Voltei gente! kkk ta chega de gracinhas e vamos postar! o/

NOTA: VOCÊS VÃO PIRARA QUANDO LEREM ESTE POST, PESSOAS COM PROBLEMAS CARDÍACOS... LEIAM COM CUIDADO! KKKKK



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– Eu cheguei agora a pouco – ele disse, sorrindo. Ainda bem, pensei que ele tinha passado a noite aqui, eca.
– Ah, ... Tchau mãe. – falei me virando e saindo pela porta.
– Calma, eu te dou uma carona – Emílio falou se levantando e dando um beijo na minha mãe – tchau amor.
– Tudo bem... – minha mãe disse, retribuindo o beijo; - boa aula.
Ele veio comendo sua maçã em minha direção. Eu já estava abrindo a porta, e sai, tentando ignora-lo.
Ele saiu, e fechou a porta. Sai no portão, e ele veio logo atrás.
Havia um carro estacionado na porta de casa... Se podia ser considerado um carro ne, é mais fácil dizer um monstro lindo. Fiquei paralisada, afinal, o que você faria se tivesse um Volvo c30 estacionado na sua porta?
Ele andou, e abriu a porta do passageiro. Olhou para mim, que continuava sem reação.
– Não vai entrar? – ele disse.

– hum, é – acordei do transe – vou sim! – falei indo em direção ao carro e entrando. Ele fechou minha porta, e num instante já estava entrando no lado do motorista. Me senti uma Bella Swan da vida. (qq).
Ele ligou o carro, e arrancou.
A escola era meio longe, por isso eu ia de ônibus, quando não estava afim de caminhar, como hoje.
Ele prestava atenção no caminho, quando se virou pra mim, aparentemente numa tentativa de puxar algum assunto.
– Então Julia... – pausa – posso te chamar de Ju? É mais fácil. – ele sorriu para mim, numa tentativa convincente de eu aceitar meu apelido carinhoso.
– Tudo bem...
– Então... Posso te perguntar uma coisa? – ele falou, voltando os olhos para a rua.
– Depende... mas pode sim. Só não garanto que vou responder a verdade – dei de ombros.
– Tá, é... – mordeu o lábio e olhou para mim – como você, reage com... – pausa longa – sua mãe namorando um cara 20 anos mais novo que ela? – Ele disse, e voltou a prestar atenção no caminho.
– Olha... eu já refleti tudo isso muito muito e muito... E, por mesmo que pareça, não é nada demais. – falei, olhando para minhas mãos, e depois direcionando meu olhar a ele. Tá, eu menti pra ele. Isso não é NADA de mais, isso é MUITO demais, só que num sentido mal. Minha mãe deveria estar namorando caras da época dela, fazendo coisas da época dela, tendo um estilo da época dela. Claro que, isso não é nada ruim para quem não quer passar vergonha com uma mãe no estilo “do onça”, mas, ela exagera muito. E, o Emilio, bom, o Emilio é só um garoto. Ele ainda estuda! – deve ter tomado umas três bombas, mas to pouco me lixando – e, aposto que até PRA ELE, isso não pega tão bem.
Mas quer saber? Vou parar de me preocupar com minha mãe, e principalmente com esse idiota, eu não me preocupo nem comigo, ainda mais com os outros.

Permanecemos em silêncio por um bom tempo, até que chegamos na escola. Ele estacionou o carro, e desceu. Abri a porta, e tirei minha mochila do assoalho do carro. Coloquei em minhas costas, e sai andando, e ele ficou trancando o carro. Chegando perto da entrada, senti alguém puxar meu braço.
Olhei para trás, era ele.
– Não vai ao menos me agradecer? – ele disse.
– Pelo que? Por ter praticamente me “obrigado” a vir na sua carona? – falei, olhando em seus olhos.
– Você veio por que quis, e porque eu sou gentil, da próxima, eu te deixo vir a pé. – ele falou.
– Tá bom, tá bom, obrigada Emilio. – falei me virando.
Ele puxou meu braço novamente.
– O que foi dessa vez? – o encarei.
– Vai me agradecer assim?
– Você queria o que? Um abraço, um beijo, passar uma noite com você? – levantei uma sobrancelha.
– Prefiro da segunda pra cima.
– Me poupe ne. – me virei. Ele me puxou de novo.

– Vamos, ainda estou esperando – ele disse. Revirei os olhos, e me apoiei na ponta dos pés para alcançar sua bochecha.
– Pronto, agora me solta. – falei puxando meu braço.
– Ainda não.
– Eu já dei a porcaria do beijo, agora me solta ou eu vou começar a gritar! – falei em um tom mais alto.
– Eu em referi a outro beijo. – ele continuou sério, mas com uma aparência linda.
– Emilio! Eu já disse que não vou te dar cacete de beijo nen... – não consegui terminar de falar. Ele soltou meu braço, e me agarrou, encostando nossos lábios numa fração de segundos. Sentir seus lábios quentes tocando os meus foi a melhor sensação que já tive – descobri de onde vem tanta empolgação da minha mãe (qq) – e, ele passou da fase “selinho” e começou o beijo. Por mais que eu tentasse, não conseguia evitar me envolver junto com ele.
Estávamos eufóricos, quando nos separamos. Abri os olhos, e percebi o que eu estava fazendo.
– EMILIO! – gritei – VOCÊ NAMORA MINHA MÃE! – continuava gritando.
– Mas, diz que não gostou?
– Eu não quero saber. Só quero saber com que autoridade você fez isso. – pausa – cara, isso é traição, será que você faz isso com todas? – me afastei um pouco dele.
– Não, só com você. – ele falou.
– Cara, eu estou com nojo de você. N.O.J.O – falei saindo de perto dele, e entrando na portaria.
Luiz veio correndo em minha direção, quase me jogando no chão. Rafa veio logo atrás.
– CA. RAM. BA! O que foi aquilo? – Ele disse eufórico, quase pulando.

Não acredito que ele viu!
– Aquilo o que? – me fiz de besta.
– Aquilo o que? – Rafaela repetiu.
– Para Julia, você estava dando uns pegas no gostoso do Emilio ali fora que eu vi.
– eu? – falei. Na verdade gritei.
– O que? – Rafaela berrou.


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Notas finais do capítulo

Ultimo de hoje! Desculpem qualquer erro e... Malikisses! k ~ta foi sem graça u.u

#woon



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