Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 18
Capítulo 18 - What have you done? - Part. 2


Notas iniciais do capítulo

Como o prometido....Eu voltei!!!
Capítulo pequeno, eu sei. Mas o próximo será melhor, prometo!!
Espero que gostem!!
Aproveitem e boa leitura!!!



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Você se importaria se eu lhe machucasse?
Entenda que eu preciso
Gostaria de ter tido outras escolhas
Além da de prejudicar quem eu amo

PDV Klaus

- Caroline! Espere! - gritei indo atrás dela, a mesma saia correndo de meu apartamento. Ela parou a frente do elevador e chamou pelo mesmo - Caroline, por favor, você não deve ligar para Hayley! Isso é um golpe! - disse segurando em seu braço.

- Me solta! - gritou soltando-se de mim a força - Você transou com ela, Klaus! - gemeu frustada e virou-se para mim em furia - Não minta para mim!

- Vamos conversar, por favor. - implorei segurando suas mãos. O elevador chegou e ela olhou-me magoáda. Ela soltou-se novamente e entrou já logo apertando um dos botões - Caroline...

- Parabens, papai. - ela murmurou com sarcasmo e as portas se fecharam.

Soquei a porta do elevador com força, querendo descontar meu odio alí, o que não funcionou, claramente. Andei de vagar de volta para meu apartamento, precisava pensar. Aquilo não podia ter acontecido. Caroline me deixou... Hayley está grávida...

Assim que entrei de volta no meu apartamento, encontrei Hayley sentada no sofá me olhando despreocupada.

- Eu disse que precisávamos conversar a sós. - ela falou irônica.

PDV CAROLINE

De tudo que já sofri, todos meus momentos doloroso, eu nunca tinha sentido uma dor tão grande quanto aquela. Parecia que eu morreria alí mesmo.

- Eu estou grávida. E você é o pai.

As lágrimas escorreram em meu rosto. E numa tentativa falha, tentei limpá-las. Mas outras vinham no lugar. Assim como eu não conseguia segurar minhas lágrimas, não conseguia segurar minha dor. Era tão grande, tão dolorosa...

Não sabia que rumo tomava, apenas andava solitária pela rua deserta. Meu corpo caiu no chão e escondi meu rosto em minhas mãos. Quando em minha vida eu teria paz? Quando eu poderia viver feliz? O homem que mais amei e amo em toda minha vida tinha me traído, e agora seria pai.

Senti uma pontada em minha barriga e ofeguei baixo. Oh, céus! Por um momento eu me esqueci que também estou grávida! Isso não pode estar acontecendo! Levei minhas mãos até minha barriga e respirei fundo, tentando me acalmar...

- Me desculpe... - sussurrei chorando.

Eu sei, é melhor eu parar de tentar
Você sabe que não há negação
Eu não mostrarei misericórdia por você agora
Eu sei que deveria parar de acreditar
Eu sei que não há salvação
Agora acabou, o que você fez?

{...}

- Você precisa de um banho quente e demorado! - Jay falou me arrastando para o banheiro - Nada de passar nervoso, você vai relaxar e esfriar sua cabeça.

- Oh, meu Deus, Caroline! Nos explique isso direito! - Vickie pediu agoniada.

- Não! Ela precisa esquecer-se e esfriar a cabeça primeiro! - jay falou impaciente - Vamos, minha flor!

- Eu quero ficar sozinha. - gemi chorando e limpando minhas lágrimas.

- Ficar  sozinha não adiantará em nada, só piora. - Jay falou carinhoso e afagou meu rosto.

- Jay...! - Vicki lhe chamou atenção. Soltei-me dele e caminhei desanimada para meu quarto.

Fechei a porta e me joguei em minha cama. Fechei meus olhos com forçça, querendo tirar aquilo de minha mente, mas as palavras de Hayley não me saiam de mente.

- Aquele dia no seu escritório, se esqueceu? Aquele dia gerou uma criança! Uma criança que não terei sozinha!

Abri meus olhos olhando para o teto escuro e meu cérebro criava imagens de Klaus e Hayley. Neguei balançando minha cabeça. Ele era meu! Ele jurava que eu era sua e ele era meu... Como ele pode me fazer isso?

Meu celular começou a tocar e o retirei de minha jaqueta.

Nik

Desliguei a chamada e aproveitei desligando o aparelho. Não queria falar com ele, não queria nunca mais vê-lo.

- Que ódio! - gritei nervosa e sentei-me em minha cama. Limpei meu rosto das malditas lágrimas e suspirei fechando meus olhos.

PDV NIKLAUS

- Ficará ai, me olhando como se a culpa fosse minha? - Hayley me olhou incrédula.

- saia daqui, antes que eu lhe faça alguma besteira! - avisei rude e ela levantou-se.

- Vai machucar a mãe de seu filho? - ela olhou-me sádica.

- Cale a boca, Hayley! - gritei furioso - Quem me garante que essa criança é minha? Sabemos muito bem que é uma vadia, que abre as pernas para qualquer um!

- Estou grávida de exato... Um mês. - ela disse sarcástica - E onde estávamos há um mês?

Ela pegou sua bolsa no sofá e veio em minha direção.

- Eu não vou ter essa criança sozinha. - avisou passando por mim.

- Então tire-a! - gritei nervoso - Será um bem para todos! Você odeia crianças, não é? Não fará grande diferença a você, muito menos para mim. Ao contrário, me fará um grande favor - sorri sem humor.

Hayley olhou-me assustada e colocou sua mão na barriga. Percebi a besteira que tinha dito e bufei nervoso.

- Ao contrário do que você pensa, não sou tão desalmada assim a ponto de matar um ser que não tem culpa de nada, Niklaus. - ela falou claramente magoada.

Hayley então saiu sem dizer mais nada. Ah, ótimo, agora magoei-a. Como se eu me importasse. Como posso ter sido tão burro? Perdi a unica mulher que amei e já me amou, em toda minha vida.

Eu estive esperando por alguém como você
Mas agora você está escapulindo... Oh, o que você fez agora?
Por que, Por que o destino nos faz sofrer?
Há uma maldição entre nós, entre você e eu

PDV Caroline

Acordei tão indisposta que meu corpo inteiro doia. Não sabia ao exato por quê, mas quando as lembranças da noite anterior bateram em minha mente, novamente não aguentei querendo soltar as lágrimas.

Eu não podia mais chorar. Tinha que levantar a cabeça e seguir em frente. Tinha muitas coisas para pensar ao invés de me martirizar. Como: Pensar nessa criança que eu carregava. Ainda não tinha feito nenhum teste, mas eu tinha a certeza de que estava grávida. Minha menstruação estava atrasada, até então eu não desconfiei de nada, já que sempre tive a menstruação desregulada. Mas depois de tantos enjoos, a vontade louca de dormir, o temperamento anormal e os mal-estares... tudo chegava numa unica conclusão: um pequenino fruto de meu amor crescia dentro de meu utero.

Ao pensar naquilo uma unica lágrima escorreu em meu rosto, desta vez não de tristeza ou desgosto, e sim de emoção e alegria. Eu ainda tinha uma pequena parte de Niklaus comigo.

Eu não cairei, não deixarei isso continuar
Nós seremos livres quando isso acabar

- Então? Como se sente? - Vickie perguntou sentando-se ao meu lado no sofá da sala. SUspirei pesadamente e ela abraçou-me.

- Não sei se aguento isso, Vih. - disse manhosa e ela acariciou meus cabelos.

- Já passamos por tantas coisas, Car. Você principalmente. - ela disse sincera - Você suporta mais essa. - incentivou-me.

- Eu o amo, Vickie. - choraminguei entristecida.

- E é por isso que você deveria conversar com ele, não acha? - ela disse calma.

- Não. - neguei relutante - Ele não merece nada que venha de mim, nem mesmo uma conversa civilizada. - fechei meus olhos novamente e suspirei.

- Mas vocês precisam se resolverem, nem que seja para dar um basta nisso! - ela falou descrente e fiquei quieta - Oh, por Deus, Caroline! Você está grávida, não se esqueça disso!

- Não fiz nenhum teste, não tenho toda certeza. - disse saindo de seus braços para encará-la.

- Cá entre nós: somos mulheres. Sabemos quando há ou não algo dentro de nós. E você sabe que tem sim um mini Klaus ai dentro. - ela disse apontando para minha barriga. Respirei fundo e levei minha mão até o pé de minha barriga.

- Eu não sei se quero contar a ele, Vih. - choraminguei encabulada - Eu nem sei como contar!

- "Klaus, eu também estou grávida!" É tão dificil soltar essas palavras? - ela falou incrédula.

- Se eu já estava com medo antes de tudo aquilo, imagine agora. - murmurei revirando meus olhos - Ele provavelmente aceitará por culpa. - disse enojada - E eu não quero que meu filho tenha um pai apenas que está com ele por culpa.

- Caroline, está agindo ridicula. - ela falou irritada - Eu marquei médico para você esta tarde e você irá. - ela disse autoritária - Querendo ou não! E depois você ligará para Klaus e marcarão de se encontrarem para contar a ele que carrega um filho dele!

- Eu vou com você ao médico sim. - disse ficando de pé, afinal, era também a saude de meu pequeno ou minha pequena que está em risco - Mas não ligarei para Klaus, não mesmo! Eu não o trai! Por que que eu  tenho que ligar?

- Se ele vier atrás de você então você conta? - ela olhou-me receosa.

- Não. - dei de ombros - Klaus não merece nem um filho meu! - falei amargurada e dei as costas para ela.

Essa minha decisão é séria, e não pretendo mudá-la tão cedo nem tão tarde. Se depender de mim, essa criança nascerá sem pai.

- Só daqui duas horas? - Vicki disse incrédula.

- Geralmente demora mais, Vickie. - disse sem me importar e sentei-me ao seu lado naquela sala de espera da clinica.

- Mas eu preciso ir a reunião do colégio de Anna, não posso faltar. - ela disse incomodada.

- Pode ir, eu fico aqui. - disse dando de ombros - Quando eu sair eu te ligo.

- Está chovendo. - ela disse preocupada e revirei meus olhos.

- Eu pego táxi. - murmurei contra gosto.

- Você tem dinheiro ai? - ela olhou-me desconfiada. Fiquei quieta e ela revirou seus olhos pegando algo de sua bolsa - Tome. - entregou-me uma nota de cinquenta dólares.

- Andou assaltando um banco, meu amor? - disse incrédula e ela riu descrente.

- É do meu pagamento. - deu de ombros e já ia lhe devolver - Não, ele é seu, eu estava te devendo, lembra? - mencionou o dia em que eu tinha lhe emprestado dinheiro para sair com Mike - Mas pense bem no que eu te disse?

- Eu não vou ligar para ele. - disse entre os dentes e a olhei nervosa - Não vou.

- Caroline, você mal pode pegar um táxi, como sustentará essa criança sem ajuda dele? - ela sussurrou inacreditada.

Vicki levantou-se sem dizer mais nada e beijou meu rosto. Ela então saiu em direção ao elevador enquanto eu fiquei a espera do resultado de meu exame de sangue.

Duas longas horas se passaram até que finalmente aquele enfermeiro chamou pelo meu nome.

- Estou com o resultado nas mãos! - eu dizia pelo telefone.

- Então abra-o logo! - Jay dizia impaciente - Por mais que sei o resultado, né minha diva? - ele riu e revirei meus olhos. Estava sentada numa mesa dentro de uma lanchonete que encontrei próxima a clinica.

Abri de uma vez sem mais demoras...

- Jay? - chamei-o com minha voz dolorosa.

- Mentira? Negativo? Mentira!! Eu não creio!! - ele desesperou-se.

- Não... Positivo. - sussurrei lendo aquelas informações - Eu estou grávida... Estou grávida de 14 semanas. - disse desesperada.

- Oh, meu Deus! Isso são... - fez suas contas mentalmente - Quase quatro meses! Tres meses e meio!

- Sim. - choraminguei baixinho e ele riu animado - Eu não acredito. - uma lágrima escorreu em meu rosto - Ele estava comigo este tempo todo... Eu nem sabia. - sussurrei colocando a mão em minha barriga.

- Ele já deve estar bem grandinho então... Ou não. Você nem aparenta que está grávida. Isso daí é de não se alimentar direito! Seu filho nascerá tão pequenino... Oh, meu Deus! Eu quero ser a madrinha! - ele dizia tudo com ampolgação, nem por um segundo parou para respirar.

- Jay... - antes de eu lhe dizer mais alguma coisa, percebi um lindo homem entrando na lanchonete. Ofeguei assustada e escondi aqueles exames imediatamente, quando ele também me percebeu - Jay, depois a gente se fala. - apressei-me - Te amo, tchau. - nem esperei por resposta e desliguei, guardando o celular na minha bolsa, junto com meus exames.

- Caroline. - ele chamou-me com seu lindo e sedutor sotaque britanico. Levantei-me imediatamente encarando aqueles olhos verdes - Nós precisamos conversar. - ele disse ficando mais próximo de mim. Eu não podia ficar tão perto sem poder tocá-lo, beijá-lo... Queria gritar ao mundo que o amava e que carregava comigo um pequeno Mikaelson... Neguei em mente e me afastei de Klaus imediatamente.

- Sinto muito, tenho meus compromissos. - disse com desdem e tentei me afastar dele. Klaus segurou em meu braço suavemente, me trazendo um grande calafrio. Por favor, não faça isso comigo.

- Eu não queria ter feito aquilo, eu te juro. - ele disse fazendo-me virar para ele - Eu amo você. - sussurrou afagando meu rosto. Fechei meus olhos com tal toque maravilhoso - Não me deixe, nós podemos passar por isso, juntos... - voltou a sussurrar.

Ofeguei soltando um muxoxo descontente e chateado.

- Responda-me uma coisa, Niklaus... - sussurrei abrindo meus olhos - Apenas me responda e posso pensar em esquecer tudo, tudo mesmo. - ele olhou-mee surpreso - Mas você tem que ser sincero.

- Serei-lhe todo sincero, sweet. - ele disse com um pequeno sorriso. Engoli em seco e tirei sua mão de meu rosto para segurá-la.

- No que você pensava quando transou com Hayley? - perguntei sem demoras. Ele olhou-me mais surpreso e ficou quieto - O que passava em sua mente quando transou com ela?

- Eu não sei, Caroline. - ele disse desesperado - Eu não sei!

- Isso não me foi verdadeiro. - disse negando e segurando-me para não desabar alí mesmo - Eu sinto muito. - sussurrei me afastando dele - Adeus.

- Caroline... por favor. - ele implorou vindo atrás de mim.

Ignorei-o totalmente indo embora de vez, não somente indo embora daquele lugar mas também indo embora para sempre da vida dele.

Eu já tinha me afastado de lá o suficiente, e vendo que Niklaus não me seguia mais, deixei que novamente o choro me controlasse. O tempo estava horrível, igualmente a minha vida. Mas eu tinha que superar aquilo, passar por isso de cabeça erguida. Desde sempre eu sabia que aquilo nunca daria certo.

Olhe só para mim: uma ex-prostituta sozinha e irritante, idiota apaixonada por um cara milionário que tem tudo que quer e todas as mulheres aos seus pés... Por que daríamos certo juntos? Não temos nada em comum? Esther tinha razão, nós nunca poderíamos ficar juntos.


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Notas finais do capítulo

Tadinha da Car, né?
O Klaus agiu muito feio!!
O próximo capítulo teremos grandes emoções, e você talvez vão querer me matar... mas deixa para lá.
espero que tenham gostado e ficarei ansiosa pelos comentários!!!
XOXO