Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 19
Capítulo 19 - I need You


Notas iniciais do capítulo

HEEEEYYY divos e divas!!!
Um capítulo surpresa para vocês!!!!! :*
Pequeno mas... ah, é surpresa!
Não queiram me matar, a partir de agora, deste capítulo, as dores serão mais fortes e teremos muuuuuitas tristezas!
Bora ler???



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PDV KLAUS

Era estranho acordar sem ela ao meu lado. Dias havia se passado e eu ainda não tinha me acostumado acordar sem receber seus beijos delicados e suas carícias. O vazio em minha cama comprovavam de que eu não estava tendo pesadelos, ao contrário, demonstravam o quão estupido eu tinha sido. Caroline já não estava mais comigo. E nunca mais estaria.

Naquela tarde tinha marcado de almoçar com Kol e Elijah, meus irmãos estavam surpresos e indignados pelo meu término com Caroline, principalmente Kol.

– Cara, você é um idiota! - Kol falou incrédulo - Caroline é uma ótima garota, el te amava e era capaz de tudo por você...

– Kol, chega, Klaus já sabe muito bem da burrada que fez. - Elijah disse sensato alí, vendo minha expressão nada boa para cima de meu irmão - Você já conversou com ela? Civilizadamente?

– Acha que não? - disse irritado - Caroline não me quer ouvir mais.

– E com milhares de motivos. - Kol disse revirando os olhos.

– Kol, eu juro que estou me segurando para não arremessar essa faca em sua direção. - disse entredentes e ele me olhou pouco se importando - Não adianta eu conversar com Caroline, ela tem toda a razão. Eu a trai, isso não é suportável para nenhuma mulher.

– Amadureceu, hem! - Kol disse sarcástico - Olha: Caroline pode ter mil e um motivos para te odiar, mas você não tem nenhum motivo para desistir dela.

– Kol tem razão. - Elijah disse apoiando nosso irmão mai novo - Tente conversar com ela, não desista, cara.

– Eu vou tentar. - disse ao longo de um extenso suspiro - Vou fazer o máximo para tê-la de volta, custe o que custar.

Eles me olharam como se me dissessem "É assim que se faz". Respirei fundo pensando bem naquilo. Eu amava Caroline de mais para perdê-la. Eu não conseguiria mais ficar longe daqueles olhos azuis que tanto me encantam; daquela doce e ingenua risada; de suas carícias quando me via preocupado; até mesmo de seus estresses repentinos...

– Agora... - Elijah chamou minha atenção - Já conversou com Hayley? - olhou-me receoso.

– Dessa eu quero distancia, muita distancia. - disse irritado e suspirei pesadamente.

– Ela está grávida, Klaus. - Kol disse sério - E é uma gravidez complicada.

– Eu não me importo com Hayley. - dei de ombros e tomei mais um pouco de minha bebida.

– Mas deveria se importar ao menos com a criança. - Elijah disse sério.

– Hayley me contou que anda tendo cólicas diariamente. - Kol disse preocupado - Esther a levou ao hospital. Ela está com a placenta baixa, pode trazer muitos problemas durante o parto e até mesmo durante a gestação.

Eu continuei a olhar Kol sem nenhum interesse. Ele ainda estava sério. Eu não me importava com Hayley, nem com a criança. E não fingiria me importar apenas para agradá-los.

PDV CAROLINE

Cheguei em meu apartamento com os pés doloridos de tanto que andei. Tinha ido ao médico logo cedo, depois a faculdade, assim que sai de lá dei uma rápida passadinha na bibllioteca, que já estava quase fechando. Jay e Vickie quem cuidavam das coisas quando eu não estava. Eu ia três vezes por semana e aos sábados. Essa semana eu completei 18 semanas de gestação. Ainda não demonstrei nada. Minha barriga está completamente lisa. Meu bebe já está formado e em breve saberei o sexo. Eu não estava tendo nenhum problema na gestação, era uma calma e despreocupada gravidez. O que me aliviava e muito, já que ultimamente eu pouco tinha tempo até para respirar.

– Caroline, que bom que chegou! - Anna disse assim que me viu entrando no apartamento.

– Céus! Meus pés estão inchados e doloridos! - gemi tirando minhas sandálias - O que aconteceu? - perguntei suspirando aliviada quando tirei minhas sandálias.

– Bem... - ela disse envergonhada - Chegou esta carta. - ela disse apontando para carta.

Pela expressão de Anna, não era boa coisa. Peguei rapidamente e logo a abri para ver do que se tratava. Assustei-me quase caindo para trás quando vi que se tratava de atraso no aluguel. Já fazia dois meses que não pagávamos o aluguel do apartamento e se não pagássemos dentro de um mês seríamos despejadas.

– Oh, céus! - choraminguei com medo.

– Vickie já tinha aberto. - Anna disse receosa - Ela disse que vai pedir o dinheiro a Mike, porém eu duvido muito que consiga. - eu a olhei confusa - Mike já está endividado com o Grill, ele me disse certa vez...

– Eu não tenho esse dinheiro todo. - falei preocupada e ela soltou um longo suspiro.

– Vamos ser despejadas? - Anna perguntou com medo.

Não soube o que lhe responder e levei minha mão a minha barriga. O que eu faria? Estava grávida, onde criaria meu filho?

{...}

– Você o quê? - Vicki assustou-se quando escutou o que eu tinha dito-lhe.

– Vou trancar a faculdade e vender a biblioteca. - dissse chateada.

– Caroline... - olhou-me triste - A faculdade sempre foi seu maior sonho. - falou negando.

– Eu sei, Vickie, mas agora não está em risco apenas nossa moradia, como a moradia de meu filho também! - disse apontando para minha barriga. Ela olhou-me negando.

– Você não pode vender a biblioteca... Digo: Está em seu nome e no nome de Klaus não está?

– Não irei vendê-la, eu pensei em... penhorar. - dei de ombros sutilmente e ela olhou-me incrédula - Não tenho escolha.

– Você sabe que precisará falar com Klaus primeiramente, não? - ela disse e concordei em silencio - Ele pode nos ajudar, Car. - sorriu esperançosa.

– Eu nunca pedia dinheiro a ele, não será agora que pedirei. - suspirei chateada.

– Você quem sabe. - ela disse suspirando e sentando-se melhor no sofá.

{...}

Como em todos os sábados, eu acordei cedo e preparei-me para ir a biblioteca, mas diferente de todos os sábados, hoje acordei um pouco cansada e meu corpo implorava pela cama. Levei minha mão a barriga quando senti uma fraca movimentação.

Ele mexeu!

Fiquei estática na cama, esperando novamente por aquele momento maravilhoso. Novamente meu bebe moveu-se dentro de mim. Senti uma lágrima escorrendo em meu rosto. Eu estava sozinha e não tinha ninguém para compartilhar tal momento comigo.

– Somos apenas eu e você, pequeno. - sussurrei ficando de pé acariciando minha barriga.

Ainda cogitava na ideia de ir atrás de Klaus e contar-lhe que estava grávida. Mas minha grande covardia não me deixava. Sempre que iniciava o pensamento, eu imaginava Klaus me renegando ou algo parecido. Tinha medo.

Algo dentro de mim dizia que era um menino. Já tinha sonhado com um lindo garotinho loiro de olhos verdes em meus braços. E sempre me emocionava em pensar naquilo.

Depois de um rápido banho, fui a cozinha me alimentar. Estava sozinha hoje. Vickie e Anna tinham ido visitar a família de Mike, com o mesmo, claro. Acho até que só voltariam amanhã a noite, para aproveitarem o final de semana. Eu ficava feliz por Anna e Vickie, Mike era um excelente cara, ele considerava Anna como uma filha, tinha até ciumes quando via a mesma com Jeremy, e já tinha feito um horário de quantas horas os dois podiam ficar juntos. Eu sempre acabava me pegando pensando se Klaus seria ciumento, caso tivéssemos uma filha. Se ele seria um pai durão e bravo, ou todo amoroso para mimá-la das piores e melhores maneiras. Ainda não conseguia me decidir qual tipo de pai Klaus seria. Mas Hayley e o bebê que carrega saberiam aquilo.

– Bom dia, flor do meu dia! - Jay disse quando me viu entrando na biblioteca. Hoje por aqui estava calmo, Havia pessoas em mesas, ou nos corredores a procura de livros.

– Hey, Jay. - sorri para ele, que logo veio me abraçar.

– Como vai esse meu afilhado lindo? - perguntou acariciando minha barriga.

– Acabou de se mexer. - disse prendendo minha agitação e Jay olhou-me surpreso - Juro, ele ficou bastante tempo se mexendo, só parou quando sai do metro. - falei dando de ombros.

– Ah, esse aí será agitado como o pai! - ele disse rindo. Diminui meu sorriso no mesmo instante, Jay percebeu e sorriu amarelo - Oh, desculpe-me, minha flor! Não queria mencionar aquele crápula! - ele disse incrédulo e respirei fundo.

– Já passou. - sorri confortadora - Vou ficar atendendo, ok? - disse e ele concordou.

Fui até o balcão que ficava no final da biblioteca e sentei-me ao lado de uma das garotas que trabalhava aqui.

– Caroline, chegou esses livros... - Bree disse vindo com uma caixa de livros - Onde coloco? - perguntou confusa.

– Deixe comigo. - disse sorrindo e peguei a caixa, até que era pesada - Vou levar a dispensa.

Geralmente, algumas pessoas faziam doações de livros, recebíamos com todo prazer. Caminhei em certa dificuldade até a dispensa, arrependida de não ter pedido ajuda a Jay. Logo depois de guardar a caixa, voltei para a area principal.

Meus olhos se arregalaram quando viram aquele homem entrando tranquilamente. Minhas pernas fraqueijaram e pensei que cairia alí mesmo. Klaus ainda não tinha me notado, estávamos no mesmo corredor, e, a não ser se eu voltasse, eu não tinha como passar sem ele me ver.

– Caroline. - ele sorriu de leve em me ver. Cruzei meus braços caminhando em sua direção.

– O que faz aqui? - perguntei fria e ele sorriu ficando a minha frente, encurtando um pouco mais nossa distancia.

– Eu gosto daqui, resolvi dar uma passadinha para ver como estava. - ele respondeu com sinceridade - E vim saber... vim saber como você estava.

– A biblioteca está muito bem. - disse não lhe dando resposta sobre a ultima questão dada-me. Ele olhou-me meio chateado - Aliás... - suspirei pesadamente - Eu estava mesmo precisando falar com você. - ele olhou-me surpreso.

– Conversar comigo? - deu-me um sorriso de lado.

– Vem. - chamei-o apontando para a sala onde ficava os documentos e coisas afim.

{...}

– Você quer penhurar a biblioteca? - Klaus olhou-me incrédulo e respirei fundo novamente naquela manhã.

– Eu... Eu preciso... Digo: Vicki e eu precisamos de dinheiro para pagarmos o aluguel do apartamento. - disse envergonhada - Fazer isso foi minha ultima alternativa. Depois eu consigo o dinheiro, eu larguei a faculdade mesmo... - dei de ombros.

– Caroline. - ele olhou-me descrente - Por que não me pediu...

– Nós não temos mais nada, Klaus. Não tenho porque lhe pedir ajuda. - disse fria -Eu só queria sua autorização, já que a biblioteca está em seu nome também. - disse simplesmente.

Klasu respirou fundo, olhando em volta em silencio. Seus olhos me demonstravam um pouco de mágoa.

– Sabe... - ele virou seu rosto para mim - A biblioteca é a unica coisa que... meio que nos une. - ele falou incerto e respirei pesadamente. Levei minha mão até minha barriga de vagar. Abri minha boca para lhe dizer... - Mas se é assim que você quer. Eu concordo. - ele disse me interrompendo antes mesmo de lhe dizer o que queria tanto lhe dizer - Quando tiver de assinar algo, você sabe onde me procurar. - ele disse dando-me as costas e então partindo para fora daqui.

Suspirei chateada vendo sair daqui sem mais nada a dizer. Eu queria tanto que tudo voltasse ao normal. Não aguentava mais nem por um dia ficar longe dele.

O resto de meu dia foi mais doloroso impossível. Nem por um segundo deixei de pensar em Niklaus. No tanto que ele me fazia falta e no tanto que eu o queria de volta. Fiz o possível e o impossível para não desabar enquanto trabalhava, não queria que ninguém sentisse pena de mim.

– Anjo, vocês ficarão bem mesmo? - Jay disse-me enquanto saíamos pelos fundos da biblioteca. Já tinhamos fechado tudo e só abririamo segunda.

– Sério, Jay. Ficaremos bem. - disse sorrindo e nos despedimos.

Jay partiu para seu carro enquanto fui andando de volta para casa. Poderia pegar o metro, mas odiava andar de metro de noite, principalmente nos sábados. Já estava andando praticamente há alguns minutos, não era tão distante assim de minha casa, porém com a vontade que eu andava, demoraria um pouco mais.

A rua estava escura e vazia. O que me deixava preocupada de ser assaltada ou de acontecer coisa pior. De repente, um homem encapuzado vinha em minha direção. Respirei um pouco ofegante, com medo, mas continuei a caminhar. Ele passou por mim e não consegui ver seu rosto...

– Olá, Caroline.

Ofeguei parando de andar e tentei respirar. Minhas pernas tremeram e meu corpo não soube reagir ao medo. Quando virei-me lentamente, aquele homem colocou um pano umido em meu rosto, tampando minha respiração e minha boca juntamente.

Tentei gritar ou sair de lá correndo, mas ele segurou-me com sua outra mão, numa grande força. Ainda não conseguia ver direito seu rosto. Mas sua voz já tinha me sido o suficiente.

Aos poucos, ainda me debatendo, senti-me fraca e zonza... Tudo a minha volta ficava mais escuro e girava... Até que meu corpo não reagiu a mais nada e simplesmente cai.

{...}

Uma música antiga tocava distante. Não havia muita iluminação sobre mim. Meus olhos queriam se abrir ao mesmo tempo que minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada. Gemi tentando identificar aquele teto claro sobre mim. Meu corpo estava exausto, como se eu tivesse corrido por horas. Senti um calafrio percorrer em minha espinha e tentei me levantar.

Gemi novamente e meu corpo caiu sobre o duro colchão a baixo de mim. Onde estou?

– Bom dia, doçura.

Meus olhos se arregalaram naquele momento e minha cabeça moveu-se lentamente em direção onde tinha vindo tal voz. Não acreditei no que pudesse ver.

– Chad... - meu sussurro atravessou dolorosamente meus lábios, enquanto meus olhos transbordavam em lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Eu queria pedir muitas desculpas por parar aqui, vocês devem estar querendo me matar, né?
Olha, eu sinto muito em informar, ainda teremos muitas tristezas pela frente, mas não se preocupem, Klaroline até o fim!
Espero que tenham gostado.
Se houver bastante comentários, prometo voltar na sexta!
SOMENTE se houver comentários!
Até breve meus anjos!!! E não se esqueçam de comentar hem!!!
XOXO