O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Comentem! Comentem!

2/3



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– A gente te ajuda – Leticia disse, e ela e Larissa se levantaram e pegaram mais duas vassouras. Os folgados dos meninos ficaram só olhando nos três varrendo.

– Nossa, vocês dão umas boas donas de casa – Felipe disse quando terminamos de varrer o chão, com um sorriso no rosto – Qual vai querer casar comigo? – ele disse, rindo. Todos riram

– A Leticia vai! – Leonardo gritou.

Olhei pra ela, estava corada.

– Ah Leticia, que história é essa? – perguntei, olhando fixo pra ela.

– Nada, invenção desses toscos aí – ela disse, e foi guardar a vassoura.

Os meninos levaram os copos e as coisas pra cozinha, e voltaram.

– Ju, agora nós vamos – Lucas disse, sorrindo.

– É, estamos em cima da hora – Leonardo falou.

– Tchau Ju! Depois, é a vez de ir pra MINHA casa – Felipe disse, vindo em abraçar forte.

– Ju, amanhã a gente se fala – Leticia falou, e me abraçou em grupo, junto com Larissa e Felipe.

Todos se soltaram, e Eduardo veio me abraçar.

– Tchau Ju – ele sorriu, e me deu um selinho espontâneo, sem esperar minha reação.

Calma, o que? Não acreditei nisso, isso não foi o Eduardo, não na frente de todo mundo, e isso não aconteceu, to sonhando, me belisca.

– hm – Lucas disse. Na verdade resmungou, é.

Eduardo me soltou, e se virou fazendo uma careta pra Lucas e pros que ainda estavam de boca aberta. Saíram resmungando alguma coisa, e eu fui na frente para abrir a porta. Deixei eles no portão, e voltei pra dentro de casa.

Emilio estava na sala.

– Espiga, você num vai embora não? – Luiz disse, se virando pra ele.

Como eu não vi esse infeliz no outro sofá?

– Falou comigo? – Emilio levantou uma sobrancelha.

– Tem mais alguma espiga aqui por acaso? – ele levantou uma sobrancelha também. Eu comecei a rir. – O que foi? Nunca viu não? – ele se virou pra mim me encarando.

– Ixi, tá de TPM é Luiz? – Rafaela perguntou.

– Minha filha, graças a Deus eu não sofro disso, morra – ele levantou a cabeça e abriu a boca, numa pose de “morri de rir”. – Mas então Espiguinha, você não respondeu minha pergunta amor?

– Ah, pensei que fosse com outra pessoa. E me chame de Emilio, por favor.

– Tá bom Espiga, mas me responde, não vai pra casa? – Ele continuou falando, com a cara mais sarcástica do mundo. Eu estava rindo. Me sentei ao seu lado.

– Vou sim, o EMILIO vai pra casa agora – Ele se levantou, e veio até nós.

– Amém – Luiz disse. Dei um tapa no seu braço. E que braço, o Luiz é uma delicia.

Não, calma, eu não to pensando nisso, ele é gay.

– Tchau Luiz – Emilio disse acenando com a mão.

– Tchau Espiga – ele sorriu sarcasticamente, e Emilio revirou os olhos.

Chegou mais perto de mim, e me deu um selinho. Na frente dos dois, que ficaram de olhos arregalados, incrédulos.

Ah, para ne? Já ganhei dois em menos de 10 minutos, agora to parecendo puta, todo mundo encosta a boca .q Tá, nem é pra tanto. Mas qual é, o Emilio tem namorada, e o Dudu é irmão dele!

Afastei-o, dando um beijo em sua bochecha.

– Tchau Emilio. – disse, e me levantei pra abrir a porta. Fomos até o portão.

Abri e ele saiu, me puxando pra fora. Coloquei a perna pra dentro para o portão não bater.

– Emilio, chega! Estamos no meio da rua, e eu não quero nada com você. – disse olhando pro lado, com cara de santa. Ok, eu queria ele, mas não podia, então estava fazendo de tudo para ignora-lo.

– Julia, para de se fazer de difícil vai... – ele me puxou pra mais perto.

– Não Emilio, eu não posso, e VOCÊ não pode. Agora tchau, vai com Deus, depois a gente conversa, até amanhã – disse o empurrando e entrando pra dentro do portão. Ele veio até mim de novo mordendo os lábios com uma cara incrédula, e eu fechei o portão na cara dele.

– Julia, abre – ele bateu no portão.

– Não, até amanhã Emilio – disse, e me virei.

– Vai comigo amanhã?

– Não sei, to afim de ir de ônibus – mentira, eu queria ir com ele.

– Vai sim, eu te pego no mesmo horário de sempre, beijos – ele gritou, e eu ouvi a porta do carro batendo.

Terminei de entrar em casa, e fui até a sala.

– Ok Julia Wood, agora, você senta aqui – Luiz deu dois tapinhas no sofá – e nos conta a razão daquele selinho, ou sei lá que melação foi aquela – Ele terminou de dizer com a boca aberta, incrédulo.

– Eu nem vou comentar nada com vocês, pra mim isso já acabou – falei e me virei, indo pro meu quarto.

– Tudo bem senhorita estressadinha... – Luiz resmungou – Ju, vou embora, sua mãe chega daqui a pouco – ele se levantou do sofá. Me virei de volta e fui até ele.


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Notas finais do capítulo

Segunda, comente e bora pro próximo!



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