Confusions Of Love escrita por Anne Mayle


Capítulo 3
Capítulo 3 - Confusão


Notas iniciais do capítulo

Hillo hahah Tudo bem com vocês? Espero que sim, então estou aqui mais uma vez, o bom de escrever nas férias é esse, sua única preocupação é escrever! Bem, espero que gostem desse capítulo! Até lá embaixo!

Hillo = "Comecei a falar Hi, mas no meio mudei para Hello aí ficou Hillo" - (TBBT) Amooo!



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Alexis chegou em casa andando nas pontas dos pés para não me acordar, Paul já tinha ido para casa e continuei dormindo no sofá. Uma tentativa frustrada de Alexis, pois ela bateu na mesinha de canto. Levantei assustada e acabei caindo do sofá, ela pões a mão na boca e riu, depois foi me ajudar a levantar, já que como estava com sono nem isso conseguia fazer. Disse muito sonolenta:

– Oi, que horas são?

– 4:30 da manhã.

– VOCÊ SÓ CHEGOU AGORA??

– Não Julia, eu cheguei a 1 hora atrás só que quis ir tomar um açaí às 3 da manhã, já que fica mais gostoso.

– Sério?

– Mais tu ta lerda mesmo hein, não entende nem sarcasmo.

– Você sabe que fico assim sem sentidos quando to com sono.

– É sei, agora vai pro seu quarto dormir vai.

Senti que Alexis estava estranha, mas estava com tanto sono que só consenti e fui para o quarto. No dia seguinte eu perguntava. Cai na cama e apaguei.

. . . . .

Acordamos tarde, era um sábado, fiz minhas torradas e Alexis foi comprar um pão de queijo pra ela na padaria. Assim que ela voltou perguntei.

– Alexis, o que houve ontem na festa?

Ela ficou em silêncio mas continuei a perguntar.

– Hein Alexis, o que houve?

– Além dos noivos se casarem, nada.

– Sério Alexis?

– Eu não quero falar sobre isso Julia.

– Ta né.

Ela era teimosa, sabia que ela só iria me contar se ela realmente quisesse. Liguei para Paul do celular de Alexis para ele vir para minha casa, mas ele não me atendeu, achei estranho, mas deixei isso quieto.

Em torno de 1 hora depois entrei no meu computador, abri o chat e Paul não estava Online.

– Estranho, Paul ta Off, aconteceu algo com ele Alexis?

– Não sei, talvez ele tenha morrido.

– Para de palhaçada Alexis, tô preocupada com ele.

Ela deu meia volta e foi em direção a seu quarto, quando entrou bateu a porta de tal maneira que me assustou, Alexis nunca havia feito isso, sim, tinha alguma coisa errada com ela.

A tarde foi passando e a noite fui para a casa de Paul, estava muito preocupada com ele. Chegando lá, toquei a campainha, ninguém atendeu, bati na porta e novamente, nada. Tinha esquecido a cópia da chave dele em casa, o que só melhorava minha situação de desespero. Comecei a ficar mais nervosa ainda, ligava para ele e só dava caixa postal, onde será que esse garoto havia se metido. Peguei um táxi e fui o mais depressa para casa, Alexis estava sentada no sofá assistindo TV e tomando sorvete, como ela ousa tomar sorvete sem mim, okay, isso era o que menos importava nessa hora, parei em frente a ela, e a mesma me olhou irritada, já que estava tapando a TV.

– O que foi ,Julia?

– Sério, Alexis, me fala o que houve!

– Ok, ok.

Puxei a poltrona, pus em frente a ela, e e sentei.

– Depois do casamento, umas três e pouco fui para a casa do Paul, não sei bem o porque, mas me deu vontade,cheguei lá e ele estava irritado, não entendi o porque e ele começou a gritar comigo, e logo depois saiu com a moto dele e me deixou sozinha na casa dele, acabei ficando irritada e descontei em ti. Desculpa, Ju.

– Ta desculpada, mas onde ele tá?

– Não sei, não ta em casa não?

– Não.

– Aonde aquele moleque se meteu?

Fomos dormir, pelo menos, tentamos. Eu rolava na cama, de um lado para o outro pensando onde o Paul poderia ter se metido. Já Alexis, bem, não sei ao certo o que fazia, porém ouvi a porta dela abrir e fechar umas 10 vezes no mínimo, ela também estava super nervosa. Amanheceu, levantei da cama cedinho, não havia pregado o olho naquela noite, fui até o banheiro, lavei meu rosto, estava com uma olheira enorme, passei um pouco de corretivo e escovei os dentes. Alexis me aguardava com a chave de seu carro na sala, assim que cheguei, peguei minha bolsa, e abrimos a porta para ir em direção ao corredor.

– Meu Deus, o que houve? - Perguntei totalmente nervosa

– Vem pra cá Paul. - Dizia Alexis tentando puxa-lo para dentro.

Paul estava caído no corredor do meu apartamento, com o olho roxo e cheio de hematomas, corri para a geladeira e peguei uma bolsa de gelo. Alexis me ajudou a por ele no sofá. Quem teria o sangue frio de fazer isso com o meu Paul?Meu? Ai Senhor, deve ter tido um curto circuito na minha mente, meu, que isso.

– Paul o que houve? - Disse voltando de meus pensamentos

– Ah, longa história.

– Pode ir contando.

– Ok, ok. Então, depois que sai daqui anteontem, fui a uma boate, lá eu fiquei com uma menina…

Ele foi falando e não entendi o porque, mas estava ficando irritada e sentia que ia explodir, me segurei e Alexis pediu pra ele continuar.

– Só que eu não sabia que ela tinha namorado e ele chegou atrapalhando tudo, e acabei indo pra casa irritado.Desculpa Alexis gritar contigo!

– Tudo bem, mas e esse olho roxo?E esse seu mini desaparecimento?

– Bem, sai de casa irritado, peguei minha moto e fui para a mesma boate, pois é uma das únicas que conheço, cheguei lá e o tal namorado da garota tava lá.Ai eu falei assim:

– Você aqui de novo?

E ele disse:

– Eu que pergunto.

– Essa boate é pública, meu irmão.

– Mas não é pra qualquer um como você!

– Ah é.

Ai eu dei um soco no rapaz e ele revidou.

– Mas como você veio parar aqui em casa? - Perguntou Alexis.

– Estou me fazendo essa pergunta desde que retornei a consciência.

Nesse momento minhas sensações se misturaram, sentia pena, raiva, dor, amor. AMOR? Que isso Julia?

. . . . .

Paul já havia ido embora, talvez voltaria depois do almoço. Minha mente estava a mil, “meu”, por que disse essa palavra, que estranho, nunca havia feito tal coisa. Alexis me chamou fazendo eu voltar a terra:

– Juliaa - Dizia ela cantarolando

– Oi - Disse balançando a cabeça, para me livrar dos pensamentos

– Crueldade o que fizeram com o Paul.

– É mesmo.

– Esse cara que bateu nele deve ser um ridículo.

– É mesmo.

– As pontes são feitas de massinha de modelar e o vento tem gosto de caramelo

– É mesm… O que?

– Eu disse que as pontes são feitas de massinha de modelar e o vento tem gosto de caramelo.

– Mas que maluquice Alexis.

– Mas você concordou.

– Mas eu tava com meu pensamento em outra coisa.

– Eu percebi, em que ou quem?

– Um pouco dos dois

– E vai ficar sem falar?

– Um misteriosinho é sempre bom.

– JULIA!

– Alexis!

– Você é muito chata, sabia? Tu sabe que eu sou curiosa e fica me torturando.

– Ah, você aguenta, seja forte mulher.

– Você não vai me contar?

Balancei a cabeça em sinal de negação, e ela saiu correndo atrás de mim e quando me alcançou vez um monte de cócegas. Não me aguentei e caí no chão de tanto rir. Ai, como eu amo a Alexis!


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews meu povinho! Kisses :*



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