Cap. 8 – Teatro.

Duas semanas se passaram, e Edward estava mais estranho que nunca comigo. Eu não sabia as quantas estava seu... Casamento. Mas isso pouco me importava. Eu tinha o meu para me preocupar. Marcus e eu já estávamos de compromisso firmado, e isso deixava meus pais mais que felizes. Quase todas as tardes eu passava a seu lado. Isso me deixava alegre, mas, desde aquela conversa com Katherine, sempre houve uma pontada de... Receio. Kathy não costumava errar. Mas era a primeira vez que eu desejava isso.

– está pronta querida? – mamãe sorriu emocionada ao me ver usando um dos vestidos mais elegantes da grife de meu pai. – meu Deus, como você está linda! – ela me abraçou e eu sorri.

Naquela noite havia a estréia de um musical famoso em Chicago. Iríamos os Salvatore e os Dounahill na nossa limusine. Eles já nos aguardavam na sala.

– obrigada mamãe. Mas a senhora está mais que linda, como sempre. – sorri.

– obrigada querida. Vamos descer, não queremos deixar nossos convidados esperando. – e nós descemos.

Encontramos todos na sala, que nos olhavam maravilhados. Papai abraçou minha mãe e sussurrou algum gracejo em seu ouvido. Veio até mim e me abraçou, orgulhoso.

– está deslumbrante, minha princesa. – nós sorrimos. Ouvi os elogios do Sr. Dounahill e olhei para Marcus, que parecia hipnotizado.

– não me dirá nada, Marcus? – pedi.

– só o que posso dizer é que sou o homem mais sortudo do mundo. Vou me casar com a mulher mais linda deste planeta. – corei graciosamente com o galanteio. Mas desejei arduamente ouvir Edward dizendo essas palavras. Sim, ele não me saia da cabeça. – perdoem-me mamãe e Sra. Salvatore, mas é a verdade.

– obrigada Marcus. É muito gentil. – e depois nós seguimos na limusine em direção ao teatro.

Foi um musical esplendido, daqueles pelos quais sou fascinada. Saindo do teatro, fomos jantar no Beauty Europe, onde tivemos uma noite mais que agradável. Na volta pra casa, fomos deixar os Dounahill em sua casa, mas, de tanta exaustão, acabei adormecendo nos braços de Marcus.

PV Patrick Salvatore

Minha princesinha estava exausta e acabou adormecendo nos braços de seu futuro marido. Marcus Dounahill. Não entendo por que, mas preferia que fosse Edward no lugar de Marcus, assim como minha amada Samantha preferia, e nossa menininha também parecia preferir.

Marcus adormeceu no mesmo instante, mantendo sempre minha preciosidade bem segura em seus braços. Aquilo pareceu me confortar de uma forma estranha. Fazia-me ver que ele a protegeria. Que ele a amava e faria de tudo para vê-la feliz. Mas aquilo me perturbou de uma forma diferente. O jeito seguro me pareceu... Possessivo. Controlador. E não era isso que eu queria para minha filha amada.

– veja como formam um lindo casal... – Sra. Dounahill ecoou seus pensamentos. Samantha e eu nos entreolhamos.

– concordo plenamente. – minha esposa sorriu para eles.

– chegamos, Sr. Salvatore. – o chofer anunciou.

– Marcus? Já estamos em sua casa... – balancei-o calmamente, mas desejava ver suas mãos longe de minha filha.

– o que? Chegamos? – ele parecia decepcionado.

– deixei-a comigo. E tenham uma boa noite. – puxei delicadamente minha filha para meu colo, que rapidamente se soltou de Marcus, se agarrando com ímpeto em minha cintura e deitando sua cabeça em meu peito. Passei meus braços ao redor de seu corpo, deixando-a mais confortável. Marcus olhou-a uma ultima vez, parecia ansioso. Minha esposa e eu despedimo-nos deles e o chofer fez o caminho de casa.

– antes eu o julgava ser um bom homem para nossa filha. Hoje percebi que errei. – minha amada Samantha ecoou seus pensamentos. – Bella é tão... Independente. E ele me pareceu ser tão... Possessivo. – agora ele pareceu ecoar meus pensamentos.

– penso exatamente o mesmo. – concordei e fitei o rosto sereno de minha princesa. Ela parecia estar tendo lindos sonhos.

– isso me deixa tão feliz... – Samantha comentou e eu a fitei confuso. Então percebi seu olhar apaixonado olhando para mim e nosso anjo, abraçados. – me faz ver o quão abençoada sou. Tenho o marido perfeito, a filha perfeita. Não acertei em tudo que fiz na vida, mas os erros também me deram o que eu tenho hoje, portanto os faria da mesma forma.

– eu amo você. – sussurrei. Ela sorriu e assentiu.

– eu amo você. – ela sussurrou e nós sorrimos. Depois ficamos a velar o sono de nosso pequeno amor deitado em meus braços.

Quando chegamos em casa, levei meu anjo no colo até seu quarto, minha esposa e eu demos um beijo de boa noite nela e deitamos felizes em nossos aposentos.

POV Patrick Salvatore.