We Found Love In A Hopeless Place escrita por Mari Kentwell Ludwig


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

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Quando saímos do túnel, meus olhos ficam embaçados com a claridade repentina. Então consigo ver. A Capital. Eu e Clove pulamos da cadeira, feito duas crianças, para ver o que só conhecíamos pela televisão, e corremos para a janela de vidro do trem, para ver melhor aquele lugar. É grande e majestosa. Os carros cintilantes andando pelas ruas. As calçadas largas cheias de pessoas extravagantes que param ao reconhecer o nosso trem. Os prédios gigantescos e coloridos de doer os olhos. Cada detalhe cheio de requinte e luxo.

Chegamos na estação. Várias pessoas extravagantes que juntas formam um arco-íris de cores estão gritando e acenando de todas as direções. Estou maravilhado demais para acenar de volta. O trem segue e deixa a multidão para trás. Ele para e Enobaria diz:

–Vamos descer.

Ela se levanta e todos nós junto a ela seguimos para o mesmo lugar em que entramos no trem pela primeira vez, no Distrito 2.

Assim que descemos não há nenhuma euforia. Consiguimos ouvir os gritos de longe mas não há ninguém.

Andamos por um corredor largo, branco e iluminado, com o teto de vidro mostrando o céu. Após cruzarmos o corredor, chegamos à um carro, bonito e cintilante, bem melhor do que o carro que nos transportou do Edifício da Justiça à estação do Distrito 2.

Kate abre a porta e nós entramos. O carro tem cheiro de novo, mas chega a ser enjoativo. Depois de todos dentro do carro, que é enorme o bastante para abrigar todos nós confortávelmente, seguimos viagem pelas ruas da Capital.

Seguimos por uma rua pouco movimentada, de ínicio, mas logo em seguida pegamos a principal avenida da cidade. A rua é extremamente larga, diferente de qualquer outra que eu tenha visto em toda a minha vida.

Não sei se as pessoas estão reconhecendo o carro mas algumas param para olhar fixadamente para ele, apesar das janelas estarem fechadas. Observo todo o caminho mas mal percebo quando o carro finalmente para, em frente a um prédio.

Por mais que eu odeie os habitantes desse lugar – por serem estranhos, desprezíveis, idiotas, e etc. – eu adoraria poder sair e poder andar por esssa cidade, vendo os detalhes de perto mas sei que isso não será possível.

Descemos do carro e entramos na esplendorosa contrução.

Estamos em um pequeno hall de entrada com vários Pacificadores de prontidão,caso aparessa qualquer intruso. Um deles nos conduz até um elevador com paredes aveludadas. Kate aperta alguns botões distintos no painel do elevador – algo como uma senha – e logo depois ele começa a se mover.

Quando suas portas se abrem damos de cara com outro hall, porém esse não está abarrotado de Pacificadores. Pelo cotrário, está vazio. Há duas portas de vidro que levam até duas outras salas bem iluminadas.

–Aqui é o Centro de Tranformações do Distrito 2. Agora, colocaremos vocês individualmente nas mãos de suas equipes de preparação e logo vocês conhecerão seus estilistas e os modelitos que vocês usarão hoje no Desfile dos Tributos! – Diz Kate. – Agora, nós vamos deixar vocês aqui. Nos veremos mais tarde. – E então eles deixam o hall no mesmo elevador.

A indicação de feminino e masculino escritas nas portas, fazem com que saibamos onde temos que ir. Clove respira fundo e entra na sala. Faço o mesmo e adentro a minha.



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Notas finais do capítulo

Na preparação para o desfile...