O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 75
Capítulo 75


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a falta de posts pandinhas, mas a autora aqui queria uma folguinha nesse feriado!



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Ele se levantou, e colocou algum filme que eu nem fazia noção do que era.
– Terror, gosta? — ele riu, enquanto ia fechar as cortinas escuras.
– Não, — comecei a rir
– Por que não? — ele se sentou a meu lado, tirando os sapatos e os jogando ao lado da cama. Fiz o mesmo.
– Porque tenho pesadelos a noite, e eu estou sozinha... — sorri.
– Eu te protejo — ele sorriu, passando seu braço por meus ombros e nos juntando mais — e eu posso estar com você enquanto estiver dormindo, para espantar qualquer mal... — ele sorriu, me dando um beijo na testa.
– Tem certeza? — sorri.
– Absoluta — afirmou, e logo em seguida se virou para o filme.

Bom, não era tão assustador assim. Apenas começava com um cara correndo com uma faca, e outro atrás com uma serra elétrica nas mãos, e um barulho estrondoso, e de repente, tudo fica escuro, e aparecem apenas manchas de sangue no chão, e pessoas gritando. Logo em seguida, o chão começa a tremer e alguma coisa sai de dentro, assustando toda a cidade.
Me encolhi em seus braços, fechando os olhos. Eu não queria ver o que era o mostro. q
– Tá com medo? — ele riu.
– Estou — ri.
– Não tenha medo — ele segurou meu queixo e me dando um selinho.
– Agora não tenho mais — o puxei, e dei um beijo rápido em seus lábios macios.
– Que lindo — ele disse, e se virou de volta pro filme.
– Não to afim de assistir mais... — sorri. Ele fez uma cara confusa.
– Então, o que podemos fazer?
– Não sei... — me sentei direito na cama, ficando de frente para ele — você quem manda — dei um selinho.
– Eu não — ele sorriu, me dando outro selinho.
– Tá, vamos ver o filme — me sentei a seu lado de volta, e apoiei a cabeça em seu peito.
– Tudo bem — ele sorriu, e colocou a mão em minha nuca. Ficou fazendo uma espécie de cafuné, o que era muito gostoso.
Tá, eu não resisto a isso, acabei desmontando. Não sei de onde ando arranjando tanto sono ultimamente.
Acordei com um barulho, e levantei minha cabeça rápido. Olhei para a TV, um casalzinho lá do início do filme, havia explodido o mostro. Tá, era tenso.
Comecei a rir.
– O que foi? — Gabriel me olhou.
– Sei lá, é engraçado — eu disse, rindo.
Olhei para a tela, o filme havia acabado de terminar.
– O que é engraçado?
– Os carinhas, e esse mostro e... — pausa — esquece, viajei bonito aqui — comecei a rir, e ele também.

– Louca — ele riu.
Me levantei da cama, e fiquei olhando para ele. Eu estava totalmente desorientada, principalmente pelo fato de ter acabado de acordar de um sonho onde Emilio estava presente.
– Vamos comer alguma coisa? — ele se levantou da cama, segurando minha cintura.
– Vamos, quantas horas? — perguntei
– Quase três... — ele abriu a porta do quarto, e saímos andando pelo corredor.
– É... cadê seus pais? — perguntei.
– Trabalhando... — Pausa — o dia inteiro, só chegam anoite.
– Nossa — franzi a boca.
– Mas isso tudo tem um lado bom... — ele disse, enquanto descíamos a escada — eu posso ficar a vontade em casa... — sorriu.
Entramos na cozinha, e havia uma senhora fazendo alguma coisa que eu não sei bem o que era na pia.
– Oi Marta — ele seguiu em sua direção e deu um abraço nela.
– Oi bebê — ela sorriu. Ele corou — quem é? Namorada? — ela sorriu amigavelmente olhando para mim.
– Quase isso — ele seguiu até mim, e me deu um beijo na bochecha.
Nos sentamos na mesa, e ficamos conversando um pouco.
O resto da tarde foi assim, ficamos no quintal conversando, e brincando com o João, que resolveu nos fazer companhia .
Até umas seis da tarde, e eu resolvi ir para casa.
– Tenho que ir — sorri, me levantando do gramado do jardim dos fundos.
– Já?
– É...
– Não quer que eu vá com você?
– Bom, se você quiser dormir lá em casa, tudo bem — sorri.
– Posso chegar ás oito?
– Sim.
– Vou levar um filme. E não será de terror — ele riu.
– Tá, eu vou te esperar — sorri, e sai andando.
Ele abriu o portão para mim, e entrei em casa.

Fui direto ao meu quarto e tomei um banho, em tempo médio. Vesti uma calça de moletom e uma camiseta branca. Calcei o chinelo, e desci para a cozinha.
Fiz nuggets e peguei um refrigerante, depois fui pra sala. Fiquei vendo TV e comendo.
O telefone começou a tocar, e eu peguei-o para atender.
Telefone on
– Alô?
– Oi Ju — era a voz da minha mãe.
– Oi mãe,
– Só liguei pra dizer que cheguei...
– Ah sim, ok.
– Vai dormir ai sozinha?
– Uai, por que?
– Porque eu achei que você tinha se aproveitado da situação pra chamar alguém... Tá, mas eu não me importaria, seria até legal, você não ia ficar sozinha e...
– Mãe, então vou chamar o Gabriel pra me fazer companhia — a interrompi.
– Tudo bem, mas cuidado viu?
– Cuidado com o que? Louca, não vamos nos matar.
– Mas vocês podem fazer outra coisa...
– o que por exemplo?
– Bom... Isso é um caso a parte... É o que na maioria das vezes os casais fazem e...
– Mãe, a gente não vai fazer nada de errado — revirei os olhos do outro lado da linha.
– Tá bom, tá bom. Divirtam-se.
– Você também, beijo.

– Te amo.
Telefone off


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Notas finais do capítulo

Unico de hoje, desculpem! Curtam, comentem e malikisses.. ate quarta!

#wonka