O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Pandinhas liamdas, quero muito a ajuda de vocês pra curtir a page no face, lá tem as melhores fics que eu já li (e sim, eu pedi a autorização das autoras para postar) e alem de ser uma ajuda pra quem quer ler os posts daqui, já que vou avisar lá quando for postar aqui... enfim, curtam!! http://www.facebook.com/FanficsSweerDreams



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- Mãe... 
- Oi Ju? – ela disse, tomando um pouco de seu suco. 
- Posso te perguntar uma coisa? De amiga pra amiga... – disse, mordendo o pão. 
- Pode, claro – ela sorriu – você sabe que eu amo conversar... 
Terminei de mastigar e comecei a falar. Essa era a hora. 
- Mãe, é que tipo, não me leve a mal, nem estranhe a pergunta, mas é que parece muito... – pausa – você anda afim do meu pai de novo? – perguntei, olhando em seus olhos. 
- E-Eu? – ela gaguejou – por que da pergunta? 
- É mãe... Tá parecendo muito sei lá... As vezes você da umas olhadas, tipo... ah! Num sei! – pausa – Mas parece... 
- Olha, eu sei, você é minha filha então vou ser sincera com você, pode ser? 
- Uhum – resmunguei. 

- Eu não posso esconder que ainda estou afim dele... Na verdade, ainda não. Eu ESTOU. Sei lá Julia, desde o dia que eu sai daqui, eu pensava que não tinha mais jeito, que ele tinha se tornado um homem ruim, diferente, diferente com todos. Mas agora, eu voltei, e sei lá Ju... Ele está diferente. Está gentil, está engraçado, moderno e... 
- E...? – fiz cara de curiosidade. 
- E bonito. Na verdade, diferente. – ela disse, tomando seu suco. Acho que isso acaba de ser uma bomba. 
Mas ela não perde por esperar pela próxima. 
- Então quer dizer que sim? 
- Bom, é... Mas eu tenho namorado... Estou muito satisfeita. 
- Mas mãe, ainda tenho outra pergunta... – disse, mordendo meu pão e mastigando devagar. 
- Outra? 
- É, outra... 
- Pode fazer – ela sorriu. 
Terminei de engolir e comecei a falar. 
- Olha, na minha opinião... Quando se está afim de alguém, não da pra resistir – eu que o diga ne Emilio? – e sei lá... Só uma coisa, eu juro que da minha boca não sai nada – pausa – você traiu o Emilio? 
Ela arregalou os olhos e respirou fundo. 
- Olha... Tá, pra que mentir? Você não vai dizer a ninguém mesmo... Sim filha, eu trai o Emilio. Mas foi ontem, foi involuntário sabe. Eu não queria, mas não consegui. Seu pai, tem um papo que meu deus. E aí, rolou, a gente se beijou e tal... 
- Só isso? 
- É. Por que? Pensou que tinha rolado mais? 
- Sei lá, desse jeito... Até sexo – dei uma risada. 
- Não, pode ter certeza que não – ela riu – mas foi só um beijo... não foi certo, e eu estou um pouco arrependida. 
Arrependida? Espera então você saber o que o Emilio anda fazendo comigo mamãe, que você vai sair pra esquina e pegar qualquer puto por aí – parei parei. 

- Ah... Fica não mãe... Isso é uma coisa inevitável – eu que o diga novamente. 
- É... Filha, vamos embora daqui a pouco, na hora que o povo acordar, ok? Arrume suas coisas – Ela sempre inútil mudando de assunto na melhor hora. 
- Ok – terminei de tomar meu soco e me levantei. 
Entrei em casa, e fui até o quarto de visitas em que estava minha mala. Entrei no banheiro, e tomei um banho rápido. Vesti minha roupa rápido arrumei as coisas dentro da minha mala. 
Desci e coloquei a mala na beirada da escada. 
Estavam todos vestidos e com suas respectivas malas, tomando café. 
Me sentei na mesa de frente para Dudu e ao lado de Gabriel. Eles terminaram o café, e eu só olhando pra todo mundo, é. 
Meu pai pegou as malas com a ajuda de seus secretários e colocaram dentro do carro. Logo já estávamos entrando. 
- Tchau Pai – dei m abraço apertado nele, o máximo que consegui. 
- Tchau Jubs, volta tá? – ele sorriu – te amo filha. 
- Também pai – sorri e entrei no carro. 
Minha mãe se despediu – com direito a uma pegada na cintura na hora do abraço hm – e veio até o carro. 
Me recostei no banco, colocando meus fones de ouvido e fechei os olhos. Gabriel ficou abraçado comigo. 

Dormi o tempo inteiro. Chegamos, e minha mãe deixou Luiz e Rafaela em casa. Fomos pra casa, e Gabriel foi para a dele. 
Cheguei, e fui esvaziar minha mala. Arrumei tudo direitinho no armário, e fui assistir TV. 
Passei o resto da tarde junto com minha mãe assim, assistindo televisão – eca, odeio domingos. 
(...)
- Boa noite mãe – disse indo pro meu quarto. 
Tomei um banho rápido, e vesti meu pijama. Me deitei na cama e deixei a TV ligada em algum filme chato, e me virei pro canto. Dormi. 
Sonhei com Emilio. Ele estava diferente comigo. Me odiava, em tudo. E eu, também odiava ele – o que não faz muita diferença. Mas ele era mesquinho, metido, ignorante. Acho que não passa muito longe dele, mas, era diferente. Muito diferente. 
”I Just need somebory to loooooooooove (8)” 
Acordei com o despertador tocando e joguei o celular na poltrona. 
Fui até o armário e vesti meu uniforme, com uma calça jeans mais larga, e meu típico all star azul. Coloquei um moletom qualquer e amarrei o cabelo. Peguei minha mochila e desci. 
Comi uma maçã, e fui escovar os dentes. Minha mãe não havia acordado ainda. 
Sai de casa, e fui andando pra escola. 
Cheguei e me sentei na minha mesa de sempre na sala de aula. Dudu se sentou ao meu lado, Rafaela junto com Lucas na carteira de trás e Luiz... Com Larissa. Não acredito nisso que eu vi. 
- Luiz, chega mais! – gritei para ele, assim que o professor saiu de sala para resolver um probleminha com um bagunceiro da minha sala. 
- Presente – ele disse, se abaixando ao lado da minha mesa. 
- O que tá fazendo? 
- Aonde? 
- Com a Larissa! Eu to começando a desconfiar de você... 
- Ai Julia, menos tá bom? – sua voz estava grossa. Hm. 
- Que voz é essa? 

- A minha – ele tossiu – minha voz sempre foi assim. 
- Nã-não... É Luiz, não sei não hein... – disse, e comecei a rir. 
- Rawr, você não presta Julia – ele começou a rir. 
O professor entrou na sala. 
- Senhorita Wood, algum problema? – ele perguntou, se virando pra mim. Já estava possesso por causa do bagunceiro. 
Luiz se levantou. 
- E você, senhor Sparks, algum problema? – ele encarou o Luiz. 
O Marco Antônio tem mania de chamar os alunos pelo sobrenome. Incrível como ele guarda tudo.
- N-não professor, nenhum – Luiz disse, tropeçando em três mochilas na hora de ir pra mesa dele. 
Não me contive e comecei a rir. 
- E a graça Senhorita Wood? Será que pode me mostrar? – ele perguntou, se virando pra mim. 
- O Luiz, professor – comecei a rir de novo. 
 


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Notas finais do capítulo

Segundo de hoje, espero que estejam gostando dos mega posts, curtam a page e comentem aqui! Bora pro próximo?



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