Inconsequentes escrita por bellsp
Notas iniciais do capítulo
Opa, eu sumi de novo. Mas desta vez, não foi minha culpa. Eu tinha dois capítulos escritos, mas o hd do meu computador queimou e puft, perdi tudo. Então até eu me ajeitar entre concertos, mudanças e estudos, levou um tempinho. Porém cá estou eu, trazendo para vocês o capítulo que mais me emocionou, e espero que cause isso em vocês também. Caprichei hein, fiz de coração. Eu chorei, confesso, mas sou exagerada, então não sei se terá o mesmo efeito em vocês.
Eu senti saudades meus amores, desculpem por falhar tanto com vocês.
Boa Leitura!
POV Bella:
– Bella? - ele murmurou baixinho, quase inaudível.
– É... - completei meio sem graça.
– Eu acho que nós precisamos conversar. - certo, precisamos Edward. É claro que precisamos, porque nós teremos um filho e meus pais ainda não sabem que o pai da filha deles de 17 anos é o seu professor. Ótimo, eles vão adorar.
– Sim, nós precisamos. - falei, soando o mais decidida que pude. Aproveitei o breve momento de decisão em minha vida e decidi que iria até ele. Eu já havia feito coisas de um modo tão errado que eu precisava começar a conserta-las, e acredito que esssa seja uma boa maneira.
Vesti uma roupa qualquer, que fosse larga e confortável, e sequei meus cabelos bagunçados. Eu não me importava em que impressão eu causaria aos outros, eu precisava era chegar logo á maldita casa, para poder começar a resolver minha vida.
POV Edward:
O quanto você pode amar uma pessoa, sabendo que ela não é a certa para você? Droga, Isabella, porque você tem que ter esse maldito poder sobre mim? Basta falar algumas palavras no telefone para que eu comece a sentir o cheiro dos seus cabelos, o seu perfume nas minhas camisetas. Idiota, eu sei que fui idiota. Provavelmente ela deve estar vindo, e o que eu tenho? Garrafas de vodka espalhadas pelo apartamento, louça suja e comida na sala. Essa foi minha realidade desde que eu a deixei ir embora, desde que eu a mandei embora. Maldito amor.
O interfone soou. O som era como o de um sinal que da início á uma aula da qual você necessita para passar de ano. Malditas comparações que me lembram você.
– É Isabella Swan, posso deixar entrar? - o porteiro perguntou.
– Manda subir. - disse com uma voz seca, ela simplesmente não conseguia sair diferente.
Pude ouvir seus passos suaves pelo corredor, e abri a porta no momento exato em que ela parou em frente á porta. Ela era ainda mais bonita do que eu tinha em minha memória. Seu cabelo estava visivelmente bagunçado, e ela vestia roupas dois números maiores do que ela mesma, mas ela estava ainda mais bonita. Suas bochechas atingiram um vermelho vívido quando seus olhos pousaram nos meus, e ficamos assim por uns segundos que pareceram a eternidade. Então uma lágrima caiu, molhando o seu rosto e fazendo um caminho curvo até seu queixo.
Eu não aguentei, eu precisava disso mais do que tudo. Eu á puxei para mim, á envolvi em meus braços e deixei que ela se sentisse bem, segura. Eu queria pedir desculpas e dizer que eu estava arrependido de tê-la mandado embora, dizer que eu precisei fazer isso, mas algo me dizia para não falar nada, e deixar que aquele abraço dissesse tudo. Eu ainda ficava impressionado com o quanto ela ficava perfeita colada em mim, parecendo moldada para isso.
Depois de um longo tempo, ela se esgueirou, e eu aliviei meu aperto, deixando que ela parasse na minha frente. Respirou fundo.
– Certo, nós teremos um filho, - ela fez uma pausa - e eu não faço ideia de como contar para meus pais que você é o pai dessa criança. Edward, tem noção do quanto erramos? E como você é brilhante, eu que terei que arcar com isso Edward, eu. Eu que terei que ver os olhos de decepção do meu pai quando eu pronunciar as palavras "O pai do meu filho é o meu professor" e eu que terei que ser forte para aguentar o balde de água fria que ele me lancará. Você sabe o quanto isso é angustiante? Não, você não sabe. - ela havia aumentado muito o tom de voz, e suas mãos tremiam, enquanto lágrimas desesperadas rolavam pelo seu rosto. Segurei seus pulsos, e ela me deu espaço para falar.
– Bella, sei que nenhum pedido de desculpas será suficiente para reparar a forma como eu te tratei, e o estado em que eu te deixei. Mas vamos, você não está sozinha. Eu prometo, eu estou aqui. Chega de errar, por favor. Eu não sou mais seu professor, e se caso algo acontecer em relação á isso, você ficará segura, eu tomarei medidas necessárias para que fique. Mas... Não me manda embora da sua vida, você não sabe o quanto eu senti falta de você aqui. Olhe bem para isso, veja quem eu me tornei sem você. - eu falava baixo, mantendo uma certa distância dela, porque eu tinha medo. Porque eu sempre fui covarde. - Volta para mim, vamos ser uma família. Quanto á seu pai, eu mesmo cuidarei disso. - completei, me aproximando e acariciando seu rosto.
– Edward... - ela sussurou meu nome, enquanto suas pernas tremiam a cada toque que eu realizava em seu rosto. - Você não sabe como eu senti falta de você. - ela deu um breve sorriso de canto, e encostou sua cabeça no meu peito - Mas eu não sei se seremos uma família, esse caminho é muito mais longo. Acredite, eu queria que fosse mais fácil.
– Se nós estivermos juntos, diminui a dificuldade. - eu disse, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha - Eu te amo, Isabella.
POV Bella:
Aquele abraço foi tudo o que eu pedi em meses, foi tudo o que desejei durante noites em que eu passei em claro. Sentir o seu toque, o cheiro, ver a maneira que ele me olha. Tudo isso fez com que eu me entregasse de novo. Havia algo que me dizia para acreditar, para me atirar em seus braços e ser sua de novo. Mas havia uma outra parte que dizia para que eu me resolvesse sozinha, e o esquecesse. A segunda estava fora de cogitação. Á quem eu queria enganar? Eu precisava dele, porque ele era parte de mim.
Me senti tonta por uns segundos, e me sentei rapidamente na cama. Ele rapidamente parou do meu lado.
– Estou bem. - o tranquilizei - O médico disse que isso é comum durante a gravidez.
Ele chegou mais perto, e levantou minha blusa, passando a mão em movimentos circulares na minha barriga, com uma delicadeza incrível, como se estivesse acariciando o bebê.
– Ele não chuta? - sorriu ao olhar para mim.
– Não, ainda é muito pequena. Pode ver, a barriga mal se percebe. - sorri de volta.
– Pequena? - seus olhos brilharam. Esse era um momento família, um momento para esquecer tudo, tudo o que está acontecendo, e pensar no futuro que a vida nos reservou.
– Uma menina. - assenti, enquanto ele abriu um sorriso tão grande que me contagiou, soltou um riso e beijou minha barriga.
Acho que ainda tínhamos um tempo para esquecer tudo, uma tarde talvez, algumas horas para rir e fingir que tudo está bem. Ou quem sabe, poder comemorar. Acredito que começamos á consertar os erros.
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E.. Então? Me contem, por favor, o que sentiram. Eu nunca quis tanto saber a opinião de vocês como eu quero agora, por favor!!!!!!!! Eu preciso saber como estou.
Fiquem bem, até mais meus xuxus!!!!