O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Quarto capitulo Liamdas, mas cadê os comentários? Me sinto uma bobona postando pro nada '-' se quiserem mais capitulos comentem please? E olha... as melhores partes(as de pegação de verdade) estão por vir... vcs vão querer perder mesmo? Não ner?



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Emílio narrando
É, aqui estou eu. Sai de um namoro nada convincente, e parti pra outra. Mas, vamos contar do inicio, hm.
Eu conheci a Larissa numa balada dessas ai. Depois de muita insistência, consegui a ficada. E depois de muitas ficadas, consegui o namoro. Ela era do tipo, garota perfeita. Linda, engraçada, inteligente, etc etc etc. Tinha 15 anos, e eu 17 na época. Nos dávamos muito bem. Bom, APENAS nós dois. Minha mãe não aceitava o namoro de jeito nenhum, meu pai muito menos, e meu irmão eu nem sei de nada dele pra falar a verdade. Por mim, ele podia desaparecer que não faria falta nenhuma na minha vida. Mas voltando a falar do meu passado, minha mãe dizia que, não via maturidade nenhuma na Larissa (já que ela era engraçada, e praticamente tudo que ela falava era bobagem), e que não via segurança no nosso namoro, além do mais, que ela não daria certo comigo. Não aceitei de primeira, continuamos nosso namoro. Mas, um dia, estava eu lá, lindo e maravilhoso andando pela escola, quando vejo ela se agarrando com um filho da puta desses qualquer ai. Foi o fim da picada! Terminei com ela na hora sem mesmo pensar em nada. E quando dei essa notícia a minha mãe, ela parecia pular de felicidade por dentro. É, palavra de mãe é palavra de mãe mesmo, não tem jeito. Então, ela me disse pra escolher melhor minhas namoradas, achar alguém mais madura e pá, que ela veria mais segurança em NOS DOIS. Minha mãe resolveu dar uma de babá.

Então, eu lindo e maravilhoso fiz meus sonhados 18 anos, ganhei meu carro, tudo liberado, e mais: eu podia entrar em baladas mais “adultas” vamos dizer assim. Vida perfeita! E ai, eu fui lindo e gostoso poderoso pra balada, e estou lá, caindo na vodka, e conheço uma tal de Marina. Conversamos um pouco, e ficamos (sabe comé ne, conversa de bêbado sempre da alguma coisa.), e trocamos telefone (não sei como). Ai, começamos a sair, e eu percebi que ELA era a mulher certa para minha vida. E além do mais, minha mãe não pediu maturidade? Está ai, ela tem 38 aninhos, uma filha, é divorciada. Ou seja, mais motivos ainda pra minha mãe parar de se intrometer de vez na minha vida.
E, hoje eu apresentei ela para meus pais. Bem, a reação não foi muito boa. Primeiro porque pensaram que eu estava namorando A FILHA da Marina. Ah, nem pensar, aquela menina é uma estranha, sem moral nenhuma, não vejo atração nenhuma nela. E ainda por cima é bem detonadinha. Mas, agora estou falando da deusa dos meus sonhos, sim, ela é a MINHA mulher, a mulher ideal para mim. Mas bom, acho que minha mãe continua não concordando muito, é. Assim que disse o nome dela, minha mãe já foi direto na Julia. E, quando foi esclarecido que Marina era a mãe, ela mudou completamente. Agora vem com essa conversinha de “venha me ajudar com as compras”. Já sei, vou tomar um coice dela.
– Filho... – minha mãe disse, pegando algumas sacolas do porta-malas e colocando no chão.
– Hum? – respondi. Tá, resmunguei, enquanto pegava mais sacolas e colocava no chão.

– Sabe, precisamos conversar...
– O que foi mãe? Não venha me falar que não g... – ela me cortou.
– Isso mesmo. Mas, conversamos quando voltar, não quero que de na cara – ela disse saindo com três sacolas na mão. Entrou na cozinha, e voltou de mãos vazias. Vindo até mim, não tirava seu olhar do meu.
– Então filho... – assenti com a cabeça – acho que você levou MUITO a sério aquele papo de maturidade. – ela deu ênfase na palavra maturidade.
– Você pediu, e eu consegui... só isso – disse saindo com quatro sacolas na mão, deixando ela conversando sozinha.
– Mas eu não gostei ! – ela berrou. Eu não dei confiança, ela não manda mais em mim.
Entrei na cozinha, estavam todos olhando um pra cara do outro. Se fosse desenho animado, juro que teria barulho de grilinhos.
fim da narração de Emilio

É, foi bem chato esses minutinhos sozinhos. A mãe de Emilio veio, mas voltou. Depois, ele voltou bufando. Alguma coisa tem ai.
– O que foi amor? – minha mãe perguntou.
– Nada, nada, porque – pausa – tá parecendo que aconteceu alguma coisa? Não, nada, tá tudo tranquilo, nada de anormal, to normal, não tá vendo? - ele gaguejou isso, e minha mãe deu uma risadinha. É, aconteceu alguma coisa.
– Tudo bem então... se quiser conversar, estamos ai.
– E então Ju, vai ficar? – Dudu disse. Ele fez de propósito, na frente da minha mãe, só pra ela me obrigar a ficar, ele já deve conhece-la, to frita.
– Não sei... – respondi afundando a cabeça no braço.
– Ficar? Pra que? – minha mãe exclamou.
– Daqui a pouco uns amigos e amigas minhas estão vindo pra uma festinha na piscina, e eu convidei a Ju. – Não falei nada, apenas fiquei olhando com cara de “não, por favor, não escute isso” pra minha mãe.
– Pode ficar Ju, eu já vi sua cara de cachorrinho pidão pra mim – ok, foi a gota d’água. Quem disse que essa cara é de cachorrinho pidão? Minha mãe precisa de óculos, muitos óculos.
– Pronto Ju! Tudo resolvido, você vai ficar... – pausa – a menos que você não queira. Você quer ne?! – Não resisti a carinha de piedade dele.

– É... – respondi só isso. Não tinha mais raciocínio pra falar mais nada.
Ele ficou feliz. Muito feliz.
– Mas, acho que... – pausa – sem biquínis, sem piscina, sem meninos, eu fico. – cuspi essas palavras para fora.
– Por que?
– Sem discussões.
– Mas pensa bem, vamos por tópicos – minha mãe começou a falar, e ele deu uma risadinha – primeiro: meninos é uma coisa boa, muito boa filha, te garanto. – pausa. Ok, minha cara era de “que porra é essa?”– Segundo: Com esse sol todo, quem negaria uma piscina? – eu – E terceiro: pra que esconder o corpo?
– É, pra que esconder esse corpão nessas roup... – Dudu parou de falar. É, e eu também concordo que ele falou além da conta.
Minha mãe riu.
– Acho que devia ter guardado isso pra mim – ele falou se encolhendo na cadeira. Eu não disse nada, apenas continuei olhando pros dois com a minha mesma cara “que porra é essa?”. Emílio estava guardando as compras no armário, e nem deu sua opinião para nada. AINDA BEM
– E, além do mais, eu não tenho biquíni aqui, ou seja: piscina fora de cogitação, ouviu senhor Eduardo? – fale encarando ele.

– Tá, tá. Tudo bem – ele continuava encolhido na cadeira, estava fazendo biquinho.
– Mas eu tenho biquíni na bolsa, se apertar serve – minha mãe disse. Ai, mas ela tem uma boca maior que o mundo.
– Ah...
– Então, quando eu estiver indo, te dou ele. – ela disse, rindo. Eu não ri nada, engraçado ne? Ok, menos, muito menos, já sei
– Então pessoal. – Anne e o Emilio grande chegaram na porta da cozinha. Emilio coiso se levantou do chão, já havia guardado tudo, e ficou olhando pra eles, com os braços cruzados, numa pose de gostosão. (qq).
– Dudu, viu a Cíntia por ai? – Anne perguntou. Aparentemente Cíntia parecia ser a empregada, é.
– Ela colocou alguma coisa no forno agora a pouco e saiu ai mãe. – ele respondeu.
– Pode ir chama-la pra mim?
– Posso... – ele se levantou da cadeira – vem comigo Ju? – eu? Tá bom ne.


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Notas finais do capítulo

Ultimo do finds, só segunda a tarde e/ou talvez na terça pela manhã, pq a tarde tenho cursinho ok? Malikisses e não esqueçam de comentar!

#woon =3