O Fantasma e a Mediadora: A terra das sombras escrita por RaySabrina


Capítulo 11
Capítulo 8 parte 1


Notas iniciais do capítulo

Sei que vão querer me matar, (correndo agora.) Eplicação lá embaixo. Boa leitura.



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A janela me proporcionava uma bela vista de toda Carmel. Estava sentado no acento, pensando em tudo o que havia acontecido mais cedo. Teria algumas horas de tranquilidade e solidão, antes que a família chegasse. Estava preocupado com Suzannah e o padre Dominic, era notável que Heather era um fantasma perigoso. Sentía mucho rencor. (Sentia muito rancor.) E hermosa não estava ajudando a diminuir sua ira, aceitando sair com o garoto. Ainda não podia crer que aceitará. Mucho imprudencia. (Muita imprudência.) Não perceberá que estava se colocando em risco. Estava chateado com sua atitude, o que não devia. Por que me sentia assim? Suzannah sabia o que estava fazendo, pode ver do que o fantasma da garota era capaz. Daño a alguien. (Machucaria alguém.) Pensar nisso não estava ajudando a diminuir minha irritação.

Não poderia mais ir embora, como já havia me decidido. Não até ter certeza que ela e o padre estão a salvos. Uma parte da raiva de Heather era minha culpa. Ela pensou que eu havia ido lá convencê-la a ir embora, a mando de Suzannah e do padre. Lo que no era cierto. (O que não era verdade.) Pressentia que hermosa se meteria em confusão, não se comunicava bem com os espíritos. Os fantasmas conseguem a irritar com facilidade e há muitos que fazem mal as pessoas. Não conseguiria me afastar, sabendo que podia estar em perigo, não somente ela, como o padre também. E nem ele havia conseguido manda Heather embora, me fazendo achar que Suzannah, com o temperamento que possui, não teria sucesso. En realidad no. (Não mesmo.)

Era melhor ficar perto por algum tempo, até ter certeza que estava bem. Assim que tivesse certeza iria embora. Deja vivir tu vida sin mi intervención. (Deixá-la viver sua vida, sem minha interferência.) Não estava dando credito a Suzannah, quem sabe não precisasse de minha ajuda, viveu anos enfrentando fantasmas, talvez soubesse o que estava fazendo, já poderia ter enfrentado um espírito tão aborrecido. No entanto era tão jovem, uma moça não devia se colocar em perigo dessa forma, devia ser protegida. Heather é um ameaça, perigosa demais. Ela machucaria hermosa, se achasse que tivesse motivo, e agora tinha um. Estávamos os dois, quando Suzannah aceitou sair com Bryce. Esto podría ser una razón, sin duda. (Esse podia ser um motivo, sem duvidas.) Suspirei, passando a mão pelo cabelo. Por que hermosa tinha de ser tão descuidada?

Não me mexi de onde estava, não sentia necessidade de me movimentar como os vivos sentiriam. Continuava a observar a paisagem, com milhares de emoções passando por mim, se assim posso dizer. Não sabia explicar muito bem o que sentia, estava muito confuso, era como estar vivo novamente. Inexplicable. (Inexplicável.) Um século e meio passados, e o tempo havia apagado qualquer sentimento em mim, deixando apenas a tristeza, a dor, a depressão e o tédio. Era estranho admitir, mais a chegada de Suzannah, reviveu muito do Jesse do passado, aquele que esteve vivo um dia. Suspirei, me sentindo atordoado com toda essa descoberta, que o eu de muito tempo atrás não havia desaparecido totalmente, como havia imaginado. Ese sentimiento que venía de atrás, que no hace mucho estaba experimentando. (Que estava voltando a sentir, o que há muito tempo não experimentava.)

Lembranças do tempo no rancho preencheram minha mente. O sorriso de mi madre, a ternuras de minhas irmãs e os ensinamentos de mi padre, tudo estava voltando. Esses pensamentos dominavam minha mente, ainda me assolando, apesar de não parecer me afetar como antes, talvez fosse à presença dela. No debo pensar así. (Não devia pensar dessa forma.) Estava começando a me ligar muito a ela, não devia. Em pouco tempo teria que partir. Ela não iria permitir que eu ficasse aqui. Toda vez que pensava nisso ficava aflito, sentia que voltaria ao mundo sombrio onde a solidão reina, assim que fosse embora. Não devia me afeiçoar, no entanto como evitar? Suzannah podia falar com fantasmas. Como não querer conviver com alguém que podia te ver, ouvir e te tocar. Quieres dejar de vivir en la soledad. (Querer parar de viver na solidão.) Sentia que eu estava vivo. Sei que errado, estava me enganando, contudo não conseguia evitar. Eu tinha que me afastar dela. Também havia o padre, talvez ele fosse uma opção, assim que me afastasse de hermosa.

As horas pareciam não passar, ou talvez fosse minha ansiedade. Eles ainda não haviam chegado. Há tanto tempo não sentia me sentia assim. Estava começando a me preocupar. Será que aconteceu algo a Suzannah, depois que sai do colégio? Heather tentou machucá-los novamente? Não devia ter saído de lá, sem te certeza de que ficaria bem. Fiquei tão irritado com sua imprudência, que nem pensei muito nesse ponto. Qué tonto era yo. (Como fui tolo.) Estava para voltar ao colégio, quando o som de um automóvel vindo ao longe, despertou meu interesse. Olhei na direção da entrada, vendo o carro se aproximar da varanda. Era Suzannah e seus irmãos voltando da escola. Observei quando desceu do automóvel, tentando notar se estava machucada, se Heather havia lhe feito algum mal. Parecia-me bem, a garotava não havia feito algo a ela. Me alivia con este hallazgo. (Estava aliviado com essa constatação.) Assim que desapareceram de minha visão, me desmaterializei, estavam entrando na casa. Hermosa não deveria saber que estive ali, que não havia ido embora, como tinha pedido. Fiquei imaginando o que faria se soubesse que não fui. Reclamaria e tentaria me mandar à força se eu não concordasse? Aquele pensamento me fez sorrir, pois tinha quase certeza que era isso que faria.

Apareci no lugar que mais ficava, depois do aparecimento da nova moradora do quarto. Sentei em um dos galhos do pinheiro, o que ficava próximo ao telhado. Recostei no tronco, esticando minhas pernas, colocando uma em cima da outra. Não iria a nenhum dos lugares que sempre visitava, como a praia o que fazia sempre, passear pela cidade ou visitar a missão. Muitos menos agora, que sabia da existência do padre Dominic, e que ele podia me ver. Estaria na missão, já que é o lugar onde mora. ¿Cómo sería si me encuentro con él? (Como seria, se me encontrasse com ele?) Ainda não estava pronto para conhecer o bom padre, só o conheceria quando tivesse certeza que Suzannah ficaria bem e não fizesse qualquer besteira em relação à garota Heather. E também ele, que me pareceu ser um bom exemplo de mediador, que ela podia se espelhar. ¿La hermosa me mencionó a él? (Será que hermosa falou de mim, para ele?) Deve ter falado, conversava muito com ele, já deve ter comentando sobre o fantasma que assombra seu quarto.

As horas passaram, não me movi do meu lugar, ainda pensava em milhares de coisas e não me incomodava ficar parado por muito tempo, não sentia desconforto. Suzannah já aparecerá no quarto, ficando a tarde toda lá. Não sabia o que tanto fazia ali. Quizás estudiando. (Talvez estudando.) De onde me encontrava não podia vê-la, o que aliviava um pouco o meu desconforto por estar a observando, não estava violando nenhuma regra de boas maneiras. Não estava invadindo a sua privacidade, só a observava de longe. Sem ser desrespeitoso e nem sendo indecente. Ficava o mais distante que me era possível. Yo no podía llegar muy lejos. (Não conseguia ficar muito longe.) Eu a deixava a vontade, no lugar onde antes eu vivia.

Anoitecia, a lua tomava o lugar do sol, estrelas começavam aparecer, animais noturnos despertavam a procura de seus alimentos, assegurando sua sobrevivência. Sería una agradable velada. (Iria ser uma noite agradável.) Mesmo estando longe, pude ouvir a voz da senhora Ackerman, me concentrei a ouvir o que dizia. Estava chamando Suzannah, que não pareceu a ouvir, a fazendo a chamar algumas vezes, aumentando o tom de voz a cada vez que fazia. Llegando al punto de gritar. (Chegando ao ponto de gritar.) Pareci ficar irritada a cada grito que dava, sua filha ao que parecia não estava respondendo ao chamado da mãe. No momento em que pensei em ir ver, o que havia acontecido a Suzannah, sua mãe parou de chamar por seu nome. Devia ter conseguido com que sua filha fosse até ela. ¿Qué estaba haciendo usted hermosa, no escuchar a tu madre te llame? (O que estava fazendo hermosa, para não ouvir sua mãe chamar?)

Continuei sentado onde estava, observando o céu estrelado. Eram muitas as estrelas que via, quando estava no rancho de minha família. Muito diferente de agora, com o aparecimento da eletricidade. Que com as luzes, não permitia que as visse. No se han visto tantas estrellas antes. (Não se via tantas estrelas como antes.) Fiquei pensando no passado, do tempo que era vivo, sentindo um pesar em meu coração, por pensar em minha família. Como era sentia tristeza por não ter podido viver junto deles, tudo por culpa daqueles dois. No quiero pensar en no volver. No vale la pena pensar, como nunca regresar. (Não valia à pena pensar, no que não voltaria mais.)

Voltei a dar atenção à casa da família Ackerman, onde estava calma nesse momento, as luzes do andar de baixo estavam sendo apagadas, sinal de que já estava indo dormir. El resto de la vida. (O descanso dos vivos.) Olhei para a janela do quarto de Suzannah. Estava mais fácil aceitar, esse fato depois que a conheci, no entanto ainda me incomodava um pouco. Fue atrapado aún en este lugar. (Ainda era preso a esse lugar.) As luzes de seu quarto apagaram, ela também já iria descansar, e como sempre deixando a janela de seu quarto aberta. La falta de cuidado. (Descuido.) Ela não demoraria a dormir. Não sabia a hora no momento, esperaria algum tempo, o que achava ser o necessário para ela aprofundar seu sono. Passado esse tempo, levantei e fui ate o telhado da varanda, passando para lá sem esforço. Aproximei-me da janela, pronto para fechá-la sem ser visto e ver Suzannah dormindo. O qual não foi minha surpresa ao ver hermosa acordada e de pé. Não havia ido dormir como imaginava, estava vestida, parecia que ia sair para algum lugar. Para onde iria?

Observava, ainda não havia notado minha presença. ¿A dónde ir? (Onde iria?) Achava que não tinha permissão para sair naquele horário, ao qual me parecia ser muito tarde. Todo o resto de sua família estava dormindo. Sua mãe sabia que iria sair? Pensa que não. Aproximei-me mais ainda da janela, de um modo que pudesse me ver. Vestia roupa preta, cheia de objetos pendurada, ainda não percebera minha presença. Para onde mi hermosa estava indo? Balancei a cabeça em negativo ao usar aquele termo para ela, não era minha. ¿Qué idea es esa? (Que pensamento é esse?) Voltei a me concentrar em Suzannah. Como ainda não havia me percebido, entrei no quanto o mais silencioso que pude, e podia. Estava tão concentrada, que não viu eu me aproximar. Encostei-me em uma das pilastras de sua cama, olhando fixamente para ela. ¿Lo que él pretendía hacer, vestido así? (O que pretendia fazer, vestida daquela forma?) Me notou apenas quando estava colocando seu casaco, olhando com surpresa pelo espelho que estava a sua frente. Encontrava-me atrás dela.


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Notas finais do capítulo

Pessoal eu tenho explicação, para parar na hora mais esperada. O capítulo é gigantesco, e não consegui interromper em outro ponto, não ia ficar legal eu acabar no momento que estão conversando, e preferi deixar a conversa inteira. Espero que compreendam.
Comentem, nem que seja para reclamar da autora, que adora vocês.
Erros avisem.
E um grande agradecimento a Isabela fenix, pela linda recomendação, amei de verdade, li varias vezes por que adorei. Um beijão e você fez essa pessoa aqui, muito feliz.
Beijos e espero que não queiram me matar.



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