- A cada dia que passa, tudo vai ficando mais estranho. – disse Naty.

- Do que você ta falando? – perguntou Jimmy.

- Nada Jimmy, coisa de garota. – respondeu Mandy.

As meninas queriam ficar sozinhas naquele momento, então, todas começaram a encarar o Jimmy.

- Ok! Já entendi, vou deixar vocês e suas conversar loucas. – disse Jimmy, voltando pra casa.

Quando viram a resta do Jimmy sumir, Julie logo disse: - A casa não estava aqui?

- Estava. – disse Mandy.

- Será mais uma armação de –Y? – perguntou Naty.

- Não pode ser armação, como a casa saiu daqui sem que ninguém visse. – disse Tamy. – nenhum noticiário, policia, ninguém falou nada.

- Mudando de assunto, a mãe de vocês também foram a um congresso? – perguntou Julie.

- Sim. – responderam elas. – isso e estranho, porque elas não falaram que iam juntas. – disse Naty.

- Talvez elas não queriam que nós ficasse sabendo. – disse Tamy.

- Porque isso agora? – perguntou Naty.

- Bom, a muito tempo eu to achando minha mãe estranha. – disse Mandy. – será que elas sabem sobre –Y?

- Acho que não, se elas sabem porque não nós ajudam? – pergunta Naty.

- Porque –Y não deixa. – falou Julie.

- Porque nós não vamos atrás delas. – Tamy deu a ideia.

- No Maine? – perguntou Julie. – não sei.

- Vamos. – diz Mandy.

- Três contra uma Julie, então nós vamos. – disse Naty.

Elas falaram aos pais que iam à casa de uma amiga doente - Boa desculpa essa -  pegaram algumas roupas e foram de carro ate o Maine. O caminho era bonito, em bora esquisito, seriam 52h de viajem, então iam revezado no volante..

- Alguém me explica porque estamos ouvindo Lana Del Rey. – pediu Naty. – as musica dela me dão medo.

- O carro é meu, então eu escolho a musica, não e esse o combinado? – perguntou Tamy.

- Pelo menos coloca outra dela, essa me assusta. – disse Julie.

- Aff! – reclamou Tamy, que logo trocou a musica.

Elas estavam torcendo para que em 2 dias e 4h suas mães não estivessem voltado para casa, por isso, elas iam o mais rápido possível, depois de muito rodar já eram 02:33 da madrugada, quando encontraram uma hotel no meio de todo aquele deserto, o hotel se chamava Yatzack.

- Yatzack? Isso lá e nome de hotel. – disse Julie. – e nem estrela tem.

- Não reclama Julie, eu estou cansada, e esse e o único que achamos. – disse Tamy.

Elas entraram no Hotel e um homem magrelo de cabelos castanhos veio ate elas. Ficariam duas em cada quarto, Julie e Mandy, e Tamy e Naty.

- Meu quarto tinha logo que ser o 669. – disse Naty.

Elas estavam casadas de mais para falar sobre números, então logo foram dormir. Bem cedo elas se levantaram, tomaram café e fora a estrada de novo. Julie estava cansada de mais então resolveu cochilar um pouco. “Julie estava em uma estrada deserta, parecia no Maine, mais estava muito claro para enxergar, ela andava confusa, procurando alguém, mais só ouvia o eco dos seus pensamentos, foi quando ela viu um homem de costas, sempre que Julie tentava o tocar ele sumia e aparecia em outro lugar, ele apareceu de fininho no pescoço de Julie e disse: - você não pode me ver, mais eu estou em todo o lugaaar...” Julie acordou ainda com a vista embasada e quando olhou por sua janela, viu ele, o homem do seu sonho. Julie gritou, fazendo Tamy se assustar e perder o controle do carro, que rodopio na estrada.

- Mais o que deu em você? – perguntou Naty.

- Ele esta ai fora. – disse Julie assustada.

- Ele quem? – perguntou Tamy.

- O homem do meu sonho. – disse Julie, apavorada.

- Foi só um sonho. – disse Mandy.

- Não foi não! – falou Julie, olhando pelo retrovisor. – olha ele ali.

- O que? – disse Tamy, olhando pelo retrovisor. – Droga!

Tamy virou o volante, e pisou no acelerador, fazendo o carro desligar. Ela dirigia o mais rápido, mais parecia que ele estava em todos os lugares, Julie estava apavorada de olhos fechados. Naty puxou o terço que tinha pendurando, abaixou o vidro traseiro, colocou metade de seu corpo fora e jogou, fazendo-o bater nele, que logo desapareceu.

- Acho que isso não e coisa de –Y. – disse Mandy.

O resto da viajem foi frustrante, Elas não parava de olhar pros lados.

- Depois eu te compro mais um terço. – disse Naty.

- Pode comprar mesmo, porque e sempre bom ter um por perto. – disse Julie. – que bicho era aquele?

- Provavelmente mau presságio, (um espírito mau) – disse Tamy.

- Vamos por uma musica animada aqui, porque esse clima de enterro ta péssimo. – disse Mandy.

O resto da viajem elas falavam de varias coisa menos do Mal agouro, faltava pouco para elas chegarem no Maine, então a estrada estava ficando um pouco mais movimentada.

- O que vocês acham que elas estão fazendo aqui? – perguntou Naty.

- Talvez tenha mesmo um congresso aqui. – disse Julie.

- Algo me diz que não. – disse Tamy.

- Tamy e suas intenções. – disse Mandy. – o mais estranho e que não recebemos mais nenhuma mensagem  de –Y.

- Isso e bom ou e ruim? – perguntou Julie.

- Acho que é Ruim. – disse Naty.

-Ruim! – disse Tamy. – não gosto disso.