O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 113
Capítulo 113


Notas iniciais do capítulo

Oi pandinhas! Souberam da novidade ner? Vou postar segunda temporada dessa fic! uhu ah e não esqueçam de curtir a page, porque daqui a pouco vou postar a sinopse da nova temporada lá junto com a capa! Corram!!
http://www.facebook.com/FanficsSweerDreams



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/303357/chapter/113

Acordei com uma fincada na barriga. E minha dor na coluna havia piorado.

- Emilio – o cutuquei. Ele dormia feito um anjinho, e abriu os olhos rapidamente.

- O que foi? – ele perguntou assustado, se sentando na cama em um pulo e passando a mão pelos cabelos.

- Eu – pausa – não estou muito bem – senti outra fincada – ai! – gritei, colocando a mão no canto da barriga.

- O que foi Ju? – ele se levantou rápido, e num pulo já estava na minha frente.

- Uma dor – pausa – ai.

- Calma, vou ligar pra sua mãe – ele disse, pegando o telefone no criado mudo – respira tá bom?

- Tá – falei, me levantando da cama. Em pé a dor era menor.

Fiquei olhando, e sentindo pequenas fincadas continuas.

- Sua mãe disse que só iria trocar de roupa e está subindo – ele disse – vamos te levar ao hospital.

- Tá bem – disse apenas, eu respirava fundo para me manter calma, pois percebi que da parte do Emilio nada estava calmo.

***

- Ju? – ouvi a voz da minha mãe na porta do quarto. Eu estava no closet trocando de roupa.

- Entra – falei.

- O que foi?

- Umas dores – falei, fazendo careta.

- Será que o bebe vai nascer? – ela olhou, surpresa.

- Não sei – outra fincada – ai! – gritei.

- Calma, já estamos indo, tá bem? – ela disse.

- Tá bom – falei.

- Já liguei pro medico – Emilio disse aparecendo na porta do quarto com a roupa já trocada – ele mandou você levar suas coisas, e as coisas do bebe. Acho que tá na hora – ele olhou assustado.

- Meu deus – falei, pegando minha bolsa já pronta na prateleira do closet.

- Vamos – minha mãe disse pegando minha mão. Emilio foi até o quarto do bebe, e pegou a bolsa.

Fomos até o carro, e cada vez mais minha dor aumentava.

Chegamos no hospital em menos de 10 minutos, e me levaram para o quarto, fizeram alguns exames, e mais blábláblá, e disseram que meu bebe iria nascer.

- Vou ficar aqui com você, tudo bem? – Emilio disse, me dando um beijo na testa, e segurando minha mão com força.

Eu estava deitada com as pernas pra cima, tenso. E minhas dores estavam cada vez maiores, eu queria gritar cada vez que ela vinha novamente. Me deram anestesia, mas era muito leve, então as dores continuavam.

- Fica – respondi, sorrindo. Soltei outro grito pela dor, que dessa vez havia aumentado mais, me fazendo quase perder o ar.

- Acho que está na hora – a medica sorriu, chegando perto de mim.

- Boa sorte – Emilio sorriu, me dando um selinho e segurando novamente minha mão. Minhas unhas estavam cravadas em sua mão, e cada vez mais eu a apertava, deixando algumas marcas.

Minha mãe estava do outro lado, e meu pai estava do lado de fora com a Rafa, o Luiz e o Dudu.

A cada dor, mais força eu fazia. Estava doendo muito, mas a medica ajudava a retirar o bebê.

- Isso, força, a cabecinha está aparecendo – ela disse sorrindo. Mais força, mais um grito, e mais um aperto na mão de Emilio. Eu estava ficando sem ar, de tanta força que fazia.

- Vamos, mais uma ok? Respira, e força – a enfermeira disse olhando para mim – está quase.

Tudo bem, respira, força, e vai. Mais um grito.

Minha testa estava molhada, e o cabelo grudado no rosto. Minhas mãos estavam suadas e quentes, também por estar entrelaçadas com os dedos de Emilio.

- Vamos Ju, força – Ele sorriu.

Só em pensar que meu bebe estava nascendo, eu reerguia minhas forças.

Mais força, mais gritos, mais dores. Por um momento, achei que iria desmaiar. Mas senti um calafrio perto de mim, e fechei os olhos. Eu podia sentir aquele cheiro. Gabriel? Não, não pode ser. Mas aquele cheiro era o mesmo. Senti outro calafrio, e mais uma dor, e mais força.

E de repente, um choro de bebê.

- Conseguimos! – a obstetra gritou, levantando o bebe de cabeça para baixo.

Emilio estava chorando feito uma criança, e minha mãe também. Não consegui segurar minhas lagrimas, que caiam sem parar.

Era o Gabriel, comigo. Meu amor, renascendo? Ou permanecendo? Ele sempre esteve comigo, mas eu nunca consegui perceber. E por um instante, ele estava ali, na minha frente, saindo de dentro de mim. Meu filho. Filho do Gabriel. Meu bebê.

- Conseguimos Ju – Emilio disse, se abaixando e me dando um selinho. Minhas lagrimas caiam sem parar de meus olhos, e as dele também. Fora da sala eu conseguia ouvir gritos. Gritos? Será que estavam festejando? Nossa.

Alguns segundos depois, trouxeram o bebe, e o colocaram enrolado em um lençol, ainda cheio de sangue, em meus braços.

- Bom trabalho filha – minha mãe sussurrou, passando a mão sobre minha testa, chorando escandalosamente.

Envolvi aquele pequeno projeto de ser em meus braços, e beijei sua cabecinha. Aquele choro era o mais gostoso possível de se ouvir. Era o choro do meu bebê, só meu.

- Meu bebê – sussurrei, dando outro beijo em sua cabecinha, e ainda chorando.

Ele estava comigo. Gabriel. Em meus braços, eu podia sentir. Meu filho, comigo.

- Nosso bebe – Emilio sorriu, se abaixando e passando um dedo sobre a mãozinha do bebê ainda roxinha, tão frágil, tão pequena, não parecia nem um pouco real.

- Nosso – sorri me virando para ele.

A enfermeira veio e tirou ele dos meus braços, para fazer alguns exames. Depois que terminaram de fazer exames também comigo, me levaram para o quarto, e eu fui dormir. Estava exausta.

[...]

- Olá mamãe!! – Rafaela disse entrando no quarto com os braços abertos – parabéns Ju! – ela sorriu, me abraçando. Seus olhos também cheios de lagrimas. Emilio dormia ao meu lado.

O sol já brilhava na janela, representando outro dia.

- Ain Rafa, ainda não acredito – disse, segurando minhas lagrimas.

- Nem eu – ela disse, me abraçando mais forte – meu afilhadinho, nasceu! – ela sorriu, se sentando na cadeira ao meu lado.

Conversamos mais, e depois veio Luiz, Dudu, Lucas, meu pai, todo mundo. Meu deus. Mas saíram rápido, ficando apenas eu e Emilio. A enfermeira bateu á porta do quarto e entrou, com um bebê enrolado em uma manta branca nos braços.

- Olá – ela sorriu – olha quem chegou mamãe! – ela disse, me entregando o bebe nos braços. O envolvi cuidadosamente, passando a mão por sua cabecinha. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Unico de hoje, comentem aqui e curtam lá o post da sinopse ok? Pandakisses e até segunda!!

#woon



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Namoradinho Da Minha Mãe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.