1918 - A Transformação. escrita por CullenObsession


Capítulo 5
Cap. 4 – Beauty Europe.


Notas iniciais do capítulo

boaaaa noiteeee minhas lindaaaas leitoraaaas!
Vou postando aqui mais um capitulo desta história lindaaa *---------* sei que sou suspeita a falar isso, mas é o que ue acho ^.^ e estou muitoo contentee mesmoo pelos 20 REWIEWS EM APENAS 4 CAPITULOS!! *--------* não consigo parar de sorrir!!
bom, não fiquem muito aterrorisados com esse capitulo, e acreditem, o que está acontecendo é necessário para a história!!
Beijos da sua escritora e aproveitem o capitulo! ♥.♥
Agradecimentos a:
LuNessa
GabsMellark
juaassaid
(se eu esqueci de alguém, me perdoem!)
obrigada pelos rewiews meus amores!



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Cap. 4 – Beauty Europe.

Entrei em casa às pressas, me debruçando em lágrimas assim que deitei no conforto de minha cama. Maria se ajoelhou ao meu lado e afagou meus cabelos.

– ele não me contou absolutamente nada! Como ele pôde? – deixei meus pensamentos ecoarem por meus lábios. – somos melhores amigos desde crianças, eu sempre contei tudo a ele. Como ele pôde esconder de mim o próprio casamento? E com ela! Como ele foi capaz de me trair desta maneira? Eu teria dito a ele no mesmo instante! – disse entre soluços e Maria sentou na cama e me puxou para seu colo. Afagava meus cabelos enquanto eu a ensopava de lágrimas. Em pouco tempo, cansada de prantear e espernear, adormeci profundamente.

Acordei, fora da noção do tempo, olhei para a janela e vi que estava próximo do crepúsculo. Meus pais chegariam a qualquer momento. Pedi a Maria que me preparasse um banho e, com um sorriso preocupado, ela o fez. Eu afirmei a ela que estava bem, e então tomei um banho silencioso e tranqüilo, sem ter Maria e seus olhos decifradores a me fitar. Eu precisava mesmo de um tempo sozinha. Nesse meio tempo, fiquei imaginando os motivos que me levaram a fazer aquela cena. Não se tratava apenas de... Ciúmes. Eu me sentia traída. Eu tinha contado a ele que meu pai havia me “instigado” a procurar um futuro companheiro no mesmo dia em que ele o fizera e Edward, depois de não se sabe quanto tempo, não havia me contado que iria se casar. E eu havia descoberto da maneira mais cruel possível.

– menina, você está aí a tempo demais. Deste jeito ficarás com a pele enrugada. – Maria entrou no banheiro e me arrancou uma gargalhada. – que bom ver-te sorrindo, minha querida.

– está bem, Maria. Já estou saindo. – me levantei e ela me enrolou em uma toalha. Depois me ajudou a por um vestido da grife de meu pai, muito formal e elegante, ela me encarou com olhos aflitos. – o que houve, ama?

– vocês terão companhia esta noite... – ela me olhou pesarosa.

– ele não está lá embaixo, não é? – indaguei igualmente aflita. Não estava preparada para encará-lo.

– meu amor, você está linda! – mamãe exclamou entrando em meu quarto.

– aonde iremos mamãe? – perguntei-lhe.

– a família Masen e nós iremos jantar no Beauty Europe. Matar um pouco a saudade de nossa amada Londres. – mamãe disse sorridente e não pude conter a animação.

Beaty Europe era meu restaurante favorito, me fazia sentir em minha antiga casa. E eu nunca, mesmo depois de anos nos Estados Unidos, nunca perdera aquele lindo sotaque londrino.

– estou muito animada com esse jantar, mamãe... – comentei.

– sim, eu imagino... – ela me fitou irônica e eu corei vergonhosamente. – ah, quero ter uma conversa com a senhorita mais tarde... Não nos faça esperar muito... – e ela nos deixou a sós. Eu não tinha apenas uma coisa a me preocupar, afinal. Mordi o lábio, nervosa.

– ah, aquela cena à tarde irá render boas broncas... – murmurei. Maria assentiu e suspirou. – deseje-me sorte, ama.

– boa sorte, minha querida. Estarei torcendo por você... – ela beijou minha testa e eu desci cautelosamente as escadas.

Mordi o lábio ao me deparar com um Edward perfeitamente lindo com um Black-tie elegante. Ele era perfeito. Mas era só meu melhor amigo, eu tinha que me lembrar disto a todo instante. E iria se casar, outro detalhe importante. Cheguei ao ultimo degrau e, com um sorriso sincero e apaixonado, peguei sua mão.

– está maravilhosamente bela, minha londrina. – ele sussurrou e beijou minha mão.

– muito obrigada, Ed. – sussurrei e fui até a sala de estar, onde todos me esperavam ansiosos. – vamos? – eles se viraram ao som de minha voz. Os olhos de meu pai brilharam de amor e orgulho ao ver-me, e eu sorri graciosamente para ele.

– está linda, minha princesa. – ele beijou minha testa e nós fomos para os carros. Chegamos em 15 minutos ao restaurante e eu sorri saudosa ao me lembrar do aroma de minha Londres.

– também sinto falta de nossa terra... – tio Edward disse a mim e eu sorri.

– espero poder voltar lá o quanto antes, tio Edward. – confessei. Ele sorriu e puxou a cadeira para sua esposa. Papai fez o mesmo com minha mãe e, antes que fizesse o mesmo por mim, Edward se adiantou. Agradeci o gesto e ele se sentou ao meu lado.

– pode me dizer o que houve esta tarde? Deixou-me preocupado. – Edward sussurrou em meu ouvido e sua rouca me fez tremer. Esbocei meu melhor sorriso.

– não aconteceu absolutamente nada, querido amigo. – disse a ele enquanto nossos pais faziam os pedidos.

– está com raiva de mim? – ele, assim como minha ama, me lia com perfeição.

– não acho que isso seja um assunto agradável a se discutir em um jantar entre amigos, Edward. – sussurrei séria e voltei minha atenção à conversa em nossa mesa.

– acredito que, assim que a guerra acabar, nós possamos fazer uma viagem à Londres. Sinto falta de minha casa. – papai comentou e meus olhos brilharam em expectativa.

– nada me deixaria mais feliz, papai. – disse-lhe e todos nós rimos.

– diga, Edward, como andam os negócios? – papai perguntou a meu tio e eu preferi me desligar da conversa. Negócios definitivamente não eram de meu interesse esta noite.

– Bella, por favor, podemos conversar agora? – Edward disse baixinho, os adultos entretidos naquela conversa sobre fábricas, business, e outras coisas fora do meu interesse, mas sempre comentadas a mim por meu pai. Ele queria que eu fosse inteligente como minha mãe.

– não. Temos. Nada. A. conversar. – sussurrei entre dentes.

– eu quero saber o que há de errado! Nós somos amigos desde sempre, nunca brigamos. Só pode ter acontecido algo mais que terrível para você me tratar desta forma! – ele sussurrou e eu perdi a paciência.

– você quer conversar? Então vamos conversar. – me levantei e sorri para nossos pais. – Edward e eu vamos lá fora por um instante, queridos. Não nos demoraremos... – sorri e fui saindo do restaurante, com Edward seguindo meus passos.

– me dirá agora o que aconteceu? – ele pediu quando chegamos ao estacionamento vazio.

– o que aconteceu? Você traiu minha confiança Edward. – me exaltei um pouco, mas logo me recompus. Eu era uma dama, tinha que me portar como uma.

– traí sua confiança? Como? – ele exclamou preocupado.

– por que não me contou que ia se casar? – disse irônica e ele arregalou os olhos. – ah, lembrou-se de seu compromisso, Ed? – imitei a voz insuportável de Tracy, e ele abaixou a cabeça, visivelmente envergonhado. – eu merecia saber! Para parar de alimentar... – percebi que iria dizer mais do que devia. Ele me olhou esperançoso.

– alimentar o que? – ele pediu explicações.

– somos amigos desde... Sempre! Se a situação se invertesse, você seria o primeiro a ter conhecimento disto! – segurei as lágrimas. – como você teve coragem? – gritei. Minha mãe apareceu no mesmo instante e me segurou pelos braços.

– o que está acontecendo aqui? – ela perguntou assustada. – você está muito exaltada meu amor! – mamãe me abraçou.

– vamos entrar mamãe. Minha conversa com Edward terminou. – falei com um sorriso forçado.

Deixei Edward e minha mãe lá fora, me sentei à mesa com todos me olhando surpresos. Pude ver minha mãe consolando Edward e depois eles entraram. Edward se sentou no mesmo lugar de antes e evitou meu olhar. Mamãe me olhava sugestivamente. Parece que nossa conversa terá uma nova pauta.

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– pode me dizer o que aconteceu? – mamãe perguntou um pouco exaltada. O jantar já havia terminado e estávamos a sós em meu quarto.

– perdoe-me, mamãe. – disse sinceramente. – eu não tive intenção de criar aquele clima ruim em nosso jantar. Eu apenas... – pensei em abrir meu coração pra ela, mas percebi que o que tinha que fazer era fechá-lo para mim. Edward e eu não tínhamos um futuro como casal, ele estava prometido à outra. Quem sabe eu devia perdoá-lo de... Tudo. E seguir minha vida. Eu ainda queria meu melhor amigo.

– você “apenas” o que? – ela pediu, impaciente.

– apenas estou exausta. – suspirei. – mas preciso conversar com a senhora e com meu pai antes de ir me deitar... - ela me olhou confusa e eu a abracei. Puxei-a pela mão até o escritório e esperei minha ama entrar. Fiquei de frente pros três e tomei coragem de falar.

– papai, mamãe, Maria. A decisão que tomo agora vai mudar minha vida de uma forma drástica. Vocês podem procurar um marido pra mim, e eu casarei com aquele que decidirem. – falei com uma confiança falsa e vi minha família arregalar os olhos de pavor. – está mais do que na hora de eu dar continuidade aos Salvatore.


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Notas finais do capítulo

O.O eitá, acho que a Bellinha precisa de um psiquiatra urgente, ela deve estar enlouquecendo!!!!
Não me matem por isso pessoinhas, é só minha mente perversa querendo matar vocês de curiosidade!! ;)
Curtiram? Curtiram? então deixem-me rewiews, muitos rewiews!
Rewiews = Capitulo No Rewiews = No Capitulo
Beijos da sua escritora e até o próximo capitulo!!



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