Armistices Of Love escrita por TheSmithSisters


Capítulo 5
Hate & Love Are Two Sides Of The Same Coin


Notas iniciais do capítulo

Em primeiríssimo gostaríamos de agradecer aos lindos que deixar reviews maravilhosos:
* Marie
* C Morais
Capítulo super dedicado aos dois amores que comentaram com muito carinho.
PS: Marie flor, obg por ser nosso 1o review. ♥
Boa Leitura! Cap. bem recheado hoje :)



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Eu via aqueles lindos olhos azuis chegando perto, perigosamente perto. Suas mãos estavam em meu rosto, eu por algum motivo não conseguia me mexer, eu não queria me mexer. Alguma coisa na minha mente esta alertando " PERIGO! PERIGO".
Então eu me tirei do transe, tirei suas mãos do meu rosto com uma certa brutalidade, ele estava quase me beijando, ele já estava a centímetros de mim.


– Isso não está certo - disse, e sai correndo de lá, ouvi Luca chamar meu nome várias vezes, mas ignorei, ao deixar um Luca confuso, e sozinho naquela praia, eu não conseguia me arrepender, afinal eu o odeio.


Éra isso que dizia a mim mesma, mas eu sabia o que estava acontecendo, eu odiava o Luca arrogante e prepotente. Mas não foi com esse Luca que passei a tarde, foi com o verdadeiro Luca. O Luca que despertava algo dentro de mim. Algo que eu desconhecia, e de que tinha medo. Isso sim é preocupante, Destiny Hope Eveerden Mellark com medo!!! Onde o mundo vai parar!?!
Bom, depois de sair correndo de lá continuei no mesmo ritmo, não me importando com a distância, corri, corri e corri mais. Até que depois de um tempo cheguei na minha casa, e acreditem, eu não queria ter que ver meus pais, porém ver Luca seria pior, muito pior!
Abri a porta com cuidado, e por incrível que pareça não tinha ninguém na sala, as luzes estavam apagadas, já deveriam estar todos dormindo, e eu estava tão entretida com Luca que esqueci completamente da hora.
Subi as escadas silenciosamente, aprendi a ser sorrateira na floresta, por isso não fiz barulho nem um. Abri a porta do meu quarto e dei de cara com o tordo gigante, em minha parade, parecia que ele estava me encarando, e dizendo, " você está mentindo para todos" " deveria sentir vergonha" .
Afastei esses pensamentos e foquei no meu maior problema que tinha nome, sobrenome e beleza. Luca Odair. Depois de pensar, me dei conta de que ele não era do tipo que fica com uma só, ele só foi legal comigo para conseguir o que queria. Só que não conseguiu! HAHA!!! Bem feito pra ele!!! Amanhã eu irei fingir que nada aconteceu, e tenho certeza de que ele fará o mesmo.
Depois desse pensamento tomei banho, coloquei um short, uma blusa confortável e adormeci em seguida, tentando não pensar em meus problemas.


Acordei de manhã antes de meus pai e de Dany, deixei um bilhete para ele, coloquei um all star cano lonngo preto, uma saia jeans, e uma blusa em um tom creme que tinha com estampa varias borboletas pretas. Tomei meu café de sempre e saí rumo a escola, querendo ou não eu teria que encarar Luca mais cedo ou mais tarde. E como eu sou muito " sortuda" chego no portão da escola e vejo o Luca e os gêmeos parados embaixo de uma arvore, Luca sorriu pra mim, e eu me perdi em seu sorriso, seus dentes perfeitamente alinhados e muito brancos. E os lábios convidativos.
Percebi que que eu estava fitando ele a tempo demais e olho para as criaturas idênticas que me chamam. Eles fazem sinal para que eu me aproxime, mas eu apena ignoro e continuo a andar. Percebo a cara de confuso que Luca faz, quase igual a de ontem. Droga de menino lindo!!! Porque que eu fico reparando em tudo nele?! Não sei, só sei que não vou deixar isso continuar! Caminhei até a sala de aula e quando estou quase lá sinto mãos fortes puxando meus braços, sinto o cheiro maravilhoso de mar e chuva. Era ele.
Então ele me empurra até outra sala, e fica na frente da porta, me impedindo de sair. Ele me olha com raiva, e isso causa uma certa dor em mim. Eu me encolho diante de seu olhar. Até que ele rompe o silencio pertubador.


– Você vai mesmo fingir que não aconteceu nada na praia, que não sentiu nada!!!! - ele perguntou exasperado, enquanto cruzava os braços enfrente ao corpo, o que realçava seus músculos definidos. Ele vestia uma camisa gola V na cor branca e uma calça jeans, ele estava lindo, como sempre.
– Não vai me responder?!
– Desculpe mas não me lembro de nada que aconteceu nessa tal praia. - disse tentando me mover para os lados para ir embora.
– AÉ!?!? NÃO LEMBRA!?!? ENTÃO ME DEIXE LEMBRÁ-LA - ele disse isso gritando comigo, enquanto me prendia na parede ao lado da porta, os dois braços fortes ao meu redor, eu olhava seus claros olhos azuis, que nesse momento estavam escuros, ele me fitava com fúria, raiva e... desejo? Bom, só sei que ele estava perigosamente perto, e se eu não saísse de lá nesse exato momento, me perderia em sua imensidão azul, que tem um incrível controle sobre mim, e eu jamais conseguiria sair, eu não iria querer sair.
Antes que isso acontecesse, eu passei por baixo de um de seus braços, e fui em direção a porta saindo pela mesma, mas antes de sair, olhei para trás e pude ver Luca beijando a parede. Eu ri, e continuei andando.


Cheguei a minha sala, logo depois que me sentei ao lado de Silver, Luca entra furioso, me fuzilando com os olhos. A aula foi entediante, não sei como alguém consegue prestar atenção no senhor Bennedet. Logo após a aula eu fui para o refeitório, me sentei com os gêmeos, Luca esta sentado na mesa das líderis de torcida, todas babando em cima dele. Não sei o que é mas meu estômago deu voltas.
Ele não parava de me encarar, e as líderes perceberam, principalmente kimberly, a líder que havia posto o pé para que eu tropeçasse, e não gostaram nada.
Eu estava em uma conversa animada com os meninos, eles eram hilários.


– Des, qual é sua cor preferida? - disse Mike.
– Des, o que você tem a dizer sobre o aquecimento global? - disse Matt com voz debochada. - é sério isso Mike, cor preferida! Você já foi mais criativo!!! - continuava ele, e eu só aproveitava as cenas engraçadas. Mas eu não conseguia parar de pensar em Luca com aquelas piranhas se jogando pra cima dele. E isso me irritava, mas não deveria, afinal eu e ele nunca daria certo, nunca existiria um nós. É assim, eu quis assim.


Continuamos a conversar, sobre os estúpidos nomes presentes na tabela periódica, e os gênios disseram que em homenagem a ciência os nomes de seus filhos serim ( Matt) Ununtrium, Rutherfórdio e Telúrio. ( Mike) Mendelévio, Dúbnio e Manganês. E eu somente ria, pobres crinças! E eles querim que eu fosse a madrinha de todas as mini pestes deles. Logo após essa animada discução sobre coisas muuuito importantes, a voz aguda e delicada da minha madrinha ecoou no refeitório, e ela estava pedindo para que todas as candidatas a miss panem subissem na mesa em que estavam. Uma por uma foram subindo, e a maioria batia palmas, mas sem muita empolgação, os meninos estenderam a mão e eu me apoiei para subir, assim que me coloquei de pé uma salva de palmas inrompeu o lugar. Vários assobiavam, outros gritavam algo como "gata" ou " vem com o papai" , " maravilhosa" " que corpo". E depois todos começaram a fazer um coro de " já ganhou" apontando pra mim, minhas bochechas queimavam, mas assim que vi a expressão de Luca, e a vermelhidão em sua face, sorri, Luca estava irritado, eu só não sabia porque.


Todas desseram das mesas, e voltaram a comer, e eu nem tinha prestado atenção no anúncio. Fuzilei os gêmeos com o olhar, e eles se encolheram nas cadeiras, eu estava prestes a dar uma mordida no biscoito que eu roubara de Matt quando Evan aparece e pede para falar comigo, vou com ele até a porta do refeitório.


– Então, Destiny... Vai ter um baile depois do concurso que você vai ganhar, Eu... Queria saber se... Você ir quer baile comigo?!?! - ele se embolou todo, estava nervoso, muito nervoso, eu não entedi a pergunta. - quer dizer!!! Você quer ir ao baile comigo?!
– Sim Evan, seria uma honra. - Evan era um garoto muito legal, e tenho certeza de que é um dos únicos, então por que não?
– Sério!?! - ele perguntou de olhos arregalados, eu dei um leve risinho e balancei a cabeça dizendo um " sim".
Voltamos ao refeitório, fui para minha mesa, e o Evan para a dele, mas antes ele sorriu para mim e eu retribui o sorriso. Continuei a conversar com os gêmeos, até que Effie nos interrompe novamente.
– A viagem anual desse ano de District 12 High School, será realizada para Monte Negro com a duração de duas semanas! - disse ela animada pelo auto falante, então ouvi vários gritos de alunos animados!


Eu nunca ouvi falar nesse tal de Monte Negro, então, percebendo a minha cara de interrogativa, os gêmeos me explicaram, que era uma viagem anual, e que todo ano tem muitas apresentações dos alunos, na fogueira, no restaurante, e até mesmo no ônibus. Lá era um lugar meio desértico, não tinha nenhum sinal de outros distritos por perto. Era um ótimo lugar para se isolar do mundo.
Depois dessa minha breve aula sobre a viagem, o sinal tocou indicando o fim da aula. Me levantei, dei um beijo nas bochechas de Mike e Matt, e começei a caminhar de volta pra casa. Quando estava quase lá desviei do caminho, porque percebi que estava sendo seguida. Virei em uma esquina, porém não continuei andando, parei do lado da mesma e fiquei esperando quem quer que fosse. Passados alguns segundos vejo uma sombra se aproximando, me preparo, nessas horas a pratica que adquiri na floresta ajuda muito. Quando a tal sombra começa a virar a esquina, eu agarro sua camisa e o coloco na parede, e tenho certeza de que só consegui fazer isso porque o peguei de surpresa, ele era muito forte, ele tinha cheiro de mar e... Chuva. Era ele, Luca Oddair estava me seguindo. O fitei com um olhar de fúria.


– Por que você estava me seguindo!?! - eu disse ente dentes. Eu estava com uma de minhas mãos na gola de sua camisa, ele estava encostado na parede, e eu tinha que ficar na pontinha dos pés para ficar quase do seu tamanho, continuei com meus olhos nos seus, eles estavam mais azuis do que da última vez, eles transmitiam surpresa, e um pouco de desespero por ter sido pego no flagra. - Não vai me responder!?! - disse em um tom ameaçador. Não sei como minha voz saia assim, pois eu estava quase me perdendo em seu olhos, e eu acho que eu mesma o beijaria se ele não tivesse interrompido meus pensamentos.
– Eu….ah… - ele não conseguia completar uma única frase, nossos corpos e rostos estavam muito próximos, eu podia sentir sua respiração ofegante. - Eu queria falar com você. - ele disse, nós já tivemos essa "conversa" hoje, e acabou em um quase beijo, assim como todas as nossas verdadeiras conversas.
– Eu já disse tudo que tinha pra dizer, obrigado por me ouvir, por não me julgar, e por não cobrar que eu faça algo incrível o tempo todo, assim como os outros cobram. - eu disse isso saindo de perto dele e ficando a sua frente, e fiquei olhando pra ele, me surpreendi quando ele disse.
– Tudo que você faz é incrível! - ele disse isso sem pensar, e depois pareceu perceber o que tinha dito, pois arregalou os olhos, e ficou vermelho, eu senti minhas bochechas corarem. - quer dizer.... você tem várias habilidades.... É....e essas habilidades..... São legais! - ele disse tentando consertar o que tinha dito antes, adorei ouvir isso, mas não disse nada além de um tímido "obrigada". Luca estava nervoso?


Ele acabou esquecendo que queria falar comigo e disse um rápido tchau e foi embora as pressas. Eu ri do ocorrido. Retomei o verdadeiro caminho para minha casa, assim que entrei Dany me abraçou, e começou a contar animado como fora o seu dia, que tinha feito uma amiguinha nova, e que ela era linda, legal, divertida e blá, blá, blá! Sim eu sou uma IRMÃ CIUMENTA, e acho que meu irmãozinho está apaixonado. Depois vou querer conhecer essa garota.
Passei o resto da tarde brincando com Dany, estudando e ouvindo música. Quando me certifiquei que não tinha mais ninguém perto da rua, e que meus pais só voltariam de uma reunião muito tarde, coloquei Dany pra dormir e fui caçar.
Passei um bom tempo na floresta, o que foi maravilhoso, pois pó apenas algumas horas, consegui parar de pensar nos olhos azuis profundos de Luca. Voltei a minha casa e vi silver passando pela rua, mas já era tarde demais, ela havia me visto entrar na casa dos vitoriosos do distrito 12. Ela tocou a campainha e eu fui atender, ela estava lá de braços cruzado e com as sombrancelhas arqueadas, claramente esperando uma explicação, eu não sabia como explicar, quando encarei seus olhos em cobrança dei um pulo e quase caí.


–O que você está fazendo aqui? - perguntei rápido

–Nada disso. O que você está fazendo aqui?! - ela rebateu.

Então peguei seu braço, a puxei até a sala, onde tinha um porta retrato com uma foto minha sendo beijada na bochecha por Katniss e por Peeta ao mesmo tempo, e eu estava carregando Dany.

Sua boca se abriu em um completo e perfeito "O" e então eu estendi uma de minhas mãos a ela e disse.
– Prazer, eu sou Destiny Hope Eveerden Mellark.
– Por que você não contou a ninguém sobre isso? Isso é demais!!!! - ela disse animada, eu contei a ela que todos se aproximariam de mim por interesse, e que meus pais tinham muitos inimigos, que gostariam de fazer mau a mim, e a meu irmão. Por algum motivo eu confiava na silver, e sabia que ela não contaria a ninguém quem eu realmente era, eu a convidei para dormir aqui em casa e ela aceitou, ligou para a mãe, eu disse que lhe emprestaria tudo que fosse necessário, sua mãe deixou, ficou feliz por silver ter feito uma amiga. Eu e ela passamos o resto da noite falando sobre a escola, zuando kimberly e Luca, e eu descobri que silver acha Matt e Mike muito gatos, e eu não a culpo, afinal eles são realmente lindíssimos! Não mais do que Luca, porém eles parecem modelos, modelos muito lindos. Também falamos sobre essa viagem, silver disse que seria incrível, e que eu iria adorar. Eu emprestei a ela um pijama, e ela e eu fomos dormir. Como sempre desde que cheguei aqui, sonho com os lindos ollhos azuis. E os odiava, agora era oficial.


Acordei no outro dia ouvindo silver falar, abri meus olhos, e percebi que ela ainda dormia, e falava coisas sem nexo, algo sobre alguém ter roubado um pato dela! Eu só ria. Resolvi dexar ela dormir mais um pouco, afinal ainda faltava muito para irmos ao colégio. Eu penso, se não fui muito rude com Luca, e chego a conclusão de que sempre que o vejo eu o trato mal. Bom, ele me provoca também, mas mesmo assim eu não sou nada legal com ele. Assim que eu o visse hoje pediria desculpas.
Fiquei sentada na cama, pensando mais, mando mensagem para meus amigos do internato falarem comigo usando os telecomunicadores da captal, até que silver acorda. Nós nos arrumamos, ela vai com uma saia azul clara com flores roxas de cintura alta, uma blusa branca, e um all star roxo, ela estava toda fofa. Eu usava um short jeans desfiado na barra, não muito curto, pois não sou a Kimberly, uma regata branca, e por cima uma blusa xadrez, com as mangas dobradas na altura do meu cotovelo, ela tinha as cores vermelho e preto, em vários tons, eu também usava um all star, pórem o meu era vermelho.
Saímos de casa sem encontrar com ninguém, disse que depois eu apresentaria meus pais a ela, fomos conversando o caminho todo, quando chegamos no portão eu me surpreendi, os olhos que me fitavam todos os dias não estavam lá. Andei até os gêmeos com Silver ao meu lado.


– Onde o Luca está? - perguntei assim que cheguei perto deles.
– Oi, bom dia pra você também Des, também te amo!!! - Matt disse com sarcasmo.
– Ignorando sua crise de ciúmes.... Oi, bom dia. Onde o Luca tá?! - disse sem muita paciência.
– Seu amor ainda não apareceu. - disse Mike com tom de deboche, e fingindo magoa.
– Eu não o amo, e eu preciso pedir desculpas a ele pelo que eu disse ontém. - disse como quem explica a uma criançinha o que é 2+2. Então suas palavras me atingiram em cheio, Luca não estava lá, será que era por minha causa? Ele ficou doente? Foi atropelado? Fugiu? Morreu? Espera, eu Destiny Hope, esta preocupada com Luca Odair, o inimigo!!!! Não, não é possível. Bom, ele podia só estar atrasado mesmo.
– Sei, não ama. Olha Des, vamos fazer assim: você fingi que engana! - disse Matt cruzando os braços afrente do peitoral.
– E a gente finge que acredita! _ completou Mike fazendo a mesma pose.
– Há há há, muuuito engraçados vocês!!!! - disse revirando os olhos. Depois desse pequeno contratempo, eu os gêmeos e Silver fomos para a aula, eu não consegui me concentrar em nada a não ser Luca, e isso me incomodava, e muito. Mas eu não conseguia evitar. Nem mesmo a senhora Grint conseguiu me distrair, e ela era a melhor professora de todas, a mais legal e engraçada, toda a escola a amava. Mas nada tirava aquele insuportável da minha cabeça, e jeito que ele sempre me chama de um apelido "carinhoso" novo, tentando me seduzir com aqueles olhos, sendo fofo e provocante ao mesmo tempo, isso me dava nos nervos! O sinal tocou, e eu sai andando com os gêmeos de mãos dadas até o refeitório, estava passando com eles pelo meio do corredor quando Kimberly e sua turma aparecem a minha frente.
– Olha se não é novata com seus dois namorados!!! - ela disse e todos deram risadinhas. Vi que os meninos fecharam a cara, e iriam responder algo.
– Não meus amores! Não digam nada, nós não devemos explicações de nossa vida amorosa a essa gentinha!!! - eu disse soltando minhas mão das deles, indo para a frente e me virando de costas para as vacas, e colocando uma das mãos no peitoral de Mike e a outra no de Matt. Eles entenderam o que eu queria e entraram na brincadeira.
– Você está certa meu amor. - disse Mike, enquanto eu me virava e passando uma de suas mãos em volta de minha cintura.
– Como sempre anjo. - Matt disse, enquanto também enlaçava minha cintura, fazendo com que os braços dos dois formaçem um "X" em minhas costas.
– Te Amo! - disseram ao mesmo tempo, depois deram beijos em minhas bochechas também ao mesmo tempo. Todos escancararam as bocas. Então saímos andando de lá como se estivesse tudo ok.


Assim que entramos no refeitório demos gargalhadas que estavam contidas a poucos segundos. E fomos rindo até a nossa mesa. Os dois conversavam e eu só conseguia pensar em Luca, isso era mal sinal. Tivemos mais aulas nas quais eu não sei nem se os professores estavam presentes. E finalmente fomos liberados, eu me encontro com os meninos e quando estava prestes a perguntar onde Luca morava, Mike me interrompeu.


– Ele mora perto do litoral, é exatamente a vinte metros de distância da praia, é a única casa da região, não tem erro. ele disse na maior naturalidade.
– Como você… - ia dizer, mas fui interrompida de novo.
– Te conhecemos Des. - disse Matt. Eles me deram um beijo na bochache e partiram.
– E então Des, você vai ou não a casa do Luca!? - Silver brotou do meu lado não sei como.
– Não, eu não vou, afinal ele só faltou um dia. - eu disse, mas na verdade eu queria ir, queria saber se ele estava bem. Mas eu não iria, pelo menos não hoje.


Me despedi de Silver e fui andando até minha casa, como sempre, mas eu estava me sentindo estranha. Resolvi parar de pensar nisso, e cheguei em casa. Minha tarde foi ocupada, anoite, dormi rápido, o que foi um milagre.
No outro dia acordei cedo me arrumei, fui a escola e ele não estava lá novamente, assim como no outro dia, e no outro, no outro e no outro. Até que eu me cansei, e resolvi ir a casa dele, os gêmeos dizim que não conseguiam falar com ele, e isso me deixou preocupada, eles diziam que quando iam a casa dele, sua mãe que se chamava Annie, coisa que eu já sabia, pois alem de aprender na escola, ela foi muito amiga de meus pais, e ainda é, porém eu nunca tive a oportunidade de conhece-la, pois morava no internato. Enfim, ela não os deixa falar com Luca, dizia que ele não queria falar com ninguém. Mas mesmo assim, eu decidi arriscar.
Assim que sai da escola, fui para o litoral, eu estava com um short jeans, um all star, e uma blusa com uma frase escrita, a frase era " I'm a trouble maker". Eu estava muito, muito ansiosa e nervosa, a verdade era que esses dias eram chatos, sem a idiotice de Luca, sua estupidez, suas tentativas de me beijar, seu jeito de ser convensido e fofo, insuportável e agradável ao mesmo tempo. Eu sentira falta de Luca, e eu sabia disso, mas eu aida o odiava, e muito!
Cheguei em sua casa, ela era linda, dava para ver a praia, era de dois andares, bem grande, toda pintada de branco com um toque azulado, super aconchegante. Não se ouvia nada alem das ondas quebrando um puoco antes de chegar a areia, ou dos pássaros cantando. Realmente eu não me importaria em ficar ali. Toquei a campainha, e uma mulher, com olhos cansados, e que me lembrava Luca vagamente atendeu. Ela me analisou e deu um sorriso, então seus olhos claros se encheram de lágrimas.


– Ka... Kat... Katinss ?!?! - perguntou ela espantada.
– Não. Sou filha dela. - disse, eu confiava nela, afinal, ela foi um dia uma ótima amiga para meus pais, e uma ótima mulher para um dos melhores amigos de minha mãe, e eu sabia que se não contace, ela logo iria descobrir.
– Que bom que eu finalmente te conheci! - ela disse me abraçando apertado, no início me assustei, porém logo depois retribui, e seu abraço era ótimo. - Espera, você é a tal de Destiny Hope Clark Smith?! - ela perguntou me largando. Eu apenas comfirmo com a cabeça, e ela deu um sorriso de orelha a orelha. E eu não entendi nada. - Você está aqui para ve-lo não é!? - ela perguntou com um sorrisinho de canto. Eu apenas confirmei novamente, e para minha surpresa ela disse - Pode subir querida.
– Obrigado senhora Odair.
– Senhora não, somente Annie.


Eu agadecii novamente e subi as escadas, na sala haviam dois sofás brancos, um tapete azul, as paredes eram tons variados de azul claro pra branco, e nelas haviam fotos , muitas fotos, algumas de Luca sozinho, com diversas idades diferentes, outras eram de um menino que não me era estranho, parecido com Luca, e também fotos dos dois juntos.
Cheguei ao andar de cima e tinha quatro quartos, eu optei pelo único quarto que a porta estva trancada, eu dei leves batidas na porta, e ouvi ele gritar lá de dentro.


– Mãe vá embora, PORVAVOR, eu já disse que não abrirei a porta!
– Não é a sua mãe. - eu disse sem coragem, pois afinal ele estava mal,e os gêmeos acham que eu sou o motivo, o que me fez sentir pior. Ele abriu a porta, ele estava sem camisa, somente de bermuda, e com a cara nada boa, parecia que não dormia a dias. Mas ele continuava lindo. E isso me irritava. Ele parecia abatido, cansado.
– O que faz aqui!? - perguntou ele seco. Quando ouvi seu tom de voz, eu senti um aperto no peito, precisava pedir desculpas.
– Eu vim ver como você está. - eu disse fitando o chão. - sabe? Os gêmeos estão bem preocupados com você.... E…Eu também. - ele me fitou com um brilho diferente no olhar.
– Eu passei uma semana tentando entender o que você causa em mim. Por que você é diferente das outras, por que me sinto diferente perto de você! - ele disse tudo isso olhando diretamente em meus olhos. Eu me senti feliz com tudo que ele disse, mas eu não poderia, afinal ele estva mesmo mal, e era por minha causa, porém as suas palavras retiram o sentimento de culpa de mim, e deu lugar ao de surpresa.
– E… você achou sua....hum...resposta? - perguntei gaguejando, aqueles olhos azuis tinham algum efeito sobre mim.
– Não... Nem cheguei perto. - ele disse e suspirou. - você é bem difícil de desvendar. É imprevisível. Eu nunca sei o que esperar de você.... E... isso me fascina! - ele riu de leve, o que me deixou mais alivada. Mas eu precisava ir embora. Ainda pude sentir minhas bochechas corarem, e abaixei a cabeça. O que fez com que ele risse mais um pouco, e dessa vez eu ri com ele.
– Promete que vai na viagem, e vai voltar a ir na escola! - eu disse séria.o olhando nos olhos, e tentando mudar de assunto.
– Eu… Prometo. - ele disse primeiramente fitando o chão, e depois os meus olhos.


Depois de sua resposta, sorri para ele, e fui caminhando pelo corredor, sabia que ele ainda estava lá, então, quando já estava no final do corredor, me virei e disse:
– Essa minha visita não significou nada, e...eu ainda te odeio! Ok!? - disse com um sorrisinho de canto, me virei novamente, mas antes de desaparecer descendo as escadas, ouvi ele dando uma risada, e logo depois dizendo " por enquanto" . E fechou a porta do quarto, eu sorri um pouco mais abertamente, e cheguei ao final da escada encontrando Annie, ela assim que viu meu sorriso percebeu que eu tinha conseguido por juízo na cabeça de Luca, sorriu para mim, me disse para voltar outro dia para nós conversarmos e para que eu traga meus pais, ela também pareceu entender minha opção por não dizer a ninguém quem eu realmente era, e ainda disse que não contaria a Luca. Ela murmurou um obrigada antes de eu sair pela porta,e eu apenas disse um disponha.


Sai andando para casa, caminhando pela praia me sentindo mais leve por ter falado com ele, e vi que eu não precisava pedir desculpas, pois parando para analisar suas atitudes, ele sempre me provocava, ele procurava por minhas palavras rudes, praticamente pedia por elas. Cheguei em casa quando já estava anoitecendo, passei pela sala e dei boa noite aos meus pais, que estavam sorridentes, e percebi que tudo havia voltado ao normal. Passei no quarto de Dany, mas ele já estava dormindo, dei um beijo terno em seus cabelos loiros bagunçados, cobri melhor seu pequeno corpo, e coloquei seu ursinho junto a ele.
Fui para meu quarto, e tomei um banho, durante ele fiquei pensando em minha conversa com Luca, e em como seu tanquinho era definido, ele tinha um corpo perfeito, eu devo ter ficado olhando um bom tempo, porém, ele estava tão confuso em relação a si mesmo que nem notou, para minha sorte, pois se tivesse notado, ele nunca perderia a chance de fazer uma piadinha.
Acabei meu banho, coloquei meu pijama, que era um short larguinho cinza, escrito " ROCK" em vermelho, com uma regata vermelha. Eu dormi pensando o que Luca queria dizer com aquele "por enquanto"… aquele enegurmo não me deixava em paz!!



Coisas que Fazemos Por Amor ( Thing We Do For Love - 10cc )


Muitos corações quebrados caíram no rio

Excesso de almas solitárias se afastaram para o mar,

Você coloca suas apostas e, em seguida, você paga o preço

Das coisas que fazemos por amor, das coisas que fazemos por amor.


A comunicação é o problema para a resposta

Você começou seu número e sua mão está no telefone

Os climas se viraram, e todas as linhas estão em baixa

Das coisas que fazemos por amor, das coisas que fazemos por amor.


Como andar na chuva e na neve

Quando não há para onde ir

E você está se sentindo que uma parte de você está morrendo

E você está procurando a resposta em seus olhos.

Você acha que vai acabar

Então ela diz que quer fazer as pazes.


Ooh você me fez amar você (você me fez amar você)

Ooh, você tem uma maneira (você tem um jeito)

Ooh você tinha me arrastado até a parede.

Ahhhhhhh


SOLO


As coisas que fazemos por amor, as coisas que fazemos por amor.


Como andar na chuva e na neve

Quando não há para onde ir

E você está se sentindo que uma parte de você está morrendo

E você está procurando a resposta em seus olhos.

Você acha que vai acabar

Então ela diz que quer fazer as pazes.


Ooh você me fez amar você (você me fez amar você)

Ooh, você tem uma maneira (você tem um jeito)

Ooh você tinha me arrastado até a parede. 0Ooooo


Um compromisso, certamente, ajudaria a situação

Concordar em discordar, mas discordo com a parte

Quando afinal é apenas um compromisso de

As coisas que fazemos por amor, as coisas que fazemos por amor 4X




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Notas finais do capítulo

E então? As coisas estão ficando realmente confusas entre a Des e o Luca não é mesmo? Esperem para ver o que acontecerá na viagem...você não irão acreditar!
Se gostaram comentem e recomendem meus anjos! ;)
Beijos
- B. & V.