Amor Do Presente Ou Do Passado? escrita por Mary e Mimym
Notas iniciais do capítulo
Voltamos!!! *Se protege com um travesseiro*, tá... Sabemos que demoramos muito, mas eu (Mary) viajei e a Iasmym não teve tinha o que eu escrevi para postar logo, então demorou mais ainda. Bem... Jin, com certeza, estranhou o tom de voz de Ronan e vai até eles. Antes disso, que tal mais um pouco de discussão entre Ronan x Elesis? XD Sem mais delongas, até porque demoramos muito, boa leitura!
Ronan olhou para o corredor do quarto da ruiva e resolveu falar com ela. Ele parou na porta e bateu.
— Elesis. – A jovem não atendeu e Ronan chamou de novo com um tom mais alto – Elesis!
O rapaz chamou uma vez, depois outra e nada da ruiva responder. Isso o deixou preocupado.
— Elesis! Você está bem?
A jovem percebeu que Ronan insistiria em chama-la e que não sairia dali até que ela respondesse, então se levantou da cama e caminhou lentamente até a porta e a abriu.
— Por que demorou? Eu estava ficando preocupado.
— Sei...
— É verdade! Por que saiu daquele jeito da sala? Você queria tanto ver as meninas.
— Porque não acreditaste em mim, ora! E as minhas amas estavam muito diferentes... - A ruiva passou a mão no rosto.
— É difícil entender você, ainda mais usando esses palavreados. Elas não são suas amas... São suas amigas.
— Não és dificultoso entendestes a mim! Eu não sou daqui, quantas vezes precisar-me-ei repetir isto?!
— Você é daqui, mas está com a memória falha, então pensa que é de outra época.
— Não é nada disso! – Elesis se virou e caminhou até a cama, sentando-se.
— Não fica assim, está sendo complicado para mim também, tá? – O rapaz caminhou até ela, mas permaneceu em pé.
— Complicado em quê?
— Você não me conhece, e, tipo, somos melhores amigos, você não reconhece muita coisa, para você é tudo novo ou é tudo magia. Está noiva do traidor do Jin e chama suas amigas de amas, me diz onde se encontra a lógica nisso tudo!? Eu estou confuso também...
— Tudo aqui é familiar e totalmente estranho ao mesmo tempo, também me diz onde está a lógica?
Ronan deu um suspiro pesado, sabia que aquela conversa não levaria a lugar nenhum.
— Olha, vamos deixar isso de lado, você recebeu alta hoje, já teve uma manhã estressante e ainda nem comemos. Deve estar com fome, né?
— Estou.
— Tem um self-service aqui pertinho.
— O que é isso?
— É um restaurante que é bem mais em conta.
— Ah... E essas pessoas servem bem?
— Não... – Ronan estranhou a pergunta, até se lembrar de que a ruiva não se lembrava de muitas coisas.
— Como eu irei a um restaurante em que não me servem bem?! – Elesis se levantou da cama aborrecida.
— É que você se serve, não os garçons.
— Eu?! Nunca. Sou filha do Duque, não posso entrar na cozinha e servir a mim mesma.
— E quem disse que você vai à cozinha?
— E onde mais ficaria a comida? Ao ar livre?
— Quase isso. A comida fica dentro do estabelecimento, mas não fica dentro da cozinha, fica a mostra para todos pegarem seus pratos e se servirem a vontade. É tão bom, gostoso e barato. Se você quiser, eu posso pegar quentinha, assim você não precisa sair, mas eu acho que nem tem problema, já que não está muito sol lá fora.
— Eu não entendi metade do que falastes.
— Tá legal, se arruma aí que já vamos indo.
— Mas eu não quero ir a um lugar onde não serei servida!
— Vai sim! Você é madame por acaso?
— Sou! E quero ir a outro lugar!
— Elesis, para com isso! Geralmente você aceita na hora e, quer saber, você adora a comida caseira de lá.
— Comida caseira? Eu não como comida caseira de qualquer um. Só da cozinheira ou quando as minhas amas fazem. Em vossa casa tem cozinheiro?
— Eu não tenho dinheiro para uma empregada, vou ter dinheiro para ter uma cozinheira?
— És um plebeu. Por que não me disseste antes?
— Eu não sou plebeu.
— Então és da nobreza? Mas isso seria impossível, já que não tens um cozinheiro ou empregados.
— Elesis, hoje em dia a sociedade não é dividida assim, então para com esse assunto. Eu estou com fome e não quero discutir sobre a divisão histórica de séculos passados, tá bom? Daqui a pouco está dizendo que faço parte do Clero. – Ronan sussurrou a última frase, para que a ruiva não ouvisse.
— Está bem, mas eu não quero comer neste lugar.
— Mas você adora a comida de lá!
— Nunca comi lá em toda a minha vida!
— Senhor, dê-me paciência... – Ronan olhou para cima e depois para a ruiva – Você quer ir ao Mc Donald’s?
— O que é isso?
O rapaz ficou boquiaberto, não acreditou na pergunta que Elesis fez.
— Como assim “o que é isso”? Mc Donald’s! Onde tem um dos melhores hambúrgueres do mundo. Para mim, é o melhor, pelo menos as lanchonetes daqui não são tão boas quanto o Mc Donald. Me deu mais fome ainda só de lembrar... Aquela delícia, o sabor é inconfundível, as batatas crocantes e fininhas, aquele cheirinho do hambúrguer que só tem nas lanchonetes do Mc Donald’s, tudo maravilhoso... Tá me dando água na boca.
— Ainda não sei o que é isso. Esse tal de Donald é algum chefe de cozinha? Um Lorde? Conde? Alguém importante para a sociedade?
— Não... Não... Não... E sim! – O menino já estava impaciente.
— Como? – A ruiva perguntou confusa.
— Ele não é um Conde ou Lorde, mas é muito importante para a sociedade, porque ele criou a essência do sabor do mais delicioso hambúrguer.
— Muita gente do povo acha isso? Que esse tal Donald criou uma essência de sabor?
— Sei lá, eu acho isso, adoro os lanches de lá, quando éramos crianças, sempre pedíamos Mc Lanche Feliz para ganharmos brinquedos. – Ele riu ao lembrar-se.
Elesis não entendeu o que o rapaz disse e Ronan percebeu isso.
— E eu não vou explicar de novo. Estou com muita fome.
— Eu também...
— Então vamos?
— Precisamos descer?
— É claro, e de elevador, porque eu não vou de escada!
— Mas vamos descer de qualquer maneira, é fácil.
— Não, vamos de elevador, aquela escada me dá falta de ar.
— Fresco.
— Eu não, só quero descer logo e de um jeito prático.
— Assim vós ficareis gordo e preguiçoso.
— Alguma coisa contra os gordinhos e preguiçosos? – Brincou Ronan, pondo a mão na cintura.
— Não... – Elesis riu da forma que o rapaz ficou – É bom ter uma vida saudável, subir e descer escadas ajuda a manter, pelo menos, o estado físico.
— Tá falando como uma nutricionista.
— O que é isso?
— Esquece.
— Impaciente...
— Vamos? Minha barriguinha sarada está com fome.
— Sarada? Já estou vendo um volume em sua barriga...- Elesis colocou a mão na boca - Perdoe-me! Não deveria estar olhando para ti dessa maneira.
— Para de graça! – Ronan riu e saiu do quarto dela.
— Ficarás com a blusa molhada? – Observou Elesis.
— É verdade... E agora?
— Tem algum jaleco? Já que você é médico, poderia colocar.
— Eu ainda não sou um médico ainda, estou fazendo tipo um estágio no hospital. Una residência .
— Hã?
— Deixa pra lá. Pera... – Ronan parecia se lembrar de algo – Na sua gaveta, essa segunda do meio – Ele apontou – Tem duas ou três camisas minhas.
— E por que teriam vossas camisas em meu armário? – A ruiva perguntou com um pouco de receio – Se souberem que eu tenho vossas roupas em minha casa ficarei falada pela rua, ai meu Deus!
— Elesis, para de ser paranoica. Não tem nada a ver isso. E eu só deixei essas camisas aqui, porque eu já fiquei aqui por uns dias cuidando do Alado, enquanto você viajava, esqueceu?
— Eu não me recordo de tal ocorrido.
— Que seja, eu posso pegar?
— Fique a vontade, são vossas.
Ronan entrou no quarto de novo e foi até o armário, abriu a gaveta e pegou uma blusa preta com um desenho prata atrás.
— Você vai assim mesmo? – Perguntou o rapaz.
— Sim.
— Tá. – Ronan tirou a blusa, mostrando seu corpo definido e Elesis fechou os olhos.
— Vós estais insano? Como tens coragem de tirar a camisa na frente de uma dama?!
— Elesis, você já me viu fazendo isso várias vezes. Por que está falando isso?
— Não! Eu nunca vi qualquer homem sem blusa na minha frente! Isso é constrangedor! E não é educado da vossa parte!
— Claro que viu! Parece que nunca foi a praia...
— Recuso-me a continuar discutindo com vossa pessoa, vós estais falando atrocidades!
— Não estou, não! Para de palhaçada. – Ronan vestiu a camisa – Eu vou te esperar lá fora, sua louca.
— Eu... – A ruiva nem terminou, pois o menino já havia saído. – Se Bernard soubesse disso, me mandaria para o convento para pagar todos os meus pecados. Meus pais nunca saberão de tal acontecimento. - Suspirou.
Ronan bateu na porta.
— Vamos? – Ele perguntou com pressa de ir logo.
— Já vou. – Elesis saiu do quarto e os dois saíram do apartamento.
Ronan foi para o elevador e Elesis para a escada.
— Tem como você ficar ao meu lado?
— Eu não entrarei nesta caixa mágica.
— E eu não vou descer pelas escadas.
— Ronan, vós só descereis alguns degraus.
— Não, sua teimosa! Não são alguns degraus, tá?
— Será mais rápido que a subida.
O elevador abriu a porta, duas crianças saíram correndo e uma mulher, que parecia ser a mãe das crianças, saiu atrás delas.
— Você vem? – O rapaz segurou a porta.
— Perdão... – Lamentou Elesis seguindo para as escadarias do prédio.
Ronan olhou para o elevador, olhou paras as crianças correndo pelo corredor e mãe atrás delas e depois viu a ruiva se afastando e começando a descer.
— Droga.
O rapaz de madeixas azuis saiu correndo também para alcançar a jovem.
— Ei! – Ele a chamou um tanto ofegante – Anda um pouco mais devagar.
Elesis apenas sorriu e parou no degrau para espera-lo. Ronan a alcançou e eles continuaram.
— Cansou? Morrestes por acaso? – Perguntou a ruiva ao chegarem à recepção.
— Falo nada. – Ronan falou com certa irritação.
Os dois saíram do prédio e Ronan entrou no carro.
— Eu não vou abrir a porta para você.
— Isto é uma falta de educação. Um cavalheiro sempre abre a porta da carruagem para a dama.
— É, só que eu não sou um cavalheiro, você não é uma dama e meu carro não é uma carruagem. – Ronan esticou o braço para abrir a porta do carona para a ruiva, já que a mesma não iria saber como se abre – Entra logo.
— Não. – A jovem cruzou os braços – Dissestes que o restaurante era perto daqui, não é necessário irmos neste veículo estranho.
— Você tem razão... – Ronan saiu do carro e o trancou – Vamos a pé mesmo, satisfeita?
— Satisfeitíssima. – Elesis sorriu debochada, foi até o rapaz e deu o braço a ele.
— O que pensa que está fazendo? – Ele franziu a testa.
— Sou uma dama e estou ao lado de um rapaz, se eu ficar distante vão pensar que somos ficantes e isso será muito inapropriado para uma dama, ainda mais quando é conhecida, como eu sou.
— Não vão pensar nada disso. – Ronan se afastou um pouco dela.
— O seu tempo é muito estranho.
— Não é estranho, só não é tão fechado assim e... Meio brega, onde duas pessoas de sexos opostos não podem ficar juntas como amigos.
— Amizade entre homem e mulher? Isso não pode existir.
— E por que não? – O menino parou no meio da calçada e cruzou os braços.
— Eles podem acabar mudando um pouco de amigos para um interesse a mais.
— Não se preocupe, não me interessarei por você, está comprometida, não está?
— Isso não vem ao caso. Nunca se sabe o que se passa na mente de um rapaz.
— A culpa é sempre do rapaz, né?
— Claro! Nós, mulheres, temos um aprendizado muito bom e temos que manter a postura diante de um homem, ainda mais da nobreza.
— Ficam dentro de casa o dia todo tricotando. Nossa! Como vocês aprendem! – Ronan falou num tom irônico.
— Cale-se. – Ordenou a ruiva.
— Ih! Acha que manda em mim?
— Claro, já que não demonstra respeito diante mim, tenho que mandar calar-te a boca.
— Mas que abusada! Encerramos o assunto. - O menino não queria mais discutir.
— Está bem! – Elesis voltou a dar o braço para Ronan, ele só revirou os olhos, mas não se afastou de novo e começaram a andar em direção ao restaurante self-service, que não era tão longe como o rapaz havia dito, eles viraram a esquina e mais a frente era o estabelecimento.
— Chegamos. – Avisou Ronan.
— E vós ainda queríeis vir de... de... ?
— Carro?
— Isto, de carro, sendo que não andamos demasiadamente assim.
— Tá, eu me equivoquei, beleza?
— Isso mesmo.
— Não precisa concordar com o que eu falo.
— Preciso sim, ainda mais quando estais certo quando fala mal de si mesmo.
— Ai, ai... Vamos entrar?
— Sim.
Ronan deu passagem e Elesis entrou primeiro.
— Agradecida. – Disse a ruiva.
— Não pense que puxarei a cadeira para você.
— Seu encanto de cavalheiro acaba tão rápido...
Ronan não respondeu, puxou a ruiva para colocarem o almoço.
— Pode pegar o quanto quiser, só não pode desperdiçar. É sem balança. – Disse Ronan pegando um prato e indo para a pequena fila.
— Hã?
— Só pegue um prato.
Elesis fez o que o rapaz pediu e foi até ele.
— O que eu faço agora?
— Espere.
— Eu não esperarei se estou com fome! – Gritou a ruiva.
Todos a olharam imediatamente.
— Olha o escândalo, sua louca.
— Vós quereis que eu espere, pois não vou esperar! Quero comer agora!
— Mas não vai, irá esperar na fila como todo mundo. E, se não percebeu, está chamando a atenção de todos.
— Não me importo com isso, é bom que assim eles saibam que eu sou superior.
— O quê? Você não é superior a ninguém!
— Claro que sou! Todos aqui são parte do povo.
— Assim como você!
— É óbvio que não! Sou uma dama, filha do Du...
— Filha de um empresário e nada mais, pare de se sentir melhor que todos!
— Desculpa, mas tem como os dois pararem de brigar? – Indagou um garçom do restaurante.
— Eu que peço desculpas, é que minha amiga não está muito bem e está alterando a voz.
— Eu estou muito bem e só acho que eu deveria ser atendida logo.
— Mas está na fila do self-service, logo, você mesma irá se servir. - Informou o garçom.
— Como servir-me-ei? Isto não tem cabimento.
— Então querem um PF? – Perguntou o garçom tentando amenizar o alvoroço.
— É... Eu me esqueci dessa opção, desculpa mais uma vez. – Ronan puxou a jovem para fora da fila, pôs os pratos na pilha de volta e se sentaram a mesa.
— Não me puxa!
— Você não tem o direito de exigir nada depois desse escândalo!
— Mas eu não sou... – Elesis foi interrompida, pois o garçom forçou a tosse chamando a atenção dos dois.
— Vão querer PF? – Perguntou o garçom retirando um bloquinho do avental.
— O que é isto? É algum tipo de frutos do mar? Preferência a Famintos?
— É Prato Feito. Você pede o que tem hoje, ele te dará as opções e o prato vem pronto. Quanta tolice pensar essas coisas sobre PF. - Ronan respirou fundo.
— Hum... Onde está o cardápio? Por obséquio. – Disse Elesis num tom culto.
O garçom não respondeu.
— O que tem hoje na casa? – Indagou Ronan.
— Temos Filé de Frango com salada de alface e Bife com Fritas. Eu pensei que a Elesis escolheria o de sempre e não faria tanto alvoroço.
— É que, como eu disse, ela não está bem, sofreu um acidente e não lembra muito das coisas. – Contou Ronan ao garçom, que já parecia conhecer a ruiva.
— Ah, sim... Peço desculpas. - O rapaz sorriu - Então, o que vão querer? O de sempre?
— Como assim o de sempre?
— Elesis, sempre que dá, almoçamos aqui e, quando não vamos ao self-service, eles já sabem qual é o nosso pedido do PF, já que nos conhecem. – Disse Ronan.
— Hum... E o que eu geralmente peço?
— Dois Bifes com Fritas, por favor. E... – Ronan tomou a frente e pediu.
— Uma salada de alface e tomate? – Perguntou o garçom, já sabendo a resposta e anotando o pedido num bloquinho.
— Isso. – Afirmou Ronan.
— O que vão querer beber?
— Ah! Deixa que eu escolho. – Antecipou-se a ruiva – O melhor vinho que tiverem.
— Vinho? De qual safra?
— De 1811.
— Não temos dessa época.
— Como não? É uma das melhores safras. – Elesis falou um tanto irritada - Dizem que Deus enviou um brilho forte no céu para iluminar toda a safra que, antecedente a este brilho forte, eram de vinhos fracos.
— Não queremos vinho e nem queremos ouvir histórias. - Interviu Ronan.
— Ah sim, então o que querem? - Quis saber o garçom.
— Mas é claro que queremos vinho! – Disse a ruiva olhando com raiva para Ronan.
— Não! Estamos tendo um almoço normal.
— Mas em um almoço normal se toma vinho!
— Claro que não!
— Tem como os dois decidirem logo? – O garçom já estava ficando assustado.
— Calma! – Disseram Elesis e Ronan juntos encarando o pobre do garçom.
— Tá...
— Não iremos tomar vinho. Você acabou de receber alta e quer tomar uma bebida alcoólica?
— Nem tem tanto álcool assim! E não seria um vinho qualquer.
— Nada de vinho, dois sucos, por favor.
— De quê? - Perguntou o menino.
— Maracujá. – Ronan tentou finalizar o assunto.
— Eu quero de morango.
— Okay. Mas alguma coisa?
— Não, agradecida. – Respondeu Elesis, emburrada.
— Não, obrigado. – Ronan foi mais gentil no tom.
O garçom se retirou e foi dar o pedido para o cozinheiro.
— Sério, não precisava desse seu escândalo.
— Eu não fui escandalosa, só exigi um atendimento mais eficaz!
— Pedindo vinho? E de uma safra antiga, do século XIX.
— Nos restaurantes que frequento sempre têm adegas com as melhores safras do meu século.
— Eu nem vou discutir sobre isso.
Jin estava em sua moto indo para a casa da ruiva, quando parou no sinal e, sem querer, olhou para o restaurante, avistando os dois amigos.
— Vou falar com eles. – O ruivo falou para si mesmo.
O sinal abriu e ele encostou a moto na calçada. Tirou o capacete e olhou novamente para ter certeza que eram Ronan e Elesis.
— É... Ainda bem que eu olhei para cá, senão iria à toa ao apartamento da Elesis. – Jin entrou no estabelecimento, um tanto sorridente. Aproximou-se dos dois – Oi, gente.
Ronan e Elesis se levantaram. A ruiva estava com uma expressão assustada e Ronan estava com a expressão enfurecida, mas tentou disfarçar.
— Oi, Jin. – Ronan falou friamente.
— O que houve? Por que estão me olhando tão estranho? E o que você queria falar comigo, Ronan? – O ruivo pôs o capacete na cadeira e encarou os dois em busca de uma resposta imediata.
— É... Você precisa de respostas. – Começou o amigo.
— E nós precisamos conversar. – Concluiu Elesis.
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E-I-T-A, o que será que vai acontecer? '-', o que vocês acharam? Antes de terminar essa nota, quero avisar que a demora para postar deverá acontecer mais vezes, já que esse é o último ano na escola para nós duas, então... iremos estudar bem mais que o comum. Mas não abandonaremos nossas fics, nenhuma! É isso u.u