Sangue de Jogos Vorazes escrita por Ytsay


Capítulo 15
Novidade no Jogo.


Notas iniciais do capítulo

Como sabem coloquei que havia novidades no meu jogo, mais só consegui pensar em uma, que pode fazer a diferença na arena. Leia a nota final que darei uma explicação. Boa leitura.



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No dia seguinte, apos a noite de todos os tormentos da avaliação, que me sai bem, acordei por volta das 10 horas e por um momento pensei que tudo tivesse sido um sonho que estava acordando em um dia sem escola, mas a cama macia demais disse claramente que não, eu estava nos jogos.

Vesti uma roupa para passar o dia de folga, uma calça comprida de algodão e uma blusa bege simples. Estranhei Giulen na cozinha com um avental fazendo qualquer coisa e Pullker no balcão vendo. Cumprimentei os dois e fui assistir algo. O controle era cheio de funções e botões, o encarei enigmaticamente enquanto esticava as pernas sobre o sofá. Apertei alguns dos botões até que a tv ligou e apertando mais alguns descobri os que mudavam de canal.


Laara surge no elevador e nos chama para acompanha-la. Nós dois estranhamos, e ignoramos a primeira chamada.

–Vamos, os dois. Vocês tem que ir a um lugar hoje. -ela falava com uma expressão seria, a mesma que Giulen assumiu depois. Então percebemos que o negocio era importante.

–Tá, então vamos trocar de roupa. - disse Pullker se levantando, e eu também para não perder tempo.

–Não, não precisa. Vamos. -Laara disse estendendo o braço e movimentando a mão nos chamando.


No elevador ela estava em silencio e olhava fixo para os botões.

–Aonde vamos?- perguntei.

–Hé...bom querida, vocês vão logo saber.

Nos entreolhamos estranhando ainda mais a situação. Certamente não era uma coisa muito boa para nós, já que ela não queria contar. O suspense durou um bom tempo, com o elevador descendo mais e mais, até que se abriu para um corredor longo de no máximo dois metros de largura, e Laara permaneceu ao fundo.

Como uma cena de suspense, caminhamos alguns passos lentos, observando atentamente o lugar que se estendia a nossa frente. As paredes brancas e lisas refletiam os vários pontos de luz ao longo do corredor, e tudo impecavelmente limpo.

De repente surge de cada lado do elevador uma pessoa de branco, que nos esperam sair completamente do elevador. A mulher da esquerda só mostrava o rosto de pele negra, o resto coberto pela roupa branca, ela levou Pullker até metade do corredor e eles entraram em uma sala. A mulher da direita, que se vestida da mesma forma e tinha os olhos puxados, me conduziu sem palavra alguma para outra sala.

Tudo no estranho lugar era extremamente branco e o cheiro de álcool predominava. Estava ficando assustada no mínimo, pensando mil coisas e possibilidades para tudo isso. A mulher me forçou a deitar em uma maca no centro da sala, fiquei sob uma luz direta e ela rapidamente passou tiras de couro no meu pulso me prendendo a maca.

–Oque é isso! - me agitei já quase imóvel, pois ela já tinha amarrado meus calcanhares e joelho. Então ela disse calmamente com uma expressão tranquila:

–Calma. É melhor assim. E fique boazinha, pois pode demorar um pouquinho.

Não disse nada depois, mas não era coisa boa que iria ser feito, com certeza.

Após um tempo amarrada, e já cheia de aparelhagens me monitorando, entrou mais dois de branco. A de olhos puxados levantou a minha blusa, exibindo parte do meu abdome e senti a gélida passagem de um algodão embebido em álcool do lado direito. E passei a observa-los sem entender nada e tensa.

Apenas os bipes dos aparelhos quebravam o silencio massacrante. Até que ouvi um grito abafado, quase imperceptível, o que me assustou e passei a procurara a fonte sem sucesso e imóvel. Quando meus olhos pararam no único homem dos três, segurando um tipo de lamina transparente retangular aparentemente maleável com linhas que formavam um desenho e as linhas tinham um tom de laranja florescente como aço derretido. Ele evitava o contato de seus dedos nessas partes e esperavam um momento certo. Depois que as outras duas se posicionaram perto dos meus ombros, uma de cada lado. Extremamente rápido ele sobrepôs a lamina na minha pele e no mesmo instante as duas me seguraram, enquanto gritava por causa da dor bruta de queimação sob o desenho. Durando logos minutos suportei essa ação com essa dor que parecia que nunca ia ter fim, as duas me segurando e o outro pressionando a lamina contra minha pele sem dó nem expressão. Foi isso até que não consegui mais gritar e perdi todas as minhas forças.

Havia perdido a consciência, apagado, não me lembro de mais nada que posso ser ocorrido depois.


Acordei assustada já de volta ao apartamento e no meu quarto. Estava estranhamente posicionada no centro da cama, e logo pensei ‘eu nunca dormiria ou deitaria desse jeito’. Sentei rapidamente, verificando se foi tudo uma alucinação ou coisa assim, mas logo meu abdômen doeu e ardeu, como se uma faca grossa e aquecida fosse fincada do lado direito me forçando a voltar à posição inicial, para poder ficar aliviada da dor. Depois que me recompus comecei a puxar a blusa e levantando a cabeça levemente para enxergar o que fizeram, mas antes que conseguisse ver qualquer coisa Laara entrou no quarto, invadindo com dois homens de branco atrás dela.

–Você esta bem? Por que você gritou!

–Eu não gritei. - eu disse calma, mas pode ter acontecido e não ter percebido por causa da dor que sentia, mas não iria admitir agora.

– Tá bom. -Disse ela desconfiada.

–Hei, Laara o que é isso? - perguntei apontando para o lugar que agora formigava.

Ela olhou para os dois preocupada, com cara de incerteza se devia ou não me responder. Eles não esboçaram reação, então ela continuou:

–Bom... É-é uma... Tatuagem digital. - falava de forma baixa e calma.

–O quê?! Eu não pedi e nem queria nada disso.

–Não é para você querer, é ideia dos idealizadores desse ano.

–E pra que serve?

–Bom... -ela hesitou um pouco - Eu não sei.

Senti uma pontada de dor na ‘tatuagem’ e falei de forma irritada:

–E por que dói tanto?!!

–Digamos que o pessoal... -ela olhou de canto para os dois de branco que observavam atentos a conversa - achou mais interessante assim.

Os dois logo depois se agitaram, um deles se aproximou de mim e iluminou meus olhos com uma pequena lanterna, o que me incomodou. Depois levantou minha blusa rapidamente e por reflexo o impedi de levantar mais, afinal o que ele pensa que sou para deixar um desconhecido fazer isso!

–Você não deveria estar acordada. - disse ele fazendo um sinal para o outro se aproximar e esticado meu braço, com uma seringa ele cutucou meu braço e logo me senti sem controle do meu corpo e novamente cai no sono profundo e induzido.


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Notas finais do capítulo

Se não entenderam pergunte. E minha explicação: As maiores notas das apresentações foram selecionadas para esse processo misterioso, e são no total oito. E não tenho como explicar agora sua utilidade, mais explicações virão e será na arena que farei isso.
Temos ainda um bom caminho até lá.
E me desculpe qualquer coisa confusa.
:*
O proximoro Sera quase a entrevista...Fala serio, até eu estou achando que ta loonga essa historia, mais fazr o que é o rumo que ela tem que ir...Muito obrigada por estar lendo e comentando ,é...é para você mesmo...:D