Segunda Chance. escrita por WithLoveRamona


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem por possíveis erros de digitação. Já está de madrugada e eu tenho que acordar cedo amanhã, então não poderei revisar o capítulo agora, mas prometo fazê-lo no domingo, quando retornar.



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Hermione surgiu de repente no quintal da Toca, mas ela mal podia reconhecê-la. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, no entanto, dois garotos altos - e idênticos -, de cabelos vermelhos surgiram em frente a ela, com suas varinhas em mãos.

Quem é você? Como você conseguiu aparatar aqui? — Um deles perguntou, sua expressão pétrea.

Hermione ofegou quando ficou claro para ela que estava sendo observada, uma vez que percebeu que aqueles não eram Fred e George.

— Pelas unhas de Morgana! Vocês são os irmãos da Molly?

Eles olharam um para o outro rapidamente, e então viraram-se para encará-la novamente.

— Como você sabe quem é a nossa irmã? O que você quer com ela? — O segundo irmão perguntou.

— Gid? Fab? O que está acontecendo aí fora? — A voz de Molly começou a ser ouvida quando ela apareceu na porta.

O rosto de Hermione se iluminou.

— Molly! — gritou ela, correndo para a figura familiar - ainda que mais jovem do que ela se lembrava - e abraçando-a com força. — Oh, graças a Merlin! Em que ano estamos?

Um dos garotos puxou-a para longe de uma Molly estática, virando-a para colocar as varinhas em sua garganta.

— Molly, você conhece essa garota?

Ela balançou a cabeça.

— Quem é você? Como você sabe quem eu sou? Por Merlin, como você chegou na minha casa?

Hermione respirou profundamente, definindo suas características de uma expressão determinada.

— Tudo bem, escute. Mesmo que você não vá acreditar em mim, em primeiro lugar, peço que você me ouça, por favor. Posso provar a minha identidade e tenho como explicar tudo isso. Você se importaria de me dizer, inicialmente, em que ano estamos?

— Estamos em 20 de julho de 1980.

— Maldição!

De repente, um grito lancinante ecoou de Molly. Ela tentou fugir dali, assustada, mas se conteve quando pensou melhor sobre tudo aquilo. E se você um dos servos de Voldemort?


— Arthur está aqui? — Hermione sussurrou. — Espere... E RONALD?

Molly se colocou mais para trás e olhou para seus irmãos, claramente nervosos.

— Sente-se. — Molly exigiu quando a garota foi levada para a cozinha. — Explique-se.

Hermione apoiou-se lentamente no encosto de uma cadeira.

— Meu nome é Hermione J. Granger. Nasci em 19 de setembro de 1979. — Ela levantou a mão para evitar ser interrompida, e depois continuou. — Era 20 de julho de 1998, quando eu tive um acidente com um vira-tempo. Estou na sua casa, porque, bem, foi aqui que aconteceu o acidente. Só que, presumo, eu acabei aparecendo em seu jardim, pois o quarto em que eu estava não deve existir ainda. Mas espere. Se é julho... Então, me diga, você está grávida, Molly?

Molly engasgou, e seus irmãos olharam para ela com uma imensa surpresa.

— Como... Como você sabia? Eu não disse a ninguém ainda, nem mesmo a Arthur!

— Na época em que vivi, meus melhores amigos eram Harry Potter - filho de Lilly e James - que vai nascer no dia 31 deste mês e o seu filho, Ronald Weasley. Eu sou - ou costumava ser - muito próxima da sua família. Inclusive, fui hospedada aqui depois que a guerra acabou, até que eu pudesse ir para a Austrália para recuperar meus pais. Eu vou explicar isso mais tarde, de qualquer forma. — Ela disse, ignorando os rostos pasmos. — Ron, seu filho, estava bisbilhotando o quarto eu dividia com sua filha Gina e se deparou com um colar meu. Ele começou a girá-lo, sem saber o que era de fato. Alguns minutos depois, quando voltei para o quarto, percebi que era o meu vira-tempo e o peguei. E, bem, você sabe o que aconteceu a partir daí.

Molly engasgou.

— Filha? — ela sussurrou.

Gideon e Fabian trocaram olhares desconfiados antes de concordar um com o outro sobre abaixarem suas varinhas.

— No meu tempo, Voldemort está morto. Harry o derrotou em 2 de maio de 1998. Eu possa ajudá-los a derrotá-lo muito mais cedo, mas eu preciso que vocês tragam Albus Dumbledore aqui, para que eu não tenha que contar essa história várias vezes.

Molly assentiu e levantou-se para atravessar a lareira via flu até a sala do diretor de Hogwarts. Enquanto ela estava fora, um dos gêmeos Prewett virou-se para Hermione. ㅤ

— Então, ele está realmente morto? Será que todos nós conseguiremos fazê-lo antes dessa tal guerra?

Os olhos de Hermione se viraram para baixo, para suas mãos, que foram dobradas ao colo diante de um longo suspiro.

— A maior parte da família Weasley sofreu com essa guerra. Vocês dois... Você morreram juntos em um duelo contra um Comensal da Morte, pouco antes da primeira queda de Voldemort. Perdemos Fred na batalha final. Ele era filho de Molly, gêmeo de George, como vocês dois. Eu vi tudo isso acontecer e, por mais que a guerra tenha sido ganha, nós viveremos eternamente tristes naquele tempo pelas vidas perdidas.

Seus olhos se arregalaram. Eles ficaram em silêncio por um minuto, pensando em tudo aquilo, antes de um deles aproximar-se dela e estender-lhe a mão.

— Bem, parece que vamos estar juntos por algum tempo, então eu acho que deveria me apresentar. Sou Gideon Prewett e esse é o meu irmão gêmeo menos bonito Fabian. Molly, como você já sabe, é nossa irmã mais nova.

Ela apertou a mão do garoto e uma onda de alívio visível pareceu surgir através dela.

— Obrigada. — Ela suspirou baixinho, segurando a mão dele entre as suas. — Obrigada por acreditar em mim. Isso é bastante difícil, eu sei, pois toda essa história parece maluca. Estou feliz por vocês parecerem confiar em mim.

Ambos acenaram para ela e sentaram-se no sofá, permanecendo em um silêncio incômodo até que Molly e Dumbledore chegassem através do Flu. Molly subiu as escadas da Toca, chamando por Arthur, enquanto Dumbledore caminhou até Hermione. Ela se levantou e parecia lutar consigo mesma por um momento, mas depois se jogou contra o velho diretor, esmagando-o em um abraço feroz.

— Professor Dumbledore! — Gritou ela, com lágrimas nos olhos. — Eu estou tão contente de vê-lo. Já faz tanto tempo... — Ela afastou-se e limpou as lágrimas, percebendo o espetáculo que estava fazendo sobre si mesma, e olhou para ele timidamente. — Peço desculpas por meu desabafo, senhor. É só que, no tempo do qual vim, você tinha morrido e foi muito difícil terminarmos a guerra sem você.

Ele sorriu tristemente para ela, e bateu em suas costas.

— Não há nenhum problema, senhorita. Se você não se importa, eu poderia olhar através de suas memórias para ver se você é realmente quem diz que é?

— Claro, senhor, o faça. Eu recomendaria olhar para meus anos em Hogwarts. Como sou nascida trouxa, qualquer coisa antes disso não seria de qualquer significado para o senhor.

Ele balançou a cabeça e olhou em sua mente. Um momento depois, ele retirou-se e olhou para ela, com tristeza.

— Estou certo em dizer que esse... homem... é Voldemort?

— Sim, senhor. Essa é a sua forma depois de ter sido renascido. E o menino era o único filho de Tiago e Lílian Potter.

— Ah, eu suspeitei disso. Ele parece notavelmente com James, mas...

— Com os olhos de Lily, sim. — Ela interrompeu, sumindo em um sussurro. — Agora, gostaria de ouvir sobre o futuro? Vou explicar como podemos derrotar Voldemort no processo. — Vendo todas as cinco cabeças concordarem, visto que Arthur e Molly haviam retornado para a sala de estar com o bebê Ron, ela começou seu conto.

"Harry James Potter nasceu em 31 de julho de 1980. Em algum momento do primeiro ano de sua vida, Sibila Trelawney profetizou sua vinda ao mundo. Foi parcialmente ouvida por Severus Snape, que na época era um Comensal da Morte leal, e ele repetiu o que tinha ouvido ao seu mestre. Esta profecia era sobre o Lorde das Trevas e Harry Potter - embora pudesse ter sido facilmente sobre Neville Longbottom, filho de Frank e Alice. Voldemort julgou que Harry Potter era uma ameaça ao seu poder, então ele tinha que eliminá-lo. Uma vez que Snape percebeu que seu Lorde estava indo atrás dos Potter, ele pediu que fosse poupada a vida de Lilly. Ela tinha sido sua melhor amiga na infância e ele estava profundamente apaixonado por ela, apesar de ela ser a esposa de seu rival de longa data.

Nos meses seguintes, vocês dois - Gideon e Fabian -, foram mortos por Antonin Dolohov em uma batalha, mas conseguiram derrubar cinco Comensais da Morte no processo. Então, em 31 de outubro de 1981, Peter Pettigrew - que fora escolhido para ser o guardião secreto dos Potter através do Fidelius, no lugar de Sirius Black - os entregou aos Comensais.

A maldição de morte usada por Voldemort ricocheteou em Harry, após seus pais terem sido mortos, voltando ao próprio bruxo, que desapareceu. Quase todos acreditavam que ele estivesse morto. Harry foi deixado com uma cicatriz em forma de raio, e a partir de então foi conhecido como o Menino-Que-Sobreviveu".

Os olhos de todos estavam marejados com a história, além da mistura de medo e amargura que fora instaurada. Mesmo assim, Hermione prosseguiu, sem conseguir controlar seu próprio choro.

"Sirius Black foi ver Peter naquela noite e, ao encontrar sua casa vazia, ficou preocupado e foi diretamente ver os Potter. Ao encontrar seu melhor amigo morto, ele subiu as escadas e encontrou Lily que tivera um destino semelhante, além de seu afilhado que chorava por seus pais em meio aos destroços do viveiro. Ele levou Harry para fora, onde ele se deparou com Rúbeo Hagrid, que tinha ordens do Professor Dumbledore para buscar a criança. Sirius entregou-o ao grande homem, deixando-o com sua moto encantada. Harry foi deixado na porta dos tios com uma carta explicando o que acontecera. Enquanto isso, Sirius rastreara Peter na Londres trouxa, com a intenção de confrontá-lo por trair seu melhor amigo. Peter, no entanto, gritou para todos sobre como Sirius traíra James e Lilly, e então explodiu a rua ao seu redor, matando 13 trouxas que estavam por perto. Ele então cortou o dedo, mudando para sua forma de animago - um rato comum de jardim - desaparecendo quando os Aurores chegaram, prendeu Sirius pelo assassinato de 13 trouxas e Pedro Pettigrew - que eles acreditavam ter sido brutalmente assassinado, tendo restado apenas seu dedo. Sirius foi enviado para Azkaban sem julgamento, Harry cresceu em um armário debaixo da escada na casa de seus parentes trouxas horríveis, não conhecendo amor ou a existência de magia até a sua carta de Hogwarts chegar através das mãos de Hagrid, juntamente com o seu primeiro presente de aniversário".

Ela parou por um momento para recuperar o fôlego e Gideon conjurou um copo de água para ela. Ela assentiu seus agradecimentos, em seguida, tomou alguns goles e continuou falando. Ela contou-lhes tudo sobre os seus seis anos em Hogwarts, e todos os eventos incomuns que ocorreram no processo, até que ela finalmente chegou a morte de Dumbledore.

"Harry estava tendo aulas especiais com o senhor durante todo o ano, aulas em que partilhava com ele todo o seu conhecimento sobre Tom Riddle, informando-o das horcruxes que você acreditava que haviam sido criadas. Após o funeral, Harry, Ron e eu decidimos não retornar à Hogwarts para o nosso sétimo ano e, em vez disso, fomos em uma caçada pelas Horcruxes restantes depois do casamento de Bill. No ano que se seguiu, sobrevivemos infiltrando o Ministério, sendo atacados pela cobra de estimação de Voldemort, que tinha sido escondida no cadáver animado da senhora Bagshot. Fomos capturados por Comensais e, posteriormente, mantidos prisioneiros na Mansão Malfoy - onde fui torturada por Bellatrix Lestrange por ter invadido Gringotes e escapado em um dragão. Depois de tudo isso, encontramos e destruimos o horcrux final, nos empenhando na batalha com os seguidores de Voldemort, durante a qual perdemos Fred Weasley, Ninfadora Tonks e Remus Lupin, entre inúmeros outros. Durante uma hora de cessar-fogo, Harry sacrificou-se para proteger todos que lutavam. Ele foi atingido com a maldição da morte, mas sobreviveu milagrosamente mais uma vez devido ao seu sacrifício - a maldição apenas afetara uma parte dele, que acabou por ser uma horcrux. Depois disso ocorreram muitas lutas e percas horríveis, mas - por fim, Voldemort lançou a maldição de morte em Harry ao mesmo tempo em que ele desarmou-o, o que resultou na varinha de Voldemort voando pelo ar para a mão de Harry enquanto o feitiço matara um Voldemort finalmente mortal".

— Pelas barbas de Merlin! — Arthur suspirou, sentando-se em sua cadeira e tomando a mão livre de Molly entre as suas próprias.

— Bem, senhorita Granger, parece que vamos ter de introduzir você na Ordem de imediato para que comecemos a encontrar e destruir as horcruxes. Nós vamos ter que dar-lhe uma nova identidade, é claro, de modo a não causar suspeita no futuro, e também definir onde você vai ficar até que seja seguro para você viver em seu próprio país e ser conhecida pelo público. Até que Voldemort esteja destruído, é preciso manter a sua existência em segredo, para não para lhe permitir aproximar-se e aprender os segredos do futuro.

— Albus... — Molly interrompeu. — Eu acho que ela deveria ficar aqui conosco. Granger também não sabe nada sobre essa época.

— Oh Molly, obrigada, mas eu não quero incomodar você e Arthur. Vocês já tem bocas o suficiente para alimentar e quartos o suficiente para ocupar.

— Bobagem. Depois de tudo o que você fez por minha família no futuro, é o mínimo que podemos fazer.

— Eu acho que é uma idéia maravilhosa, Molly. Com todo o seu conhecimento prévio sobre seus filhos, ela seria a pessoa ideal para ajudar com eles, quando não estiver fazendo suas tarefas para a Ordem. Aliás... O que você acha, senhorita Granger? — Dumbledore perguntou.

— Seria maravilhoso e confortavelmente familiar viver na Toca de novo. — Hermione respondeu, pensativa. — E eu sei cuidar de crianças muito bem, principalmente das suas.

— Então está combinado. Nós vamos te dar um quarto especialmente preparado amanhã. Esta noite, você pode usar uma das camas no quarto dos meninos. Vamos fazer algumas reorganizações quando for a hora de dormir. — Molly declarou. — Devo ir buscar os meninos para apresentá-los?

— Um momento, Molly. Primeiro, precisamos discutir a identidade da senhorita Granger. — Dumbledore respondeu.

— Eu gostaria de ser chamada Mione Lewis. 'Lewis' é o nome de solteira de minha mãe e 'Mione' era um que me fora dado por meus amigos de meu tempo. Fácil o suficiente para me lembrar sempre de responder a ele, mas diferente o suficiente para que ninguém deva fazer a conexão.

— Excelente. — Disse Dumbledore. — Agora, eu acho que nós vamos dizer que você foi criada na Inglaterra, mas que se mudou para a América por sua escolaridade e só agora voltou para ajudar na luta contra Voldemort. Isso deve ser simples o suficiente, eu espero. Molly, querida, por que você não vai buscar os meninos?

Molly se levantou de seu assento e foi buscar seus cinco filhos mais velhos, e os trouxe de volta para a sala de estar, dois anos de idade, Fred e George equilibrada em cada quadril.

— Meninos, esta é Mione. Ela vai ficar com a gente e será a nova babá de vocês. Vão dar-lhe um abraço e se apresentar, certo?

Os rapazes olhavam com curiosidade. Percy fez a melhor postura possível para seus quatro anos de idade, e Fred e Jorge se esconderam atrás das pernas de sua mãe, timidamente. Bill olhou para seus irmãos e suspirou, em seguida, caminhando até Hermione e lhe dando um abraço.

— Eu sou Billy e tenho nove anos, sou o mais velho. Este é Charlie, ele tem sete e é meu melhor amigo. Aquele é o Percy, que tem quatro anos, e os gêmeos são Fred e George, que tem dois anos. Ah, e o bebê é o Ronnie que nasceu há poucos meses. Porque você decidiu vir morar com a gente?

Hermione sorriu calorosamente para ele.

— Obrigada pelas apresentações, Bill. Tenho o prazer de conhecer todos vocês. Acabei de me mudar de volta para a Inglaterra para trabalhar com o Professor Dumbledore em um projeto especial e precisava de um emprego e um lugar para ficar, portanto, a sua mãe e seu pai ofereceram-se para me contratar como babá. Estou muito ansiosa para conhecer todos vocês.

Percy adiantou-se apreensivo e estendeu a mão de uma forma muito polida, tal como ele via o pai fazer sempre.

— Você parece ser muito inteligente, senhorita Mione. Você pode me ensinar coisas para que eu possa ser inteligente também?

Ela apertou a pequena mão delicadamente, com uma pequena risada.

— Seria uma honra dividir meu conhecimento com você, Percy.

Charlie veio para a frente e ficou com o peito estufado.

— Você gosta de dragões? Quero ser um domador quando eu crescer!

— Sim, eu os acho criaturas magníficas. Eu mesma montei um, uma vez. Na verdade... — Ela fez uma pausa, puxando a pequena bolsa de contas do seu bolso e vendo todo o conteúdo que havia ali. Ela cavou ao redor - ampliado por um encanto de expansão indetectável - com um olhar pensativo em seu rosto, até que encontrou o que estava procurando. — Aha! — ela proclamou, retirando uma miniatura de Rabo-Córneo Húngaro. Ela estendeu-o na palma da mão para Charlie ver. — Esse é um Rabo-Córneo Húngaro. Meu melhor amigo o deu a mim, mas eu acho que ele vai ser mais feliz com um futuro domador de dragões. Ele é seu, se você prometer que vai cuidar bem dele. O que me diz ,Charlie?

Ele estendeu a mão e tocou-lhe nervosamente a asa. A miniatura enrolou-se na mão de Hermione e soltou uma nuvem de fumaça entre seus pequenos dedos e Charlie sorriu. Atirando-se para Hermione, ele a abraçou com força.

— Obrigada, Mione! Ele é lindo! Vou cuidar dele, eu prometo!

Ele pegou o dragão em miniatura delicadamente e correu de volta para mostrar a Bill. Os gêmeos saíram de trás das pernas de Molly com expressões curiosas, mas se afastaram apenas alguns passos, ainda agarrados a ela.

— Fred? George? — Molly chamou o nome deles. — Por que não dizem oi para ela?

Eles olharam um para o outro, e hesitantes de deixar a saia de Molly, deram alguns passos em direção a cadeira. Hermione estudou-os por um instante, parecendo que estava tendo um pequeno debate interno. Ela finalmente olhou sua bolsa mais uma vez e tirou de lá um pequeno embrulho amarelo brilhante. Remoção da embalagem, ela estendeu-a para os gêmeos, que olhou para ele curiosamente e, lentamente, deu alguns passos mais perto. Alguns segundos mais tarde, ela se transformou em um canário da mesma cor da caixa. Os gêmeos gritaram e correram em direção aos seus pais, olhando para Hermione com expressões chocadas. Ela começou a mudar e lentamente voltou ao corpo humano. Os gêmeos sorriram para ela, deslumbrados com admiração. Vendo isso, ela sorriu e bagunçou o cabelo deles.

— Acho que vamos ser bons amigos. — Afirmou, fazendo os adultos ao seu redor rirem.


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