Apocalyptica escrita por LiKaHua


Capítulo 5
Capítulo 04 - Perdida e Salva


Notas iniciais do capítulo

Bom, muita gente não entendeu porque eu chamei o Gui de Raul no capitulo anterior rsrsrs nesse capítulo está explicado o motivo. Eu gosto dos dois nomes dele, fico em duvida as vezes de qual é mais bonito. Esse capítulo ta mais tenso... O próximo e último vai ter um climax, mas vai ser mais leve.
Obrigada a todos que estão lendo! Eu estou muito feliz com os reviews! *U*
Quero dar um oi especial a queridíssima dentes de leão de quem eu sou fã e que está lendo meu humilde conto *-----------*



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- Caramba... O braço dela tá muito machucado...

A voz suave parecia tensa ao pronunciar as palavras, meus olhos abriam e fechavam e aos poucos as vozes pareciam perto, a realidade parecia perto. Havia luz. Feixes de uma luz branca, pálidos e ao mesmo tempo tão fortes, meus olhos fecharam novamente.

- Quem é?

- Uma amiga minha...

- Precisamos colocar alguma coisa no braço dela antes que infeccione... Eu vou buscar os curativos na cozinha.

- Essa é aquela lá que gosta de você Raul?

- Fica na sua Amanda!

As vozes se misturavam na minha cabeça, eu sabia que tinham três pessoas falando, a voz suave e masculina era a do Gui... Eu reconheceria a voz dele em qualquer lugar, as outras duas eram femininas, mas eu não conseguia reconhecer, abri os olhos novamente me incomodando com a claridade sobre o meu rosto, eu não conseguia enxergar quem estava por trás das lanternas, mas fiquei relativamente chocada ao perceber que ainda estava viva, que o meu coração estava batendo e que eu não estava no inferno. Mas também me frustrei ao ver que não era um pesadelo, a escuridão ainda persistia.

- Kate?

- Raul?

- Isso... Está tudo bem agora. Como se sente?

- Estranha...

- Consegue dizer o que aconteceu?

- Eu não sei o que era aquilo...

- Agentes da morte. - Uma voz feminina suave falou ao meu lado direito.

- O que?! - Raul perguntou incrédulo.

- São ceifeiros.

Senti um ardor intenso no meu braço esquerdo, me encolhi tentando conter o grito que insistia em sair. Senti a mão de Raul segurar a minha, a maciez e suavidade dos dedos dele encontrando a minha pele, era como um sonho que entorpecia o meu corpo fazendo a dor parecer insignificante. Eu ainda não tinha entendido direito o que estava acontecendo ou melhor, o que tinha acontecido, então aquilo que me perseguiu era um ceifeiro? Seria muito desaforo eu dizer que era um absurdo? Melhor não arriscar. Um minuto de silencio enquanto quem eu achava ser a mãe do Gui envolvia uma faixa de gase no meu braço.

- O que deu na sua cabeça para sair de casa desse jeito? - Ela me perguntou.

- Se eu contasse... A senhora provavelmente não ia acreditar.

Ela posicionou a lanterna sobre uma estante que havia na sala fazendo uma luz pálida e precária tomar o ambiente, só assim eu pude ver o seu semblante. Ela parecia um pouco com ele, tinha os cabelos castanhos com leves toques de dourado assim como os dele, eram curtos e lisos. A pele alva e bem tratada, usava óculos e tinha um porte suave. Raul estava ao meu lado e só então eu percebi que estava deitada no sofá da sala deles, era de um caramelo vivo, havia um centro de mesa preto com tampo de vidro onde repousava um pequeno arranjo de flores artificiais.

- Até parece que ela precisa responder não é mamãe?

Só então eu fitei o rosto da garota morena com cabelos lisos de um castanho perfeito que estava espalhada no outro sofá, situado no lado oposto ao que eu estava deitada. Ela tinha um sorriso divertido no rosto como o da minha irmã na festa da Bel. Raul fitou-a sério e ela apenas piscou. Me senti sem graça, não sabia se eu já tinha me arrependido de ter ido lá, mas agora eu encarava a consequência pior da minha decisão idiota e impensada: Eu estava presa lá! Não podia voltar. Imaginei como a minha família estaria naquele momento e se a minha mãe já sabia que eu não estava mais em casa. Provavelmente já estaria subindo pelas paredes. Ok, era oficial agora, eu era muito idiota.

- Vem... - Ele me chamou pegando a lanterna. - Consegue levantar?

Assenti com a cabeça ainda um pouco tonta e levantei seguindo-o em silencio, andamos por um pequeno corredor até chegarmos a um quarto, imaginei ser o quarto dele, pois era bem a cara dele mesmo. A cama de solteiro no centro encostada à parede onde estava uma estante enorme cheia de livros, cds e algumas fotos. A estante tomava a parede deixando apenas o pequeno espaço onde estava a cabeceira da cama. Do lado direito ficava uma escrivaninha onde repousava o notebook e ao lado o tablet, haviam alguns livros dispostos sobre ela também, uma luminária de mesa. Foi até ai que a luz fraca da lanterna que ele segurava me permitiu ver, iluminando o outro lado ele me permitiu ver uma poltrona vermelha e entendi que era um sinal para me sentar, caminhei até ela em passos incertos e me sentei em silencio, eu não sabia o que dizer, na verdade talvez não tivesse nada a ser dito. Ele posicionou a lanterna sobre uma pilha de cds na estante fixada à parede acima da sua cama iluminando parcialmente o lugar.

- Certo, agora é a nossa vez de conversar...

Senti um frio intenso na barriga. Ele me olhava sério e ao mesmo tempo tão doce.

- Por que veio aqui no meio disso tudo? É quase um suicídio.

- Eu... Tenho que responder?

- Adoraria ouvir uma resposta plausível para essa loucura. Faz ideia do que poderia ter acontecido com você?

Nesse momento eu desejava que estivesse escuro, queria que ele não pudesse me ver, que aqueles olhos de chocolate tão perfeitos não estivessem me fitando agora com aquela expectativa e aquela cara de reprovação à minha atitude. Mesmo pálida e distante a luz sobre nós era o bastante para me deixar tensa o bastante para querer permanecer em silencio, eu não sabia o impacto que as palavras que eu pudesse dizer teriam sobre ele.

- Não tinha tanta certeza quando saí de casa... Mas...

- Mas... ?

Nesse momento eu olhei nos olhos dele com determinação, eu já tinha ido até ali não tinha mais nada a perder.

- Eu não sei o que tá havendo, não sei se vou estar viva daqui a cinco minutos, só queria fazer a minha vida valer a pena, me arriscar por você foi a única coisa que eu fiz por merecer o ar que respiro! Se eu morresse queria poder passar por isso com você... Do seu lado. Loucura talvez, mas eu nunca te disse que eu era normal.

Ele sorriu. Eu estava completamente constrangida com o que tinha acabado de falar e ele ali, sorrindo. Não consegui não sorrir de volta feito uma boba, era absurdamente lindo quando ele sorria.

- O que foi? - perguntei sorrindo e ainda sem jeito.

- Você é maluquinha sabia? Mas nós não vamos morrer.

- Acha que o que a sua mãe disse é verdade? Sobre os ceifeiros?

- Talvez... Não tenho certeza. Esse fenômeno é realmente muito estranho, mas não acredito que vá durar tanto assim... Até lá, vamos ter um tempinho de convivência. - Ele falou em um tom de voz tão calmo e tão doce que me deixava encantada e mole como manteiga em cima da torrada quente. - Você sempre arrumando uma maneira de me surpreender não é?

- Eu gosto de coisas difíceis...

Nós não tínhamos noção de horas, a escuridão permanecia inviolada, mas agora eu me sentia segura, e estava feliz, precisava admitir. A mãe de Guilherme nos chamou para comer a gente tinha passado acredito que uns trinta minutos no quarto dele, com a lanterna ele me mostrou sua coleção de livros, os cds que mais ouvia, alguns dos seus esboços dos livros que davam sequencia ao livro que eu estava lendo e que havia estacionado no capítulo nove. Ele me guiou pela casa até a cozinha onde estavam a mãe e a irmã dele. Estranhei o pai dele não estar em casa, mas decidi não perguntar. A mãe dele cozinhava divinamente, o cardápio da noite foi macarronada com molho branco, eu sabia que o Raul era apreciador de cardápios salgados...

- Onde você mora... Kate não é?

- Sim... Ahn... É um pouco longe daqui... Por trás do Hotel Serrano Imperial...

- Minha filha! - Ela exclamou surpresa – Você veio andando até aqui...

- Bom... Correndo em alguns trajetos... - Tentei aliviar.

- Meu Deus querida... Você se arriscou demais...

- Algumas coisas... Valem a pena. - Falei brincando com o macarrão enquanto olhava para o prato.

- O Raul? Ta falando sério? - Amanda me perguntou aparentemente surpresa. - Nossa você tá amando mesmo! O que você viu nele afinal?

Nesse momento fui eu que a encarei incrédula. Como assim, ela achava o irmão tão sem qualidades ou ela era a melhor pessoa do mundo e ninguém superava? Antes que eu pudesse dar a resposta que ela estava pedindo um grito agudo vindo da rua fez minha espinha congelar, ficamos ali paralisados, incapazes de qualquer palavra ou movimento. Raul se levantou ignorando os pedidos da mãe para não aparecer na varanda e sem pensar eu fui atrás dele, mas era impossível enxergar qualquer coisa em meio a escuridão tenebrosa que tomava casa centímetro de todos os lugares, ele arriscou iluminar a rua com a lanterna e nós tivemos a visão do corpo inerte a poucos metros da frente da casa dele, completamente mutilado e irreconhecível, coloquei a mão na boca para sufocar o grito de horror e ele virou-se me abraçando e desligando a lanterna imediatamente. Era só o primeiro dia.

- Não dava pra ver quem era? - A mãe dele perguntou abismada.

- Não... Parecia que... Tinham arrancado a pele fora... Só viam-se restos... Como se ela tivesse virado uma larva.

- Meu Deus... Tende misericórdia de nós... E vocês não voltem a me colocar um pé naquela varanda!

- Quando isso vai acabar? - Perguntei ainda tentando me recuperar da visão.

- Quando todos que tiverem dívidas pagarem por seus atos.

Nesse momento eu a olhei assustada, o que ela queria dizer com isso? Não, eu não queria saber. O que estava acontecendo afinal? Não, certamente não era o fim do mundo como todo mundo estava esperando aquilo era possivelmente muito pior. Nesse momento eu pensei nos meus pais, na minha irmã e no meu avô... Uma aflição tomou conta de mim e não consegui conter as lágrimas. A mãe de Raul ordenou que fôssemos dormir, como se aquilo fosse mesmo possível. Me indicando o quarto de Amanda ela ordenou a filha que me deixasse com ela, mas a mesma interveio:

- Ah mãe, não é hora de pudores moralistas e fala sério, acha mesmo que eles vão transar em meio a isso? Por favor! Deixa ela ficar no quarto do Raul, tem uma cama extra no quarto dele e afinal de contas ela tá aqui por causa dele não é?!

- Amanda Macedo Silva! - Ela repreendeu. Eu me senti corar naquele instante, qual o problema da garota comigo?

- Ahn... Tudo bem... Eu não vou conseguir dormir mesmo, posso ficar aqui na sala. - Falei sem jeito.

- Não, tá tudo bem em você ficar comigo, ignore a Amanda. No meu quarto tem uma cama extra.

- Lembre-se de se comportar hein Raul Guilherme! - Amanda falou sarcasticamente.

- Já chega né Amanda?! - Ele falou irritado.

Eu apenas abaixei a cabeça me virando para a porta sem saber a reação exata para uma situação como aquela. Eu não entendia se ela pensava que eu era uma vadia e realmente não gostava de mim ou se ela achava o irmão dela surpreendentemente incapaz de conquistar uma pessoa. Por um segundo me arrependi novamente de ter ido para lá, mas agora não era hora para arrependimentos, eu não podia simplesmente ir embora, eu estava presa ali e havia pessoas morrendo... Provavelmente em muitos lugares. Segui Raul até o quarto e me deti na poltrona incapaz de dizer uma única palavra. Ele colocou a lanterna no mesmo lugar e puxou uma cama extra de debaixo da sua, estava forrada com um lençol vermelho, virando-se até o guarda-roupas ele tirou um travesseiro com uma fronha amarela e me entregou. Segurei abraçando-o com força e olhando para o chão, ele parecia ao mesmo tempo em que chateado, tão constrangido quanto eu.

- Olha... A Amanda as vezes passa dos limites, mas isso é típico dela quando quer se aproximar de alguém... - A voz dele era tensa.

- Tudo bem... - Falei quase sem voz. - Onde está o seu pai? - Perguntei tentando mudar de assunto.

- Ele não conseguiu chegar em casa... - Ele falou sentando na cama. - Ficou preso na rádio...

- Eu sei como é frustrante não conseguir ter notícias...

- Como você conseguiu convencer seus pais a vir pra cá...

- Não convenci...

Ele me olhou e sorriu.

- Vou cuidar de você para te devolver inteira...

- Só a parte do cuidar de você já tá de bom tamanho...

Momento de silencio, ficamos ali apenas nos olhando por segundos que pareceram uma eternidade. Quebrando o gelo do momento eu me movi em direção a minha mochila tirando a escova de dentes e uma roupa mais leve para dormir.

- O banheiro é essa terceira porta no corredor... Pode levar a lanterna.

Não me pronunciei apenas obedeci. Troquei de roupa e escovei os dentes de maneira demorada, como se eu estivesse atrasando o máximo a minha volta para o quarto, eu estava absurdamente tensa. Ainda não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo, eu estava ali com ele? Era real, no meio do pesadelo assustador eu estava vivendo um sonho, como a vida é irônica. Voltando pro quarto eu apenas coloquei as roupas na mochila e me posicionei na cama me cobrindo, o frio na casa de Guilherme não estava tão intenso como na minha casa, imaginei que pela posição da casa dele em relação a minha, virada para a poltrona eu apenas tentei me concentrar em alguma oração que permitisse manter os nervos em ordem, eu estava viva e isso por si só já era uma vitória, nesse momento que eu parei só então senti o incômodo no meu braço e toquei a gase que o enfaixava.

- Sabe... - A voz de Gui interrompeu meus pensamentos. - Por um lado estou feliz que esteja aqui...

- E por qual lado não está?

- Pelo lado de não saber como agir...

Eu também não sabia... Empate. As horas provavelmente estavam se arrastando, por mais que eu estivesse cansada não conseguia dormir. Um barulho de vidro quebrado fez com que eu me sentasse na cama assustada, tudo estava completamente escuro novamente, meus sentidos ficaram em alerta e como Gui não se pronunciou imaginei que estivesse dormindo. Com uma coragem que eu não sei de onde tirei eu me levantei caminhando até a origem do som que ouvi, parecia ter vindo do quarto ao lado da sala, um frio na minha espinha aumentava a cada passo que eu dava, um rosnar baixo fez meu peito pular com os batimentos acelerados do meu coração e se aquela coisa lá fora tivesse conseguido entrar em casa? Era possível? Lá fora outros gritos foram ouvidos, eram de homens, mulheres... Gritos agonizantes, pedindo socorro... Um socorro que ninguém prestaria.

Uma mão tapou a minha boca e a luz da lanterna pairou sobre o meu rosto.

- O que está fazendo fora do quarto? - A voz de Guilherme fora um alento pra mim.

- Ouvi um barulho aqui...

- É o quarto da minha mãe... - Ele falou iluminando a porta com a lanterna.

- Acho que quebraram o vidro...

- Pode ter sido de uma das casas próximas... Mesmo assim...

Ele falou colocando a mão sobre a maçaneta e girando-a devagar, uma tensão nos dominou sobre o que encontraríamos ali dentro, os ruidos abafados persistiam tornando ainda maior o pavor dentro de mim, quando ele iluminou a janela para nossa surpresa ela estava intacta. Respirei fundo aliviada.

- Vem... - Ele sussurrou. - Vamos voltar.

Eu o segui até o quarto e ele entrou fechando a porta.

- Faz ideia do susto que eu levei quando não te achei aqui?

- Desculpa...

- Não sai mais do quarto quando eu não estiver com você...

- Ta bom... Tem mesmo gente morrendo lá fora...

- É... E isso me faz pensar se eu não posso ser o próximo...

- Como assim?

- Minha mãe diz que isso é como um acerto de contas Kate... Quem deve esta pagando.

- Quem deve o que?

- Pecados mortais.

- E você fez alguma coisa do tipo?

- Não... Nada além de...

- De que?

- Desejar você.

Meu estômago deu uma volta e me senti absurdamente enjoada e tonta. Ele disse mesmo aquilo? Review:

- Minha mãe diz que isso é como um acerto de contas Kate... Quem deve esta pagando.

- Quem deve o que?

- Pecados mortais.

- E você fez alguma coisa do tipo?

- Não... Nada além de...

- De que?

- Desejar você.

Sim queridos telespectadores, ele disse isso! Engoli seco, eu pensava que tinha coragem de me declarar publicamente no facebook, de sair de casa no completo escuro atrás dele até ouvir ele dizer aquilo bem na minha cara. Eu processei mentalmente todas as vezes que imaginei minha primeira vez, e todas as vezes que imaginei minha primeira vez com ele. Para com isso Kate.

- Vá por mim... Se desejar alguém for um pecado mortal... Não vai ficar ninguém vivo...

Falei tentando aliviar a tensão em mim mesma. Será que já havia “amanhecido”? Olhei no meu celular, três pontos de bateria ainda poderia agradecer a Nokia por fazer um celular com bateria tão durável! Eram quatro da manhã do dia 22. Eu não tinha medo pelo Gui, ele era bom demais para ter alguma conta para acertar, já eu provavelmente estava com a ficha criminal sem espaço no céu... Eles viriam atrás de mim? A ideia me fez encolher na cama.

O dia passou exatamente assim, cheio de gritos que se afastavam como se estivessem em outras ruas agora... Um pouco mais longes da casa de Gui, mesmo assim graças ao silencio tenebroso que tomava a cidade assim como o escuro, eles eram suficientemente audíveis não importava a distancia que estivéssemos de quem estava sendo cobrado por crimes que ninguém sabia além de Deus... De certa forma era uma noção de juízo final, mas como poderia ser justo morrer sem ser julgado? Não... Não era assim que funcionava, quem quer que estivesse mexendo e fazendo toda aquela bagunça não era enviado do céu... Mas de onde? Eu provavelmente não queria mesmo descobrir.

Guilherme me abraçou com força e eu consegui sorrir, naquele instante o medo se tornou menor... E mesmo que a morte viesse agora finalmente minha vida tinha até certo ponto valido a pena.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam??? Será que vão atrás da Kate o.O



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