E Se Jacob Sofresse Imprinting Por Você? escrita por Team Taycob


Capítulo 4
Capítulo 4 - O imprinting


Notas iniciais do capítulo

Narrado por Maria.



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 A casa de Emily , por dentro, era bem aconchegante. Nos entramos na cozinha e Embry nos avisou:

- Não fiquem olhando pro rosto da Emily, não. Sam não gosta.

- Por que eu ficaria olhando pro rosto dela? E, quem é Sam? - perguntei.

  Ele me ignorou completamente, de novo. Emily entrou na cozinha e eu percebi por que do aviso de Embry; Emily era linda, mas a parte esquerda de seu rosto era deformada. Desviei o olhar. Não sabia quem era Sam, mas, era melhor não arriscar.

Emily foi muito doce:

- Embry, trouxe visitas? Que meninas lindas!

- É! Essa é a Laryssa, e a outra despensou apresentações... - Embry disse e saiu da cozinha.

Eu levantei e me apresentei a Emily:

- Maria. Prazer!

- O prazer é todo meu! - disse ela sorrindo. Ela era muto meiga, gostei dela.

Ela pegou um prato que devia ter umas 20 ou 30 panquecas muito grandes:

- Esta servido!

Eu estava com fome, mas aquilo era muito. Peguei uma e comi, já estava cheia, não queria mais. Laryssa também comeu uma. Quando Embry voltou, ele comeu cinco panquecas de uma vez e só parou de comer por que Emily disse:

- Hey Embry, deixe pros seus irmãos.

Ele resmungou, mas parou de comer. Eu fiquei olhando pra ele, como era possível alguém comer tanto? Ele percebeu a minha cara de espanto e riu. Meu Deus, que menino estranho!

Uma garota de cabelos curtos, com a mesma tatuagem de Embry entrou na casa e passou direto pela cozinha, sem falar com ninguém.

- Miss simpatia: Leah Clearwater! - exclamou Embry, rindo da sua própria piada.  Agora eu entendi porque ele me chamou de "Leah 2". Estava, indiretamente, me chamando de grossa.

  Atrapalhando meus pensamentos, entraram na casa 4 garotos, enormes, fortes pra caramba, com a mesma tatuagem estranha. Rindo e implicando um com os outros, eles eram engraçados, tinha que admitir.

- Ui, visitas! Quem são?

- Laryssa - respondeu ela.

- Maria.

Eles falaram o nome deles: Jared, Collins, Paul e Brady. Sabia os nomes, mas não quem era quem.

Estava uma falação na cozinha, aquela casa era pequena demais pra todos aqueles garotos. Entrou um homem, que parecia mas velhos que os garotos, talvez 30 anos, e beijou Emily. Deduzi que aquele seria Sam. Eles eram tão perfeitos, como duas peças de quebra-cabeça que se encachavam, como se tivesse nascidos um pro outro.

Ele nos encarou e olhou para Embry:

- Já disse para não trazer visitas!

- Mas elas estavam com fome e Emily tinha acabado de fazer panquecas! - Se defendeu Embry.

- O senhor quer que a gente saia? - perguntei.

- Não, não! Logico que não! Fique a vontade - respondeu primeiro Emily, e depois falou com Sam - Amor, elas são legais, a deixe ficar!

Ele demorou um pouco pra responder, mas e como se ele não conseguisse recusar um pedido de Emily:

- Tudo bem...- virou pra Embry e disse: - Embry, o Jacob e o Seth ficaram pra fazer a última patrulia, quero que encontre com eles no campo!

- Pra quê? E por que eu?

- Vá!

  Antes de sair, Embry convidou a gente para ir com ele. Eu não queria ir, mas Laryssa respondeu mas rápido:

- Sim, nós vamos!

Eu não iria ficar ali naquela casa sozinha, então eu fui também. Eles foram na frente conversando e eu atrás, ouvindo música.

Quando nós chegamos no tal lugar, eu me surpreendi, o campo era uma coisa inacreditavél, todo florido, com flores roxas e gramas muito verdes. Nunca tinha visto coisa parecida, era tudo muito PERFEITO.

- Lindo, né? - falou Embry, percebendo nossas caras de admiração.

- Muito! - eu disse.

- Eu vou procurar pro eles, não vou muito longe.

  - Posso ir? - disse Laryssa.

- Claro! - respondeu Embry.

  Ela olhou pra mim, como se perguntasse se eu queria ir, eu neguei com a cabeça, ela assentiu. Eles andaram um pouco e sumiram do meu campo de visão. Como estava com o celular dela, sentei no meio das flores e coloquei uma música.

  Quando a música acabou, ouvi uma voz:

  - Embry? - a voz perguntou.

  Imaginei que fosse o tal do Jacob ou o Seth. Levantei e olhei para ele, ele era moreno, forte, alto, com a mesma tatuagem do outros. Era lindo. Ele olhava pra mim, mas estava paralisado, não me respondia, foi como se não me ouvisse, como se estivesse num mundo que só ele enxergava. Ele caiu de joelho e ai me preocupei, fiquei assustava, tentava ajudar, não falava nada.

Foi quando Embry entrou no campo de novo, quando olhou o garoto, se assustou, e eu falei:

- Eu não fiz, nada! Eu te juro! - o medo estava bem claro na minha voz.

- Eu sei - disse Embry ainda surpreso.

- Então o que houve?

Ele me respondeu:

- O Imprinting!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, no próximo capítulo fala sobre o imprinting narrado pelo Jacob.