Coração Vazio (romione) escrita por The New Bella


Capítulo 3
All You Need Is Me.


Notas iniciais do capítulo

- Rony seduzindo Hermione ~o~



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       O celular não parava de tocar, jogado em cima da cama, já havia três ligações perdidas. Na quarta Hermione apertou com raiva o botão para atender.
       - Hermione, onde diabos você esta já é a quarta vez que ligo pra você eu já estava para desistir.

       - Desculpa Harry, Prometo atender suas ligações a partir de agora, mas porque esta me ligando tão cedo?
       - Cedo? Por acaso você bebeu minha cara, já são 14h30hs.
       - O que? Não pode ser tão tarde assim – Hermione virou o corpo e olhou para a mesa, onde havia um relógio em forma de gato. – Droga, Já é tarde, não acredito que dormi tanto.
       - Nem eu querida, você nunca é de se atrasar.
      - Atrasar, do que esta falando? – Hermione não entendia nada do que Harry falava sua cabeça estava girando, não havia dormido bem, todas as noites agora tinha pesadelo com meu pai.
       - Não me diga que esqueceu quem diria, hoje é véspera de natal sua cabeça de vento. – Harry falava enquanto dava gargalhadas.  – Se esqueceu de que encontraríamos a nossa turma na Dedos de Mel? 

       - Droga, droga, droga – Ela falava enquanto batia na própria cabeça. – Ainda tenho trinta minutos não é mesmo?

        - Exatamente.
       - Então você poderia passar aqui para irmos juntos?

        - Mas é claro que irei a vejo em trinta minutos, beijos.
          Hermione levantou-se da cama com grande velocidade, jogou o celular na cama e correu ate o banheiro. Tomou um banho rápido enxugou seu corpo e ficou parada em frente ao guarda roupa decidindo o que iria usar. Por fim escolheu – Um vestido curto e solto, preto com estampas de flores um colete de tricô cor cinza por cima do vestido, e sapatilhas. Os longos cabelos castanhos e ondulados soltos. – Hermione pegou uma de suas bolsas que estavam sobre a mesa e correu do seu quarto a escada, em direção à sala.

       - Para onde vai com tanta pressa senhorita Hermione? – Pedro agora estava parado diante de Hermione. – Nem o café da manha a senhorita tomou e já pensa em sair.
       - Desculpa Pedro, mas eu marquei de encontrar alguns amigos na Dedos de Mel, não se preocupe comerei algo lá mesmo.
      - Tudo bem se a minha comida já não é tão boa assim, o que posso fazer não é mesmo.
        - Pedro você sabe que adoro sua comida, mas eu realmente estou muito atrasada, vamos combinar assim você me deixa ir e quando voltar prometo comer tudo o que você preparar pra mim. Combinado? – Hermione erguia uma das mãos a Pedro.

       - Combinado senhorita, mas não demore. – Pedro sorria enquanto segurava a mão de Hermione, como uma forma de promessa.
      - Pedro, como minha mãe esta?
      - Ela esta reagindo bem aos medicamentos, mas ainda esta muito fraca, mas não se preocupe minha menina logo a senhora Bellatriz estará novamente em casa, dançando e cantando por toda a casa.  – Pedro sorria ao lembrar-se do jeito alegre de minha mãe.
     - Será mesmo Pedro, será que tudo vai voltar ao normal, que dizer nem tão normal afinal agora falta alguém.
     - Senhorita eu sei que será difícil, mas logo essa dor que você esta sentindo vai diminuir, você vai ver.
    - É o que eu espero Pedro, não suporto mais sofrer tanto.
         Os dois são interrompidos por o barulho da campainha.
    - Harry chegou. – Dizia a menina correndo pela casa.
   Ela abriu a porta e encontrou Harry, apoiado a uma das colunas da casa, com um ar distraído. Ele vestia – Uma jaqueta de couro nova sobre uma camiseta listrada, calças jeans preta e coturno. - Harry nunca era de estar mal vestido, por mais simples que fosse a ocasião ele gostava de estar alinhado.

    -  Vamos ou chegaremos atrasados e você sabe como odeio me atrasar, ual. – Harry agora olhava boquiaberto para Hermione.
    - O que foi, tem algo de errado comigo? – A garota passava à mão em suas vestes a procura de algum erro ou mancha.
  - Pelo contrario você esta perfeita. - Harry disse as ultimas palavras pausadamente.
  -  Como você é bobo Harry, vamos logo afinal não era você que não queria se atrasar.
  - Sim vamos,com licença. – Harry oferecia um de seus braços para que eu segurasse.
  - Pois não. – Segurei o braço de Harry e assim fomos seguindo o nosso caminho.
           Dedos de mel fica localizada bem no centro da cidade, Hogsmeade, na área comercial, onde havia muitos prédios antigos e bem reformados. As pessoas de nossa cidade são conhecidas pela hospitalidade, uma das causas do grande crescimento da população.
            Dedos de Mel é caracterizada por seu aspecto de paraíso e fascínio, uma loja repleta dos mais diferentes tipos de doces, bolos e tortas e do seu café inigualável, os casais gostam de namorarem sobre os grandes guarda-chuvas coloridas que há sobre as cadeiras brancas antigas com o apoio das costas em forma de coração, a mesa é redonda e coberta por uma longa peça rendada, e o cheiro adocicado que a loja exala é seu melhor convite.
        - Harry chegamos. –Olhei para a loja é pode notar que havia um grupo de alunos da nossa escola conversando e rindo de algo. Todos se aglomeravam a minha volta para tentar me abraçar, eu me sentia sufocada e acuada, ate que Harry me salvou me puxando pelo braço.
     - Obrigado, eu não sei o que foi isso.
     - Ora minha cara estávamos todos preocupados com você, já faz uma semana que você estava trancafiada em casa então ficamos felizes em revê-la. – Harry me segurava pelo braço em direção a uma das mesas mais afastadas da loja.
    - Desculpe, eu sei que me isolei de tudo,mas eu precisava disso. – Disse me sentando na cadeira que Harry havia puxado para mim.

   - Isso não pode ser possível. – Disse Harry já sentado.
   -  O que Harry?
  - O inferno em forma feminina. –Harry dizia quase enojado.
  -  De quem você esta falando? – Eu procurava entre a multidão alguma menina que batesse com a descrição de “malvada”, mas só consegui ver as meninas de nossa sala e elas não eram bem um poço de maldade.
     Quando olho novamente a procura da” garota inferno”, vejo três garotas que se destacavam na multidão. Uma das garotas tinha longos cabelos ruivos e ondulados e as outras duas cabelos negros, quando fixei meus olhos nas três garotas logo reconheci como sendo Gina Weasley,Padma Patil e Kattie Bell. As garotas estavam cada vez mais próximas de nossa mesa e assim a raiva de Harry só aumentava.
     - Hermione. – A menina de longos cabelos ruivos gritava. – É um prazer vê-la, como você esta?
    - Bem obrigada e você como esta?
    - Bom você sabe não é mesmo, com isso de agora sermos lindos texugos estou me preparando para o começo do ano letivo.
   - Também estou me preparando.  – Hermione sorria. – Severus disse que agora não ira dar moleza para ninguém.
   - Como se ele desse moleza,mas falando em Severus, ola Harry. – Gina agora estava quase deitada sobre a mesa, com os cotovelos e o corpo apoiado.
   - Ola Gina.  – Harry fingia estar muito interessado em seu celular e não olhava para a garota.
   - Faz tempo que não o vejo, esta mais bonito ou é impressão minha?  – Gina passava as mãos nos cabelos de Harry.
  - Deve ser impressão sua. – Harry retirou a mão de Gina, com certa agressividade.
  - Nossa Harry, não precisa ser tão grosso assim ate parece que não gosta de mim. – A garota fazia beicinho e Harry virou o rosto rapidamente.

 -Mudando de assunto, Hermione eu soube que agora você esta famosa, parabéns. – Gina batia palmas enquanto encarava Harry.
 - Do que você esta falando Gina? Famosa eu?
- Sim, não soube depois da desgraça que houve com seu pai agora você é uma celebridade, a filha do grande medico James morto misteriosamente, mas fala serio Mione eu aposto como foi sua mãe que o matou afinal seu pai era rico, assim ela poderia ficar com toda a fortuna e casar novamente ou dar outro golpe não é mesmo.

      Um ódio repentino crescia em meu corpo, minhas mãos se fecharam em punhos meu corpo queimava, o que aquela garota estava dizendo, que minha mãe teria matado meu pai isso era impossível ela o amava.
    - Retire o que disse agora Gina, minha mãe nunca seria capaz de fazer isso, nunca. – As palavras saiam de minha boca em forma de grito.
  - Calma Mione, eu só falei o que todo mundo ta pensando,mas que só eu tenho coragem de falar.
  - Sua idiota, minha mãe nunca machucaria meu pai ela o amava, o amava entendeu.
  - Ta ficando nervosinha bebê? – Gina ria.
  - Nunca mais fale mal da minha família. – Levantei uma de minhas mãos e a levei de encontro ao rosto de Gina.
     A tapa fez um barulho alto e Harry que assistia a cena incrédulo se levantou de um salto da cadeira. Gina esfregava o rosto que agora ardia.

  - Eu não acredito que você fez isso, pode se preparar garota porque isso não vai ficar assim.
      Gina empurrou meu corpo e me fez cair ao chão, colocou um de seus pés sobre meu abdômen, com seu salto agulha, o meu corpo se contorceu ao sentir o peso do seu corpo e a dor inundou o local onde ela pisava. Harry tentou tirar o pé de Gina de cima do meu corpo, ele agarrou a garota pela cintura e a tirou para longe.
    - Hermione você esta bem. – Harry erguia a mão para me ajudar a levantar.
   -  Não, meu corpo esta doendo. – As lágrimas rompiam de meu rosto, uma mistura de raiva e dor.
   - Afaste-se Snape. – Gina segurou o braço de Harry e o tirou de perto de mim, eu pude sentir sua mão deslizando da minha. – Essa idiota ainda me deve.
     Gina sentou-se sobre o corpo de Hermione deitada ao chão e começou a desferir tapas no rosto da garota.
    - Sua irritante sabe tudo, ninguém aguenta você, porque não morreu no lugar do seu pai. – Gina batia no rosto de Hermione enquanto gargalhava.
      Hermione já estava com o rosto bastante machucado e Harry era segurado por alguns garotos, admiradores de Gina. Quando no meio da multidão apareceu um garoto vestindo um casaco preto abotoado, seus cabelos ruivos ficavam ainda mais vivos sobre as luzes da Dedos de Mel.  O garoto foi se aproximando lentamente ao local da briga atravessando a multidão de alunos e pessoas que assistiam a cena incrédulas.
     - O que pensa que esta fazendo. – Rony segurou o braço de Gina no momento em que a garota iria desferir outra tapa. – A solte agora.
   - O que você quer novato, me largue estou apenas fazendo essa cachorrinha pagar pelo tapa que me deu. – Gina tentava soltar seu braço da mão de Rony.
  -  Solte-a agora é uma ordem. – Rony dizia calmamente.
  -  Quem você pensa que é pra falar assim comigo? – Gina esta mais brava do que nunca.
  - Eu pedi educadamente agora terei que tomar uma medida drástica.
    Rony puxou o braço de Gina com tal força que a garota caiu de costas ao chão, boquiaberta Gina tentava se levantar, mas Rony a puxou pelos braços e a segurou com tal força que a garota gritava.
    -  Me larga você esta me machucando seu idiota, me larga. – Gina se contorcia de dor.
  - Nunca mais mexa com Hermione, entendeu. – Rony gritava enquanto encarava a garota com seus olhos azuis ferozmente.
 - Tudo bem, mas me largue. – Rony soltou o braço da garota e ela esfregava o local agora machucado.
- Você esta bem? – Rony erguia uma das mãos a Hermione enquanto sorria.
- Agora vou ficar. – Hermione segurou a mão de Rony e ele a levantou.
- Hermione. – Harry vinha correndo na direção dos dois, os garotos agora tinham o soltado. – Querida eu sinto muito, mas aquele dois brutamontes tinham me segurado eu não pude fazer nada, eu sinto muito, como você esta?
- Bem machucada eu preciso ir pra casa Harry. – Hermione segurava a barriga, seu corpo todo doía. – Obrigado Rony.
- Não precisa dizer obrigado eu não iria deixar aquela garota a machucar.
-  É obrigado Rony, se não fosse por você a Hermione agora estaria em pior estado. – Harry fez uma reverencia com a cabeça e sorriu. – Então vamos querida, Pedro não vai gostar nada de te ver assim, idiota se eu encontrar aquela garota novamente eu irei arrancar seus cabelos. – Harry deu pequenos passos seguido por mim, quando uma garota correu em nossa direção.
- Harry, aonde pensa que vai. –  uma aluna de aparência oriental e de longos cabelos lisos e pretos e olhos negros agora tocava o ombro de Harry. – Você não pode ir embora, eu sinto muito, mas como representante de sala sua presença é importantíssima.
- O que? Mas eu preciso ir, tenho que levar Hermione pra casa.
- Sinto muito Harry, mas você não pode ir, ordens da diretora. – A garota me olhava com piedade e tentava sorrir.
 - Tudo bem Harry eu vou só, não precisa ir comigo.
 - Não Hermione não vou te deixar ir embora sozinha. – Harry dizia furioso.
- Eu a levo. –Rony disse olhando para o horizonte.
- O que? – Harry parecia surpreso

- Se ela precisa ir embora eu a levo, já estava de saída mesmo, não me custa nada. – Rony falava sem olhar para nós fingindo estar interessado em algo no céu.  – Alem do mais eu conheço o caminho de sua casa.
- Esta tudo bem pra você Hermione? – Harry me encarava com seus gentis olhos verdes.
- Sim.
- Então vamos, o tempo esta ficando pior, acho que vai chover. – Rony agora havia se virado e nós encarava.
- Cuidado garoto, você esta levando algo muito importante pra mim, se algo acontecer a ela. – Harry segurava o braço de Rony e falava ferozmente, mas antes que pudesse terminar Rony o interrompeu.
- Eu já a salvei a uma vez não foi mesmo? Posso fazer isso de novo. – Rony dizia calmamente.
- Harry solte-o – Harry continuava a segurar o braço de Rony e o garoto parecia não sentir nada. – Vamos Rony.
- Sim.  – Harry havia o soltado e assim fomos embora.
     Seguimos o caminho calados, só o grande barulho do all star de Rony que pisava o chão com certa força. Meu corpo intero doía, Gina me bateu com muita força e repetidamente eu estava contendo meus gritos de dor, ate que Rony ao esticar seu braço tocou levemente a minha barriga, onde Gina havia pisado. Soltei um grito abafado e o garoto imediatamente me olhou com curiosidade.
- Esta se sentindo bem?
- Na verdade não, meu corpo esta doendo demais eu mal consigo andar.
- Sendo assim com licença.
- O que? – Eu o encarava confusa.
     Rony tomou meu corpo em seus braços que apesar de bem escondidos por varias camadas de roupa, pode notar que eram musculosos. Ele me levantou com tal delicadeza e facilidade que era como se eu não pesasse nada, como se ele fizesse aquilo sempre. Ele continuou a caminhar e cantarolava uma musica baixinho. Eu não conseguia parar de encará-lo a luz fraca que vinha de alguns postes de luz espalhados pela rua dava certo contraste ao rosto de Rony, seus cabelos ficaram de um vermelho mais claro, os seus olhos ficavam mais vivos o seu rosto mais bonito, como se isso fosse possível.
     Meu corpo era uma mistura de dor, cansaço e frio. Eu tentava não demonstrar isso a Rony, mas era impossível o vento que chegava ao meu corpo me fazia tremer e Rony já tinha percebido minhas baixas queixas de dor.
  -  Esta com frio não é mesmo?
 -  Um pouco,mas posso suportar não se preocupe.
-  Não, se esqueceu que tenho que ter cuidado com você. – Rony sorria com o canto da boca e balançava a cabeça lembrando-se da conversa que teve com Harry.
-  Harry se preocupa demais comigo.
- Ele esta certo, não é sempre que encontramos um ser perfeito não é mesmo.
-  O que disse?
-  Nada, só estava pensando alto. – Rony me colocou no chão e tirou o seu casaco, colocando ao redor dos meus ombros.
-  Obrigado. – Disse segurando o casaco ao meu corpo.
-  Sabe não é assim que se usa um casaco. – Rony me fez vestir o casaco e abotoou cada botão do mesmo.  – Pronto, agora já podemos ir.
- Obrigado de novo. – Sorri.
-  Não a de que. – Rony me tomou novamente em seus braços e seguiu o caminho.
         Eu me sentia tão bem ali nos braços de Rony, sentindo o seu perfume refrescante e amadeirado e o calor que emanava de seu corpo e ouvindo ele novamente cantarolar baixinho alguma musica que reconheci como sendo do The Smiths. O cansaço estava me vencendo e os meus olhos se fechavam lentamente então resolvi ceder aos meus instintos e dormi ali mesmo, nos braços de Rony.
      Já estávamos próximos de minha casa quando notei que Rony havia parado bruscamente, abri meus olhos lentamente e notei que havia uma sombra negra parada a nossa frente. O ser era grotesco coberto por uma longa capa preta encapuzada, o capuz cobria todo o seu rosto não deixando visível a sua face. Ao notar que nós havíamos parado a criatura veio caminhando lentamente em nossa direção, ele se arrastava pela rua e soltava gritos aterrorizantes, como se estivesse sendo torturado ou sentisse muita dor, Rony me colocou novamente ao chão e me pediu para que eu ficasse atrás dele, e logo segui suas ordens. A criatura se aproximou de nós e parando levantou da capa suas longas mãos grandes, pálidas e ossudas e tentava segurar o corpo de Rony, que o afastou com o braço as suas mãos.
 -  Calma eu não irei machuca-los – A criatura dizia, sua voz era rouca e cansada. – Apenas quero oferecer los algo
-  Não queremos nada obrigado. – Rony falava com certa fúria. – Nos deixe em paz.
-  Ora meu jovem o que trago comigo será imensamente necessário a garota no futuro.
-  A mim,mas do que o senhor esta falando? – Eu disse agarradas as costas de Rony.
-  No futuro ira precisar um coração resuscitar e essa rosa lhe trará a alegria de despertar o morto coração do seu novo amor. – A criatura retirou de suas vestes uma rosa branca com pétalas tão grandes que mais pareciam varias mãos juntas.
-  Uma rosa, pra que ela vai precisar de uma rosa? Vamos Hermione ele é apenas um miserável vendedor. – Rony se virou e puxou a minha mão.
-  E melhor não arriscar minha querida ou prefere ver seu amor morto, tem certeza que suportara outra morte?
     Outra morte? Minha cabeça ficou tonta e me veio à memória vários rostos, minha mãe, Harry, Pedro, Rony... Rony ele falou do seu novo amor então só poderia ser ele. E o medo tomou conta do meu corpo, tomei a rosa das mãos da criatura e a segurei com tal força que espetei meu dedo em dos seus espinhos.
-  Hermione larga isso, eu não vou pagar por isso. – Rony gritava.
-  Eu não vou cobrar afinal ganharei algo mais importante do que dinheiro. – A criatura ria alto.
-  Obrigado. – Disse, minha voz era fraca.
     A criatura seguiu o seu caminho e Rony me olhava com raiva andando de um lado pro outro com as mãos nos rosto.
-  Porque aceitou mesmo eu dizendo que não?
-  É só uma rosa que mal a nisso?
-  Exatamente era só uma rosa, se queria uma porque não disse eu teria comprado uma pra você.
-  Porque esta tão bravo? Que mal a nisso?
-  Nenhum, a vida é sua faça o que quiser.
-  Você é um idiota.
-  E você uma chorona, uma irritante sabe tudo não foi assim que aquela garota te chamou?
-  Porque esta agindo assim você nem me conhece.
-  Exatamente, eu não a conheço e nem sei porque estou aqui ainda falando com você, tenho coisas melhor a fazer. Já esta perto de casa não é mesmo então agora vá só.
       Rony se virou e saiu andando pela rua com as mãos no bolso da calça e resmungando algo e eu fiquei ali parada sem entender o que havia acontecido e todo isso por causa de uma rosa, que mal havia em uma rosa?  Sentei-me na calçada segurando a rosa branca em minhas mãos e a examinando ela parecia tão inofensiva bonita e atraente, assim como Rony. Baixei a cabeça e após alguns minutos pode ver um par de all star brancos parados na minha frente, levantei a cabeça e vi Rony.
-  Desculpa não deveria ter agido assim com você. – Ele me olhava com gentileza e sentou ao meu lado. – Mas você não deveria aceitar essa rosa, não sabe que rosas brancas significam morte?
-  Não eu não sabia. – Agora olhava a rosa com certo nojo.
-  Agora sabe,vamos eu prometi te levar pra casa. – Rony se levantara e me ajudara a levantar também.
-  Já soube? – Disse Rony caminhando.
-  O que?
- Estamos na mesma sala.
- Como sabe? – E o segui.
- Digamos que ter pais professores ajudou em algo.
-  Isso é demais.
-  É sim, vou poder te proteger da Gina.
-  Me proteger?
-  Claro você acha mesmo que ela vai deixar essa humilhação assim.
-  Mas eu não ...
-  Fez nada? Ora não se explique pra mim e sim pra ela, mas não fique com tanto medo eu irei protegê-la.
-  Porque?
-  Ainda não é o momento para que você saiba.
-  Saiba do que? – Disse parando e encarado os olhos azuis de Rony.
-  Nada, ainda não é nada fique calma, Mi.
- Mi? Porque me chamou assim?
- Porque, não posso?
- Pode, mas é estranho só meu pai me chamava assim.
- Estranho não? – Rony sorria com o canto da boca.
- Muito.
- Chegamos. – Agora estávamos parados a uma grande casa de cor branca, com um jardim a sua frente.
-  Obrigado por me trazer.
-  De nada.
-  Boa noite. – Disse dando as costas a Rony.
-  Hermione. – Rony gritava.
-  O que?
-  Esqueceu uma coisa.
-  O que?
       Rony colocou uma de suas mãos em minha cintura e me puxou contra o seu corpo e eu encarava assustada seus olhos azuis que agora pareciam serenos e sedutores, então Rony aproximou seu rosto ao meu e colocou seus lábios nos meus. Eu senti seus lábios se abrindo e vindo de contanto ao meu, o toque dos seus lábios despertou algo em mim, eu poderia ficar ali pra sempre o beijando. Ele me beijava com leveza e suavidade, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, então ele me puxou ainda mais forte contra o seu corpo e foi aumentando a intensidade do beijo ate parar. Rony me afastou um pouco de seu corpo e me encarou.
-  O que foi? – Eu ainda estava envergonhada e sem saber o que fazer. – Foi ruim?
-  Não, foi perfeito. – Rony agora me abraçava e novamente pude sentir seu perfume. – Mais que perfeito. – Ele sussurrou aos meus ouvidos me fazendo arrepiar.
   Então novamente Rony me puxou com seus braços musculosos e me beijou.
   Era sensação mais mágica e perfeita que eu já havia vivenciado – Pensava Hermione. 


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o beijo não foi lá essas maravilhas, mas espero que tenham gostado ;* Comentários por favor.



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