Amor Do Presente Ou Do Passado? escrita por Mary e Mimym


Capítulo 9
Precisamos conversar.


Notas iniciais do capítulo

Voltamos!!! *Se protege com um travesseiro*, tá... Sabemos que demoramos muito, mas eu (Mary) viajei e a Iasmym não teve tinha o que eu escrevi para postar logo, então demorou mais ainda. Bem... Jin, com certeza, estranhou o tom de voz de Ronan e vai até eles. Antes disso, que tal mais um pouco de discussão entre Ronan x Elesis? XD Sem mais delongas, até porque demoramos muito, boa leitura!



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Ronan olhou para o corredor do quarto da ruiva e resolveu falar com ela. Ele parou na porta e bateu.

— Elesis. – A jovem não atendeu e Ronan chamou de novo com um tom mais alto – Elesis!

O rapaz chamou uma vez, depois outra e nada da ruiva responder. Isso o deixou preocupado.

— Elesis! Você está bem?

A jovem percebeu que Ronan insistiria em chama-la e que não sairia dali até que ela respondesse, então se levantou da cama e caminhou lentamente até a porta e a abriu.

— Por que demorou? Eu estava ficando preocupado.

— Sei...

— É verdade! Por que saiu daquele jeito da sala? Você queria tanto ver as meninas.

— Porque não acreditaste em mim, ora! E as minhas amas estavam muito diferentes... - A ruiva passou a mão no rosto.

— É difícil entender você, ainda mais usando esses palavreados. Elas não são suas amas... São suas amigas.

— Não és dificultoso entendestes a mim! Eu não sou daqui, quantas vezes precisar-me-ei repetir isto?!

— Você é daqui, mas está com a memória falha, então pensa que é de outra época.

— Não é nada disso! – Elesis se virou e caminhou até a cama, sentando-se.

— Não fica assim, está sendo complicado para mim também, tá? – O rapaz caminhou até ela, mas permaneceu em pé.

— Complicado em quê?

— Você não me conhece, e, tipo, somos melhores amigos, você não reconhece muita coisa, para você é tudo novo ou é tudo magia. Está noiva do traidor do Jin e chama suas amigas de amas, me diz onde se encontra a lógica nisso tudo!? Eu estou confuso também...

— Tudo aqui é familiar e totalmente estranho ao mesmo tempo, também me diz onde está a lógica?

Ronan deu um suspiro pesado, sabia que aquela conversa não levaria a lugar nenhum.

— Olha, vamos deixar isso de lado, você recebeu alta hoje, já teve uma manhã estressante e ainda nem comemos. Deve estar com fome, né?

— Estou.

— Tem um self-service aqui pertinho.

— O que é isso?

— É um restaurante que é bem mais em conta.

— Ah... E essas pessoas servem bem?

— Não... – Ronan estranhou a pergunta, até se lembrar de que a ruiva não se lembrava de muitas coisas.

— Como eu irei a um restaurante em que não me servem bem?! – Elesis se levantou da cama aborrecida.

— É que você se serve, não os garçons.

— Eu?! Nunca. Sou filha do Duque, não posso entrar na cozinha e servir a mim mesma.

— E quem disse que você vai à cozinha?

— E onde mais ficaria a comida? Ao ar livre?

— Quase isso. A comida fica dentro do estabelecimento, mas não fica dentro da cozinha, fica a mostra para todos pegarem seus pratos e se servirem a vontade. É tão bom, gostoso e barato. Se você quiser, eu posso pegar quentinha, assim você não precisa sair, mas eu acho que nem tem problema, já que não está muito sol lá fora.

— Eu não entendi metade do que falastes.

— Tá legal, se arruma aí que já vamos indo.

— Mas eu não quero ir a um lugar onde não serei servida!

— Vai sim! Você é madame por acaso?

— Sou! E quero ir a outro lugar!

— Elesis, para com isso! Geralmente você aceita na hora e, quer saber, você adora a comida caseira de lá.

— Comida caseira? Eu não como comida caseira de qualquer um. Só da cozinheira ou quando as minhas amas fazem. Em vossa casa tem cozinheiro?

— Eu não tenho dinheiro para uma empregada, vou ter dinheiro para ter uma cozinheira?

— És um plebeu. Por que não me disseste antes?

— Eu não sou plebeu.

— Então és da nobreza? Mas isso seria impossível, já que não tens um cozinheiro ou empregados.

— Elesis, hoje em dia a sociedade não é dividida assim, então para com esse assunto. Eu estou com fome e não quero discutir sobre a divisão histórica de séculos passados, tá bom? Daqui a pouco está dizendo que faço parte do Clero. – Ronan sussurrou a última frase, para que a ruiva não ouvisse.

— Está bem, mas eu não quero comer neste lugar.

— Mas você adora a comida de lá!

— Nunca comi lá em toda a minha vida!

— Senhor, dê-me paciência... – Ronan olhou para cima e depois para a ruiva – Você quer ir ao Mc Donald’s?

— O que é isso?

O rapaz ficou boquiaberto, não acreditou na pergunta que Elesis fez.

— Como assim “o que é isso”? Mc Donald’s! Onde tem um dos melhores hambúrgueres do mundo. Para mim, é o melhor, pelo menos as lanchonetes daqui não são tão boas quanto o Mc Donald. Me deu mais fome ainda só de lembrar... Aquela delícia, o sabor é inconfundível, as batatas crocantes e fininhas, aquele cheirinho do hambúrguer que só tem nas lanchonetes do Mc Donald’s, tudo maravilhoso... Tá me dando água na boca.

— Ainda não sei o que é isso. Esse tal de Donald é algum chefe de cozinha? Um Lorde? Conde? Alguém importante para a sociedade?

— Não... Não... Não... E sim! – O menino já estava impaciente.

— Como? – A ruiva perguntou confusa.

— Ele não é um Conde ou Lorde, mas é muito importante para a sociedade, porque ele criou a essência do sabor do mais delicioso hambúrguer.

— Muita gente do povo acha isso? Que esse tal Donald criou uma essência de sabor?

— Sei lá, eu acho isso, adoro os lanches de lá, quando éramos crianças, sempre pedíamos Mc Lanche Feliz para ganharmos brinquedos. – Ele riu ao lembrar-se.

Elesis não entendeu o que o rapaz disse e Ronan percebeu isso.

— E eu não vou explicar de novo. Estou com muita fome.

— Eu também...

— Então vamos?

— Precisamos descer?

— É claro, e de elevador, porque eu não vou de escada!

— Mas vamos descer de qualquer maneira, é fácil.

— Não, vamos de elevador, aquela escada me dá falta de ar.

— Fresco.

— Eu não, só quero descer logo e de um jeito prático.

— Assim vós ficareis gordo e preguiçoso.

— Alguma coisa contra os gordinhos e preguiçosos? – Brincou Ronan, pondo a mão na cintura.

— Não... – Elesis riu da forma que o rapaz ficou – É bom ter uma vida saudável, subir e descer escadas ajuda a manter, pelo menos, o estado físico.

— Tá falando como uma nutricionista.

— O que é isso?

— Esquece.

— Impaciente...

— Vamos? Minha barriguinha sarada está com fome.

— Sarada? Já estou vendo um volume em sua barriga...- Elesis colocou a mão na boca - Perdoe-me! Não deveria estar olhando para ti dessa maneira.

— Para de graça! – Ronan riu e saiu do quarto dela.

— Ficarás com a blusa molhada? – Observou Elesis.

— É verdade... E agora?

— Tem algum jaleco? Já que você é médico, poderia colocar.

— Eu ainda não sou um médico ainda, estou fazendo tipo um estágio no hospital. Una residência .

— Hã?

— Deixa pra lá. Pera... – Ronan parecia se lembrar de algo – Na sua gaveta, essa segunda do meio – Ele apontou – Tem duas ou três camisas minhas.

— E por que teriam vossas camisas em meu armário? – A ruiva perguntou com um pouco de receio – Se souberem que eu tenho vossas roupas em minha casa ficarei falada pela rua, ai meu Deus!

— Elesis, para de ser paranoica. Não tem nada a ver isso. E eu só deixei essas camisas aqui, porque eu já fiquei aqui por uns dias cuidando do Alado, enquanto você viajava, esqueceu?

— Eu não me recordo de tal ocorrido.

— Que seja, eu posso pegar?

— Fique a vontade, são vossas.

Ronan entrou no quarto de novo e foi até o armário, abriu a gaveta e pegou uma blusa preta com um desenho prata atrás.

— Você vai assim mesmo? – Perguntou o rapaz.

— Sim.

— Tá. – Ronan tirou a blusa, mostrando seu corpo definido e Elesis fechou os olhos.

— Vós estais insano? Como tens coragem de tirar a camisa na frente de uma dama?!

— Elesis, você já me viu fazendo isso várias vezes. Por que está falando isso?

— Não! Eu nunca vi qualquer homem sem blusa na minha frente! Isso é constrangedor! E não é educado da vossa parte!

— Claro que viu! Parece que nunca foi a praia...

— Recuso-me a continuar discutindo com vossa pessoa, vós estais falando atrocidades!

— Não estou, não! Para de palhaçada. – Ronan vestiu a camisa – Eu vou te esperar lá fora, sua louca.

— Eu... – A ruiva nem terminou, pois o menino já havia saído. – Se Bernard soubesse disso, me mandaria para o convento para pagar todos os meus pecados. Meus pais nunca saberão de tal acontecimento. - Suspirou. 

Ronan bateu na porta.

— Vamos? – Ele perguntou com pressa de ir logo.

— Já vou. – Elesis saiu do quarto e os dois saíram do apartamento.

Ronan foi para o elevador e Elesis para a escada.

— Tem como você ficar ao meu lado?

— Eu não entrarei nesta caixa mágica.

— E eu não vou descer pelas escadas.

— Ronan, vós só descereis alguns degraus.

— Não, sua teimosa! Não são alguns degraus, tá?

— Será mais rápido que a subida.

O elevador abriu a porta, duas crianças saíram correndo e uma mulher, que parecia ser a mãe das crianças, saiu atrás delas.

— Você vem? – O rapaz segurou a porta.

— Perdão... – Lamentou Elesis seguindo para as escadarias do prédio.

Ronan olhou para o elevador, olhou paras as crianças correndo pelo corredor e mãe atrás delas e depois viu a ruiva se afastando e começando a descer.

— Droga.

O rapaz de madeixas azuis saiu correndo também para alcançar a jovem.

— Ei! – Ele a chamou um tanto ofegante – Anda um pouco mais devagar.

Elesis apenas sorriu e parou no degrau para espera-lo. Ronan a alcançou e eles continuaram.

— Cansou? Morrestes por acaso? – Perguntou a ruiva ao chegarem à recepção.

— Falo nada. – Ronan falou com certa irritação.

Os dois saíram do prédio e Ronan entrou no carro.

— Eu não vou abrir a porta para você.

— Isto é uma falta de educação. Um cavalheiro sempre abre a porta da carruagem para a dama.

— É, só que eu não sou um cavalheiro, você não é uma dama e meu carro não é uma carruagem. – Ronan esticou o braço para abrir a porta do carona para a ruiva, já que a mesma não iria saber como se abre – Entra logo.

— Não. – A jovem cruzou os braços – Dissestes que o restaurante era perto daqui, não é necessário irmos neste veículo estranho.

— Você tem razão... – Ronan saiu do carro e o trancou – Vamos a pé mesmo, satisfeita?

— Satisfeitíssima. – Elesis sorriu debochada, foi até o rapaz e deu o braço a ele.

— O que pensa que está fazendo? – Ele franziu a testa.

— Sou uma dama e estou ao lado de um rapaz, se eu ficar distante vão pensar que somos ficantes e isso será muito inapropriado para uma dama, ainda mais quando é conhecida, como eu sou.

— Não vão pensar nada disso. – Ronan se afastou um pouco dela.

— O seu tempo é muito estranho.

— Não é estranho, só não é tão fechado assim e... Meio brega, onde duas pessoas de sexos opostos não podem ficar juntas como amigos.

— Amizade entre homem e mulher? Isso não pode existir.

— E por que não? – O menino parou no meio da calçada e cruzou os braços.

— Eles podem acabar mudando um pouco de amigos para um interesse a mais.

— Não se preocupe, não me interessarei por você, está comprometida, não está?

— Isso não vem ao caso. Nunca se sabe o que se passa na mente de um rapaz.

— A culpa é sempre do rapaz, né?

— Claro! Nós, mulheres, temos um aprendizado muito bom e temos que manter a postura diante de um homem, ainda mais da nobreza.

— Ficam dentro de casa o dia todo tricotando. Nossa! Como vocês aprendem! – Ronan falou num tom irônico.

— Cale-se. – Ordenou a ruiva.

— Ih! Acha que manda em mim?

— Claro, já que não demonstra respeito diante mim, tenho que mandar calar-te a boca.

— Mas que abusada! Encerramos o assunto. - O menino não queria mais discutir.

— Está bem! – Elesis voltou a dar o braço para Ronan, ele só revirou os olhos, mas não se afastou de novo e começaram a andar em direção ao restaurante self-service, que não era tão longe como o rapaz havia dito, eles viraram a esquina e mais a frente era o estabelecimento.

— Chegamos. – Avisou Ronan.

— E vós ainda queríeis vir de... de... ?

— Carro?

— Isto, de carro, sendo que não andamos demasiadamente assim.

— Tá, eu me equivoquei, beleza?

— Isso mesmo.

— Não precisa concordar com o que eu falo.

— Preciso sim, ainda mais quando estais certo quando fala mal de si mesmo.

— Ai, ai... Vamos entrar?

— Sim.

Ronan deu passagem e Elesis entrou primeiro.

— Agradecida. – Disse a ruiva.

— Não pense que puxarei a cadeira para você.

— Seu encanto de cavalheiro acaba tão rápido...

Ronan não respondeu, puxou a ruiva para colocarem o almoço.

— Pode pegar o quanto quiser, só não pode desperdiçar. É sem balança. – Disse Ronan pegando um prato e indo para a pequena fila.

— Hã?

— Só pegue um prato.

Elesis fez o que o rapaz pediu e foi até ele.

— O que eu faço agora?

— Espere.

— Eu não esperarei se estou com fome! – Gritou a ruiva.

Todos a olharam imediatamente.

— Olha o escândalo, sua louca.

— Vós quereis que eu espere, pois não vou esperar! Quero comer agora!

— Mas não vai, irá esperar na fila como todo mundo. E, se não percebeu, está chamando a atenção de todos.

— Não me importo com isso, é bom que assim eles saibam que eu sou superior.

— O quê? Você não é superior a ninguém!

— Claro que sou! Todos aqui são parte do povo.

— Assim como você!

— É óbvio que não! Sou uma dama, filha do Du...

— Filha de um empresário e nada mais, pare de se sentir melhor que todos!

— Desculpa, mas tem como os dois pararem de brigar? – Indagou um garçom do restaurante.

— Eu que peço desculpas, é que minha amiga não está muito bem e está alterando a voz.

— Eu estou muito bem e só acho que eu deveria ser atendida logo.

— Mas está na fila do self-service, logo, você mesma irá se servir. - Informou o garçom. 

— Como servir-me-ei? Isto não tem cabimento.

— Então querem um PF? – Perguntou o garçom tentando amenizar o alvoroço.

— É... Eu me esqueci dessa opção, desculpa mais uma vez. – Ronan puxou a jovem para fora da fila, pôs os pratos na pilha de volta e se sentaram a mesa.

— Não me puxa!

— Você não tem o direito de exigir nada depois desse escândalo! 

— Mas eu não sou... – Elesis foi interrompida, pois o garçom forçou a tosse chamando a atenção dos dois.

— Vão querer PF? – Perguntou o garçom retirando um bloquinho do avental.

— O que é isto? É algum tipo de frutos do mar? Preferência a Famintos?

— É Prato Feito. Você pede o que tem hoje, ele te dará as opções e o prato vem pronto. Quanta tolice pensar essas coisas sobre PF. - Ronan respirou fundo.

— Hum... Onde está o cardápio? Por obséquio. – Disse Elesis num tom culto.

O garçom não respondeu.

— O que tem hoje na casa? – Indagou Ronan. 

— Temos Filé de Frango com salada de alface e Bife com Fritas. Eu pensei que a Elesis escolheria o de sempre e não faria tanto alvoroço.

— É que, como eu disse, ela não está bem, sofreu um acidente e não lembra muito das coisas. – Contou Ronan ao garçom, que já parecia conhecer a ruiva.

— Ah, sim... Peço desculpas. - O rapaz sorriu - Então, o que vão querer? O de sempre?

— Como assim o de sempre?

— Elesis, sempre que dá, almoçamos aqui e, quando não vamos ao self-service, eles já sabem qual é o nosso pedido do PF, já que nos conhecem. – Disse Ronan.

— Hum... E o que eu geralmente peço?

— Dois Bifes com Fritas, por favor. E... – Ronan tomou a frente e pediu.

— Uma salada de alface e tomate? – Perguntou o garçom, já sabendo a resposta e anotando o pedido num bloquinho.

— Isso. – Afirmou Ronan.

— O que vão querer beber?

— Ah! Deixa que eu escolho. – Antecipou-se a ruiva – O melhor vinho que tiverem.

— Vinho? De qual safra?

— De 1811.

— Não temos dessa época.

— Como não? É uma das melhores safras. – Elesis falou um tanto irritada - Dizem que Deus enviou um brilho forte no céu para iluminar toda a safra que, antecedente a este brilho forte, eram de vinhos fracos.

— Não queremos vinho e nem queremos ouvir histórias. - Interviu Ronan. 

— Ah sim, então o que querem? - Quis saber o garçom. 

— Mas é claro que queremos vinho! – Disse a ruiva olhando com raiva para Ronan.

— Não! Estamos tendo um almoço normal.

— Mas em um almoço normal se toma vinho!

— Claro que não!

— Tem como os dois decidirem logo? – O garçom já estava ficando assustado.

— Calma! – Disseram Elesis e Ronan juntos encarando o pobre do garçom.

— Tá...

— Não iremos tomar vinho. Você acabou de receber alta e quer tomar uma bebida alcoólica?

— Nem tem tanto álcool assim! E não seria um vinho qualquer.

— Nada de vinho, dois sucos, por favor.

— De quê? - Perguntou o menino.

— Maracujá. – Ronan tentou finalizar o assunto.

— Eu quero de morango.

— Okay. Mas alguma coisa?

— Não, agradecida. – Respondeu Elesis, emburrada.

— Não, obrigado. – Ronan foi mais gentil no tom.

O garçom se retirou e foi dar o pedido para o cozinheiro.

— Sério, não precisava desse seu escândalo.

— Eu não fui escandalosa, só exigi um atendimento mais eficaz!

— Pedindo vinho? E de uma safra antiga, do século XIX.

— Nos restaurantes que frequento sempre têm adegas com as melhores safras do meu século.

— Eu nem vou discutir sobre isso.

Jin estava em sua moto indo para a casa da ruiva, quando parou no sinal e, sem querer, olhou para o restaurante, avistando os dois amigos.

— Vou falar com eles. – O ruivo falou para si mesmo.

O sinal abriu e ele encostou a moto na calçada. Tirou o capacete e olhou novamente para ter certeza que eram Ronan e Elesis.

— É... Ainda bem que eu olhei para cá, senão iria à toa ao apartamento da Elesis. – Jin entrou no estabelecimento, um tanto sorridente. Aproximou-se dos dois – Oi, gente.

Ronan e Elesis se levantaram. A ruiva estava com uma expressão assustada e Ronan estava com a expressão enfurecida, mas tentou disfarçar.

— Oi, Jin. – Ronan falou friamente.

— O que houve? Por que estão me olhando tão estranho? E o que você queria falar comigo, Ronan? – O ruivo pôs o capacete na cadeira e encarou os dois em busca de uma resposta imediata.

— É... Você precisa de respostas. – Começou o amigo.

— E nós precisamos conversar. – Concluiu Elesis.


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Notas finais do capítulo

E-I-T-A, o que será que vai acontecer? '-', o que vocês acharam? Antes de terminar essa nota, quero avisar que a demora para postar deverá acontecer mais vezes, já que esse é o último ano na escola para nós duas, então... iremos estudar bem mais que o comum. Mas não abandonaremos nossas fics, nenhuma! É isso u.u