Casos E Acasos escrita por Bia chan


Capítulo 19
Reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

Foi rápido vocês não podem reclamar agora



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– O que você está fazendo aqui? Eu pensei que tinha deixado claro que não queria ti ver – Eu olhei para as costas dele tão parecido com Arthur e a mão nos cabelos de um modo tão descontraído que me deixou com mais raiva e inconscientemente eu já estava chorando. – Sai daqui, por favor, você já disse tudo o que eu não queria ouvir agora sai daqui, por favor.

– Nossa acho que minha surpresa não foi tão boa como eu pensei que seria. – Eu ergui meu olhar até encontrar com o dele, aqueles olhos verdes com os quais eu tanto sonhara e desejara, andei até ele e me atirei em seus braços chorando ainda mais.

– Seu tonto, você podia ter esperado lá embaixo como todo mundo.

– Eu ia, mas quando cheguei notei que você estava aqui em cima então resolvi que ia subir e ao entrar vi você no topo das escadas e nunca imaginei que lhe desejava mais, porém você foi para o meio da multidão e eu não tenho condições morais nem físicas de ficar no meio de tanta gente.

– Eu entendo, mas porque não mandou me chamar? Eu teria vindo. –nós sentamos na cama e ele deitou a cabeça em meu colo.

– Eu ia, mas você foi atrás de Alfred e eu não pude ficar para ver aquela cena, ele ti abraçando, então eu subi.

– Seu erro foi esse porque minha conversa com Alfred não foi das melhores.

– Ele virou um idiota mesmo, acha que sendo país ele vai ser o mais respeitado, mal sabe ele que o caminho para ser um país ainda é longo. – Eu olhei para Arthur enquanto ele fitava a noite lá fora.

– A culpa não é sua se quer saber, ele está confuso e aborrecido com tudo que aconteceu, acho que vocês deviam conversar mais e melhor sobre isso.

– Vai defendê-lo agora? – Ele se levantou e me encarou com raiva

– Não estou o defendendo, só quero lhe falar o que eu faria se fosse o meu irmão, se acalme, por favor. Eu entendo você e tento entender ele também, você acha que é porque eu te amo que eu fico cega para o que me cerca? Pois se pensa assim quero que você saia daqui e não me procure mais. – Eu me levantei também, não ia deixar ele passar por cima de mim e nem de Alfred mesmo depois de tudo o que aconteceu entre eles, eu era justa e não ia deixar que o amor me cegasse.

– Se é assim que você quer então eu vou. – Ele pegou o blazer de seu terno, parou me olhou e o jogou na cama de novo – Droga, eu vou falar com ele depois, e vou tentar entendê-lo, mas por favor, pare de ser tão difícil, você sabe que eu não viveria sem você, e mesmo assim você me testa de todas as maneiras.

– Eu não ti testo Arthur, só quero que você saiba exatamente com que tipo de pessoa você está se apaixonando.

– Moça eu não queria ti dizer, mas sentimentos não escolhem personalidade, ou você ama ou não ama e ponto. – Ele me pegou pela cintura e me beijou e como eu queria aquilo, eu sentia sua mão subindo em minhas costas procurando o zíper do vestido e não pude deixar de rir, ele me encarou e abriu o vestido e o tirou de mim, eu tirei sua gravata e desabotoei sua camisa e a joguei no chão quando pus a mão no seu cinto alguém bateu na porta. Maldita hora, mesmo assim eu recoloquei o vestido e fui até a porta.

Quando abri mais uma surpresa entraria para minha conta essa noite. Era Alfred com os olhos inchados. Ele se jogou em cima de mim e chorou ainda mais, eu espiei Arthur pelo canto do olho e ele já estava vestido e pronto para sair, mesmo assim quando Alfred ia entrar no quarto ele não pode deixar de ver o irmão e chorar mais.

– Desculpa – Ele dizia em meio a soluços – Me desculpa por favor.

– Calma Alfred me fala o que aconteceu.

– No salão... eu não...eles me fizeram de idiota... – Ele soluçava muito que eu não entendia nada.

– Quem ti fez de idiota?

– Todo mundo, eles pediram um discurso e eu fui fazer, mas ao subir no primeiro degrau da escada eles todos riam de mim, e quando eu comecei a falar todos murmuravam como eu era diferente de Arthur que eu nunca chegaria aos pés dele e que eu deveria voltar a ser colônia dele, a ser só o seu irmãozinho. – Ele me olhava os olhos inchados e eu não pude deixar de sentir dó dele, então eu o abracei e murmurei que ficaria tudo bem que não havia com o que ele se preocupar.

Eu podia sentir o olhar de Arthur sobre nós então olhei para ele pedindo ajuda, ele se sentou do outro lado de Alfred e lhe abraçou também, o americano se surpreendeu e encarou o irmão.

– Vou deixar vocês conversando em paz, quando acabarem eu estarei no jardim.

Eu saio do quarto feliz por dois terem um tempo para conversar, tinha muita esperança sobre os dois. O jardim está vazio, e frio e eu me arrependo por não ter trago o blazer de Arthur, sentada em um banco perto das roseiras e fique olhando o quão lindas elas eram a luz do luar.

A noite vai passando rápido e vai ficando mais frio então resolvo entrar e vejo Alfred descendo as escadas, ele beija minha testa me deseja boa noite e diz que vai me esperar para o chá no dia seguinte, claro que eu não entendi, mas concordei e subi para meu quarto, pensei que Arthur estaria lá, mas ao abrir a porta não havia ninguém, fui a varanda e também estava vazia, no fim acabei me sentando em frente a penteadeira e desfazer meu penteado, mas uma mão parou as minhas e eu me levantei virando para encarar Arthur.

– Pensei que tinha ido. – Eu o beijei.

– Saiba que eu nunca vou embora sem acabar o que eu começo – Ele me beijou e me puxou para perto tirando novamente meu vestido, e eu sua camisa, mas dessa vez ele foi mais rápido e tirou a parte de baixo das roupas me jogando então na cama e subindo em cima de mim. Ele tirou meu sutiã enquanto beijava meu colo para passar a mordiscar e beijar meus seios descendo pela minha barriga e me fazendo cócegas até chegar a minha calcinha e tira-la com a maior facilidade ele voltou a me beijar nos lábios e penetrou em mim arrancando alguns gemidos, ele era gentil, mas sabia como me fazer chegar rápido.

Ele aumentou a velocidade e logo nós dois estavam gemendo alto, suados e quando viemos juntos foi incrível, minhas pernas em volta da sua cintura, minhas mãos na sua nuca e seus olhos nos meus.

Ele deitou ao meu lado e eu me aninhei em seu peito e nós dormimos...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram??



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