Natal No Mundo Inferior escrita por Nevaeh Eulb


Capítulo 11
9-Percy parte 2 - Pato, peru, chester ou frango?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Ai socorro, to com dor no coração de esta postando esse capitulo, sabe, é o último.
Ainda tem o epilogo que devo postar daqui a duas semanas, e junto com ele, o link da continuação, sim, vai ter, todos comemoram hahaha
Só não sei direito quais vão ser os narradores e tals mas, vai se chamar "Ano Novo No Olimpo" ;)
Ignorem os erros, n pude revisar pq tenho aula amanhã (sim, eu tenho aula aos sábados)
Obg a todos que leram e etc. Obg pelos 69 comentários ~aquela carinha~, 48 acompanhamentos, 6 favoritos e 3.077 visualizações (Ignorem o fato da fic ser de antes dessa parada de visualizações)
Espero que gostem.



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O enigma do pato-peru-chester de frango e um amigo oculto nem tão "amigo" assim.

Percy Jackson, parte 2 (final).




Sinceramente, eu estava achando o máximo isso de conviver um pouco com os olimpianos, mesmo que seja de um jeito um tanto estranho. Achei melhor ainda o fato de que ninguém “perdeu a passagem de volta daqui”... Serio? Não entenderam? Traduzindo aqui rapidinho: ninguém bateu as botas, virou cadáver, passou desta pra pior, juntou os pés, esticou as canelas, foi pro além, ou seja, aqui mesmo, empacotou, foi pra terra dos pés juntos, vestiu o pijama de madeira, virou presunto, foi pro saco. Acho que agora deu pra entender né? Enfim, cara, ninguém morreu (ta bom assim?) ou teve alguma mutilação ou etc, não rolou nada grave.

Mas, sabe, ninguém teve a capacidade de pensar em fazer arroz azuis. Poxa gente, assim não da, todo natal minha mãe fazia pra mim, virou quase uma tradição. Vou reclamar, cadê meus direitos e bônus por já ter salvado o mundo?

— Percy! — Annie falou — para de viajar e coma —

E foi nesse momento que eu percebi duas coisas:

1- Eu preciso parar de ir pro mundo da lua do nada, principalmente quando eu to no meio de alguma coisa;

2 - Deuses, eu to com fome pra caramba e ainda não tinha colocado nada no prato.

— Ahn, foi mal — respondi ela e falei mais alto para o Travis — Me passa o chester —

— Que chester? — ele perguntou.

— O que esta na sua frente — apontei.

— Não tem nenhum chester aqui, só peru —

— Peru nada. Isso é pato — Connor falou, depois de encher a boca de salada de bacalhau.

— Claro que não. Isso é frango — Annabeth disse.

— Peru —

— Pato —

— FRANGO — minha namorada levantou da cadeira e gritou, fazendo todos olharem pra ela.

E nesse momento a terceira guerra mundial começou, no meio do natal, e bem na minha frente. É, tava bom de mais pra ser verdade, acho que vou ter que retirar o que eu disse sobre não haver mortes.

[...]

Depois de alguns tapas (Da Annie nos irmãos Stoll), gritos (Deles por causa dos tapas), rizadas (Minhas e do Leo, por causa deles) e resmungos (Da Atena, Zeus, Atena, Hestia, Atena, Silena, já disse Atena?) conseguimos fazer Annabeth se acalmar. Graças aos deuses, literalmente, por que Hermes ameaçou parar de entregar os livros que ela comprava online e isso foi o que parou ela.

Finalmente consegui comer, assim como o resto do pessoal. Agora só faltava mais uma coisinha pra terminar esse longo e cansativo dia, e pra mim poder dormir; o amigo oculto. Como tínhamos resolvido fazer no quarto que dividi com Leo e Jason, fui pra lá assim que terminei de comer, arrastei as camas até a parede, deixando um espaço bom pra nos sentarmos.

Logo depois, o pessoal começou a aparecer. Quando todos chegaram (incluindo Nico e Katie que eu tive que soltar), começamos a discutir sobre quem seria o primeiro.

— Argh, deixem de ser crianças — Nico falou e se levantou com o presente na mão — eu começo. Tirei o Leo. Toma —

Meu priminho lindo e maravilhoso entregou o presente a Leo e abraçou a ele. Isso foi totalmente irônico. Nico jogou a sacola em cima do colo dele e se sentou num canto.

Leo abriu e era uma blusa escrita "Team Leo araza" com as letras em chamas.

— Valeu cara — ele vestiu a blusa e foi pegar o do seu amigo oculto.

Quando ele virou, a parte de trás da blusa ficou visível, junto com a frase "Team Leo o caramba, aqui é Team Nico. Uhul" em preto. Eu e quase todos que estavam ali, rimos, alguns escandalosamente como o Travis e outros mais comportados, ate mesmo tentando não rir como a Piper.

— Vocês tão rindo do que? — perguntou, virando novamente para nós.

— Nada não cara — Frank respondeu.

— Ah, me falem. Quero rir também — insistiu.

— Leo, ele já disse, nada não — Silena falou — agora, anda —

— Ta. Bom, a pessoa que eu tirei odeia raios sabe, nem chamo ele de homem-raio — revirei os olhos, nossa Leo, nossa, eu e todos os outros já sabíamos quem era — Jay, seu para-raios, vem aqui —

Leo praticamente pulou em cima do Jason, abraçando ele. E entregou um embrulho enorme. Jason abriu e era um boneco de pelúcia do Pikachu de meio metro. Deuses, quanta criatividade.

— Ahn… Valeu Leo — ele falou — mas já pode me soltar —

Finalmente o “garoto em chamas” parou de abraçar o Jason e se sentou de volta no seu lugar.

— A pessoa que eu tirei é uma garota que é minha amiga, ela é ótima em manipular a nevoa e vou ter que confessar, briga melhor que muito garoto por ai, incluindo você Leo —

Leo colocou a mão no coração e resmungou alguma coisa como “Essa doeu, Pikachu” enquanto eu e todos os outros que estavam ali, gritamos que era a Hazel. Ela sorriu, agradeceu o presente e abriu. Era um cardigã verde escuro. Sim, eu sei o que é um cardigã e culpe a Silena por isso.

— Poxa Jason, você podia ter me falado e trocado comigo, queria tirar minha namorada — Frank reclamou e apontou para Leo — Pelo menos não foi aquele ali —

— Mas vocês resolveram tirar o dia pra me ofender hein — Leo fingiu chorar.

— Foi mal Frank — Jason falou.

— Então. Eu conheci meu amigo oculto a pouco tempo mas ele é meio doido — Hazel falou nos fazendo rir, só podia ser um dos Stoll — e tem um irmão mais novo tão doido quanto ele —

— Sou eu claro, o mais gato desse quarto — Travis levantou e pegou seu presente, enquanto Connor fingia uma tosse e falava “mentira” no meio — eu ouvi isso, projeto de aborto —

— Me ame menos — gritou Connor.

— Não da — ele fez um coração com as mãos e eu revirei os olhos — o meu amigo oculto é mulher, linda por sinal, mas tem dono e ele é bem perigoso, voa e lança raios —

— PIPER — gritei.

Ela se levantou e foi até Travis, pegou o presente e abriu. Era um cachorrinho de pelúcia com uma coleira escrita “Jason II”, ele riu e agradeceu.

— Já sabe né, se o pikachu te largar, me liga — Travis piscou e mandou beijo pra ela e Jason deu um tapa na cabeça dele — ai, eu tava brincando —

— Ai meus deuses. Quem eu tirei também tem alguns probleminhas mentais igual ao do Travis mas ele é mais nov— Piper foi interrompida por um grito estridente do Nico.

— CONNOOOORRR, CARA DE CODORRRNOO —

— NICOOO, CARAA DE PENICOOOO — ele gritou de volta.

Todos nós rimos, mas só eu falei alguma coisa:

— Mas então, o que seria codorno? —

— O marido da codorna — Nico falou.

— Na verdade, codorna é tanto para o masculino quanto para o feminino. Codorno significa tirar uma soneca ou cochilar — minha namorada explicou.

— Cara, da pra deixar de ser nerd — reclamei.

— Não to afim —

— Ta, ta. Agora olhem pra cá e vejam meu kit para fazer mini-explosões — o Stoll falou com os olhos brilhando mais que uma criança que tinha acabado de ganhar doces — partiu colocar no cabelo da Clarisse —

— Eu to aqui e to ouvindo isso, seu babaca — ela gritou la do fundo. Caraca, de onde ela saiu?

— Anda Connor, eu quero dormir — Thalia reclamou.

— Eu tirei uma criatura peluda e comedora de latinhas — disse.

— Béééé, sou éééu — Grover gritou. De onde ele saiu?² Essa criatura do meu melhor amigo sumiu o dia todo.

Connor deu o presente pra ele. Uma barra de ferro.

— Hum… Que delicia — resmungou, mordendo um pedaço — meu amigo oculto é um pesadelo ruivo, béé, literalmente —

— Pesadelo? Eu sou é um sonho — Rachel gritou — Ai, socorro, alguém me bana, é um kit de pinceis. Seu lindo, te amo —

Ela pulou em cima do Grover e começou a beijar a bochecha dele.

— Socooorrooo —

Jason tirou ela de cima dele apos muito esforço.

— Pessoinhas linda, eu tirei o caveirinha — ela sorriu — não, pera, era pra fazer aquela paradinha de dar dicas, né? —

— Era, mas melhor assim — Nico disse, levantou, pegou a caixa na mão da Rachel e voltou pro mesmo lugar — ei, uma blusa do Iron Maiden. Valeu —

Rach piscou pra ele e mandou beijo.

— O Nico já foi então quem começa agora? — perguntei.

— Thalia. Thalia. Thalia — Jason começou a puxar o coro e nós continuamos.

— Aff, vocês me amam, sei disso — falou — como eu to com sono, então não ou reclamar. Tirei o Frank, agora tchau —

Ele entregou o embrulho a ele e era um livro sobre animais.

— Ahn… Obrigado?! Bom, minha vez, eu não conheço a pessoa que eu tirei direito, então não ou poder falar nada. É a Bianca —

— Ai, eu, obrigada —

Bianca pegou o presente e abriu, era um cordão com pingente se dois ossinhos cruzados, uma referencia a Hades, obvio.

— Que lindo, adorei — ela colocou no pescoço — a pessoa que eu tirei é doida, e tem se tornado uma ótima amiga aqui no mundo inferior —

— Sou eu, claro — Silena falou, e deu pulinhos bem estranhos enquanto abria seu presente — Ai, maquiagem na MAC, a-do-rei, arrasou sua diva —

Silena fez uma pausa pra passar o batom que tinha ganhado e ficar falando sobre o quanto a cor combinou com ela.

— Eu até enrolaria falando, mas, EU TIREI MINHA MELHOR AMIGAAA — gritou e pulou em cima da Clarisse.

— Sua vaca, nem me falou nada — respondeu.

Elas deram mais uns surtos por alguns minutos até que Silena entregou um anel com um desenho de espada pra Clarisse. Mas não era apenas um anel, ele se transformava numa espada de verdade, deuses, eu to ferrado.

Clarisse tirou Thalia que estava apagada encostada na parede, então deixamos pra amanhã.

Só que ai tinha uma coisa, faltava apenas Annabeth e eu. Levantei, era minha vez de começar.

— Sei que ta todo mundo morrendo de sono, mas queria que prestassem atenção. Então, eu preciso falar o quanto eu te amo, Annie. Você é minha melhor amiga, minha namorada, minha tudo, literalmente. Obrigada por existir na minha vida, eu quero passar o resto dela com você — falei.

O coro de “Awnnn” dava pra ser ouvido de longe.

— Que bonitinho — Travis falou, fingindo limpar uma lagrima.

— Percy, que fofo. Eu te amo muito — ela disse me abraçando.

— Cade minha declaração? — reclamei.

— Xiu, eu faço declarações direto — ela riu e eu pus nela o colar com um pingente de coração que se abria, mostrando duas fotos nossa.

Ela me entregou uma almofada azul, dizendo que era pra mim abraçar a almofada quando tivesse saudades dela.

O pessoal ficou mais um pouco por la, gritando, zoando e essas coisas. Quando todos asiram, fui dormir, abraçado com a almofada, pensando na minha sabidinha.

[...]

Já era por volta das duas da tarde quando terminei de arrumar minha mochila. Era hora de ir embora, finalmente ver minha mãe e comer o arroz azul dela. Mas até que não foi tão ruim aqui, na verdade, foi até melhor do que eu imaginava.


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Notas finais do capítulo

E ai, curtiram?