Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 2
Capítulo 2 - Caroline Forbes


Notas iniciais do capítulo

Oi, queridos!!
Fiquei tão feliz com a quantidade de comentários!!!
Isso me deixou mais ansiosa para continuar
E como eu prometi, com comentários, trouxe mais um capitulo
Bora Ler?



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Cap. 2 

Pdv Niklaus.

Minha vida se baseava na empresa e minhas noitadas. Todos os dias, depois que saia da empresa, eu ia sempre a mesma boate. E para quê? Para sempre vê-la. Eu não sabia seu nome. Não sabia nada sobre ela. O que eu sabia? Sabia que a queria pelo menos uma mera noite. Mas diziam todos que ela era a "proibida" da casa. Todos só podiam tocá-la mas nunca a teriam. 

Desconfio que ela possa ser filha do dono. Parente do dono. Ou um caso simples do dono. Mas eu sou Niklaus Mikaelson, e tudo que eu quero eu tenho. venho de uma familia muito rica. Meu pai é dono de uma empresa de aparelhos eletronicos. Meus irmão Elijah e eu trabalhamos na mesma. Meu outro irmão, Kol, faz faculdade de medicina. Ele é o unico que não pretende seguir os passos de nosso pai. Melhor dizendo: foi o unico que não foi obrigado a seguir os passos de nosso pai. Rebekah, minha irmã mais nova, também está na faculdade. Porém ela mora em Londres e faz faculdade de moda. Meu irmão mais velho, Finn, está morando com sua esposa e seus filho em malibu. Ele é dono de uma das lojas afiliadas da nossa empresa. 

- Klaus, acho que irei com vocês essa noite. - Elijah disse entrando na garagem, onde estava Kol e eu.

- Até que em fim nosso irmão certinho tomou jeito! - Kol disse rindo em deboche e ri também.

- Então vamos ou perderei meu show. - falei entrando em meu carro. Eles riram e os olhei confuso.

- Cara, você está caidinho pela loira mascarada né? - Kol disse rindo e o olhei nervoso.

- O quê? Por que diz isso, Kol!? Está louco? - falei nervoso e eles riram.

- Irmão, quando você mente você começa a falar tudo nervoso já percebeu? - Elijah disse sorrindo em deboche.

- E vocês são idiotas. - falei irritado. 

Kol foi para sua moto e Elijah para seu carro.

Fui o primeiro a sair de lá. Esses meus irmãos são dois idiotas que não sabem o que dizem. Primeiro: Como eu posso estar "caidinho" por uma pessoa que nem conheço? Segundo: Eles sabem que em todos meus casos não passo de uma noite. E terceiro: Eu não tenho sentimentos assim tão facil.

Assim que chegamos a frente daquela boate movimentada, senti um ansiedade que sempre tenho quando estou quase chegando aqui. Respirei fundo sorrindo de lado e entrei na frente de meus irmãos. 

Logo eu já estava lá dentro. Por sorte, o show ainda não havia começado. Sentei-me a frente do bar e meus irmãos vieram ficar ao meu lado. Uma mulher morena veio nos atender. Eu sempre a via por aqui, descobri que seu nome é Vicki. Pedimos uma bebida e Elijah e Kol ficaram conversando entre si. Varias mulheres ficavam dando em cima de nós, nos lançando olhares significativos. Eu apenas sorria e lhes mandava um pequeno aceno.

Aquele homem viado veio comunicar que em cinco minutos começaria nosso grande show. Ansiei-me logo. É... eu precisava vê-la. Pedi mais uma bebida e uma mulher ruiva veio oferecer-se a mim. Eu neguei. Tinha um show a ver... e nunca pego as mulheres daqui. São futeis e arrogantes. Falam de mais e querem logo partir para o sexo. Mas eu quero a dança primeiro e depois o sexo. E sim, digo isso de minha loira mascarada.

Ouvi uma musica lenta e sensual começar a tocar e virei-me para o palco. As luzes ficaram fracas e sorri de lado. Então ela entrou. Com um sorriso sexy, andando lenta e sensualmente. Usava apenas biquini preto e botas de salto da mesma cor. Seus cabelos estavam solto, ondulado até um pouco a baixo dos ombros. Ela usava uma mascara preta com detalhes vermelhos. Ela estava linda. 

Minha loira começou a dançar lentamente sobre o palco. Isso atiçava a todos. Fiquei com raiva ao ver todos aqueles idiotas bebados a comendo com os olhos. Mas eu também deveria estar como eles. Comendo-a pelos olhos.

- Realmente, a garota é gostosa. - Elijah disse e Kol riu alto. Dei uma cutovelada em meu irmão fazendo-o rir - Estou dizendo a verdade.

- Deveria respeitar nossa cunhada, Elijah. - Kol disse divertido e lhe meti um soco no ombros - Ai! Doeu!

- Essa garota ainda será minha. - avisei e eles riram - Mas não como mulher. Eu a quero sozinha, como minha dançarina particular. - sorri de lado voltando a olhar minha loira. Agora ela estava pendurada na barra de ferro, sorrindo sexy aos homens. Então seu olhar veio em direção ao meu. Ela manteve seu sorriso sexy, porém seus olhos não diziam isso. Tinha tanto desejo...

Desejo... Eu estava sedento. Parecia que eu precisava dela urgentemente. Sorri com a ideia de tê-la como minha dançarina particular durante uma noite.

- Está vendo só, Kol? Há uma troca de olhares já. - Elijah tirou-me de meus pensamentos. Kol riu concordando e reivrei os olhos sorrindo ainda mais. 

Ela quase escorregou e então saltou ficando no encostada na barra. Os homens ficaram ainda mais atiçados quando ela deitou-se no chão, numa posição bem sexy.

- Estou ficando louco por ela já. - Kol disse bebendo de uma vez seu whisky.

- Você irá sair roxo daqui, Kol. Tenha cuidado, nosso irmão não tem um auto controle muito bom. - Elijah disse divertido e os dois riram.

- Dá para os dois pararem? - pedi impaciente e bebi minha vodca de uma vez - Essa garota será minha. Apenas por uma noite. - avisei e então me afastei deles. Comecei a andar pela casa movimentada, mas sempre olhando para ela. Minha loira mascarada.

Sempre quis saber como seria seu rosto por tras das mascaras. Mais linda impossivel.

Depois de quase uma hora com o show, ela foi embora. É... Minha noite já havia se acabado. Agora era só pegar a primeira mulher que encontrar na rua e continuar com minha vida.

- Estou indo embora. - falei aos meus irmãos e paguei a minha conta.

- Oras, por quê? - Kol perguntou com uma mulher morena sentada em seu colo - A noite está apenas começando. - sorriu de lado.

- A minha já está acabando. - respondi dando de ombros e Elijah riu. Ele estava ao lado de uma loira baixinha.

- Coincidencia, sua noite acaba junto com o show da Loira Mascarada, não? - Elijah disse e Kol riu alto.

- A minha ainda não acabou, irmãos. - disse ignorando o comentário tosco de Elijah - Ainda preciso fechá-la como sempre. - disse sorrindo sem importancias.

- Vai lá. - Kol disse sem tirar os olhos dos peitos da mulher.

- Nos vemos depois então. - Elijah disse e concordei já saindo.

Sai daquela boate rapidamente. Eu iria para uma outra boate, ficaria por lá até encontrar a mulher mais gostosa, levaria-na para um motel, e então minha noite se acabaria. Aqui por perto não havia muitas boates. Eu teria que dar umas voltas atras de uma muito boa mesmo. Resolvi parar num posto de gasolina para abastecer. Demoorou uns dez minutos e então sai de lá. 

Como sempre, eu dirigia muito rápido. Sem me importar com as multas. Só queria me divertir. Enquanto dirigia muito rápido, uma mulher loira atravessou a rua sem nem ao menos olhara para os lados. Vendo que eu não conseguiria freiar a tempo, comecei a businar. Pareceu que ela nem ouviu. Freei e tentei me esquivar dela, porém não deu tempo. Meu carro chocou contra seu corpo, levando-a longe.

Deus!

Parei meu carro rapidamente e desci. Corri até onde a mulher estava e abaixei-me a sua frente. Ela abriu seus olhos azuis e depois os fechou.

- Moça, acorde por favor! - implorei segurando-a em meus braços. Ela apenas gemeu de leve. Estava apenas com alguns ferimentos nos braços e nas pernas. Droga! Droga!

- Chad... - ela murmurou inconsciente. Aliviei-me. Ela estava viva.

- Moça, por favor... está me escutando? - aproximei meu rosto do seu. Lentamente ela foi abrindo seus olhos. Respirei ainda mais aliviado e ela me olhou assustada - Desculpe-me, eu não queria te atropelar! - desculpei-me e ela me encarou ainda assustada - Você está bem?

- A-Acho que sim... - sussurrou tentando se levantar e a ajudei. ELa ficou de pé e então quase caiu. Segurei-a a tempo.

- Vou te levar a um hospital. - disse segurando-a.

- Não, não, por favor. - implorou negando - Eu estou bem. São apenas esses ferimentos... - apontou para sua perna que escorria sangue pelos machucados.

- Então vou te levar para minha casa então. Sozinha você não pode ficar. - ela assustou-se arregalando os olhos - Calma. - eu sorri - Só irei cuidar de seus machucados. Nada de mais. - sorri de lado.

- Não, precisa. - sussurrou negando.

- É lógico que precisa. É a unica coisa que posso fazer por você depois de ter quase te matado. - disse sorrindo e ela negou.

- Eu estou bem... - falou se soltando de mim e quase caiu para tras novamente. Eu ri a segurando rapidamente.

- Estou vendo. - disse divertido e ela revirou os olhos - É melhor cuidarmos desses ferimentos, não acha? Devem estar doendo. - falei tranquilo e meio divertido. 

- Tudo bem. - ela convenceu-se e sorri.

- Vamos para meu carro. - disse puxando-a de leve.

Peguei sua mochila que estava no chão e fomos para meu carro. Coloquei-a com cuidado no banco do carona e fechei a porta. Dei a volta no carro e entrei já dando a partida logo que fechei a porta.

- Não está sentindo nenhuma tontura nem nada, não? - perguntei preocupado e ela negou fechando os olhos e tombando a cabeça para tras - Nem sua cabeça está doendo? Por que se não, teremos que te levar ao hospital. - disse sério.

- Estou bem. - sussurrou - Com exceção desses machucados. - apontou para suas pernas.

Tenho um apartamento por aqui. Eu não iria levá-la a casa de minha família. Meu pai não suporta que levo mulheres lá. Ainda mais desconhecidas. O caminho foi silencioso. Ela as vezes me olhava pelo canto dos olhos e engolia em seco. Repetia esse ato sempre. na ultima vez eu acabei rindo, deixando-a confusa.

- Desculpe-me, mas eu tenho a impressão de que te conheço. - falei sorrindo de lado.

- Talvez. - ela murmurou sem importancias e sorriu fraco. Então reparei que havia um corte em seu lábio inferior. Parei no sinaleiro e virei-me para ela.

- Você cortou sua boca também. - murmurei olhando naquele lábio carnudo. Ela olhou no retrovisor e praguejou baixinho. Passou seu dedo lentamente sobre o pequeno corte que saia sangue e bufou de leve - Cicatriza logo. - falei imaginando que ela ficara frustada pelo corte e a marca que ficaria.

- Isso é o de menos. - sussurrou olhando para janela.

O sinal se abriu e dei a partida. Em menos de  um minuto já tinha chegada em meu apartamento. Parei o carro na garagem vaga e abri as portas. Ela desceu sem ao menos esperar eu abrir a porta. Dei a volta no carro rapidamente.

- Poderia dar-me a honra de ser um cavalheiro. - eu disse sorrindo de lado. Ela não deu muita importancia e fechou a porta do carro - É por alí.- apontei para o elevador.

Caminhamos lado a lado em silencio até o elevador. Chamei o mesmo. Os segundos eram eternos, até que finalmente ele chegou. Entramos novamente em silencio. Apertei o botão da cobertura. Ela me olhou surpresa e sorri de lado. Meros segundos depois, as portas se abriram, revelando suas grandes portas no final do corredor. Apontei a elas e ela foi na frente. Fui atras dela, tendo uma bela visão dela por tras. Ela tinha um corpo esbelto, magro, porém gostoso e sexy. Seus cabelos eram loiros e ondulados até um pouco a baixo dos ombros. Ela tinha todo seu corpo delicado e formado perfeitamente.

- Podia parar de olhar para minha bunda? - ela disse sobre os ombros. Ri surpreso e dei passos rápidos.

- Eu não estava olhando. - disse com um sorriso divertido e paramos a frente das portas - Não especificamente a ela. - sorri dando-lhe uma piscadela e abri as portas. Ela revirou os olhos e lhe fiz um sinal para ela entrar - Sinta-se a vontade. - murmurei e ela entrou. Entrei também fechando a porta atras de mim. Descemos os dois pequenos degraus da entrada e ela olhou em volta - Não repare, há dias que não venho aqui. - falei dando de ombros e coloquei sua mochila sobre a cadeira ao lado do sofá preto de couro.

- Não... Tudo bem. - ela disse sem ligar e tirou seu casaco.

- Por favor? - pedi sorrindo. Ela assentiu e entregou-me o casaco. Coloquei-o ao lado de sua mochila - Sente-se, vou pegar algumas coisas para cuidar desses ferimentos. - disse rapidamente.

Ela assentiu e então entrei na cozinha. Atravessei-a e peguei no armario o kit de pequenos socorros. Kol disse que era sempre bom ter. Não que eu o escutasse, mas pensei em mim e resolvi comprar. Voltei para sala e ela estava sentada no sofá, olhando para seus machucados com uma pequena careta.

- Estão doendo muito? - perguntei preocupado. Ela assentiu silenciosa. Percebi que ela estava cheia de machucados mesmo. Ela deve ter rolado feio no asfalto! - Prefere tomar um banho e limpar-se de todo esse sangue? - perguntei cauteloso. Talvez ela imaginasse coisas erradas.

- Não, eu só preciso cuidar disse e ir embora. - ela dise rapidamente e levantou-se. No mesmo momento, ela soltou um gemido e caiu no sofá. Rapidamente fui até ela.

- O que há? - perguntei sem entender. Ela bufou apontando para seu joelho cortado - Estou dizendo, vá tomar um banho e cuidaremos disso. 

- Não... - ela resmungou determinada.

- Ah, então tá. Mas saiba que apenas limpando assim não ajudará muito, ok? Meu irmão é médico, entendo de algumas coisas. - dei de ombros. Ela olhou-me meio desconfiada - Então?

- Eu não vou tomar banho para ficar com as mesmas roupas sujas de sangue. - negou novamente e revirei os olhos.

- Minha irmã deixou algumas roupas dela aqui, tenho certeza que lhe servirão muito bem. - sorri de lado.

- Sua irmã? - desconfiou e ri.

- Sim, minha irmã. - ri novamente - Eu não sou casado e nem tenho namoradas. - dei de ombros.

- Mas...

- Vá tomar banho logo antes que pegue uma infecção. - interrompi-a e a levantei com cuidado - Vamos, o banheiro é logo alí. - apontei para o corredor à esquerda. Peguei-a em meus braços e ela se assustou.

- Eu sei andar, sabia? - disse meio irritada e ri revirando os olhos.

- Sou um cavalheiro, agradeça. - sussurrei olhando em seus olhos azuis lindos. Ela sorriu envergonhada mas depois ficou séria negando.

Entrei com ela no corredor e então fomos até o banheiro de meu quarto. Abri a porta e a coloquei no chão.

- Agora você sai. - ela disse envergonhada. Eu ri me fazendo de desapontado e ela revirou os olhos.

- Tudo bem. Tem toalhas alí. - apontei para o armario. - ela assentiu com a cabeça. Antes de sair do banheiro, virei-me para ela curioso - Você não me disse seu nome. - falei curioso. Ela olhou-me erguendo uma sobrancelha.

- Caroline. Caroline Forbes. - respondeu sincera.

- Niklaus Mikaelson. - respondi sorrindo de leve e então fechei a porta saindo do banheiro e aumentando mais meu sorriso.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que estejam gostando
Se comentarem, trago mais capitulos o mais rápido!!!
XoXo