Be Mine escrita por Tuany Nascimento, Aline Bomfim


Capítulo 23
Capítulo XXII - Daughters


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde coisas lindas do meu coração!
Titia Aline ta aqui hoje, e sim isso não é nenhuma ilusão BM está finalmente sendo atualizada!
êêêêê o/

Primeiramente eu gostaria de pedir mil desculpas, a demora da postagem não foi por falta de consideração com os leitores nem nada disso. Tuany, como vocês sabem, está na faculdade e final do ano é uó, vocês também deve imaginar.
Pode demorar, eu sei que é completamente foda esperar att de uma Fanfic, mas BM JAMAIS será abandonada e nem nada disso.
Quero agradecer muito as pessoas lindas que comentaram, dão seu apoio e principalmente aquelas que recomendam. Esse capítulo é todo dedicado para vocês.
Tuany manda beijos e muito obrigada para as brasileiras que ainda estão por aqui.

Eu sei que vocês estão doidas pra ler o capítulo, mas deixa-me fazer algo rapidinho.

Essa semana eu lancei mais uma fanfic e gostaria muito e muito de ver vocês por lá. Quero todos lendo, comentando e opinando em "Sr. E & Sra. Cullen". Acho que o nome já diz tudo, certo?
http://fanfiction.com.br/historia/438389/Sr_Sra_Cullen/
O prólogo está postadinho lá e ainda essa semana pretendo atualizar com o primeiro capítulo!

Bom, sem mais nem meio mais, aproveite muiiiito esse capítulo que está muito bom e cheio de surpresas!



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BE MINE – CAPÍTULO VINTE E DOIS

(Daughters)

Girls become lovers who turn into mothers.

(Garotas se tornam amantes e depois mães.)

(EPOV)

Quinta-feira, 18h35min.

– É oficial! Um herdeiro Swan-Cullen está a caminho!

– O anúncio foi feito há duas horas com uma foto do ultrassom postada no Instagram do mais novo papai. Mais de um milhão de likes foram contabilizados apenas nessa rede social.

– Será que as família Swan e Cullen estão prontas para a chegada desse herdeiro?

– Trocar de canal não trocará o assunto, Edward.

– Será que eles não têm outro assunto para falarem? Os EUA não estão enfrentando um dilema sobre o aumento ou não do teto da dívida nacional? A Síria não estava sob o olhar atento do Conselho de Segurança da ONU? As eliminatórias para a Copa do Mundo não começaram?

– Se o fascínio pela economia e pela política fosse maior do que o fascínio por nossas famílias, o nosso país não estaria em crise. – meu pai respondeu com uma ponta de sarcasmo em sua voz, enquanto mudava a página do livro que lia. – Edward, mude essa cara ou sua mãe ficará chateada.

– Ainda acho que esse anúncio foi feito muito rápido. – resmunguei, desligando a televisão – Mas, Isabella concordou, então... Não vejo como ir contra a decisão dela e a euforia de todos.

– Não pense nisso, meu filho. Esse bebê é muito maior do que isso. Ele já é uma enorme alegria em meio a tanto drama.

– Mas, e James? Nós não sabemos os seus planos. Ele atacará Isabella onde mais irá doer nela.

– Os planos dele podem ter mudado quando viu sobre o nosso novo herdeiro. Porém, tenho certeza que a pequena Swan mudou os dela também. – Carlisle olhou para mim e sorriu, deixando seu livro de lado. – Alegre-se, meu filho. Eu serei avô!

– Tá ficando velho, hein coroa? Vovô Carlisle!

– Se estar ficando velho significa sentir essa alegria imensa em saber que serei avô, que me venham muitos e muitos anos. – meu pai soltou um sorriso bobo e seus olhos brilharam como nunca – Ainda quero ver muitas crianças, filhos de minhas próprias crianças, correndo por essa casa.

– Até os de Alice? – eu perguntei, gargalhando com a careta dele.

– Deixe-me acreditar que a nossa princesinha apenas segura a mão de Jasper. Ainda tenho esperanças de ela ir para um convento.

– Há há há! Sonhe, papai. – Alice disse, entrando na sala segurando com delicadeza uma pequena caixa bege – Comprei um presente para meu sobrinho... Ou sobrinha.

– Esme irá surtar ao saber que não foi a primeira a comprar o primeiro presente para o bebê. –Carlisle falou, beijando a bochecha de Allie que se sentou ao seu lado.

– Eu estava com ela. Mamãe e Renée estão comprando tudo de todas as lojas de bebê que encontram na 5th Avenue. Eu só voltei para casa porque preciso terminar alguns modelos para a aula de amanhã. – ela virou-se para papai e o entregou a caixa. – Olhe que lindo, vovô!

Carlisle abriu a caixa com cuidado e em meio ao papel de seda, encontrou pequenos sapatinhos de crochê bege, que de tão pequenos, ocupavam a palma da mão inteira. O sorriso bobo – que estava em seu rosto desde o momento em que soube que seria avô – se intensificou ainda mais se possível.

– Eu não vejo a hora de ter esse pequeno entre nós. – ele murmurou, com a voz embargada.

– Nós também, papai. Nós também. – eu compartilhei de seu sentimento.

Uma semana antes...

Quinta-feira, 11h25min.

Segui para o corredor leste quando adentrei o saguão da Swan Company e quando cheguei ao terceiro elevador, fui recebido pelo sorriso alegre e simpático de Joe.

– Como vai, garoto? – ele me cumprimentou, enquanto apertava o botão com o I inscrito, nos levando diretamente para o andar de Isabella.

– Eu vou bem e o senhor?

– Levando a vida com um sorriso no rosto. Já a menina Bella... Ela está tendo uma manhã difícil pelo que pude perceber de suas idas e vindas pelo prédio.

Eu adorava o jeito que Joe se preocupava genuinamente com Isabella e amava o jeito com que ele sempre me contava o que acontecia com ela, sabendo que eu faria o meu melhor para que ela ficasse de bom humor.

Despedi-me de Joe e passei pelo segurança do andar, que já me conhecia muito bem e já não pedia minha identidade desde a segunda vez que visitei Isabella aqui. Angela estava sentada em sua mesa, conversando em espanhol ao telefone e me direcionou um aceno com a mão, antes de pegar a caneta e escrever algo em um papel.

Un momento, por favor. – Angela me olhou e sorriu – Sr. Cullen, a Srta. Isabella está com Emily na sala dela, basta bater para entrar.

Eu acenei com a cabeça e bati na porta de madeira maciça, ouvindo o murmurar de minha namorada permitindo minha entrada.

– Oi baby, pronta para almoçar? – perguntei entrando na sala. – Olá, Emily.

– Bom dia, Sr. Cullen. – a assistente me respondeu, corando e arrumando algumas folhas em suas mãos.

– Ai, Edward... Desculpe-me, mas eu me esqueci de nosso almoço. Emily e eu estamos fazendo um pequeno inventário e quero terminar isso ainda hoje para uma reunião amanhã à tarde.

– Você não pode fazer isso depois? – inquiri me irritando.

– Amanhã de manhã eu tenho que ir à NYU. Desculpe-me, sweetie. Prometo que hoje eu te levo para jantar, pode ser?

– Claro. Te vejo à noite. Tchau.

Saí da sala dela sem esperar sua resposta à minha despedida. Passei pelo saguão puto da cara e acabei esbarrando em Rosalie no meio do caminho para o elevador.

– Edward? Aconteceu algo? – ela perguntou preocupada.

– Não, não. Apenas Isabella recusando-se ir almoçar comigo. – encarei minha cunhada que me parecia estar um tom mais pálido do que o normal. – E com você? Está tudo bem?

– Na verdade, não muito. Estou indo para casa. Sinto-me enjoada e um pouco fraca. Acho que comi algo que não me fez bem. – ela sorriu fracamente, gesticulando com indiferença com a mão. – Por que não vem almoçar comigo e com Renée?

– Eu aceito.

(...)

Na mansão Swan, descobrimos que Renée havia saído para almoçar com seus assistentes de sua fundação filantrópica, por isso apenas Rose e eu almoçamos juntos, conversando bobeiras e rindo de algumas histórias que a Siobhan contava sobre os Swan.

– Há algum problema com a comida, menina Rose? – Siobhan perguntou confusa.

– Não. Não há. Eu quem estou me sentindo mal e não estou conseguindo comer. Desculpe-me.

– Você quer algo? Talvez algo mais fresco, como uma salada.

– Obrigada, Siobhan. Não precisa. – minha cunhada olhou para mim com olhos culposos e sorriu fracamente – Com licença, mas preciso ir ao banheiro.

Rose levantou-se e quando passou por mim, quase caiu. Eu consegui a segurar a tempo e sustentei a maior parte de seu peso em meus braços, já que suas pernas não conseguiam.

– Edward, me solte. Eu preciso ir ao banheiro ou eu juro que vou vomitar em você. – ela pediu entredentes, prendendo a respiração.

Soltei-a meio receoso e ela saiu correndo, cambaleante. Siobhan me encarava assustada e a deixei na sala de jantar, indo atrás da loura e a encontrando sentada no chão frio do lavabo da área leste da mansão. Agachei-me ao seu lado e ela tentou me empurrar, mas me firmei em minha posição e puxei seus cabelos em um rabo de cavalo, segurando os fios dourados enquanto ela expelia mais um pouco de tudo o que havia em seu estômago. O processo se repetiu por mais duas vezes até que minha cunhada tombou para o lado, segurando a barriga e deixando gemidos escaparem de seus lábios, enquanto lágrimas caíam por seu rosto ainda mais pálido.

– Rose, eu vou ligar para seus pais, para Emmett e para um médico. Você está péssima. – falei.

– Você está me animando e me dando muito apoio, Edward. Por favor, pare ou eu ficarei mal acostumada. – ela disse ironicamente – Eu só preciso de um copo de água gelada, escovar os dentes, trocar de roupa e chutar a sua bunda para fora da órbita por me ver em uma cena dessas. – seus lábios se retorceram em uma sombra de um sorriso e eu ainda a olhava atordoado – Obrigada, Edward. Muito obrigada mesmo. – a sinceridade em sua voz me fez sorrir levemente em meio à preocupação. – E, por favor, não ligue para ninguém. Eu estou bem.

Mesmo a fitando com ceticismo, Rose fez birra até que eu prometesse que não ligaria para ninguém. Eu a deixei se limpando e voltei para acalmar Siobhan, que saiu para a cozinha para fazer um chá para loura. Alguns vários minutos se passaram e Rosalie retornou, vestindo um moletom e com os cabelos presos em um coque frouxo.

– Pedi que cancelassem a minha agenda de hoje. Sinto-me fraca e sem disposição alguma para cálculos e mecânica. – ela sentou-se no sofá e eu sentei ao lado dela, observando sua mão tremer levemente.

– O que você está sentindo? E há quanto tempo está sentindo?

– Sinto de tudo um pouco... Sono, cansaço, enjôos, dores de cabeça, vontades descontroladas de fazer xixi, algumas partes do meu corpo estão muito sensíveis e parece que sempre estou com fome, com vontade de comer algo, sabe? Já faz uns quatro dias mais ou menos.

Acenei positivamente e apenas uma coisa martelava em minha mente com esses sintomas.

– Você já pensou na possibilidade de estar grávida? – os olhos azuis como lápis-lazúli me encararam arregalados e eu meneei a cabeça – Seria algo para se considerar?

Observei os lábios dela se movimentarem freneticamente, enquanto alguns números sussurrados chegavam aos meus ouvidos. Um arquejo saiu dela e sua mão agarrou meu braço fortemente.

– Oh meu Deus, Edward! Eu preciso de um teste de farmácia! – ela pediu.

– Pedirei para Tyler comprar um para você.

– Peça um de todas as marcas possíveis! – ela exclamou em frenesi. – Não, não! Não conseguirei fazer xixi em todos. Peça para ele comprar um de cada sete marcas diferentes.

Eu mandei uma mensagem para meu principal bodyguard e ficamos por pelo menos vinte minutos esperando que ele nos trouxesse os testes. Rosalie passou o tempo de espera recitando os mesmo números e fazendo as mesmas contas. Eu fiquei ao seu lado, porém em silêncio, pois eu a via acelerada demais para prestar atenção em algo que não fosse seus cálculos.

Eu mandei uma mensagem para Tia pedindo para que ela desmarcasse meus primeiros compromissos da tarde e ignorei as ligações de Isabella. Eu ainda estava puto com ela.

Quando os testes chegaram, eu segui Rosalie até o seu quarto, decorado em tons de vermelho e dourado o que deixava expressa em cada parte do cômodo a personalidade de minha cunhada. Ela se trancou no banheiro com cada caixinha e saiu alguns minutos depois, depositando no chão todos os sete palitinhos e nos sentamos de frente para eles. Ela fechou os olhos e jogou todas as caixas em meu colo.

– Por favor, veja todos e me fale o resultado. – ela pediu.

Conforme o tempo de cada um dos testes ia passando, eu ia conferindo o resultado nas caixas. Depois de quinze minutos, todos eles já estavam conferidos e eu apertei a mão de Rosalie, que estava agarrada ao meu braço. Eu coloquei a minha outra mão em sua barriga e com um singelo afago, eu proferi as palavras com o maior carinho do mundo.

– Parabéns, mamãe.

O azul estalou aberto e um sorriso enorme cresceu no rosto inumanamente belo de Rosalie. Lágrimas começaram a rolar de seus olhos e ela colocou a mão em sua barriga plana, se conectando com o bebê pela primeira vez. Seus braços rodearam o meu corpo e eu a apertei levemente, enquanto a deixava soluçar em meu ombro e soltar risadinhas felizes.

– Eu vou ser mamãe! Eu vou ser mamãe! Oh meu Deus! Eu vou ter um bebê!

– E eu serei titio. Parabéns, Rosalie. Parabéns.

Rosalie chorava como um bebê e tremia sorrindo. Eu tinha meu braço jogado sobre ela e a cabeça dela repousava em meu ombro. A porta abriu-se e Renée entrou preocupada, se assustando ao ver a enteada chorando.

– Rose, o que aconteceu? – ela inquiriu, se aproximando e deixando que seus olhos azuis encontrassem os testes ainda espalhados no chão. – Oh meu Deus! Rose...

– Mamãe, eu estou grávida. Eu serei uma mamãe também! – ela gritou irradiando felicidade.

Eu presenciei poucas vezes Rosalie e Jasper chamando Renée de mãe e em todas elas eu sentia meu coração bater mais rápido ao ver a ligação que eles haviam criado com a esposa do pai. Eles respeitavam e amavam a mãe deles, a falecida Charlotte, mas ainda tinham um enorme espaço em seus corações para amarem Renée como mãe.

– Foi ela quem me criou. Ela quem me deu amor, carinho e tudo o mais possível. Ela não quis em momento nenhum passar por cima da imagem de minha mãe, nos fazendo rezar por Charlotte todas as noites antes de irmos dormir. Ela é minha mãe também. A minha mãe de alma.

Lembrei-me das palavras uma vez ditas por Jasper para mim e observei as duas mulheres chorando juntas e babando na barriga que ainda cresceria muito. A loura contou em meio aos soluços sobre nosso almoço e sobre a nossa descoberta e minha sogra apenas me olhava com carinho. Rosalie se afastou para ir limpar as lágrimas no banheiro e Renée sentou-se no chão ao meu lado, me abraçando com seus braços delicados.

– Obrigada por estar aqui por minha filha, Edward. Obviamente, eu preferia ser aquela ao lado dela quando ela descobrisse, mas fico feliz por ela ter tido você ao lado dela. Esse é um momento mágico na vida de qualquer mulher. É simplesmente indescritível.

Rose retornou e sentou-se conosco e pediu que a ajudássemos a preparar uma surpresa para Emm e para as nossas famílias. Minha cunhada ligou para sua médica pedindo um exame de urgência para a confirmação de sua gravidez e foi prontamente atendida. Renée ficou encarregada de cuidar de realizar um jantar simples para que nossas famílias se reunissem hoje à noite para receberem a grande notícia. Eu, por minha vez, fiquei encarregado de acompanhar Rose. Acabei pedindo para Tia cancelar a minha agenda do dia e segui de carro com a loura para o centro da cidade.

Graças ao bom Deus, nós conseguimos entrar no centro médico sem sermos reconhecidos por ninguém e sem a presença de paparazzi. Rosalie coletou sangue e ficamos por cerca de uma hora esperando o resultado. As lágrimas vieram de novo conforme a médica confirmava que um bebê Swan-Cullen estava a caminho. Rose marcou uma nova consulta para o dia seguinte para um ultrassom e para receber as recomendações necessárias para o pré-natal e de todo o período de nove meses em que não cuidaria apenas de sua saúde, mas a de seu bebê. Nós ligamos para Renée e ela gritou exultante, já proferindo suas ordens às empregadas.

Rose e eu fomos até um shopping em Upper East Side, que nos desse exclusividade. Passamos em algumas poucas lojas e seguimos de volta para a mansão Swan, onde eu a ajudei a embrulhar tudo e conversamos um pouco mais sobre toda essa novidade.

– Você acha que ele vai gostar? – ela perguntou apreensiva, fazendo um laço bonito em um dos presentes.

– E por que ele não gostaria? Você tem meu irmão enrolado em seu dedo mindinho. Ele te ama com todo o coração dele. E ele amará esse bebê da mesma forma. E eu juro que se ele fizer algo que a magoe, eu irei socar o inferno na cara dele.

– Nós nunca conversamos sobre crianças, bebês e filhos. Emmett e eu sempre vivemos em nosso pequeno mundinho, sabe? Não vou mentir em dizer que nunca imaginei como seriam nossos filhos, mas agora, é real demais, sabe? É como se meu coração se inflasse e não coubesse em meu peito e eu – novas lágrimas se acumularam em seus olhos, conforme ela hesitava – Eu não serei capaz de escolher ele ao invés dessa criança, se isso for o que ele pedir. Ela já é parte de mim. Já é a pessoa que eu mais amo no mundo. Os dois são minha vida, Edward. Mas, meu filho, já está em primeiro lugar. É como se minha vida não mais me pertencesse, entende? É intenso demais.

– Hey, olha para mim. – eu sequei suas lágrimas com as pontas de meus dedos e dei um beijo em sua testa – Não pense nisso. Emmett irá aceitar, amar e cuidar desse filho com o mesmo amor intenso que você sente. Sabe como eu sei disso? Porque eu vi o jeito que ele te olha. É genuína a adoração dele por você. Ele nunca faria algo que a machucaria, porque ele se machucaria também. Tenha pensamentos positivos, loura. Por você e por esse pequeno que está vindo.

Flashback off

Deixei que minhas memórias se esvanecessem e olhei mais uma vez para os sapatinhos, que agora estavam em minhas mãos.

Eu nunca esquecerei o sorriso e as lágrimas de todos quando abriram os presentes após o jantar. Em cada pacote, havia um pequeno macacão de crochê de cor nude e uma cópia do exame Beta-HCG que mostrava o resultado positivo para a gravidez. Esme ficou tão eufórica que no mesmo instante começou a fazer planos com Renée sobre a construção do quarto do bebê em ambas as mansões. Alice imediatamente pegou seu iPad e começou a desenhar roupas para crianças. Carlisle e Charlie brindaram várias vezes durante a noite ao descobrirem o novo título deles: avôs. Isabella mostrou do seu jeito sua felicidade, não deixando de sorrir e conversando com Rosalie e com Jasper, que parecia atordoado com toda a alegria.

Emmett, por sua vez, ficou em choque por alguns segundos, antes de simplesmente soltar um grito e levantar Rosalie em seu colo. O grandão chorou e beijou a barriga da namorada por diversas vezes. E não era raro encontrá-lo com a enorme mão pousada protetoramente em cima da superfície ainda plana, como se protegesse seu pequeno herdeiro.

Isabella me perdoou a ignorando a tarde toda ao saber que eu estava com sua irmã e me fez prometer nunca mais fazer isso com ela. Na mesma noite, ela me recompensou por ter furado comigo no almoço. Eu gozei como nunca dentro dela e fiquei com o sorriso de comedor fudido o dia inteiro no dia seguinte.

Emmett não se controlou ao receber a primeira foto do bebê – um ultrassom onde não conseguíamos enxergar nada, mas ele jurava de pés juntos que via sua criança ali. Não demorou muito e ele já havia postado a foto em suas redes sociais, mesmo ouvindo um pequeno sermão de Rosalie que não queria expor-se ainda. Porém, a felicidade que nos rodeava era tanta que ninguém se importou muito.

Eu apenas temia que essa gravidez colocasse Rosalie no foco principal de James, que sabe que machucando a loura e o bebê, machucaria Isabella de uma forma horrível.

(BPOV)

– Você deseja algo mais, Srta. Swan?

Acenei que sim e com um olhar, Brad sabia que o que eu falaria, não poderia nunca ser executado com erro ou a bunda dele receberia um chute tão forte para o olho da rua que ele sentiria o gosto do meu salto em sua boca. Observei a postura dele mudar e me inclinei em minha cadeira de couro, balançando a caneta de ouro em meus dedos, enquanto eu batucava com a ponta de meus sapatos no chão.

– Você já está ciente da chegada de um novo herdeiro. Quero que cuide pessoalmente para que o filha da puta do Hathaway não consiga chegar perto de Rosalie e do meu sobrinho ou sobrinha. Está entendendo, Brad? – ele acenou que sim – Monitore todos os funcionários da mansão Swan, entre em contato com Tyler e peça que ele faça o mesmo na mansão Cullen. Contrate seis novos seguranças e quero a vida deles na minha mesa antes de efetivar a contratação. Compre três novos carros de segurança e aumente a segurança interna da Hale-Swan Industry. Quero que controle todos os empregos da HS que podem chegar perto de Rose e mantenha vigilância absoluta em cima daquele bostinha que acha que pode brincar de Polícia e Ladrão comigo. Estamos entendidos?

– Sim, senhorita.

– Ótimo. – eu falei, voltando a minha atenção para os papéis à minha frente – Não me faça cuidar pessoalmente da sua ruína, Brad.

O chefe da minha segurança saiu silenciosamente e eu encarei uma das fotos que ficava em cima de minha mesa, ao lado da minha com Edward.

Rosalie estava esplêndida em seu vestido longo vermelho, com os cabelos caindo em cascatas de cachos dourados por suas costas e eu ao seu lado, totalmente ofuscada por sua beleza, usava um vestido longo azul marinho que valorizava o tom de minha pele e minhas simples curvas. Nós estávamos em uma festa beneficente do Country Club e eu lembro que essa foi a primeira noite em que estávamos representando a família Swan como diretoras executivas das duas empresas da família. Lembro que ela segurou a minha mão e disse que tudo daria certo. E realmente deu. Porque ela estava ao meu lado cuidando de mim como uma boa e carinhosa irmã mais velha.

– Eu não vou deixar nada acontecer a você, maninha. Eu prometo, little rose.

I know a girl, she puts the color inside of my world.

(Eu conheço uma garota, ela coloca a cor dentro do meu mundo).


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Notas finais do capítulo

E aí? Um Bebê milionário a caminho! O que acharam?
Comentem, recomendem e espero logo logo voltar para vocês!
beijos